Acetato de Leuprorrelina

Princípio/forma ativa - Bula - Acetato de Leuprorrelina

Para que serve?

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg é destinado ao tratamento paliativo da neoplasia avançada da próstata, oferecendo uma alternativa no seu tratamento quando a orquiectomia ou a estrogenoterapia não forem indicadas ou aceitáveis para o paciente. Nos estudos clínicos realizados, a segurança e eficácia do Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg não diferem daquelas obtidas com o uso diário da injeção subcutânea.

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg é destinado ao tratamento de endometriose por um período de 6 meses (2 aplicações de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg com intervalos de 3 meses). Pode ser utilizado em monoterapia (terapêutica isolada) ou como adjuvante ao tratamento cirúrgico.

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg é destinado ao tratamento do leiomioma uterino (fibroma uterino) por um período de seis meses (2 aplicações de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg com intervalos de 3 meses). A terapêutica pode ser pré-operatória, antes da miomectomia ou histerectomia , ou pode proporcionar alívio sintomático, no período perimenopáusico, para a mulher que não deseja submeter-se à cirurgia.

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg é destinado, em associação ao tamoxifeno, para o tratamento do câncer de mama avançado em mulheres na pré e na perimenopausa, no qual a hormônioterapia é indicada.

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg é destinado ao tratamento de crianças com puberdade precoce central.

Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL é destinado ao tratamento paliativo da neoplasia avançada da próstata, oferecendo uma alternativa no seu tratamento quando a orquiectomia ou estrogenoterapia não forem indicadas ou aceitáveis para o paciente.

Contraindicação

Acetato de Leuprorrelina é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade ao Acetato de Leuprorrelina, ou a nonapeptídeos similares, ou a qualquer um dos excipientes.

Casos isolados de anafilaxia foram reportados com a formulação de uso mensal de Acetato de Leuprorrelina.

Acetato de Leuprorrelina é contraindicado a mulheres grávidas ou que possam engravidar durante o tratamento. Quando a suspensão de depósito mensal foi administrada uma vez em coelhas no sexto dia de gestação nas doses testadas de 0,00024; 0,0024 e 0,024 mg/kg (1/300 a 1/3 da maior dose recomendada em humanos adultos) produziu um aumento, dependente da dose, nas principais anomalias fetais.

Estudos semelhantes em ratos não demonstraram um aumento de malformações fetais. Houve um aumento da mortalidade fetal e diminuição do peso fetal com as duas doses maiores de Acetato de Leuprorrelina em coelhos e com a dose mais elevada em ratos. Os efeitos sobre a mortalidade fetal são consequências lógicas das alterações nos níveis hormonais causadas pela substância. Portanto, existe possibilidade de anormalidades fetais e aborto espontâneo se este medicamento for administrado durante a gravidez. Acetato de Leuprorrelina não deve ser administrado em pacientes com sangramento vaginal de causa não diagnosticada.

Categoria X: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Nota: A margem de segurança foi calculada baseada em uma média diária estimada de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg em suspensão de depósito (Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg) tanto para humanos quanto animais. Uma margem de segurança geral foi utilizada, visando contemplar todas as apresentações registradas de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg 5mg/mL e Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg.

Posologia e como usar

Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg não terá ação se tomado por via oral.

Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg deve ser administrado por via intramuscular.

Seguindo a mesma orientação para outras drogas injetáveis, os locais de aplicação devem ser variados periodicamente.

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg é apresentado em microesferas liofilizadas, devendo ser previamente reconstituído por meio de adição de diluente para administração mensal através de dose única intramuscular.

Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg deve ser previamente reconstituído por meio de adição de diluente, para administração a cada 3 meses através de dose única intramuscular.

Nenhum outro diluente deve ser utilizado para a reconstituição deste medicamento.

Usar cada seringa somente uma vez. Cuidado ao descartá-la. As agulhas jogadas sem proteção no lixo podem ferir acidentalmente as pessoas. Nunca deixar seringas, agulhas ou medicamentos ao alcance das crianças.

Nota: sangue aspirado pode ser visto, logo no início da seringa, se um vaso sanguíneo for penetrado acidentalmente. Se estiver presente, o sangue pode ser visto no eixo da agulha. Os sachês com álcool que acompanham o produto podem substituir o algodão embebido em álcool nas etapas de administração de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg.

acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg deve ser administrado sob supervisão do médico.

A posologia recomendada de acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg 3,75 mg é de uma injeção de dose única intramuscular mensalmente.

A posologia recomendada de acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg 11,25 mg é de uma injeção de dose única intramuscular a cada 03 meses.

acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg está indicado no tratamento do câncer de próstata em estágio avançado pelo tempo determinado pelo médico. Em pacientes tratados com análogos de LH-RH para câncer de próstata, o tratamento geralmente continua mesmo com o desenvolvimento de câncer de próstata resistente à castração. As diretrizes relevantes para este caso devem ser consultadas.

acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg está indicado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado pelo tempo determinado pelo médico.

acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg está indicado no tratamento do leiomioma uterino (fibroma uterino) por um período de seis meses. acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg 11,25 mg deve ser aplicado em intervalos de 03 meses (2 aplicações).

acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg está indicado no tratamento de endometriose por um período de seis meses. acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg 11,25 mg deve ser aplicado em intervalos de 03 meses (2 aplicações).

A dose de acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg 3,75 mg deve ser individualizada pelo médico para cada criança. A dose está baseada na proporção de mg de leuprorrelina por kg de peso corporal (mg/kg). Crianças mais jovens requerem maiores doses, de acordo com a proporção mg/kg.

Pode haver diferentes regimes de dosagem para a CPP mas, o tratamento só deve iniciar com a menor dose possível. A dose inicial recomendada é de 0,3 mg/kg a cada 4 semanas (mínimo de 7,5 mg) administrada em dose única por via intramuscular.

A dose inicial pode ser determinada pelo peso corporal da criança como indicado na tabela abaixo:

Peso corporal

Número de injeções

Peso menor que 25,0 kg

2 (de 3,75 mg)

Peso entre 25,0 e 37,5 kg

3 (de 3,75 mg)

Peso maior que 37,5 kg

4 (de 3,75 mg)

Quando duas ou mais injeções são necessárias para atingir a dose total, estas devem ser administradas no mesmo momento.

a primeira dose encontrada pode resultar em adequada supressão hormonal e provavelmente poderá ser mantida na maioria das crianças durante todo o tratamento. No entanto, não há dados suficientes para orientação do ajuste posológico de pacientes que aumentam de faixa de peso após o início da terapia em idade muito jovem e de baixa dosagem. Recomenda-se que a supressão hormonal adequada seja verificada em tais pacientes cujo peso aumentou significativamente durante a terapia.

Se a supressão clínica e hormonal adequada não for alcançada, a dose deve ser aumentada para 11,25 mg ou 15 mg na próxima injeção mensal até que a supressão adequada seja alcançada. Esta dose efetiva será considerada a dose de manutenção.

acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg 11,25 mg está indicado no tratamento da Puberdade Precoce Central pelo tempo determinado pelo médico.

Em um estudo, uma única dose de acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg 3,75 mg foi administrada por via intramuscular em voluntárias saudáveis do sexo feminino. A absorção foi caracterizada por um aumento inicial da concentração plasmática, com pico de concentração após 04 horas variando entre 4,6 a 10,2 ng/mL. No entanto, acetato de leuprorrelina e seu metabólito inativo não puderam ser distinguidos através do método utilizado neste estudo. Após um aumento inicial, as concentrações de leuprorrelina alcançaram um platô após 02 dias da administração e esta concentração se manteve relativamente estável por cerca de 04 a 05 semanas, com concentrações plasmáticas de cerca de 0,30 ng/mL.

Como a administração do medicamento é mensal, o limite máximo diário de administração não é aplicável.

Após uma única administração de acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25mg 11,25 mg em pacientes do sexo feminino, foi observada após 04 horas, a concentração plasmática média de 36,3 ng/mL. O acetato de leuprorrelina mostrou liberação constante após o início do estágio estacionário que ocorreu durante a terceira semana após a administração e os níveis médios em seguida, diminuíram gradualmente até o limite inferior de detecção após 12 semanas. A concentração média (desvio padrão) de acetato de leuprorrelina entre a 3ª e a 12ª semana foi de 0,23 ± 0,09 ng / mL. No entanto, acetato de leuprorrelina e seu metabólito inativo não puderam ser distinguidos através do método utilizado neste estudo.

A liberação inicial, seguida de rápido declínio até um nível de estado estacionário, foi semelhante ao padrão de liberação dos produtos de administração mensal.

Como a administração do medicamento é trimestral, o limite máximo diário de administração não é aplicável.

Acetato de Leuprorrelina 5 mg/mL não tem ação se administrado por via oral. Como com outros medicamentos administrados cronicamente por via subcutânea, o local da injeção deve variar periodicamente.

Acetato de Leuprorrelina 5 mg/mL deve ser administrado sob supervisão de um médico. Em pacientes tratados com análogos de LH-RH para câncer de próstata, o tratamento geralmente continua mesmo com o desenvolvimento de câncer de próstata resistente à castração. As diretrizes relevantes para este caso devem ser consultadas.

O limite máximo diário de administração é de 1 mg, ou seja, 0,2 mL da solução injetável.

Nota: os frascos incluem um pequeno excesso para facilitar a retirada do produto. Assim sendo, os frascos de 2,8 mL destinam-se habitualmente a 14 doses.

Os sachês de álcool que acompanham o produto podem substituir o algodão embebido em álcool nas etapas de administração de cetato de Leuprorrelina 5mg/mL.

A dose recomendada é de 1 mg (0,2 mL) administrada numa única injeção subcutânea diária.

Reações Adversas

Neoplasia benigna, maligna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos)

Aumento do tumor da próstata, agravamento do câncer de próstata

Alterações do metabolismo e nutrição

Ganho de peso, perda de peso

Alterações psiquiátricas

Perda ou diminuição da libido, aumento da libido

Alterações do sistema nervoso

Cefaleia, fraqueza muscular

Alterações vasculares

Vasodilatação, fogachos, hipotensão , hipotensão postural

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Pele seca , hiperidrose , rash , urticária , crescimento anomal de pelos, alterações do cabelo, suores noturnos, hipotricose, alterações na pigmentação da pele, suor frio, hirsutismo

Alterações do sistema reprodutor

Ginecomastia , sensibilidade nas mamas, disfunção erétil , dor testicular, aumento das mamas, dor nas mamas, dor prostática, inchaço do pênis, alterações no pênis, atrofia testicular

Alterações gerais e no local da aplicação

Ressecamento das mucosas

Alterações investigacionais

Aumento do PSA, diminuição da densidade óssea

Longa exposição (06 a 12 meses)

Diabetes mellitus , tolerância à glicose prejudicada, aumento do colesterol total, aumento do LDL, aumento do triglicérides, osteoporose

Alterações do metabolismo e nutrição

Ganho de peso, perda de peso

Alterações psiquiátricas

Perda ou diminuição da libido, aumento da libido, efeitos na labilidade emocional

Alterações do sistema nervoso

Cefaleia

Alterações vasculares

Vasodilatação, fogachos, hipotensão

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Acne , seborreia, pele seca, urticária, odor anormal na pele, hiperidrose, crescimento anormal dos pelos, hirsutismo, alterações capilares, eczema , alterações nas unhas, suores noturnos

Alterações do sistema reprodutor

Hemorragia vaginal, dismenorreia , alterações na menstruação, aumento das mamas, ingurgitamento mamário, atrofia mamária, corrimento genital, corrimento vaginal, galactorreia, dor mamária, metrorragia, sintomas da menopausa , dispareunia, alterações uterinas, vulvovaginites, menorragia

Alterações gerais e no local da aplicação

Sensação de calor e irritabilidade

Alterações investigacionais

Diminuição da densidade óssea

Longa exposição (06 a 12 meses)

Diabetes mellitus , tolerância à glicose prejudicada, aumento do colesterol total, aumento do LDL, aumento do triglicérides, osteoporose

Crianças

Alterações psiquiátricas

Efeitos na labilidade emocional

Alterações do sistema nervoso

Cefaleia

Alterações vasculares

Vasodilatação

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Acne, seborreia, rash incluindo eritema multiforme

Alterações do sistema reprodutor

Hemorragia vaginal, corrimento vaginal, vulvovaginites

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor, reações no local da injeção incluindo abscessos

Na maioria dos pacientes, os níveis de testosterona aumentaram acima dos valores basais durante a primeira semana, diminuindo depois disso a níveis basais ou inferiores no final da segunda semana de tratamento. Esse aumento transitório nos níveis hormonais foi ocasionalmente associado com uma piora temporária dos sinais e sintomas.

