Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio

Princípio/forma ativa - Bula - Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio - Para que serve?

Tratamento sintomático da azia , esofagite de refluxo, desconforto esofágico, hiperacidez.

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio: Contraindicação de uso

O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio: Posologia e como usar

Agite bem o frasco da suspensão oral antes de usar e evite seu congelamento.

Posologia do Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio

1 a 2 colheres de sobremesa (10 - 20 mL) após as refeições e ao deitar ou conforme prescrição médica.

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio - Reações Adversas

Pacientes em diálise com insuficiência renal crônica podem desenvolver neurotoxicidade (mudanças de humor ou mental).

Doses altas podem levar à impactação fecal ( constipação severa), inchaço dos pés ou na região baixa das pernas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio: Superdose

Caso ocorra ingestão inadvertida de uma superdosagem do produto, instituir o esvaziamento do estômago (lavagem gástrica) e introduzir medidas de apoio clínico.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio: Riscos

Não use este medicamento em caso de doença dos rins e dor abdominal aguda.

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio: Interações medicamentosas

As concentrações séricas de cálcio e gastrina podem aumentar e a de fosfato sérico diminuir. O pH sistêmico e urinário pode aumentar.

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio: Precauções

Deve ser usado com cautela e somente sob circunstâncias especiais em pacientes com obstrução intestinal . O risco/benefício deverá ser considerado em pacientes com o mal de Alzheimer , apendicite ou sintomas, sangramento gastrintestinal ou renal não diagnosticado, cirrose hepática, insuficiência cardíaca congestiva, edema ou toxemia da gravidez, constipação, diarreia crônica , obstrução da passagem gástrica, hemorroidas , hipofosfatemia e insuficiência renal.

Os antiácidos geralmente são considerados seguros, evitando-se doses altas e crônicas. Embora estudos adequados e controlados não tenham sido realizados, foram reportados efeitos adversos, como: hipercalcemia, hipermagnesemia, hipomagnesemia e aumento nos reflexos dos tendões, em fetos e/ou neonatos nascidos de mães que utilizaram cronicamente antiácidos contendo: alumínio, cálcio e/ou magnésio, especialmente em altas doses.

As concentrações de alumínio e magnésio encontradas no leite materno não são suficientes para produzir efeitos no lactente. Não tem sido documentados problemas em humanos.

Antiácidos não devem ser administrados em crianças até 6 anos de idade, exceto quando prescrito pelo médico, neste caso, para evitar complicação de alguma condição existente (por exemplo: apendicite) ou o aparecimento de efeitos adversos severos, é necessário um diagnóstico apropriado uma vez que a criança geralmente não consegue descrever seus sintomas precisamente.

O uso do produto é contraindicado em crianças muito jovens por causa do risco de hipermagnesemia (pela presença de magnésio na fórmula) e toxicidade por alumínio (pela presença de alumínio na fórmula), especialmente em crianças desidratadas ou com insuficiência renal.

Doença metabólica óssea é comumente observada em pacientes idosos e pode ser agravada com a depleção de fósforo, hipercalciúria e inibição da absorção de flúor causado pelo uso crônico de antiácidos contendo alumínio. Os pacientes idosos também são mais suscetíveis a insuficiência renal relacionada à idade podendo levar à retenção de alumínio.

Embora não seja conhecido se a ingestão de alumínio pode levar ao mal de Alzheimer, o uso de antiácido contendo alumínio em pacientes portadores do Mal de Alzheimer não é recomendado. Pesquisas sugerem que o alumínio pode contribuir para o desenvolvimento da doença, uma vez que foram encontradas concentrações de alumínio na massa neurofibrilar do tecido cerebral.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio: Ação da substância no organismo

Resultados de Eficácia

Hidróxido de alumínio, hidróxido de alumínio-carbonato de magnésio e hidrotalcita. Os efeitos sobre o pH gástrico de suspensões antiácidas e comprimidos para mastigar com ingredientes ativos, foram estudados em 36 voluntários, a sequência de ambas as formas de administração a ser aleatório. A secreção de ácido gástrico foi estimulada continuamente durante o experimento por uma perfusão de pentagastrina. Os comprimidos antiácidos mastigáveis deram resultados inferiores quando comparados com o antiácido mesmo no estado líquido. Antiácidos na forma de suspensão são, portanto, preferenciais no tratamento de doenças ácido-pépticas.

Referências Bibliográficas:

1. Browers JR, Tygat GN. Biopharmaceutical properties of liquid and tablet antacids: in vivo studies using the intragastric pH-measurement technique. Pharm Pharmacol. 1978.

Características Farmacológicas

Este medicamento reage quimicamente neutralizando ou tamponando as quantidades existentes do ácido estomacal, mas não possui efeito direto na produção deste.

A ação resulta no aumento do pH estomacal, promovendo o alívio dos sintomas de hiperacidez. O medicamento também reduz a concentração do ácido no lúmen do esôfago, causando o aumento do pH intraesofágico e diminuição da atividade da pepsina. Também pode aumentar a pressão do esfíncter esofágico inferior. A presença do alumínio no antiácido tem efeito citoprotetor na mucosa gástrica que pode estar associado à estimulação da secreção da prostaglandina, promovendo proteção da mucosa contra a necrose e hemorragia causada por agentes corrosivos, como o ácido acetilsalicílico e o etanol.

Pequenas quantidades de alumínio do hidróxido de alumínio são absorvidas pelo intestino.

A duração da ação do medicamento é determinada primeiramente pelo tempo de esvaziamento gástrico.

A eliminação é pelas vias renal e fecal. De 15 a 30% dos sais formados são absorvidos e depois excretados pelos rins.

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio: Interacao com alimentos

Hidróxido de Alumínio + Carbonato de Magnésio não deve ser ingerido com quantidade grande de leite ou derivados.

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