Viverdal

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Sistema Nervoso

Viverdal, para o que é indicado e para o que serve?

Viverdal é um medicamento usado para tratar as assim chamadas psicoses (por exemplo, esquizofrenia ). Isto significa que ele tem um efeito favorável sobre um certo número de transtornos relacionados ao pensamento, às emoções e/ou às atividades, tais como: confusão, alucinações, distúrbios da percepção (por exemplo, ouvir vozes de alguém que não está presente), desconfiança incomum, isolamento da sociedade, ser excessivamente introvertido, etc.

Viverdal também melhora a ansiedade , a tensão e o estado mental alterado por estes transtornos.

Viverdal pode ser usado tanto em quadros de início súbito (agudos) como nos de longa duração (crônicos). Além disso, após o alívio dos sintomas, Viverdal é usado para manter os distúrbios sob controle, isto é, para prevenir recaídas.

A substância ativa do Viverdal é a risperidona .

Viverdal também é usado, por até 12 semanas, em demência relacionada à doença de Alzheimer moderada a grave, especificamente para controlar agitação, agressividade ou sintomas psicóticos (tais como acreditar em coisas que não são verdadeiras, ou ver, sentir ou ouvir coisas que não existem).

Outra condição para a qual você pode receber Viverdal é a mania, caracterizada por sintomas como humor elevado, expansivo ou irritável, autoestima aumentada, necessidade de sono reduzida, pressão para falar, pensamento acelerado, redução da atenção e concentração ou diminuição da capacidade de julgamento, incluindo comportamentos inadequados ou agressivos.

Viverdal também pode ser usado para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianças e adolescentes, incluindo sintomas de agressão a outros, como autoagressão deliberada, crises de raiva e angústia e mudança rápida de humor.

Como o Viverdal funciona?

Os medicamentos antipsicóticos afetam compostos químicos que permitem a comunicação entre as células nervosas (neurotransmissores). Estes compostos químicos são a dopamina e a serotonina . Não se sabe exatamente como Viverdal funciona. Entretanto, parece reajustar o equilíbrio entre a dopamina e a serotonina no organismo.

O controle dos sintomas é observado com o decorrer do tratamento.

Quais as contraindicações do Viverdal?

Não tome Viverdal se você for alérgico a este medicamento ou a qualquer componente de sua fórmula. A alergia pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção da pele, coceira, encurtamento da respiração ou inchaço facial. Na ocorrência de qualquer um destes sintomas, contate seu médico imediatamente.

Como usar o Viverdal?

Viverdal é apresentado na forma de comprimidos ou solução que devem ser tomados por via oral.

Você pode tomar Viverdal com as refeições ou entre elas. Os comprimidos devem ser ingeridos com uma boa quantidade de água.

É muito importante que a quantidade correta de Viverdal seja tomada, mas isto varia de pessoa para pessoa.

É por isto que seu médico ajustará o número e a concentração dos comprimidos, até que o efeito desejado seja obtido. Então, siga as instruções de seu médico cuidadosamente e não altere ou interrompa a dose sem consultá-lo.

Posologia do Viverdal


Esquizofrenia

Adultos

Viverdal pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia. A dose pode ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A partir de então a dose deve permanecer inalterada, ou ser posteriormente individualizada, se necessário.

A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6 mg/dia. Em alguns pacientes uma titulação mais lenta ou uma dose inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada.

Doses acima de 10 mg/dia não se mostraram superiores em eficácia em relação a doses mais baixas, e podem provocar mais sintomas extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16 mg/dia não foi avaliada e, portanto, não devem ser usadas.

Um benzodiazepínico pode ser associado ao Viverdal quando uma sedação adicional for necessária.

Populações especiais

Pacientes idosos (65 anos ou mais)

A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com incrementos de 0,5 mg, duas vezes ao dia, até uma dose de 1 a 2 mg, duas vezes ao dia.

