Princípio/forma ativa - Bula - Echinacea purpurea
Este medicamento é usado como preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do trato respiratório e urinário.
Devido à possível ativação de agressões autoimunes e outras respostas imunes hiper-reativas, o medicamento não deve ser administrado em pacientes com esclerose múltipla , asma , colagenose, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ( AIDS ), pacientes fazendo uso de medicamentos imunossupressores , tuberculose e outras desordens autoimunes.
Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a plantas da família Asteraceae ou a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto.
De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco C.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O medicamento tem sua eficácia máxima quando tomado desde o surgimento dos primeiros sintomas da infecção.
As formas farmacêuticas comprimidos e cápsulas, não devem ser partidos, abertos ou mastigados.
Este medicamento pode causar febre passageira e distúrbios gastrintestinais, como náusea, vômito e gosto desagradável na boca após a tomada.
Reações alérgicas diversas, como coceira, e agravar crises asmáticas.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Suspender a medicação imediatamente. Recomenda-se tratamento de suporte sintomático pelas medidas habituais de apoio e controle das funções vitais.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não são conhecidas interações medicamentosas de extratos de Echinacea purpurea com outros medicamentos.
Não há estudos disponíveis sobre o uso deste medicamento em mulheres e lactantes.
Um estudo clínico realizado com 120 pacientes com infecção aguda do trato respiratório registrou a redução da duração da doença e melhora significativa dos sintomas entre os pacientes tratados com suco estabilizado de Echinacea purpurea do que entre aqueles que foram tratados com placebo (HOHEISEL et al., 1997).
Em outro estudo realizado com 59 pacientes com infecção aguda do trato respiratório demonstrou-se redução das queixas relativas a um índice de 12 sintomas em 64% dos pacientes tratados com Echinacea purpurea e 29% entre aqueles que foram tratados com placebo (BRINKEBORN et al., 1999).
O extrato de Echinacea purpurea atua como imunomodulador por vários mecanismos, confirmados por numerosos estudos científicos: ativação da fagocitose, estímulo dos fibroblastos e aumento da mobilidade dos leucócitos. Foram também relatados inibição da atividade da hialuronidase, estimulação da córtex adrenal onde são produzidos os glicocorticóides (como a corticosterona e a hidrocortisona ), estimulação da produção de properdina ( proteínas sérica que neutraliza bactérias e vírus) e estimulação da produção de interferon.
A atividade imunomoduladora do extrato aquoso e alcoólico de Echinacea purpurea parece depender de um efeito conjunto de vários componentes, como alcamidas, polissacarídeos e derivados do ácido cafeico, principalmente ácido chicórico.