Princípio/forma ativa - Bula - Ácido Poliacrílico
Substituto do fluido lacrimal em caso de síndrome de ressecamento ocular ( keratoconjuntivitis sicca ), incluindo a Síndrome de Sjögren e filme de lágrima instável.
Conhecida hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da formulação de Ácido Poliacrílico.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Segure o tubo verticalmente, isto resultará na formação de uma pequena gota que rapidamente se desprenderá da abertura do tubo. Esta gota deve ser instilada no saco conjuntival inferior. Feche o tubo imediatamente após o uso. Ácido Poliacrílico contém um gel estéril até a abertura do tubo, que pode ser usado até o final do prazo de validade impresso na embalagem. Não utilize o medicamento por mais de um mês após a abertura do tubo.
O gotejador não deve ser tocado em nenhuma superfície, inclusive dos olhos, pois pode causar lesão ocular e contaminar o medicamento.
Em caso de algum tratamento ocular adicional local (por exemplo, terapia de glaucoma ), deve haver um intervalo de aplicação de no mínimo 5 minutos entre as duas medicações. Ácido Poliacrílico deve ser sempre a última medicação a ser instilada, uma vez que pode dificultar a penetração de outros medicamentos.
A dose máxima é a requerida, não há um máximo especificado.
Para uso ocular.
Uma gota no saco conjuntival 3 a 5 vezes ao dia ou como recomendado, dependendo da gravidade da doença.
Nenhum ajuste de dose é necessário.
Não foram realizados estudos específicos em crianças. Para estes pacientes, Ácido Poliacrílico deve ser usado apenas após consulta com um oftalmologista.
Reações adversas ao Ácido Poliacrílico oriundas de ensaios clínicos (Tabela 1) estão listadas pelo sistema de classificação por órgão do MedDRA. Em cada classe de órgão, os efeitos adversos ao medicamento são listados pela frequência, com o mais frequente primeiro. Em cada grupo de frequência a reação adversa é apresentada em ordem decrescente de gravidade. Além disso, a categoria da frequência para cada reação adversa segue a seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100 a < 1/10), incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100), rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000).
Tabela 1. Reações adversas ao Ácido Poliacrílico obtidas de ensaios clínicos
As reações adversas a seguir são derivadas de experiência pós-comercialização de produtos oftálmicos contendo Ácido Poliacrílico por meio de relatos espontâneos. Devido ao fato dessas reações terem sido relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar exatamente sua frequência, que é, portanto, classificada como desconhecida. As reações adversas estão listadas de acordo com o sistema de classificação por órgãos do MedDRA. Em cada classe de órgão, os efeitos adversos ao medicamento são listados em ordem decrescente de gravidade.
Distúrbios oculares
Dor nos olhos, inchaço do olho, prurido nos olhos, edema na pálpebra, hiperemia ocular
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não há interações conhecidas com Ácido Poliacrílico.
O gotejador não deve tocar nenhuma superfície, inclusive a dos olhos, pois pode causar lesão ocular e contaminar o medicamento.
Não devem ser utilizadas lentes de contato durante a instilação do medicamento. As lentes devem ser removidas antes da administração e não devem ser reinseridas por um período de pelo menos 30 minutos.
A cetrimida, conservante presente em Ácido Poliacrílico, pode causar descoloração das lentes de contato moles.
Se não houver nenhuma melhora após 3 dias, o paciente deve consultar o médico.
Não há recomendações especiais para mulheres com potencial para engravidar.
Não foram realizados estudos adequados com Ácido Poliacrílico em animais. Não se sabe se os componentes de Ácido Poliacrílico são excretados no leite humano. No entanto, não há ressalvas, se o produto for utilizado conforme recomendado.
O efeito dos componentes de Ácido Poliacrílico sobre a fertilidade não foi adequadamente estudado em animais, mas não existem preocupações quando o produto é usado conforme recomendado.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez C, portanto, não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Devido à viscosidade elevada do produto, a instilação de Ácido Poliacrílico pode temporariamente influenciar a acuidade visual. Pacientes dirigindo veículos ou operando máquinas devem ser alertados à possibilidade de ocorrer deficiência temporária ou turvação da visão.
Não existem advertências ou recomendações especiais sobre o uso do produto por pacientes idosos.
Os tempos de retenção do Ácido Poliacrílico e do substituto de lágrimas artificial convencional baseada em álcool polivinílico , foram estudados em 30 voluntários saudáveis em coloração com fluoresceína. O tempo de retenção de Ácido Poliacrílico foi de aproximadamente 16 minutos em comparação com aproximadamente 2 minutos do colírio de lágrimas artificiais convencionais. A estabilidade do filme lacrimal foi mantida por um período de até 6 horas.
Os dados de estudos clínicos em voluntários sadios, pacientes com olho ressecado e pacientes sob cuidado intensivo ou durante a operação sugerem que Ácido Poliacrílico melhora a estabilidade e prolonga o tempo do filme lacrimal.
Referências Bibliográficas
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Grupo farmacoterapêutico: lágrima artificial, código ATC S01XA20.
Ácido Poliacrílico é um gel viscoso, límpido de Ácido Poliacrílico que pode ser administrado na forma de gotas.
Ácido Poliacrílico não tem uma substância farmacologicamente ativa. Após administração local, espalha-se rapidamente sobre a conjuntiva e córnea, formando uma película protetora da córnea de longa duração.
Não há disponível nenhum estudo controlado em animais ou em humanos. No entanto, devido ao alto peso molecular do Ácido Poliacrílico (4 Mi. D) é pouco provável o acúmulo ou absorção do mesmo nos tecidos oculares.
Todos os componentes do Ácido Poliacrílico são bem estabelecidos. Ampla utilização desses compostos não revela riscos especiais no ser humano no que diz respeito à segurança farmacológica, toxicidade por dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogênico e toxicidade para a reprodução. A administração ocular repetitiva nos estudos em animais não mostrou efeitos adversos.
Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Vidisic ® Gel.