Pacientes pediátricos (13 a 17 anos)

Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de no mínimo 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 3 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 1 a 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas.

Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por dia.

Não existem estudos sobre o uso de risperidona em crianças menores de 13 anos de idade.

Transferência de outros antipsicóticos para Viverdal

Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma descontinuação gradativa do tratamento anterior, quando a terapia com Viverdal é iniciada. Se for também medicamente apropriado, iniciar a terapia com Viverdal no lugar da próxima injeção programada de antipsicóticos depot . A manutenção de medicamentos antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada pelo médico.

Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em pacientes com demência relacionada à doença de Alzheimer

A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente, com incrementos de 0,25 mg duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes. No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 1 mg duas vezes ao dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose ótima, a administração uma vez ao dia pode ser considerada. Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Viverdal deve ser avaliado e justificado periodicamente.

Transtorno do humor bipolar mania

Adultos

Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma dose inicial de Viverdal de 2 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente com incrementos de até 2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias. A maioria dos pacientes irá se beneficiar de doses entre 2 e 6 mg/dia.

Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de Viverdal de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas. Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia.

Populações especiais

Pacientes pediátricos (10 a 17 anos)

Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose pode ser então ajustada em intervalos de no mínimo 24 horas com incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose recomendada de 2,5 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 0,5 e 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas. Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por dia.

Assim como todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo do Viverdal deve ser avaliado e justificado constantemente.

Não existem estudos sobre risperidona no tratamento de mania em crianças com menos de 10 anos de idade.

Autismo

Pacientes pediátricos (5 a 17 anos)

A dose de Viverdal deve ser individualizada de acordo com as necessidades e a resposta do paciente.

O tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20 kg.

No dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e em 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20 kg.

Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada ao redor do 14º dia. Apenas para os pacientes que não obtiverem resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser considerados. Os aumentos da dose devem ser realizados em intervalos ≥ 2 semanas em aumentos de 0,25 mg para pacientes < 20 kg ou 0,5 mg para pacientes ≥ 20 kg.

Em estudos clínicos, a dose máxima estudada não excedeu uma dose diária total de 1,5 mg em pacientes < 20 kg, 2,5 mg em pacientes ≥ 20 kg ou 3,5 mg em pacientes > 45 kg. Doses inferiores a 0,25 mg/dia não se mostraram efetivas nos estudos clínicos.

Doses de Viverdal em pacientes pediátricos com autismo (total em mg/dia):

Peso

Dias 1 - 3

Dias 4 - 14+ Incrementos quando for necessário aumentar a dose

Intervalo posológico

< 20 kg

0,25 mg 0,5 mg +0,25 mg em intervalos ≥ 2 semanas

0,5 mg - 1,5 mg

≥ 20 kg

0,5 mg 1,0 mg +0,5 mg em intervalos ≥ 2 semanas

1,0 mg - 2,5 mg*

*Pacientes pesando > 45 kg podem necessitar de doses maiores; a dose máxima avaliada foi 3,5 mg/dia.

Viverdal pode ser administrado uma vez ao dia ou duas vezes ao dia.

Os pacientes que apresentarem sonolência podem se beneficiar de uma mudança na administração de uma vez ao dia para duas vezes ao dia ou uma vez ao dia ao deitar-se.

Uma vez que uma resposta clínica suficiente tenha sido obtida e mantida, deve-se considerar a redução gradual da dose para obter um equilíbrio ótimo de eficácia e segurança.

Não há experiência em crianças com menos de 5 anos de idade.

Insuficiência renal (dos rins) ou hepática (do fígado )

Pacientes com insuficiência renal ou hepática apresentam menor capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa do que adultos normais. Pacientes com disfunção hepática apresentam aumento na concentração plasmática da fração livre da risperidona.

Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose deve ser mais lenta em pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Viverdal deve ser usado com cautela nestes grupos de pacientes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. ​​​​​​​

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Viverdal?