Atenção especial deve ser dedicada aos pacientes com metástases vertebrais e/ou obstrução urinária ou hematúria, pois um potencial agravamento dos sinais e sintomas no início do tratamento pode acarretar problemas neurológicos, tais como fraqueza e/ou parestesia dos membros inferiores ou piora dos sintomas urinários.

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (≥1/10), comum (≥1/100 e <1/10) e incomum (≥1/1.000 e <1/100) em estudos clínicos.

Como o Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg apresenta múltiplas indicações, e logo, populações de pacientes, algumas das reações adversas de pós-comercialização podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. Para a maioria das reações adversas, a relação causa e efeito não foi estabelecida.

Reações muito comuns (≥1/10)

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento de peso anormal

Alterações psiquiátricas

Diminuição da libido

Alterações vasculares

Fogachos, vasodilatação

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Hiperidrose

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Dor nos ossos

Alterações renais e urinárias

Noctúria

Alterações do sistema reprodutor

Disfunção erétil, distúrbios testiculares

Alterações gerais e no local da administração

Fadiga , reação no local da injeção

Alterações investigacionais

Aumento da desidrogenase láctea no sangue

Reações comuns (≥1/100 e <1/10)

Infecções e infestações

Bronquite , infecção no trato urinário

Alterações no sangue e sistema linfático

Anemia

Alterações no metabolismo e nutrição

Anorexia , perda de peso anormal.

Alterações psiquiátricas

Insônia , depressão , diminuição da libido

Alterações no sistema nervoso

Cefaleia, parestesia

Alterações vasculares

Linfoedema, hipertensão, tromboflebite

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino

Dispneia, asma

Alterações gastrintestinais

Constipação , náusea, vômito, diarreia

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Artralgia, dor nas costas , fraqueza muscular, dor nas extremidades

Alterações renais e urinárias

Disúria, hematúria

Alterações do sistema reprodutor

Ginecomastia, disfunção erétil, atrofia testicular

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor, edema periférico, astenia, edema, massa e dor no local da injeção, sintomas de gripe , fadiga

Investigações

Aumento da fosfatase alcalina sanguínea, aumento da desidrogenase láctica, aumento do PSA, aumento do ALT, aumento do AST, aumento do GGT , alterações no eletrocardiograma

Reações incomuns (≥1/1.000 e <1/100)

Infecções e infestações

Infecção cística, infecção viral, candidíase , sepsis, rinite , infecção fúngica de pele

Neoplasia benigna, malígna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos)

Pseudolinfoma, neoplasmas

Alterações no sangue e sistema linfático

Eosinofilia

Alterações no sistema imunológico

Hipersensibilidade

Alterações no metabolismo e nutrição

Hiperglicemia , hipoglicemia , desidratação , aumento de peso anormal

Alterações psiquiátricas

Insônia, distúrbios do sono, depressão

Alterações no sistema nervoso

Tontura , sonolência, tremor, crises convulsivas parciais simples, parestesia

Alterações visuais

Ambliopia

Alterações auditivas

Dor no ouvido, zumbido

Alterações cardíacas

Angina pectoris , insuficiência cardíaca , bradicardia, bloqueio atrioventricular, arritmia, extrasístoles ventriculares

Alterações vasculares

Aneurisma , colapso circulatório, hematoma, rubor, angiopatia, hipertensão, circulação periférica pobre

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino

Tosse , doença pulmonar obstrutiva crônica, epistaxis, hemoptise, enfisema

Alterações gastrointestinais

Gastrite

Alterações hepato-biliares

Hepatite colestática, lesão hepatocelular

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Alopécia, rash , pele seca, rash maculo-papular, alterações nos pelos, suores noturnos

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Mialgia, espasmos musculares, dor nos ossos, fraqueza muscular, dor nas extremidades

Alterações renais e urinárias:

Incontinência urinária , polaciúria, retenção urinária, distúrbios da micção, disúria, hematúria, poliúria

Alterações do sistema reprodutor

Ginecomastia, aumento das mamas

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor no peito , edema gravitacional, ressecamento da mucosa, mal estar, perturbação da marcha, astenia, inflamação no local da injeção, eritema no local da injeção, irritação no local da injeção, calafrios

Investigações

Aumento da faixa de sedimentação das hemácias, aumento da testosterona no sangue, diminuição da hemoglobina, aumento da ureia no sangue, aumento do ácido úrico, aumento do cálcio no sangue, aumento da ALT, aumento da gama-glutamiltransferase, diminuição da contagem de plaquetas, presença de protéina na urina,aumento da contagem de glóbulos brancos, aumento da contagem de reticulócitos

Lesões, envenenamentos e complicações processuais:

Fratura, lesões na cabeça, queda, oclusão de dispostivo

Procedimentos médicos e cirúrgicos

Excisão do tumor, ressecção transuretral da bexiga, litotripsia

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (≥1/10), comum (≥1/100 e <1/10) e incomum (≥1/1.000 e <1/100), em estudos clínicos para o tratamento de endometriose, fibroma uterino e câncer de mama.

Como o Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg apresenta múltiplas indicações, e logo, populações de pacientes, algumas das reações adversas de póscomercialização podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. Para a maioria das reações adversas, a relação causa e efeito não foi estabelecida.

Casos de tromboembolismo arterial e venoso graves foram reportados, incluindo trombose venosa profunda, embolia pulmonar , infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório. Apesar da relação temporal reportada em alguns casos, a maioria foi confundida por fatores de risco ou uso de medicamentos concomitantes.

Desconhece-se a existência de uma associação causal entre o uso de agonista de LH-RH e estes eventos.

Em estudos clínicos controlados, pacientes com endometriose (06 meses de terapia) ou fibromas uterinos (3 meses de terapia) foram tratados com Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg. Em pacientes com endometriose, a densidade óssea vertebral medida pela absorciometria de feixe duplo de raios-X (DEXA) diminuiu em média 3,2% em seis meses em comparação com os valores no pré-tratamento.

Para estes pacientes que foram testados com 6 ou 12 meses após a descontinuação do tratamento, a média de densidade óssea retornou para 2% dos valores de prétratamento. Quando Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg foi administrado por 03 meses em pacientes com fibroma uterino, a densidade óssea vertebral trabecular avaliada por radiografia digital quantitativa (QDR) revelou uma diminuição média de 2,7% em comparação com os valores basais. Seis meses após a descontinuação do tratamento, uma tendência para a recuperação foi observada.

Endometriose

Reações muito comuns (≥1/10)

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento de peso anormal

Alterações psiquiátricas

Labilidade emocional afetada, nervosismo, diminuição da libido, insônia, depressão, nervosismo /ansiedade

Alterações no sistema nervoso

Tontura, cefaleia

Alterações vasculares

Vasodilatação

Alterações gastrointestinais

Náusea

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Acne

Alterações no sistema reprodutor

Vaginites

Reações comuns (≥1/100 e <1/10)

Alterações no metabolismo e nutrição

Hipercolesterolemia, perda de peso anormal

Alterações psiquiátricas

Depressão maior, ansiedade , estado confusional, hostilidade

Alterações no sistema nervoso

Parestesia, enxaqueca , hipertonia. Alterações visuais: falha na visão, ambliopia

Alterações auditivas e do labirinto

Vertigem

Alterações cardíacas

Palpitações

Alterações gastrointestinais

Constipação, náusea e vômito, diarreia, boca seca, dor abdominal

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Alopécia, equimose, seborreia, rash , pele seca, hiperidrose, hirsutismo

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Artropatia, artralgia, dor nas costas, rigidez da nuca, dor no pescoço

Alterações renais e urinárias

Disúria

Alterações do sistema reprodutor

Atrofia mamária, corrimento genital, dor nas mamas, dor pélvica

Alterações gerais e no local da aplicação

Astenia, dor, dor peitoral, edema, edema periférico, dor no local da injeção, calafrios, sede

Reações incomuns (≥1/1.000 e <1/100)

Infecções e infestações

Infecção, pielonefrite, furunculose

Alterações no metabolismo e nutrição

Anorexia, aumento do apetite

Alterações psiquiátricas

Distúrbios da personalidade, delírio pensamentos anormais, temperamento eufórico, apatia

Alterações no sistema nervoso

Sonolência, amnésia, síncope , ataxia

Alterações visuais

Distúrbios visuais, dor ocular

Alterações cardíacas

Taquicardia

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino

Epistaxe, disfonia

Alterações gastrointestinais

Distensão abdominal, dispepsia , flatulência , gastrite, sangramento da gengiva

Alterações hepatobiliares

Smolecimento do fígado

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Rash maculo-papular, reação de fotossensibilidade, alterações do cabelo

Alterações músculoesqueléticas e do tecido conectivo

Mialgia, artrite

Alterações renais e urinárias

Incontinência urinária, polaciúria

Alterações no sistema reprodutor

Aumento das mamas, ingurgitamento mamário, galactorreia

Alterações gerais e no local da aplicação

Edema facial, edema generalizado, reação, massa e hipersensibilidade no local da injeção

Fibroma Uterino

Reações muito comuns (≥1/10)

Alterações no sistema nervoso

Cefaleia

Alterações vasculares

Vasodilatação

Alterações no sistema reprodutor

Vulvovaginites

Reações comuns (≥1/100 e <1/10)

Alterações no metabolismo e nutrição

Ganho ou perda de peso anormal

Alterações psiquiátricas

Labilidade emocional afetada, nervosismo, diminuição da libido, insônia, depressão

Alterações no sistema nervoso

Tontura, parestesia, hipertonia

Alterações gastrointestinais

Náusea, flatulência, diarreia, dor abdominal

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Rash , pele seca, hiperidrose

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Artropatia, artralgia, dor nas costas

Alterações do sistema reprodutor

Dor nas mamas

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor, edema periférico, astenia, dor no local da injeção, calafrios

Investigações

Teste de função do fígado anormal

Reações incomuns (≥1/1.000 e <1/100)

