Os sintomas de pedras nos rins podem vir acompanhados de dor intensa no final das costas ou na lateral do corpo, com cólicas, náuseas, vômitos, dor ou ardor ao urinar, que podem surgir de forma repentina, especialmente quando a pedra começa a se movimentar em direção ao ureter, bexiga ou uretra, ou é muito grande e fica presa no rim.
É importante procurar um médico imediatamente ou o proto-socorro mais próximo sempre que surgem sintomas de pedras nos rins, para fazer exames de diagnóstico e iniciar um tratamento adequado, isso evita complicações como obstrução da passagem da urina, o que pode acumular no rim e causar inchaço no mesmo, ou infecção renal.
As causas das pedras nos rins são diversas, o importante é você adquirir bons hábitos no seu dia a dia para evitar essa doença.
A desidratação é uma das causadoras. Todos nós precisamos beber muita água um dos motivos é que quando transpiramos muito e a água não é reposta no organismo, os rins passam a trabalhar menos e, consequentemente, favorece o acúmulo de sais minerais e proteínasque ocasionam a formação dos cálculos renais.
Movimentar o corpo diariamente contribui para uma boa saúde física e renal, pois mexer os músculos ajuda na eliminação de sais minerais, que quando em excesso ou acúmulo criam os cálculos renais. Portanto, hidrate-se sempre e faça exercícios físicos.
Assim como fazer atividades físicas é importante, ser obeso lhe deixa mais propenso a ter cálculos renais. Quem está acima do peso é afetado pela resposta à insulina, alterando a forma como elimina a urina e resultando na criação de cristais nos rins.
A sua alimentação impacta diretamente na saúde dos rins. O excesso de sal e proteína pode sobrecarregar o rim e desenvolver uma inflamação que obstrui a passagem do sangue.
O hiperparatireoidismo é uma disfunção nas paratireoides. Quem sofre desse mal pode ter doença nos rins devido às alterações nos órgãos hormonais, essenciais para o funcionamento do sistema circulatório e urinário.
Pesquisas mostram que pacientes com doenças no intestino são mais propensos a desenvolver pedra nos rins. A frequência de litíase neste grupo varia de 12% a 28%, enquanto nas outras pessoas é entre 1% a 14%.
A genética também tem influência no aparecimento de pedra no rim. É comum perceber várias pessoas da mesma família com esse problema, sendo maior prevalência no sexo masculino.
Motivos? A tendência de estarem em trabalhos que exigem mais força, o que os fazem transpirar mais, perder líquido e estimular o acúmulo das substâncias que ocasionam a doença.
O médico mais indicado para diagnosticar a pedra nos rins e orientar o tratamento é o nefrologista, pois é o especialista em rim, que poderá avaliar os sintomas, analisar o histórico de saúde e pedir todos os exames necessários.
O tratamento durante uma crise de cálculos renais deve ser prescrito por um urologista ou clínico geral e geralmente é feito com analgésicos (como metamizol ou paracetamol) e antiespasmódicos (como escopolamina). Quando a dor piora ou não passa, o paciente deve procurar atendimento de emergência, o medicamento é injetado na veia e o paciente pode receber alta algumas horas depois, quando a dor melhora.
Em casa, o tratamento pode ser mantido com analgésicos orais como paracetamol, repouso e ingestão de cerca de 2 litros de água por dia para facilitar a passagem do cálculo.
Nos casos mais graves, se a pedra for muito grande para ser removida por conta própria, pode ser necessária cirurgia ou terapia a laser para facilitar a remoção. No entanto, durante a gravidez, o tratamento deve ser feito apenas com analgésicos e acompanhamento médico. Veja todos os tipos de tratamentos para cálculos renais.