Se você estiver no início do tratamento com Viverdal e esquecer de tomar uma dose do medicamento, você deve tomá-la assim que se lembrar, em vez de tomar a próxima dose. Continue a tomar as próximas doses conforme programado.

Se você já estiver em tratamento com Viverdal há algum tempo, não tome a dose esquecida e tome a próxima dose conforme programado.

Nunca tome mais de 16 mg por dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Viverdal?

Estudos em pacientes idosos com demência demonstraram que a risperidona administrada isoladamente ou com furosemida está associado a um maior índice de óbito. Informe seu médico se você estiver tomando furosemida. A furosemida é um medicamento utilizado para o tratamento de pressão alta ou inchaço de partes do corpo pelo acúmulo de excesso de fluido. Não houve aumento na incidência de mortalidade entre pacientes recebendo outros diuréticos concomitantemente com risperidona.

Independentemente do tratamento, a desidratação foi um fator geral de risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demência.

Em pacientes idosos com demência, alterações repentinas no estado mental, fraqueza repentina ou paralisia da face, braços ou pernas, especialmente de um lado, ou casos de fala arrastada, têm sido observados. Se algum destes sintomas ocorrer, mesmo que durante um curto período de tempo, procure seu médico imediatamente.

O uso do Viverdal com medicamentos para o tratamento de pressão alta pode resultar em pressão baixa. Portanto, se você precisar usar Viverdal e medicamentos para reduzir a pressão arterial, consulte o seu médico.

Diga a seu médico se você ou alguém em sua família tem histórico de coágulos no sangue. Estes coágulos foram encontrados nos pulmões e pernas de pacientes que utilizam a risperidona. Coágulos de sangue nos pulmões podem ser fatais.

Em poucas pessoas usando medicamentos chamados de “antagonistas alfa 1a-adrenérgicos”, incluindo a risperidona, durante um tratamento prolongado, Viverdal pode causar contraturas involuntárias no rosto. Se isto acontecer, consulte seu médico.

Viverdal também pode provocar muito raramente um estado de confusão mental, redução da consciência, febre alta ou sensação de contratura muscular. Nestes casos, procure seu médico imediatamente e informe que você está tomando Viverdal.

Como números perigosamente baixos de um certo tipo de células brancas do sangue, necessárias no combate a infecções no seu sangue, têm sido encontrados muito raramente em pacientes tomando risperidona, seu médico deverá verificar sua contagem de células brancas. Diga a seu médico se você sabe que já apresentou níveis baixos de células brancas no passado (que podem ou não ter sido causados por outros medicamentos).

Aumento de açúcar no sangue tem sido relatado muito raramente. Procure seu médico se você apresentar sintomas como sede excessiva ou aumento da vontade de urinar.

Durante uma operação nos olhos por turvação do cristalino ( catarata ), a pupila (círculo preto no meio do olho) pode não aumentar de tamanho conforme necessário. Além disso, durante a cirurgia, a íris (parte colorida do olho) pode se tornar flácida, provocando danos nos olhos. Informe seu médico que você está fazendo uso deste medicamento, caso esteja planejando uma operação nos olhos.

Alguns medicamentos (bloqueadores alfa-adrenérgicos) provocam ereção prolongada e dolorosa do pênis, a qual foi relatada, também, com a risperidona no período de vigilância pós-comercialização.

Viverdal apresenta efeito antiemético (inibição do vômito ) que pode mascarar os efeitos e sintomas da superdose com certos medicamentos ou de condições como obstrução intestinal , síndrome de Reye e tumor cerebral .

Como ocorre com outros antipsicóticos, Viverdal deve ser usado com cautela em pacientes com história de convulsões ou outras condições que potencialmente reduzam o limiar de convulsão . Portanto, informe ao médico se você tem ou já teve convulsões no passado ou outras condições que potencialmente reduzam o limiar de convulsão.