Infecções e infestações

Rinite, candidíase vulvovaginal, gripe

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento do apetite

Alterações psiquiátricas

Ansiedade

Alterações no sistema nervoso

Disgeusia, enxaqueca

Alterações visuais

Conjuntivite

Alterações cardíacas

Taquicardia

Alterações gastrointestinais

Constipação, vômito, náusea e vômito, boca seca

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Odor de pele anormal, hirsutismo, alterações nas unhas, descoloração da pele, dermatite bolhosa

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Mialgia

Alterações no sistema reprodutor:

Alterações menstruais, dor pélvica, metrorragia, menorragia

Alterações gerais e do local da administração

Dor no peito, edema, massa no local da injeção, agravamento das condições do paciente

Investigações

Testes laboratoriais anormais

Câncer de mama

Reações muito comuns (≥1/10)

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento do apetite, aumento ou perda de peso anormal

Alterações psiquiátricas

Variações de humor, nervosismo, insônia, depressão

Alterações no sistema nervoso

Tontura, cefaleia

Alterações vasculares

Fogachos

Alterações gastrointestinais

Náuseas

Alterações de pele e do tecido subcutâneo

Hiperidrose

Alterações musculo-esqueléticas e do tecido conectivo

Artralgia, dor nas costas

Alterações gerais e no local da aplicação

Astenia, dor e endurecimento no local da injeção, sensação de calor, deterioração da saúde física

Reações comuns (≥1/100 e <1/10)

Infecções e infestações

Infecção do trato urinário, nasofaringite

Alterações no sistema hematológico e linfático

Anemia por deficiência de ferro

Alterações no metabolismo e nutrição

Diminuição do apetite

Alterações psiquiátricas

Distúrbios do sono, labilidade emocional, ansiedade

Alterações no sistema nervoso

Tontura postural, parestesia, sonolência, distúrbios de memória, hipoestesia, tremor, convulsão local

Alterações visuais

Conjuntivite, visão embaçada

Alterações no ouvido e labirinto

Surdez, enjoo, inchaço auricular, zumbido

Alterações cardíacas

Palpitações

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino

Epistaxe, aumento de catarro, dispneia, tosse, dor na orofaringe

Alterações gastrointestinais

Constipação, vômito, distenção abdominal, diarreia, gengivite , gastrite, dor abdominal superior, dor abdominal inferior, estomatite , enjoo, dor abdominal, desconforto abdominal, alterações na língua

Alterações hepatobiliares

Função hepática anormal, esteatose hepática

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Eritema, alopécia, acne, rash , eczema, urticária, suores noturnos, alteração da pigmentação da pele

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Dor óssea, osteoartrite, contrações musculares, dor no pescoço, fraqueza muscular, rigidez musculoesquelética, periartrite

Alterações renais e urinárias

Polaciúria, noctúria

Alterações no sistema reprodutor

Corrimento vaginal, dor nas mamas, metrorragia, sintomas da menopausa, vulvovaginite , dismenorreia, menorragia

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor no peito, edema, edema periférico, fadiga, pirexia, reação, prurido e/ou eritema no local da injeção, irritabilidade, mal estar

Investigações

Sangue oculto nas fezes

Lesões, envenenamentos e complicações processuais

Dor durante o procedimento.

Reações incomuns (≥1/1.000 e <1/100)

Infecções e infestações

Infecção no trato respiratório superior

Alterações hematológicas e do sistema linfático

Leucopenia

Alterações no metabolismo e nutrição

Anorexia

Investigações

Aumento da temperatura corpórea

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (≥1/10), comum (≥1/100 e <1/10) e incomum (≥1/1.000 e <1/100), em estudos clínicos para o tratamento de puberdade precoce.

Reações muito comuns (≥ 1/10)

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor no local da injeção

Reações comuns (≥1/100 e <1/10)

Alterações no metabolismo e nutrição

Retardo no crescimento, ganho de peso anormal

Alterações psiquiátricas

Labilidade emocional afetada, alterações de humor

Alterações no sistema nervoso

Cefaleia

Alterações vasculares

Vasodilatação

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Acne, rash , odor anormal da pele

Alterações no sistema reprodutor

Ginecomastia, vulvovaginite

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor, reação no local da injeção, aumento de peso

Reações incomuns (≥1/1.000 e <1/100)

Infecções e infestações

Infecção, rinite, gripe, faringite , sinusite

Neoplasia benigna, malígna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos)

Câncer cervical

Alterações no sistema imunológico

Hipersensibilidade

Alterações endócrinas

Puberdade precoce, bócio

Alterações no metabolismo e nutrição

Aumento do apetite

Alterações psiquiátricas

Nervosismo, depressão

Alterações no sistema nervoso

Sonolência, síncope, hipercinesia

Alterações cardíacas

Bradicardia

Alterações no sistema respiratório, torácico e no mediastino

Epistaxe, asma

Alterações gastrointestinais

Constipação, náuseas e vômitos , disfagia , gengivite, dispepsia

Alterações na pele e tecido subcutâneo

Alopecia , hirsutismo, alterações nos pelos, alterações nas unhas, leucoderma, hipertrofia da pele, púrpura

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Mialgia, artropatia, miopatia, artralgia

Alterações renais e urinárias

Incontinência urinária

Alterações no sistema reprodutor

Hemorragia vaginal, distúrbios cervicais, dismenorreia, alterações menstruais, aumento das mamas, corrimento vaginal, dor nas mamas, feminilização adquirida

Alterações gerais e no local da aplicação

Edema periférico, pirexia, hipertrofia, agravamento das condições do paciente

Investigações

Anticorpo antinuclear positivo, aumento da faixa de sedimentação das hemácias

As reações adversas a seguir foram observadas com esta ou outras formulações de acetato de leuprorrelina injetável. Para sua maioria, a relação causa-efeito não foi estabelecida. Algumas dessas reações adversas podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. As reações foram reportadas voluntariamente de uma população de taxa de exposição desconhecida. Por isso não é possível estimar a verdadeira incidência de reações adversas e sua frequência é desconhecida. As reações foram relatadas por homens, mulheres e crianças.

Infecções e infestações

Infecção, infecção no trato urinário, faringite, pneumonia

Neoplasmas benignos, malignos ou inespecíficos

Carcinoma de pele

Alterações hemolinfáticas

Anemia

Alterações no sistema imunológico

Reação anafilática

Alterações endócrinas

Bócio e apoplexia hipofisária

Alterações no metabolismo e nutrição

Diabetes mellitus , aumento do apetite, hipoglicemia, hipoproteinemia, desidratação, hiperlipidemia, hiperfosfatemia

Alterações psiquiátricas*

Alteração do humor, nervosismo, aumento da libido, insônia, alterações do sono, depressão, ansiedade, delírio, ideia suicida, tentativa de suicídio

Alterações neurológicas

Tontura, cefaleia, parestesia, letargia, transtorno de memória, disgeusia, hipoestesia, síncope, neuropatia periférica, acidente vascular cerebral, perda da consciência, crise isquêmica transitória, paralisia, neuromiopatia, convulsão

Alterações visuais

Visão embaçada, distúrbios visuais, visão anormal, ambliopia, olhos secos

Alterações no ouvido e labirinto

Zumbido, distúrbios de audição

Alterações cardíacas

Insuficiência cardíaca congestiva, arritmia, infarto do miocárdio, angina pectoris, taquicardia, bradicardia, morte súbita cardíaca, sopros cardíacos

Alterações vasculares

Linfoedema, hipertensão, flebite, trombose, hipotensão, veias varicosas, fogachos, rubor

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino

Atrito pleural, fibrose pulmonar, epistaxe, dispneia, tosse, efusão pleural, infiltração pulmonar, distúrbios respiratórios, congestão sinusal, embolia pulmonar, hemoptise, doença intersticial pulmonar

Alterações gastrointestinais

Constipação, náusea, vômito, hemorragia gastrointestinal, distensão abdominal, dor abdominal, diarreia, disfagia, boca seca, úlcera duodenal, distúrbios gastrointestinais, úlcera péptica , pólipo reta

Alterações hepatobiliares

Função hepática anormal, lesão hepática grave, icterícia

Alterações na pele e tecido subcutâneo

Alopécia, equimose, rash, pele seca, reação de fotossensibilidade, urticária, dermatite, crescimento anormal dos pelos, prurido, distúrbios de pigmentação, lesão de pele, hiperidrose

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Mialgia, edema ósseo, artropatia, artralgia, espondilite anquilosante , sintomas de tenossinovite

Alterações renais e urinárias

Incontinência urinária, polaciúria, urgência urinária, hematúria, espasmos da bexiga, distúrbios do trato urinário, obstrução do trato urinário

Alterações no sistema reprodutivo

Ginecomastia, sensibilidade nas mamas, atrofia testicular, dor testicular, dor nas mamas, alterações testiculares, edema peniano, distúrbios penianos, dor prostática, distúrbios menstruais, metrorragia e hemorragia vaginal

Alterações gerais e no local da administração

Dor, edema, dor no peito, astenia, pirexia, reação, inflamação, dor e/ou endurecimento no local da injeção, abscessos estéreis no local da injeção, hematomas no local da injeção, calafrio, nódulo, sede, aumento de peso, inflamação e fibrose pélvica

Investigações

Aumento de ureia, ácido úrico, creatinina ou cálcio no sangue, eletrocardiograma anormal, alterações no ECG/isquemia, anormalidade das provas de função hepática, redução da contagem de plaquetas, hipopotassemia, leucopenia, leucocitose, aumento de TP, aumento de TTP, hiperlipemia (LDL-colesterol e triglicérides), aumento de bilirrubina

Lesões, envenenamentos e complicações processuais

Fratura de coluna

* Eventos psiquiátricos têm sido relatados em pacientes pediátricos recebendo agonistas de LH-RH. Relatórios de pós-comercialização com esta classe de medicamentos incluem sintomas de labilidade emocional, como choro, irritabilidade, impaciência, raiva e agressão. Uma relação definitiva de causa e efeito entre o tratamento com agonistas de LH-RH e a ocorrência destes eventos não foi estabelecida. Desenvolvimento ou piora de sintomas psiquiátricos durante o tratamento com acetato de leuprorrelina devem ser monitorados.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Neoplasia benigna, maligna ou inespecífica (incluindo cistos e pólipos)

Aumento do tumor da próstata, agravamento do câncer de próstata

Alterações do metabolismo e nutrição

Ganho de peso, perda de peso

Alterações psiquiátricas

Perda ou diminuição da libido, aumento da libido

Alterações do sistema nervoso

Cefaleia, fraqueza muscular

Alterações vasculares

Vasodilatação, fogachos, hipotensão, hipotensão postural

Alterações de pele e tecido subcutâneo

Pele seca, hiperidrose, rash , urticária, crescimento anomal de pelos, alterações do cabelo, suores noturnos, hipotricose, alterações na pigmentação da pele, suor frio, hirsutismo

Alterações do sistema reprodutor

Ginecomastia, sensibilidade nas mamas, disfunção erétil, dor testicular, aumento das mamas, dor nas mamas, dor prostática, inchaço do pênis, alterações no pênis, atrofia testicular

Alterações gerais e no local da aplicação

Ressecamento das mucosas

Alterações investigacionais

Aumento do PSA, diminuição da densidade óssea

Longa exposição (06 a 12 meses)

Diabetes mellitus , tolerância à glicose prejudicada, aumento do colesterol total, aumento do LDL, aumento do triglicérides, osteoporose

Na maioria dos pacientes, os níveis de testosterona aumentaram acima dos valores basais durante a primeira semana, diminuindo depois disso a níveis basais ou inferiores, no final da segunda semana de tratamento.

