Princípio/forma ativa - Bula - Sulfadiazina
Sulfadiazina é eficiente no tratamento das infecções gonocócicas, estafilocócicas, estreptocócicas e meningocócicas.
Não deve ser utilizado por pacientes alérgicos à Sulfadiazina ou outras sulfonamidas.
Categoria de risco na gravidez C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A dose diária recomendada é de 4g ou 8 comprimidos. A dose diária deve ser fracionada em tomadas. A dose de manutenção deve ser administrada ininterruptamente durante 3 a 5 dias.
A dose inicial recomendada é de 75 mg/kg e a dose de manutenção é de 150mg/kg ao dia fracionada em 4 tomadas.
Siga orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Náusea, vômito , diarreia e anorexia . Pancreatite .
Cefaléia, vertigem, insônia , convulsões, depressão , reações psicóticas e meningite asséptica, hipotireoidismo , ataxia.
Zumbido ou tinido.
Miocardite.
Prurido, rubor, reações de fotossensibilidade, dermatite esfoliativa, eritema nodoso . Em casos raros, podem ocorrer reações severas na pele, potencialmente fatal, incluindo necrose epidérmica tóxica e Síndrome de Stevens-Johnson. Dermatites podem ocorrer com o contato das sulfonamidas com a pele. Lúpus eritematoso sistêmico , particularmente e exacerbação da doença préexistente.
Reações de nefrotoxicidade incluindo nefrite túbulointersticial e necrose tubular que pode resultar em falência renal. Hematúria, oligúria e anúria também podem ocorrer devido a cristalização na urina da Sulfadiazina ou, no mínimo, de seus metabólitos acetilados solúveis.
Necrose hepática, hepatomegalia e icterícia .
Eosinofilia pulmonar simples.
Trombocitopenia , leucopenia, anemia aplástica, hipoprotrombinemia, eosinofilia, agranulocitose e hipoglicemia .
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
A ação da Sulfadiazina pode ser antagonizada pelo ácido para-aminobenzóico e seus compostos derivados, particularmente aminobenzoato de potássio e anestésicos locais do grupo de procaína. Particularmente aminobenzoato de potássio e anestésicos locais do grupo da procaína. A Sulfadiazina pode potencializar os efeitos de algumas drogas, como os anticoagulantes orais , metotrexato e fenitoína . Isto pode ser devido ao deslocamento da droga dos sítios de ligação protêica plasmática ou pela inibição do metabolismo. O efeito antidiabético dos compostos de sulfoniluréia pode ser aumentado pelo uso concomitante de Sulfadiazina. Falência de contraceptivos hormonais resultando em gravidez em pacientes tratadas com Sulfadiazina.
Em pacientes recebendo Sulfadiazina, a ingestão de líquido é necessária para reduzir o risco de cristalúria; a urina diária eliminada deve ser 1200 a 1500 ml ou mais. O risco da administração de compostos que conferem uma urina ácida que pode aumentar o risco de cristalúria é reduzido com a urina alcalina. Se a urina estiver ácida, administrar bicarbonato de sódio concomitantemente. Quando a administração for prolongada, aconselha-se contagens hematológicas periódicas. Pacientes com disfunções renais devem ser mantidos sob rigorosa observação, devido a excreção da sulfa ser via renal, o que pode acarretar acúmulo de medicamentos nos tecidos. O tratamento com Sulfadiazina deve ser interrompido imediatamente se um exantema aparecer devido ao perigo de reações alérgicas severas com a Síndrome de StevensJohnson.
O uso de Sulfadiazina deve ser evitado na gravidez porque a Sulfadiazina atravessa rapidamente a barreira placentária e alcança a circulação fetal, tendo mostrado ser teratogênica em ratos. Este medicamento só deve ser utilizado por via oral.
Categoria de risco C: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou cirurgião-dentista.
Sulfadiazina é bem tolerado e não apresenta efeitos colaterais relevantes para uso em idosos e crianças.
Os resultados vão depender da patologia e do seu grau de severidade, variando de um caso para outro.
A Sulfadiazina é análoga estrutural e antagonista competitiva do ácido para-aminobenzóico (PABA), impedindo, portanto, a sua utilização pelas bactérias na síntese do ácido fólico (ácido pteroilglutâmico). Mais especificamente, a Sulfadiazina é inibidora competitiva da diidropteroatosintetase,a enzima bacteriana responsável pela incorporação do PABA no ácido diidropteróico, precursor imediato do ácido fólico. Os microorganismos sensíveis à Sulfadiazina são primariamente aqueles que sintetizam seu próprio ácido fólico
A Sulfadiazina é rapidamente absorvida no trato gastrintestinal. As concentrações sanguíneas máximas são atingidas 3 a 6 horas após a administração, 20 a 55% da Sulfadiazina absorvida está ligada a proteínas plasmáticas. Ela penetra no fluido cérebro-espinhal para produzir concentrações terapêuticas, que podem ser mais da metade daquela do sangue, dentro de 4 horas por administração oral. Até 40% da Sulfadiazina no sangue está presente como o derivado do acetil. A meia-vida da Sulfadiazina é de 10 horas aproximadamente; essa é prolongada quando existe diminuição da capacidade renal. Cerca de 50% da Sulfadiazina administrada oralmente é excretada na urina em 24 horas; 15 a 40% é excretada na forma acetilada. A excreção na urina da Sulfadiazina e dos derivados do acetil é dependente do ph. Cerca de 30% é excretado inalterado por acetilação rápida e lenta quando a urina é ácida enquanto cerca de 75% é excretado inalterado por acetilação lenta quando a urina é alcalina.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Sulfazina ® .