Agentes antipsicóticos podem comprometer a capacidade do corpo de reduzir a temperatura central. Portanto, informe ao médico se você realiza exercícios intensos, se expõe a calor intenso, exerce atividades que causam desidratação ou faz uso concomitante de medicamentos com atividade colinérgica.

Ganho de peso

Tente comer moderadamente, pois Viverdal pode induzir ganho de peso.

Doenças cardiovasculares, diabetes , insuficiência renal (dos rins) ou hepática (do fígado), doença de Parkinson , demência de corpos de Lewy, ou epilepsia

Se você sofre de algum destes problemas, informe seu médico. Supervisão médica cuidadosa pode ser necessária durante o tratamento com Viverdal e a posologia talvez tenha que ser ajustada.

Pessoas idosas

Pessoas idosas devem tomar doses menores de Viverdal do que as prescritas para os demais pacientes adultos.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Viverdal pode afetar sua vigilância ou sua capacidade para dirigir. Durante o tratamento você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, antes de seu médico avaliar sua sensibilidade a Viverdal, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Gravidez

Se você está grávida ou planejando engravidar, você deve conversar com seu médico, que decidirá se você pode ou não tomar Viverdal.

Agitação, rigidez muscular e/ou fraqueza, sonolência, agitação, problemas respiratórios ou dificuldade na alimentação podem ocorrer nos recém-nascidos de mães que usaram a risperidona no último trimestre de sua gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Amamentação

Não amamente se estiver tomando Viverdal. Consulte seu médico neste caso.

Este medicamento contém lactose.

Atenção portadores de Doença Celíaca ou Síndrome Celíaca: Contém Glúten.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Viverdal?

Assim como todos os medicamentos, a risperidona pode causar efeitos adversos. As reações adversas relacionadas ao tratamento com a risperidona estão listadas a seguir. Se você tiver algum desses sintomas, consulte seu médico.

Dados de estudos clínicos

Reações adversas geralmente observadas em estudos clínicos em paciente com transtorno autista

As seguintes reações adversas foram relatadas com risperidona em 3 estudos clínicos em pacientes pediátricos tratados por irritabilidade associada ao transtorno autista, com incidência igual ou maior do que 5%:
Classe de sistema de órgãos Reações adversas

Distúrbio gastrintestinal

Vômito, constipação , boca seca, náusea, hipersecreção salivar
Distúrbios gerais e condições no local da administração Fadiga , febre, sede
Infecções e infestações Nasofaringite, rinite , infecção do trato respiratório superior
Investigações Aumento de peso
Distúrbios do metabolismo e nutrição Aumento de apetite
Distúrbios do sistema nervoso Sedação, incontinência salivar, cefaleia , tremor, tontura , parkinsonismo*
Distúrbios renal e urinário Enurese ( incontinência urinária )
Distúrbios respiratório, torácico e do mediastino Tosse , coriza, congestão nasal
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo Erupção cutânea.

* Parkinsonismo inclui rigidez musculo esquelética, distúrbio extrapiramidal, rigidez muscular, rigidez em roda denteada e tensão muscular.

A seguir listamos as reações adversas observadas em estudos clínicos em pacientes adultos com vários transtornos psiquiátricos, pacientes idosos com demência e pacientes pediátricos. A maioria das reações adversas foi de gravidade leve a moderada.

Pacientes adultos

As seguintes reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com risperidona:
Classe de sistema de órgãos Reações adversas

Infecções e infestações

Nasofaringite, infecção do trato respiratório superior, sinusite , infecção do trato urinário
Distúrbios do sangue e do sistema linfático Anemia
Distúrbios do sistema imunológico Hipersensibilidade
Distúrbios psiquiátricos Insônia , ansiedade, nervosismo
Distúrbios do sistema nervoso