A potencial exacerbação dos sinais e sintomas durante as primeiras semanas de tratamento é uma preocupação em pacientes com metástases vertebrais e/ou obstrução urinária ou hematúria, as quais, quando agravadas, podem ocasionar problemas neurológicos como fraqueza temporária e/ou parestesia dos membros inferiores ou piora dos sintomas urinários.

As reações adversas estão distribuídas por sistema e por frequência muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100 e < 1/10) e incomum (≥ 1/1.000 e <1/100) em estudos clínicos. Como o Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL apresenta múltiplas indicações e, logo, populações de pacientes, algumas das reações adversas de pós comercialização podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. Para a maioria das reações adversas, a relação causa e efeito não foi estabelecida.

Reações muito comuns (≥1/10)

Alterações vasculares

fogachos

Reações comuns (≥1/100 e <1/10)

Alterações no metabolismo e nutrição

Anorexia.

Alterações psiquiátricas

Diminuição da libido, insônia.

Alterações no sistema nervoso

Tontura, cefaleia, parestesia, letargia, sonolência, transtornos de memória, disgeusia, hipoastenia.

Alterações visuais

Visão embaçada

Alterações cardíovasculares

Insuficiência cardíaca congestiva, arritmia, infarto do miocárdio.

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino

Atrito pleural, fibrose pulmonar.

Alterações gastrointestinais

Constipação, náusea, vômito, hemorragia gastrointestinal, distensão abdominal, diarreia.

Alterações de pele e tecidos subcutâneos

Eritema, alopécia, equimose.

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Dor nos ossos, mialgia, edema ósseo.

Alterações renais e urinárias

Hematúria.

Alterações do sistema reprodutor

Ginecomastia, mastalgia, disfunção erétil, atrofia testicular e bolhas no pênis.

Alterações gerais e no local da aplicação

Dor, edema, astenia, fadiga, pirexia.

Investigações

Diminuição do hematócrito e hemoglobina, aumento da ureia no sangue, aumento da creatinina no sangue.

As reações adversas a seguir foram observadas com esta ou outras formulações de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL. Para sua maioria, a relação causa-efeito não foi estabelecida. Algumas dessas reações adversas podem não ser aplicáveis a todos os pacientes. As reações foram reportadas voluntariamente de uma população de taxa de exposição desconhecida. Por isso não é possível estimar a verdadeira incidência de reações adversas e sua frequência é desconhecida.

Infecções e infestações

Infecção, infecção no trato urinário, faringite, pneumonia

Neoplasmas benignos, malignos ou inespecíficos

Carcinoma de pele

Alterações hemolinfáticas

Anemia

Alterações no sistema imunológico

Reação anafilática

Alterações endócrinas

Bócio e apoplexia hipofisária

Alterações no metabolismo e nutrição

Diabetes mellitus , aumento do apetite, hipoglicemia, hipoproteinemia, desidratação, hiperlipidemia, hiperfosfatemia

Alterações psiquiátricas*

Alteração do humor, nervosismo, aumento da libido, insônia, alterações do sono, depressão, ansiedade, delírio, ideia suicida, tentativa de suicídio

Alterações neurológicas

Tontura, cefaleia, parestesia, letargia, transtorno de memória, disgeusia, hipoestesia, síncope, neuropatia periférica, acidente vascular cerebral, perda da consciência, crise isquêmica transitória, paralisia, neuromiopatia, convulsão

Alterações visuais

Visão embaçada, distúrbios visuais, visão anormal, ambliopia, olhos secos

Alterações no ouvido e labirinto

Zumbido, distúrbios de audição

Alterações cardíacas

Insuficiência cardíaca congestiva, arritmia, infarto do miocárdio, angina pectoris , taquicardia, bradicardia, morte súbita cardíaca, sopros cardíacos

Alterações vasculares

Linfoedema, hipertensão, flebite, trombose, hipotensão, veias varicosas, fogachos, rubor

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino

Atrito pleural, fibrose pulmonar, epistaxe, dispneia, tosse, efusão pleural, infiltração pulmonar, distúrbios respiratórios, congestão sinusal, embolia pulmonar, hemoptise, doença intersticial pulmonar

Alterações gastrointestinais

Constipação, náusea, vômito, hemorragia gastrointestinal, distensão abdominal, dor abdominal, diarreia, disfagia, boca seca, úlcera duodenal, distúrbios gastrointestinais, úlcera péptica, pólipo retal

Alterações hepatobiliares

Função hepática anormal, lesão hepática grave, icterícia

Alterações na pele e tecido subcutâneo

Alopécia, equimose, rash , pele seca, reação de fotossensibilidade, urticária, dermatite, crescimento anormal dos pelos, prurido, distúrbios de pigmentação, lesão de pele, hiperidrose

Alterações musculoesqueléticas e do tecido conectivo

Mialgia, edema ósseo, artropatia, artralgia, espondilite anquilosante, sintomas de tenossinovite

Alterações renais e urinárias

Incontinência urinária, polaciúria, urgência urinária, hematúria, espasmos da bexiga, distúrbios do trato urinário, obstrução do trato urinário

Alterações no sistema reprodutivo

Testiculares, edema peniano, distúrbios penianos, dor prostática, distúrbios menstruais, metrorragia e hemorragia vaginal

Alterações gerais e no local da administração

Dor, edema, dor no peito, astenia, pirexia, reação, inflamação, dor e/ou endurecimento no local da injeção, abscessos estéreis no local da injeção, hematomas no local da injeção, calafrio, nódulo, sede, aumento de peso, inflamação e fibrose pélvica

Investigações

Aumento de ureia, ácido úrico, creatinina ou cálcio no sangue, eletrocardiograma anormal, alterações no ECG/isquemia, anormalidade das provas de função hepática, redução da contagem de plaquetas, hipopotassemia, leucopenia, leucocitose, aumento de TP, aumento de TTP, hiperlipemia (LDL-colesterol e triglicérides), aumento de bilirrubina

Lesões, envenenamentos e complicações processuais

Fratura de coluna

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Superdose

Em estudos com animais, doses de aproximadamente 133 vezes a posologia recomendada para humanos, resultaram em dispneia, atividade diminuída e irritação no local da injeção. Em casos de superdosagem, os pacientes deverão ser monitorados cuidadosamente, devendo ser adotadas medidas de suporte e tratamento sintomático.

Nota: Como uma abordagem conservadora, a margem de segurança tem sido calculada com base na quantidade total de acetato de leuprorrelina com a maior concentração disponível, com o pressuposto que o medicamento foi administrado em um dia.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Não há experiência clínica para se avaliar os efeitos agudos de superdosagem de acetato de leuprorrelina.

Interação medicamentosa

Não foram realizados estudos específicos sobre interação do Acetato de Leuprorrelina com outras substâncias. Entretanto, considerando que a Leuprorrelina é um peptídeo principalmente metabolizado pela peptidase e não pelas enzimas do citocromo P450, conforme observado em estudos específicos, e que a substância é apenas cerca de 46% ligada às proteínas plasmáticas, não são esperadas interações medicamentosas.

Vide item " Quais cuidados devo ter ao usar o Acetato de Leuprorrelina? ".

A administração de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg em suspensão de depósito em mulheres resulta na supressão do sistema hipofisário-gonadal. A função normal geralmente é recuperada em até 03 meses após a descontinuação do tratamento. Portanto, os exames de diagnóstico da função hipofisária gonadotrófica e gonadal realizados durante o tratamento até 3 meses após a descontinuação do produto podem não ser conclusivos.

Precauções

Durante o início do tratamento, os níveis de esteroides gonadotropínicos e sexuais elevaram-se a um nível superior ao normal devido ao efeito estimulante natural da droga. Logo, pode ser observado aumento dos sinais e sintomas clínicos durante esse período.

Pode ocorrer piora dos sinais pré-existentes e sintomas durante as primeiras semanas de tratamento. Essa piora dos sintomas pode contribuir para paralisias, com ou sem complicações fatais.

Durante qualquer estado hipoestrogênico, podem ocorrer alterações da densidade mineral óssea em mulheres e em homens com câncer de próstata em tratamento prolongado. Não há estudos em homens quanto à reversibilidade da perda de massa óssea após a retirada do acetato de leuprorrelina. Em mulheres, a perda de massa óssea pode ser reversível após a suspensão do tratamento com acetato de leuprorrelina.

Em relatórios de pós-comercialização, foram observadas convulsões em pacientes recebendo agonistas de LH-RH, incluindo acetato de leuprorrelina. Entre os pacientes estão mulheres, população pediátrica, pacientes com histórico de crises convulsivas, epilepsia , distúrbios cerebrovasculares, anomalias do sistema nervoso central ou tumores, e em pacientes que utilizaram medicamentos concomitantes que são associados a convulsões como bupropiona e inibidores da recaptação de serotonina . Convulsões também foram reladadas em pacientes fora das condições mencionadas acima.

Inicialmente, o acetato de leuprorrelina, como qualquer agonista do LH-RH, causa aumento de aproximadamente 50% nos níveis séricos de testosterona durante a primeira semana de tratamento. Ocasionalmente pode-se desenvolver breve piora dos sintomas, ou maior ocorrência de sinais e sintomas do câncer de próstata durante as primeiras semanas de tratamento com acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito [acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg (acetato de leuprorrelina)]. Um pequeno número de pacientes pode relatar aumento temporário na dor nos ossos, que pode ser controlada sintomaticamente. Assim como com outros agonistas do LH-RH, foram observados casos isolados de obstrução uretral e compressão da medula espinal, o que pode contribuir para paralisias, com ou sem complicações fatais. Nos pacientes sob risco, deve-se iniciar a terapêutica com acetato de leuprorrelina 5mg/mL (acetato de leuprorrelina) (apresentação para uso subcutâneo diário) nas primeiras duas semanas, para facilitar a interrupção do tratamento, caso isso seja necessário.

Pacientes com lesões vertebrais metastáticas e/ou obstrução do trato urinário devem ser observados atentamente nas primeiras semanas de tratamento.

Hiperglicemia e um aumento do risco de desenvolvimento de diabetes foram reportados em homens recebendo agonistas do LH-RH. Hiperglicemia pode representar o desenvolvimento de diabetes mellitus ou o agravamento do controle da glicemia em pacientes com diabetes. Deve ser realizado monitoramento periódico da glicose sanguínea e/ou hemoglobina glicosilada (HbA1c) em pacientes recebendo agonistas do LH-RH e controlados de acordo com as práticas atuais para o tratamento de hiperglicemia ou diabetes.

Aumento do risco de desenvolvimento de infarto do miocárdio, morte súbita cardíaca e acidente vascular cerebral associados com o uso de agonistas do LH-RH têm sido relatados em homens. O risco é relativamente baixo baseado nas probabilidades e razões reportadas e, deve ser avaliado cuidadosamente ao determinar o tratamento de pacientes com câncer de próstata, juntamente aos fatores de risco cardiovascular. Pacientes recebendo agonistas de LH-RH devem ser monitorados sobre sinais e sintomas sugestivos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que devem ser controlados de acordo com a prática clínica atual.

Em pacientes com histórico ou fator de risco para prolongamento do intervalo QT e em pacientes que fazem uso concomitante de medicamentos que podem prolongar este intervalo, os médicos devem avaliar a razão risco benefício, incluindo o potencial para Torsade de Pointes, antes do início da administração do acetato de leuprorrelina.

