A escoliose é uma condição caracterizado pela curvatura anormal da coluna vertebral, a coluna pode apresentar uma curvatura em formato de “S” ou “C” quando visualizada de frente ou de costas. O tratamento pode envolver monitoramento regular, uso de colete ortopédico ou, em casos mais graves, cirurgia corretiva.
São quatro tipos de escoliose principais, a Congênita, idiopática, neuromuscular e degenerativa.
A escoliose congênita é uma deformidade estrutural relacionada a problemas congênitos que afetam a formação da coluna vertebral. A formação das vértebras pode ser incompleta ou mesmo fundida.
Pode ter causas diversas, mas sempre é associada a problemas na formação vertebral durante as fases do desenvolvimento embrionário.
A escoliose idiopática é uma curvatura lateral da coluna vertebral. O diagnóstico é clínico e inclui radiografias da coluna vertebral. O tratamento depende da gravidade da curvatura. A escoliose idiopática é a forma mais comum de escoliose, afetando 2% a 4% das crianças de 10 a 16 anos.
As curvas secundárias a distúrbios neuromusculares são classificadas em diferentes grupos por apresentarem algumas características específicas. Este grupo é caracterizado por curvas severas nos estágios iniciais da vida que são rígidas, progressivas, longas e muitas vezes em forma de “C”, causando inclinação pélvica e desequilíbrio do plano sagital na maioria dos casos.
Entre as condições que ocorrem na coluna, a escoliose degenerativa tem uma característica interessante: ocorre apenas em adultos. Caracteriza-se pela deformação orientada para a coluna, ou seja, o desalinhamento do disco torcido em seu próprio eixo, capaz de inclinar para frente, para trás ou para os lados. A escoliose é funcional, quando afeta apenas os músculos, e estrutural, quando atinge os ossos.
Em geral, esse tipo de escoliose leva às mesmas consequências dos outros tipos: desalinhamento da coluna. No entanto, devido à sua origem diferente. Aqui, os discos e articulações degeneram com a idade.
Em seus estágios iniciais, a escoliose costuma ser uma doença silenciosa. Por isso é importante estar sempre atento a quaisquer sintomas incomuns relacionados à sua postura e coluna e, diante de qualquer sintoma significativo, procurar um médico ortopedista para um exame físico.
Alguns dos sintomas mais típicos da escoliose são: assimetria e irregularidade nos ombros e quadris; dificuldade em manter o equilíbrio ou a postura; desconforto muscular; pernas irregulares; fraqueza ou fadiga nas costas; dores nas costas (principalmente em adultos).
Além disso, em alguns casos, a doença pode ser tão óbvia que tem algumas características físicas próprias, como coluna em forma de C ou S, corpo inclinado para um lado e desalinhamento dos membros e quadris.
A escoliose é muito diferente de dor nas costas ou desconforto lombar, que desaparece normalmente, mesmo sem medicação ou fisioterapia. A doença tende a progredir, especialmente durante o período de rápido crescimento.
Se não for tratada, a escoliose pode levar a deformidades graves do tronco, função biomecânica limitada do tórax, capacidade de exercício, saúde geral e capacidade de trabalho, além de vários outros fatores associados ao comprometimento da qualidade de vida.
Na maioria dos casos, a escoliose é descoberta por familiares, e por conta disso, muitas pessoas não sabem como proceder, ou mesmo qual médico consultar ou qual o tratamento ideal. No Brasil, os principais tratamentos indicados por cirurgiões ortopedistas não especializados na área são:
É importante lembrar que o tratamento da escoliose deve ser individualizado e planejado com um ortopedista ou especialista em coluna. Cada caso é único e requer uma abordagem personalizada para alcançar os melhores resultados.