Parkinsonismo (movimento lento ou comprometido, sensação de rigidez ou tensão dos músculos, tornando seus movimentos irregulares, e, algumas vezes, até mesmo a sensação de movimento “congelado” e depois reiniciando. Outros sinais de parkinsonismo incluem: movimento lento e embaralhado, tremor em descanso, aumento da saliva, e perda da expressão do rosto)*, acatisia (incapacidade de permanecer sentado, inquietação motora e sensação de tremor muscular)*, sonolência, tontura, sedação, tremor*, distonia (contração involuntária lenta ou sustentada dos músculos que pode envolver qualquer parte do corpo e resultar em postura anormal, embora, geralmente, os músculos da face estejam envolvidos, incluindo movimentos anormais dos olhos, boca, língua ou mandíbula)*, letargia, tontura postural, discinesia* (movimentos involuntários dos músculos, podendo incluir movimentos repetitivos, espásticos ou contorcidos ou contorções), síncope (desmaio)

Distúrbios oftalmológicos Visão turva
Distúrbios auditivos e do labirinto Dor de ouvido
Distúrbios cardíacos Taquicardia (batimentos acelerados do coração)
Distúrbios vasculares Hipotensão ortostática (pressão baixa ao se levantar), hipotensão (pressão baixa)
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino Congestão nasal, dispneia (encurtamento da respiração), epistaxe (sangramento pelo nariz), congestão sinusal
Distúrbios gastrintestinais Náusea, constipação, dispepsia , vômitos, diarreia , hipersecreção salivar (secreção excessiva de saliva), boca seca, desconforto abdominal, dor abdominal, desconforto estomacal, dor na região superior do abdome
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Erupção cutânea, pele seca , caspa, dermatite seborreica , hiperqueratose
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo Dor nas costas , artralgia (dor nas articulações), dor nas extremidades
Distúrbios renais e urinários Incontinência (falta de controle) urinária
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas Falha na ejaculação
Distúbios gerais Fadiga, astenia, febre, dor torácica
Testes Aumento da creatina fosfoquinase no sangue, aumento da frequência cardíaca

*Parkinsonismo inclui: distúrbio extrapiramidal, rigidez musculoesquelética, Parkinsonismo, rigidez em roda dentada, acinesia, bradicinesia, hipocinesia, face em máscara, rigidez muscular e Doença de Parkinson. Acatisia inclui: acatisia e agitação. Distonia inclui: distonia, espasmos musculares, contrações musculares involuntárias, contratura muscular, oculogiração, paralisia da língua. Tremores incluem: tremores e tremor Parkinsoniano de repouso. Discinesia inclui: discinesia, espasmos musculares involuntários, coreia e coreoatetose.

Pacientes idosos
As reações adversas foram relatadas por pacientes por ≥ 1% dos pacientes idosos com demência tratados com risperidona, incluindo apenas as reações não mencionadas anteriormente ou as reações adversas com frequência maior ou igual a duas vezes a frequência das reações adversas mencionadas anteriormente:
Classe de sistema de órgãos Reações adversas
Infecções e infestações Infecção do trato urinário, pneumonia , celulite
Distúrbios nutricionais e do metabolismo Diminuição do apetite
Distúrbios psiquiátricos Estado confusional
Distúrbios do sistema nervoso Letargia, ataque isquêmico transitório, nível deprimido de consciência, produção excessiva de saliva, acidente vascular cerebral (perda repentina do suprimento de sangue ao cérebro)
Distúrbios oftalmológicos Conjuntivite
Distúrbios vasculares Hipotensão (pressão baixa)
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino Tosse, rinorreia (secreção nasal)
Distúrbios gastrintestinais Disfagia (dificuldade para engolir), fecaloma (fezes muito duras)
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Eritema (vermelhidão da pele)
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo Postura anormal, inchaço articular
Distúrbios gerais Edema periférico, febre, distúrbio de marcha, edema depressível
Testes Aumento da temperatura corporal

Pacientes pediátricos

As reações adversas foram observadas por ≥ 1% dos pacientes pediátricos tratados com risperidona, incluindo apenas as reações não mencionadas para os pacientes adultos ou as reações adversas com frequência maior ou igual a duas vezes a frequência das reações adversas mencionadas para os pacientes adultos:
Classe de sistema de órgãos Reações adversas
Infecções e infestações