Uma vez que o tratamento de privação de androgênio pode prolongar o intervalo QT, o uso concomitante de acetato de leuprorrelina com medicamentos que conhecidamente prolongam o intervalo QT ou medicamentos que podem induzir Torsade de Pointes, como medicamentos antiarrítmicos classe IA (quinidina, disopiramida) ou classe III ( amiodarona , sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona , moxifloxacina, antipsicóticos, entre outros, deve ser cuidadosamente avaliado.

A resposta ao acetato de leuprorrelina deve ser monitorada pela avaliação dos níveis plasmáticos de testosterona, assim como do antígeno prostático específico. Na maioria dos pacientes os níveis de testosterona se elevam acima dos valores basais na primeira semana de tratamento, retornando a esses valores ou abaixo deles no final da segunda semana. Níveis de castração são alcançados dentro de 2 a 4 semanas e, uma vez obtidos, são mantidos pelo tempo que o paciente utilizar o fármaco.

Durante a fase inicial da terapia, ocorre um aumento temporário dos esteroides sexuais, em relação ao basal, devido ao efeito fisiológico do fármaco. Isto pode levar a um aumento dos sintomas e sinais clínicos durante os primeiros dias de tratamento, mas que desaparecem com a continuidade do tratamento em doses adequadas. No entanto, casos de sangramento vaginal intenso com necessidade de intervenção médica ou cirúrgica foram reportados com o uso contínuo de acetato de leuprorrelina para tratamento de leiomioma uterino submucoso.

O uso seguro de acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg (acetato de leuprorrelina) durante a gestação não foi estabelecido clinicamente. Antes de iniciar o tratamento, recomenda-se verificar se a paciente não está grávida. acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg (acetato de leuprorrelina) não é um contraceptivo. Se a contracepção for necessária, deve ser utilizado um método contraceptivo não hormonal.

A não adesão ao tratamento ou doses inadequadas podem resultar em controle inadequado do processo puberal. As consequências deste controle inadequado incluem o retorno dos sinais de puberdade, tais como, menstruação, desenvolvimento das mamas e crescimento testicular. As consequências a longo prazo do controle inadequado da secreção esteroide gonadal são desconhecidas, mas podem incluir um comprometimento na estatura adulta.

A densidade mineral óssea (DMO) pode diminuir durante a terapia com LH-RH em crianças com puberdade precoce central. No entanto, após a interrupção do tratamento, o acúmulo subsequente de massa óssea é preservado e o pico de massa óssea no final da adolescência não parece ser afetado pelo tratamento.

A resposta ao acetato de leuprorrelina deve ser monitorada 1 a 2 meses após início da terapia, com um teste de estimulação do GnRH e dosagem dos níveis dos esteroides sexuais. A determinação do avanço da idade óssea deve ser realizada a cada 6-12 meses. Os hormônios sexuais podem aumentar ou ultrapassar os níveis pré-puberais, se a dose for inadequada. Uma vez definida a dose terapêutica, os níveis de gonadotrofina e esteroides sexuais cairão a níveis pré-puberais.

Foi realizado um estudo de carcinogenicidade de dois anos em ratos e camundongos. Em ratos, foi notada uma incidência dose-relacionada de hiperplasia hipofisária e adenomas hipofisários benignos, quando o medicamento foi administrado subcutaneamente por 24 meses, em altas doses diárias (0,6 a 4 mg/kg/dia). Também em ratos houve um significante aumento de adenomas de ilhotas pancreáticas nas fêmeas e de adenomas de células intersticiais testiculares nos machos, mas sem relação com a dose (incidência maior em grupos com baixas doses). Em camundongos, não foi observada qualquer anormalidade hipofisária ou tumores em doses tão altas quanto 60 mg/kg/dia, por 2 anos. Pacientes foram tratados com o acetato de leuprorrelina por até 3 anos com doses tão altas quanto 10 mg/dia e por 2 anos com doses tão altas quanto 20 mg/dia. Sinais clínicos de anormalidade hipofisária não foram observados em quaisquer desses pacientes.

Estudos de mutagenicidade foram realizados com acetato de leuprorrelina em sistemas bacterianos e de mamíferos. Tais estudos não mostraram evidências de um potencial mutagênico para esse fármaco.

Não foi possível realizar estudo de fertilidade em ratos com a formulação de injeção diária de acetato de leuprorrelina. Baseado nos efeitos farmacológicos no eixo hipofisário-gonadal e baseado nos achados em animais com formulação de suspensão de depósito, leuprorrelina pode apresentar efeitos adversos na fertilidade feminina e masculina.

A administração de acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito em ratos machos e fêmeas com doses mensais de 0,024, 0,24 e 2,4 mg/kg por 3 meses (tão baixa quanto 1/300 da dose mensal estimada para humanos) causou atrofia dos órgãos reprodutores e supressão da função reprodutiva.

Nota: A margem de segurança foi calculada baseada em uma média diária estimada de acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito (acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg) tanto para humanos quanto animais. Uma margem de segurança geral foi utilizada, visando contemplar todas as apresentações registradas de acetato de leuprorrelina 5mg/mL e acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg.

Estudos clínicos e farmacológicos em mulheres, com análogo similar ou com o acetato de leuprorrelina, mostraram completa reversão da supressão da fertilidade quando o medicamento foi interrompido após administração contínua por períodos de até 24 semanas. Não há dados em humanos relacionados à fertilidade masculina seguida do tratamento com acetato de leuprorrelina.

Não há recomendações especiais para esta faixa etária.

O uso seguro de acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg durante a gestação não foi estabelecido clinicamente. Antes de iniciar o tratamento, recomenda-se verificar se a paciente não está grávida. Existe a possibilidade da ocorrência de anormalidades fetais e aborto espontâneo se o medicamento for administrada durante a gravidez. Se a paciente engravidar durante o tratamento, o medicamento deverá ser descontinuado.

acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg não é um contraceptivo. Se a contracepção for necessária, deve ser utilizado um método contraceptivo não hormonal.

O uso de acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg é contraindicado durante a gravidez.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.

Desconhece-se se o acetato de leuprorrelina é excretado no leite humano. Logo, acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando.

Durante o início do tratamento, os níveis de esteroides gonadotropínicos e sexuais elevaramse a um nível superior ao normal devido ao efeito estimulante natural da droga. Logo, pode ser observado aumento dos sinais clínicos e sintomas durante esse período.

Pode ocorrer piora dos sinais pré existentes e sintomas durante as primeiras semanas de tratamento.

A piora dos sintomas pode contribuir para paralisias, com ou sem complicações fatais.

Pacientes com conhecida alergia ao álcool benzílico um componente do veículo do medicamento, podem apresentar sintomas de hipersensibilidade, geralmente local, na forma de eritema e endurecimento no local da injeção.

Durante qualquer estado hipoestrogênico em mulheres e durante uso prolongado por homens com câncer de próstata, podem ocorrer alterações da densidade mineral óssea. Não há estudos em homens quanto à reversibilidade da perda de massa óssea após a retirada do acetato de leuprorrelina. Em mulheres, a perda de massa óssea pode ser reversível após a suspensão do uso de acetato de leuprorrelina.

Em relatórios de pós-comercialização, foram observadas convulsões em pacientes recebendo agonistas de LH-RH, incluindo acetato de leuprorrelina. Entre os pacientes estão mulheres, população pediátrica, pacientes com histórico de crises convulsivas, epilepsia, distúrbios cerebrovasculares, anomalias do sistema nervoso central ou tumores, e em pacientes que utilizaram medicamentos concomitantes que são associados a convulsões como bupropiona e inibidores da recaptação de serotonina. Convulsões também foram relatadas em pacientes fora das condições mencionadas acima.

inicialmente, o acetato de leuprorrelina, como qualquer agonista do LHRH, causa aumento de aproximadamente 50% nos níveis séricos de testosterona durante a primeira semana de tratamento. Ocasionalmente pode-se desenvolver breve piora dos sintomas, ou maior ocorrência de sinais e sintomas do câncer de próstata durante as primeiras semanas de tratamento com acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito (acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg).

Um pequeno número de pacientes pode experimentar um aumento temporário de dor nos ossos, que pode ser controlada sintomaticamente. Assim como com outros agonistas do LHRH, foram observados casos isolados de obstrução uretral e compressão da medula espinal o que pode contribuir para paralisias com ou sem complicações fatais. Nos pacientes sob este risco, deve-se iniciar a terapia com acetato de leuprorrelina 5mg/mL (acetato de leuprorrelina) - apresentação para uso subcutâneo diário, nas primeiras duas semanas, para facilitar a interrupção do tratamento, caso isso seja necessário.

Pacientes com lesões vertebrais metastáticas e/ou obstrução do trato urinário devem ser observados atentamente nas primeiras semanas de tratamento.

Hiperglicemia e um aumento do risco de desenvolvimento de diabetes foram reportados em homens recebendo agonistas do LH-RH. Hiperglicemia pode representar o desenvolvimento de diabetes mellitus ou o agravamento do controle da glicemia em pacientes com diabetes. Deve ser realizado monitoramento periódico da glicose sanguínea e/ou hemoglobina glicosilada (HbA1c) em pacientes recebendo agonistas do LH-RH e controlados de acordo com as práticas atuais para o tratamento de hiperglicemia ou diabetes.

Aumento do risco de desenvolvimento de infarto do miocárdio, morte súbita cardíaca e acidente vascular cerebral associados com o uso de agonistas do LH-RH tem sido relatados em homens. O risco é relativamente baixo baseado nas probabilidades e razões reportadas e, deve ser avaliado cuidadosamente ao determinar o tratamento de pacientes com câncer de próstata, juntamente aos fatores de risco cardiovascular. Pacientes recebendo agonistas do LH-RH devem ser monitorados sobre sinais e sintomas sugestivos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e devem ser controlados de acordo com a prática clínica atual.

Em pacientes com histórico ou fator de risco para prolongamento do intervalo QT e em pacientes que fazem uso concomitante de medicamentos que podem prolongar este intervalo, os médicos devem avaliar a razão risco benefício, incluindo o potencial de Torsade de Pointes, antes do início da administração de acetato de leuprorrelina.

Uma vez que o tratamento de provação de androgênio pode prolongar o intervalo QT, o uso concomitante de acetato de leuprorrelina com medicamentos que conhecidamente prolongam o intervalo QT ou medicamentos que podem induzir Torsade Pointes, como medicamentos antiarrítmicos classe IA (quinidina, disopiramida) ou classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), metadona, moxifloxacina, antipsicóticos, entre outros, deve ser cuidadosamente avaliado.

A resposta ao acetato de leuprorrelina deve ser monitorada pela avaliação dos níveis plasmáticos de testosterona, assim como do antígeno prostático específico. Na maioria dos pacientes, os níveis de testosterona se elevam acima dos valores basais na primeira semana de tratamento, retornando a esses valores ou abaixo deles no final da segunda semana. Níveis de castração são alcançados dentro de 02 a 04 semanas e, uma vez obtidos, são mantidos pelo tempo que o paciente utilizar o fármaco.

Não há recomendações especiais para esta faixa etária.

Não há justificativa, pelos conhecimentos atuais e baseando-se na indicação do produto, para uso desta apresentação em crianças e lactentes.

O uso seguro de acetato de leuprorrelina 5mg/mL durante a gestação não foi estabelecido clinicamente. Antes de iniciar o tratamento, recomenda-se verificar se a paciente não está grávida. acetato de leuprorrelina 5mg/mL não é um contraceptivo. Se a contracepção for necessária, deve ser utilizado um método contraceptivo não hormonal.

Este medicamento é contraindicado a mulheres grávidas ou que possam engravidar durante o tratamento.

Existe a possibilidade da ocorrência de um aborto espontâneo se a medicação é administrada durante a gravidez. Se uma paciente engravidar durante o tratamento, a medicação deverá ser descontinuada.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.

Desconhece-se se o acetato de leuprorrelina é excretado no leite humano. Logo, acetato de leuprorrelina 5mg/mL não deve ser administrado em mulheres que estejam amamentando.

Foi realizado um estudo de carcinogenicidade de dois anos em ratos e camundongos. Em ratos, foi notada incidência dose-relacionada de hiperplasia hipofisária e adenomas hipofisários benignos, quando o medicamento foi administrado por via subcutânea por 24 meses, em altas doses diárias (0,6 a 4 mg/kg/dia).Também em ratos, houve um significante aumento de adenomas de ilhotas pancreáticas nas fêmeas e de adenomas de células intersticiais testiculares nos machos, mas sem relação com a dose (incidência maior em grupos com baixas doses). Em camundongos não foi observada qualquer anormalidade hipofisária em doses tão altas quanto 60 mg/kg/dia, por 2 anos. Pacientes foram tratados com leuprorrelina por até 3 anos com doses tão altas quanto 10 mg/dia e por 2 anos com doses tão altas quanto 20 mg/dia. Sinais clínicos de anormalidade hipofisária não foram observados em quaisquer desses pacientes.

Estudos de mutagenicidade foram realizados com acetato de leuprorrelina em sistemas bacterianos e de mamíferos. Tais estudos não mostraram evidências de um potencial mutagênico para esse fármaco.

Não foi possível realizar estudo de fertilidade em ratos com a formulação de injeção diária de acetato de leuprorrelina. Baseado nos efeitos farmacológicos no eixo hipofisário-gonadal e baseado nos achados em animais com formulação de suspensão de depósito, leuprorrelina pode apresentar efeitos adversos na fertilidade feminima e masculina.

A administração de acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito em ratos machos e fêmeas com doses mensais de 0,024, 0,24 e 2,4 mg/Kg por 3 meses (tão baixa quanto 1/300 da dose mensal estumada para humanos) causou atrofia dos órgão reprodutores e supressão da função reprodutiva.

Nota: A margem de segurança foi calculada baseada em uma média diária estimada de acetato de leuprorrelina em suspensão de depósito (acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg) tanto para humanos quanto animais. Uma margem de segurança geral foi utilizada, visando contemplar todas as apresentações registradas de acetato de leuprorrelina 5mg/mL e acetato de leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg.

Estudos clínicos e farmacológicos em mulheres, com análogo similar ou com o acetato de leuprorrelina, mostraram completa reversão da supressão da fertilidade quando o medicamento foi interrompido após administração contínua por períodos de até 24 semanas. Não há dados em humanos relacionados à fertilidade masculina seguida do tratamento com acetao de leuprorrelina.

Resultados de Eficácia

A eficácia de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg foi comprovada em um estudo prospectivo, aberto, para a avaliação da segurança e eficácia do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg, em apresentação de 3,75mg, mensal, numa população de 205 pacientes com câncer de próstata avançado. O objetivo principal do estudo era avaliar a eficácia, através da observação dos níveis de testosterona, que deveriam permanecer em níveis de castração (≤ 50ng/dL) no período de 45 meses de observação. O nível médio pré-tratamento de testosterona reduziu de 350 ng/dL para 21 ng/dL após quatro semanas e 20 ng/dL após 45 meses de tratamento. A eficácia clínica a longo prazo pode ser expressa pela melhor resposta ao tratamento no período: resposta completa – 10,7%; resposta parcial – 49,8%; sem alterações – 34,1%, progressão – 1,5%, sem dados – 3,9%. A mediana de tempo para progressão foi de 12 (15 ± 11) meses.

Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg teve sua eficácia comprovada no tratamento de câncer de próstata avançado e metastático, em estudos prospectivos, randomizados e multicêntricos. 1,2

No estudo I 1 foram randomizados 237 pacientes com câncer de próstata avançado ou metastático, tratados com a apresentação mensal do Acetato de Leuprorrelina 3,75mg (grupo 1) ou com a apresentação trimestral do Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg (grupo 2) durante 9 meses de tratamento.

Ambas apresentações produziram efeitos idênticos, com uma queda pronunciada nos níveis séricos de testosterona e gonadotropinas, e redução dos níveis de “PSA” (Antígeno Prostático Específico). Após 9 meses de tratamento, os níveis de “PSA” se normalizaram (≤ 4 ng/ml) em 65,2% e 66,1% dos pacientes nos grupos 1 e 2 respectivamente. A resposta clínica, avaliada pelos critérios de remissão da “EORTC” (Organização Européia para Pesquisa e Tratamento do Câncer), foram comparáveis para ambas as apresentações (tabela 1).

-

Grupo 2 (11,25 mg trimestral)

(%)

Remissão Completa (RC)

(5,7)

Remissão Parcial (RP)

(33,8)

Estabilização (E)

(40,8)

Progressão

(5,1)

Dados perdidos

(14,6)

Resposta Global “EORTC” (RC+RP+E)

(80,3)

No estudo II 2 foi avaliada a resposta a longo prazo (43 meses) através do seguimento de uma parte dos pacientes do estudo anterior. Na Alemanha, 62 pacientes fizeram uso de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg na sua apresentação trimestral de 11,25 mg. O estudo de seguimento a longo prazo foi fechado com 37 pacientes deste grupo, pois 25 pacientes faleceram no decorrer do estudo.

Foi conseguido adequada supressão dos níveis séricos de testosterona, o percentual total de supressão em 444 medições realizadas em todos os 62 pacientes durate o período de tratamento foi de 98%.

Em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração, estudos clínicos mostraram benefício com a adição de agentes como os inibidores do eixo androgênico acetato de abiraterona e enzalutamida , os taxanos docetaxel e cabazitaxel , e o radiofármaco Ra-223 para agonistas de LH-RH como a Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg.

Em um estudo farmacocinético/farmacodinâmico de mulheres saudáveis (N=20), foi observado o início da supressão do estradiol nos pacientes entre os dias 04 e a semana 04, após a dose. Por volta da terceira semana após a injeção, a concentração média do estradiol (8 pg/mL) estava na faixa de menopausa. Ao longo do restante do período de dose, os níveis séricos médios de estradiol variaram da menopausa ao folicular precoce.

O estradiol sérico foi suprimido para ≤20 pg/mL em todos os pacientes em quatro semanas de tratamento e permaneceu suprimido (≤40 pg/mL) em 80% dos pacientes até o final do intervalo de dose de 12 semanas, quando dois pacientes apresentaram valores entre 40 e 50 pg/mL. Quatro outros pacientes apresentaram, pelo menos, duas elevações consecutivas dos níveis de estradiol (variação de 43-240 pg/mL) durante o intervalo de dose de 12 semanas, mas não houve indicação de função lútea para qualquer um dos pacientes durante este período.

Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg, para aplicação a cada 3 meses, induziu amenorreia em 85% (N=17) dos pacientes durante o mês inicial e em 100% deles durante o segundo mês, após a injeção. Todos os pacientes permaneceram amenorreicos ao longo do restante do intervalo de dose de 12 semanas. Os episódios de sangramento leve e de manchas foram relatados pela maior parte dos pacientes durante o primeiro mês após a injeção e por alguns outros pacientes em épocas posteriores. A menstruação voltou, em média, 12 semanas (variação de 2,9 a 20,4 semanas) após o término do intervalo de dose de 12 semanas. Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg, para aplicação a cada 3 meses, produziu efeitos farmacodinâmicos similares em termos de supressão hormonal e menstrual para os pacientes que receberam o Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg durante os estudos clínicos controlados para o manejo da endometriose e da anemia causadas pelos fibromas uterinos.

Em estudos clínicos controlados, Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, uma vez ao mês por seis meses, demonstrou que é comparável ao danazol de 800 mg/dia no alívio dos sinais/sintomas clínicos da endometriose (dor pélvica, dismenorreia, dispareunia, sensibilidade pélvica e enrijecimento) e na redução dos implantes endometriais, de acordo com as evidências de laparoscopia.

A significância clínica da diminuição de lesões endometriais atualmente não é conhecida, além disso, o estadiamento laparoscópico não necessariamente se correlaciona à severidade dos sintomas.

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, mensalmente, induziu a amenorreia em 74% e 98% dos pacientes após o primeiro e o segundo mês de tratamento, respectivamente.

A maior parte dos pacientes relatou episódios de sangramento leve ou de manchas. No primeiro, no segundo e no terceiro mês pós-tratamento, os ciclos menstruais normais retornaram em 7%, 71% e 95% dos pacientes, respectivamente, exceto pelas pacientes que engravidaram.

A Figura a seguir ilustra a porcentagem de pacientes com sintomas no baseline, na visita final de tratamento e o alívio sustentado aos 6 e aos 12 meses após a descontinuação do tratamento para os diversos sintomas avaliados durante os dois estudos clínicos controlados, incluindo todos os pacientes no final do tratamento e os que se elegeram a participar do período de acompanhamento. Pode-se levar a uma tendência leve nos resultados do período de acompanhamento, pois 75% dos pacientes originais iniciaram o estudo de acompanhamento, 36% foram avaliados aos 6 meses e 26% aos 12 meses.

Em estudos clínicos controlados, a administração de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg por três ou seis meses demonstrou reduzir o volume uterino e do fibroma, portanto, permitindo alívio dos sintomas clínicos (inchaço abdominal, dor pélvica e pressão). O sangramento vaginal excessivo (menorragia e menometrorragia) diminuiu resultando em melhora dos parâmetros hematológicos.

Em três estudos clínicos, o registro dos pacientes não se baseou na condição hematológica. O volume do útero diminuiu em 41% e o volume do mioma diminuiu em 37% na visita final, de acordo com as evidências do ultrassom ou imagens por ressonância magnética (MRI). Além disso, esses pacientes apresentaram uma diminuição dos sintomas, incluindo o sangramento vaginal excessivo e o desconforto pélvico. O benefício ocorreu por volta dos três meses de terapia, mas foi observado ganho adicional com mais três meses de terapia com Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg. Noventa e cinco por cento (95%) desses pacientes tornaram-se amenorreicos, com 61%, 25%, e 4% com amenorreia no primeiro, segundo e terceiro mês de tratamento, respectivamente.

O acompanhamento pós-tratamento foi realizado com uma porcentagem pequena de pacientes que receberam Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg (N=46) dentre os 77% que demonstraram um aumento ≥ 25% no volume do útero durante a terapia. A menstruação, de um modo geral, retornou em duas semanas de supressão de terapia. O tempo médio para o retorno ao tamanho do útero pré-tratamento foi de 8,3 meses. O novo crescimento não pareceu estar relacionado com o volume de útero no pré-tratamento.

Em outro estudo clinico controlado, o registro dos pacientes baseou-se no hematócrito ≤ 30% e/ou hemoglobina ≤ 10,2 g/dL. A administração de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, concomitante com o ferro, produziu um aumento de ≥ 6% no hematócrito e de ≥ 2 g/dL em hemoglobina em 77% dos pacientes aos três meses de terapia. A alteração média no hematócrito foi de 10,1% e a alteração média na hemoglobina foi de 4,2 g/dL. Foi julgado que a resposta clínica ocorreria em um hematócrito de ≥ 36% e hemoglobina de ≥ 12 g/dL, permitindo, portanto, a doação autóloga de sangue antes da cirurgia. Aos três meses, 75% dos pacientes cumpriram esse critério.

Aos três meses, 80% dos pacientes experimentaram alívio ou da menorragia ou da menometrorragia. Assim como nos estudos anteriores, foram notados episódios de manchas e de sangramento do tipo menstrual em alguns dos pacientes. Nesse mesmo estudo, foi observada uma diminuição de ≥ 25% nos volumes do útero e do mioma em 60% e 54% dos pacientes, respectivamente. Foi observado que Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg aliviou os sintomas de inchaço, de dor pélvica e de pressão.

Não há evidências de que as taxas de gravidez aumentem ou que sejam afetadas adversamente pelo uso de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg.

A eficácia do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg no tratamento do câncer de mama avançado ficou comprovada no estudo prospectivo, em 76 pacientes na perimenopausa. Foram feitas doses mensais de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg, até se observar a progressão da doença. Foram feitas análises de resposta aos 3 e 6 meses de tratamento.

Resposta objetiva foi alcançada em 39 (51,3%) das pacientes após 3 meses em 23 (30,3%) dos pacientes após 6 meses, e foram definidas como remissão completa ou parcial ou estabilização da doença de acordo com os critérios da OMS utilizados na época (OMS 1979).

A eficácia do Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg no tratamento do câncer de mama avançado ficou comprovada no estudo prospectivo, de fase III, randomizado, aberto, multicêntrico, que teve como comparador pacientes que eram submetidas a quimioterapia padrão com ciclofosfamida , metotrexato e fluouracil (CMF). 3

No estudo TABLE 3 , 599 pacientes em pré-menopausa com diagnóstico de câncer de mama, positivos para receptor de estrogênio, confirmados histologicamente, nos estágios II ou IIIA, foram elegíveis para o estudo e randomizados, dentro de 6 semanas após o tratamento cirúrgico, em dois grupos de tratamento. No grupo 1 foram tratadas com o Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg, 299 pacientes, e no grupo 2 foram tratadas com o esquema quimioterápico padrão CMF, 300 pacientes. O seguimento médio foi de 5,8 anos, a sobrevida livre de recidiva foi similar em ambos os grupos de tratamento (P=0.15). Uma análise exploratória da sobrevida global foi favorável ao grupo de tratamento com Acetato de Leuprorrelina de 11,25 mg, com uma taxa de sobrevida em 5 anos de 81% para o grupo 1 e de 71,9% para o grupo 2 (P=0.005). Também houve uma tendência maior de mortalidade relacionada ao câncer de mama no grupo 2.

Os resultados desse estudo demonstraram que o tratamento com Acetato de Leuprorrelina de 11,25mg, de uso trimestral é tão efetivo, e não é inferior ao tratamento quimioterápico padrão com CMF, nesta população de pacientes com diagnóstico de câncer de mama. Seus dados de eficácia podem também ser interpretados como dados que dão sustentação para a preparação mensal de 3,75 mg.

Nas crianças com puberdade precoce central (CPP), as gonadotrofinas estimuladas e basais são reduzidas para os níveis pré-puberdade. A testosterona e o estradiol são reduzidos aos níveis pré-puberdade nos meninos e nas meninas, respectivamente. A redução das gonadotrofinas permitirá o crescimento e o desenvolvimento físico e psicológico normais. A maturação natural ocorre quando as gonadotrofinas voltam aos níveis pré-puberdade após a descontinuação de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg. Um estudo foi realizado com um grupo de 55 indivíduos com puberdade precoce central (49 do sexo feminino e 6 do sexo masculino, nunca tratados anteriormente com agonistas de GnRH), tratados mensalmente com Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg até atingir a idade apropriada para a puberdade. Após a interrupção do tratamento, foi feito o acompanhamento de 40 indivíduos deste grupo Foram notados os seguintes efeitos fisiológicos com a administração crônica do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg nessa população de pacientes.

Um aumento mensurável no comprimento do corpo pode ser notado, considerando que placas da epífise não se fecham prematuramente.

Os órgãos reprodutores retornarão ao estado pré-puberdade.

O fluxo menstrual se presente, cessará.

Neste estudo em 22 das 55 crianças com puberdade precoce central, foram administradas doses de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg em suspensão de depósito a cada quatro semanas e os níveis plasmáticos foram determinados de acordo com as categorias de peso constantes na Tabela a seguir:

Intervalo de peso do paciente (kg)

Níveis plasmáticos (ng/mL)

20,2 a 27,0

0,77± 0,33

28,4 a 36,8

1,25 ± 0,06

39,3 a 57,5

1,59 ± 0,65

A média de peso do grupo é determinada na semana 04 imediatamente antes da administração da injeção de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg. Os níveis do fármaco nas semanas 12 e 24 foram similares aos níveis da semana 04

Durante o período de tratamento, a administração mensal deAcetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg suprimiu os níveis de gonadotropinas e esteróides sexuais a níveis pré-puberais. A supressão das concentrações de pico estimuladas por LH para valores < 1.75 mIU/mL foi atingida por 96% dos indivíduos no mês 1. O número e a porcentagem de indivíduos com supressão do pico estimulado por LH < 1.75 mIU/mL e o pico médio ± desvio padrão do pico estimulado por LH ao longo do tempo é apresentado na Tabela 1. A idade média ± DP no início do tratamento foi 7 ± 2 anos e a duração do tratamento foi 4 ± 2 anos. Seis meses após o fim do período de tratamento, o pico médio estimulado por LH foi de 20.6 ± DP 13.7 mIU/mL (n=30).

Tabela 1: Número e porcentagem de pacientes com pico estimulado por LH < 1.75 mIU/mL e Pico de LH médio (DP) em cada visita clínica

Semanas de estudo

Pico de LH médio (DP)

n/N

Baseline

35,0 (21,32)

Semana 4

0,8 (0,57)

Semana 12

1,1 (1,77)

Semana 24

0,8 (0,79)

Semana 36

0,6 (0,43)

Semana 48

0,6 (0,47)

Semana 72

0,5 (0,30)

Semana 96

0,4 (0,33)

Semana 120

0,4 (0,27)

Semana 144

0,4 (0,24)

Semana 168

1,2 (4,58)

Semana 216

0,5 (0,90)

Semana 240

0,4 (0,62)

Semana 264

0,4 (0,41)

Semana 312

0,4 (0,20)

Semana 336

0,3 (0,10)

Semana 360

0,3 (0,13)

Semana 384

0,2 (0,10)

Semana 408

0,2 (0,09)

Semana 432

0,3 (0,04)

Semana 456

0,2 (0,04)

Semana 480

0,2 (NA)

Semana 504

0,2 (NA)

A supressão (definida como regressão ou não mudança) dos sinais clínicos/físicos da puberdade foi atingida pela maioria dos pacientes. Em mulheres, a supressão do desenvolvimento das mamas variou de 66,7 a 90,6% dos indivíduos durante os primeiros 5 anos de tratamento. A média do estradiol estimulado foi de 15,1 pg/mL nas condições basais, diminuindo para o menor nível de detecção (5,0 pg/mL) na semana 4 e foi mantido durante os primeiros 5 anos de tratamento. Em homens, a supressão do desenvolvimento da genitália variou de 60% a 100% dos indivíduos durante os primeiros 5 anos de tratamento. A média de testosterona estimulada foi 347,7 ng/dL nas condições basais e foi mantida a níveis não superiores a 25,3 ng/dL durante os 5 primeiros anos de tratamento.

Um “efeito rebote” da hemorragia transitória ou sangramento vaginal durante as 4 primeiras semanas de tratamento foi observado em 19,4% (7/36) meninas que não atingiram a menarca nas condições basais. Após as primeiras 4 semanas e durante o período de tratamento restante, nenhum indivíduo relatou sangramento semelhante à menstruação, e apenas um raro sangramento vaginal foi observado. Em muitos indivíduos, houve diminuição da taxa de crescimento durante o tratamento, assim como a razão idade óssea : idade cronológica. Após 5 anos, a taxa de crescimento média variou entre 3,4 a 5,6 cm/ano. A razão média da idade óssea pela idade cronológica diminuiu de 1,5 nas condições basais para 1,1 no final do tratamento. A pontuação de desvio padrão da estatura média mudou de 1,6 nas condições basais para 0,7 no fim da fase de tratamento.

Para a avaliação da função reprodutiva (em mulheres) e da estatura definitiva, 35 mulheres e 5 homens participaram de um período de acompanhamento pós-tratamento. Aos 6 meses pós-tratamento, a maioria dos indivíduos apresentou reversão dos níveis puberais de LH (87,9%) e os sinais clínicos de retomada da progressão puberal foram evidentes com o aumento no desenvolvimento das mamas em garotas (66,7%) e aumento do desenvolvimento da genitália em garotos (80%). Dos 40 pacientes avaliados no acompanhamento, 33 foram observados até que eles atingissem estatura adulta definitiva ou quase definitiva. Estes pacientes apresentaram um aumento médio da estatura adulta definitiva quando comparado à estatura adulta prevista nas condições basais.

A pontuação de desvio padrão da estatura adulta definitiva média foi -0,2. Após a interrupção do tratamento, foram relatadas menstruações regulares para todos os indivíduos do sexo feminino que atingiram 12 anos durante o acompanhamento; o tempo médio para a menstruação foi de aproximadamente 1,5 anos; a idade média no início da menstruação foi 12,9 anos. Os dados para avaliar a função reprodutiva foram obtidos em um exame pós-estudo de 20 garotas que atingiram a maioridade (18-26 anos); foram relatados ciclos menstruais normais em 80% das mulheres; 12 casos de gravidez foram relatados de 7 dos 20 indivíduos, incluindo múltiplos casos de gravidez para 4 indivíduos.

Em um estudo clínico randomizado e aberto realizado com Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em formulação para uso trimestral, 42 pacientes, com idade entre 1 e 11 anos, receberam o medicamento. O grupo estudado teve um número igual de pacientes virgens de tratamento que tinham níveis de LH puberais e pacientes que estavam em tratamento prévio com agonistas do GnRHa mensais que tinham níveis de LH pré-puberais ao início do estudo. O percentual de pacientes com supressão de níveis de pico de LH estimulado para < 4 mUI/mL, como determinado por meio de avaliações nos meses 2, 3 e 6 foi de 78,6%.

Tabela 2: Supressão de níveis de pico de LH estimulado entre o mês 2 e o mês 6

Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 mg a cada 3 meses

Parâmetro

Total de pacientes (N = 42)

Porcentual de supressão

78,6%

(IC de 95%)

63,2; 89,7

* Os pacientes previamente tratados, fizeram tratamento com GnRHa por pelo menos 6 meses antes deste estudo

O porcentual de 93% (39 de 42) dos pacientes tiveram os níveis de esteróides sexuais (estradiol e testosterona) suprimidos à níveis prépuberais em todas as visitas. Supressão clínica da puberdade em pacientes do sexo feminino foi observada em 29 de 32 (90,6%) pacientes no mês 6. Supressão clínica da puberdade em pacientes do sexo masculino foi observada em 1 de 2 pacientes (50,0%) no mês 6. Em pacientes com informações completas relacionadas à idade óssea, 29 de 33 sujeitos (87,9%) tiveram uma diminuição na razão entre idade óssea e idade cronológica no mês 6 quado comparado à triagem.

Referências Bibliográficas

1- Wechsel WH, Zerbib M, Pagano F, et al. Randomized Open Label Comparative Study of the Efficacy, Safety an Tolerability, of Leuprorelin Acetate 1M and 3M Depot in Patients with Advanced Prostatic Cancer. Eur Urol. 1996;30(supl 1):7-14.
2- Jocham D. Leuprorelin three-month depot in the treatment of advanced and metastatic prostate cancer: long-term follow-up results. Urologia internationalis 1998;60 Suppl 2:18- 24; discussion 35.
3- Schmid P, Untch M, Kosse V, et al. Leuprorelin Acetate Every-3-months Depot Versus Cyclophosphamide, Methotrexate, and Fluorouracil as Adjuvant Treatment in Premenopausal Patients with Node-Positive Breast Cancer: The TABLE Study. J Clin Oncol 2007;25(18):2509-15.

Caso haja interesse em conhecer as referências bibliográficas e/ou estudos clínicos disponíveis para este medicamento, por favor, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor – AbbVie Line através do telefone 0800 022 2843.

Pacientes com adenocarcinoma avançado de próstata previamente tratados, não tratados ou orquiectomizados receberam 1 mg ou 10 mg de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL diariamente por injeção subcutânea. Nos pacientes não tratados anteriormente, os níveis de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) aumentaram inicialmente, resultando em aumento transitório dos níveis dos esteroides gonadais (testosterona e dihidrotestosterona). Com a administração contínua de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL por 02 a 04 semanas, os níveis de LH, FSH caíram e os androgênios diminuíram para os níveis dos orquiectomizados no restante do período de tratamento. Os pacientes previamente tratados (hormônios) apresentaram uma resposta inicial similar, mas de magnitude reduzida. A taxa de melhora objetiva para pacientes não tratados previamente em Estágio D2 foi de 72%, o que não foi estatisticamente diferente da melhora de 85% observada em um estudo da National Cancer Prostatic, projeto envolvendo dietilestilbestrol (DES) e orquiectomia (p <0,11). Em geral, a melhora subjetiva acentuada foi boa.

O tratamento prévio com dietilestilbestrol (DES) por 07 dias ou a coadministração de DES com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL não conseguiu impedir o aumento inicial dos androgênios produzidos pelo Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL; entretanto, o tratamento prévio com DES diminuiu os níveis de androgênios a tais níveis que o aumento que ocorre após o tratamento com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL excede apenas ligeiramente aos níveis de pré-tratamento. 1

Em um estudo condicional, cruzado e controlado, 99 pacientes no estágio D2 de adenocarcinoma prostático receberam inicialmente doses de Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL por via subcutânea (1 mg/dia) ou DES (3 mg/dia) sendo cruzados para terapia alternativa se a sua condição de saúde piorasse. Oitenta e seis por cento (86%) dos pacientes tratados com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL e 85% dos pacientes tratados com DES tiveram resposta clínica favorável. A taxa estimada de sobrevida em um ano foi maior para os pacientes tratados com Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL (89%) do que para pacientes tratados com DES (80%). 2

Em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração, estudos clínicos mostraram benefício com a adição de agentes como os inibidores do eixo androgênico acetato de abiraterona e enzalutamida, os taxanos docetaxel e cabazitaxel, e o radiofármaco Ra-223, a agonistas de LH-RH como a Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL.

Referências Bibliográficas

1 – Garnick MB. Leuprolide versus diethylstilbestrol for previously untreated stage D2 prostate cancer. Results of a prospectively randomized trial. Urology. 1996;27(1 Suppl):21-8.
2 – No authors listed. Leuprolide versus diethylstilbestrol for metastatic prostate cancer. The Leuprolide Study Group. N Engl J Med. 1984; 311(20):1281-6

Características Farmacológicas

O Acetato de Leuprorrelina, um agonista do LH-RH, age como um potente inibidor da secreção de gonadotrofina quando administrado continuamente e em doses terapêuticas. Os estudos em animais e em humanos indicam que, seguindo-se a uma estimulação inicial, a administração crônica de Acetato de Leuprorrelina resulta em suspensão da esteroidogênese ovariana e testicular. Esse efeito é reversível com a descontinuação da terapêutica.

A administração de Acetato de Leuprorrelina resultou na inibição do crescimento de tumores hormônio-dependentes (tumores prostáticos em ratos machos das espécies Nobel e Dunning e tumores mamários DMBAinduzidos em ratas), bem como causou atrofia dos órgãos reprodutores.

Em humanos, a administração de Acetato de Leuprorrelina resulta num aumento inicial dos níveis circulantes do hormônio luteinizante (LH) e do hormônio folículo-estimulante (FSH), conduzindo a um transitório aumento dos níveis dos esteroides gonadais (testosterona e di-hidrotestosterona em homens; e estrona e estradiol em mulheres na pré-menopausa).

Contudo, a administração contínua do Acetato de Leuprorrelina, nas doses recomendadas, resulta em diminuição dos níveis de LH, FSH e esteroides sexuais. Em homens, a testosterona é reduzida aos níveis de castração ou pré-puberais. Em mulheres na pré-menopausa, os estrógenos são reduzidos aos níveis pós-menopausa. A redução dos níveis desses hormônios ocorre dentro de um mês após o início do tratamento com doses recomendadas.

O Acetato de Leuprorrelina não é ativo quando administrado por via oral. A biodisponibilidade quando administrado por via subcutânea é comparável a da administração intramuscular.

O volume médio de distribuição do Acetato de Leuprorrelina, no estado de equilíbrio, após administração intravenosa em bolus em voluntários sadios do sexo masculino foi de 27 litros. A ligação às proteínas plasmáticas humanas in vitro variou de 43% a 49%.

Em voluntários sadios do sexo masculino, uma injeção de 1 mg de Acetato de Leuprorrelina por via intravenosa em bolus, revelou que a depuração sistêmica média foi de 7,6 L/h, com meia-vida de eliminação final de aproximadamente três horas, com base em um modelo de dois compartimentos. Estudos em animais mostraram que o AAcetato de Leuprorrelina marcado com C14 foi metabolizado em peptídeos menores inativos, um pentapeptídeo (Metabólito I), tripeptídeos (Metabólitos II e III) e um dipeptídeo (Metabólito IV). Esses fragmentos podem ser metabolizados posteriormente.

As concentrações plasmáticas do principal metabólito (M-I), avaliadas em cinco pacientes com câncer de próstata que receberam Acetato de Leuprorrelina em suspensão de depósito (Acetato de Leuprorrelina), atingiram a concentração máxima em duas a seis horas depois da administração e foram aproximadamente 6% da concentração de pico da substância-mãe. Uma semana depois da administração, as concentrações plasmáticas médias de M-I foram aproximadamente 20% das concentrações médias do Acetato de Leuprorrelina.

Após a administração de 3,75 mg do Acetato de Leuprorrelina em suspensão de depósito a três pacientes, menos de 5% da dose administrada foi recuperada sob a forma de substância-mãe e metabólito M-I na urina em 27 dias.

A farmacocinética do Acetato de Leuprorrelina em pacientes com insuficiência renal ou hepática não foi determinada.

O Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25, substância ativa do medicamento Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25, é um nonapeptídeo sintético análogo do hormônio liberador da gonadotrofina natural (GnRH ou LH-RH). Possui maior potência que o hormônio natural, atua como um inibidor da produção de gonadotrofina e é quimicamente distinto dos esteroides. Seu nome químico é acetato de 5-oxo-L-prolil-L-histidil-L-triptofanil-L-seril-Ltirosil-D-leucil-L-leucil-L-arginil-L-N-etil-L-prolinamida (sal). O Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 é apresentado como microesferas liofilizadas estéreis que, quando misturadas com o diluente, tornam-se uma suspensão para uso intramuscular.

Os níveis séricos médios obtidos ao final de 1 mês após a administração única de Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 em pacientes com neoplasia prostática, na dose de 3,75mg, por via subcutânea ou intramuscular, foi de 0,7 ng/mL. Não houve indícios de acúmulo do fármaco no organismo. Níveis séricos de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg foram mensurados em 11 pacientes com câncer de mama na pré-menopausa superior a 12 semanas, Os níveis medidos de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg foram acima de 0,1 ng/mL após 4 semanas e permanecendo estável após a re-injeção (em 8 e 12 semanas). Não houve tedência de acúmulo da droga.

Após uma administração de 7,5 mg de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg em pacientes adultos, o pico médio da concentração plasmática de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg foi de quase 20 ng/mL em quatro horas e diminuiu para 0,36 ng/mL em quatro semanas. No entanto, Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg intacta e seu principal metabólito inativo não podem ser diferencados pelo teste utilizado no estudo. Concentrações plasmáticas não detactéveis de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg têm sido observadas durante a administração crônica de 7,5 mg de acetato de leuporrelina em depósito mas os níveis de testosterona parecem ter sido mantidos em níveis de castração.

Após uma administração única de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em homens com câncer de próstata avançado, um rápido aumento da concentração de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg foi observado. Nível sérico máximo de 21,82 ± 11,24 ng/mL foi observado 3 horas após uma única injeção da apresentação de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg. A taxa de liberação do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 estabiliza-se dentro de 7 a 14 dias após a administração. Na 4ª semana, observa-se uma concentração plasmática média do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 decresce para 0,17 ± 0,08 ng/mL em 12 semanas. Após uma única aplicação de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em mulheres saudáveis, uma concentração plasmática média de 36,3 ng/mL foi observada em 4 horas. Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 pareceu ser liberada a uma taxa constante, mantendo uma concentração equilíbrio durante as três primeiras semanas. O nível médio declina gradualmente após a 3ª semana, chegando próximo ao limiar mínimo de detecção até a 12ª semana. A média (± desvio padrão) da concentração do Acetato de Leuprorrelina 3,75 mg e 11,25 da 3ª até a 12ª semana foi 0,23 ± 0,09 ng/mL.

No entanto, o Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg e seu principal metabolito inativo não podem ser distinguidos com o ensaio que foi empregado neste estudo. A elevação inicial, seguido de rápido declínio para um nível de estado estacionário, foi semelhante ao padrão de liberação da formulação mensal.

Após uma administração única de Acetato de Leuprorrelina 11,25 mg em crianças com puberdade precoce central, a o nível sérico máximo foi de 19,1 ng/mL. As concentrações declinaram para 0,08 ng/mL na 2ª semana após administração. A concentração plasmática médica de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg permaneceu constante do 1º ao 3º mês. As concentrações médias de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg três meses após 1ª e 2ª administração foram similares indicando que não há acúmulo de Acetato de Leuprorrelina 3,75mg e 11,25mg após administrações repetidas.

O acetato de leuprorrelina, substância ativa do medicamento Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL é um nonapeptídeo sintético análogo do hormônio liberador da gonadotrofina natural (GnRH ou LH-RH). Possui maior potência que o hormônio natural, atua como um inibidor da produção de gonadotrofina e é quimicamente distinto dos esteroides. Seu nome químico é acetato de 5-oxo-L-prolil-L-histidil-L-triptofanil-L-seril-L-tirosil-D-leucil-L-leucil-Larginil-L-N-etil-L-prolinamida. Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL é uma solução aquosa estéril destinada para aplicação subcutânea diária.

A biodisponibilidade do Acetato de Leuprorrelina 5mg/mL quando administrado por via subcutânea é comparável à da administração intravenosa.