Infecção do trato respiratório superior, rinite, gripe

Distúrbios nutricionais e do metabolismo Apetite aumentado
Distúrbios psiquiátricos Insônia de manutenção, apatia
Distúrbios do sistema nervoso Sonolência, cefaleia, sedação, tontura, tremores, produção excessiva de saliva, disartria (problemas com a fala), distúrbio da atenção, distúrbio do equilíbrio, hipersonia (períodos de sono excessivamente longos)
Distúrbios cardíacos Palpitações (vibração ou sensação anormal de esmagamento no peito)
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino Tosse, rinorreia (secreção nasal), epistaxe (sangramento nasal), dor faringolaringeana ( dor de garganta ), congestão pulmonar
Distúrbios gastrintestinais Vômitos, dor na região superior do abdome, diarreia, hipersecreção salivar, desconforto estomacal, dor abdominal
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Prurido, acne
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo Mialgia (dor muscular), dor no pescoço
Distúrbios renais e urinários Enurese (perda involuntária de urina), incontinência urinária, polaciúria (urinar com maior frequência)
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas Galactorreia (produção anormal de leite)
Distúrbios gerais Fadiga, febre, sensação anormal, letargia, desconforto torácico
Testes Aumento do peso, prolactina sanguínea aumentada (cujos sintomas podem incluir, nos homens, inchaço das mamas, dificuldade em obter ou manter ereções ou outra disfunção sexual, e, em mulheres, ausência de ciclos menstruais ou outros problemas com o ciclo menstrual )

Outros dados de estudos clínicos

A seguir listamos as reações adversas observadas em estudos clínicos, em ≥ 1% e < 1% dos pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos tratados com risperidona e/ou paliperidona (composto ativo resultante da metabolização da risperidona).

As seguintes reações adversas foram observadas em ≥ 1% dos pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos tratados com risperidona e/ou paliperidona:

Classe de sistema de órgãos Reações adversas
Distúrbios psiquiátricos Agitação, insônia*
Distúrbios do sistema nervoso

Acatisia (incapacidade de permanecer sentado, inquietação motora e sensação
de tremor muscular)*, discinesia (movimentos involuntários dos músculos, podendo incluir movimentos repetitivos, espásticos ou contorcidos ou contorções)*, distonia (contração involuntária lenta ou sustentada dos músculos que pode envolver qualquer parte do corpo e resultar em postura anormal, embora, geralmente, os músculos da face estejam envolvidos, incluindo movimentos anormais dos olhos, boca, língua ou mandíbula)*, Parkinsonismo (movimento lento ou comprometido, sensação de rigidez ou tensão dos músculos, tornando seus movimentos irregulares, e, algumas vezes, até mesmo a sensação de movimento “congelado” e depois reiniciando. Outros sinais de parkinsonismo incluem: movimento lento e embaralhado, tremor em descanso, aumento da saliva, e perda da expressão do rosto)*

Distúrbios vasculares Hipertensão (pressão alta)
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo Dor musculoesquelética
Distúrbios gerais e condições no local de administração Marcha anormal, edema*, dor
Lesões, envenenamento e complicações do procedimento

Queda

*Insônia inclui: insônia inicial, insônia média; acatisia inclui: hipercinesia, síndrome das pernas inquietas, inquietação; discinesia inclui: atetose, coreia, coreoatetose, distúrbio do movimento, contração muscular, mioclonia; distonia inclui: blefaroespasmo, espasmo cervical, emprostótono, espasmo facial, hipertonia, laringoespasmo, contrações musculares involuntárias, miotonia, crise oculógira, opistótono, espasmo orofaríngeo, pleurotótono, riso sardônico, tetania, paralisia da língua, espasmo da língua, torcicolo , trismo; Parkinsonismo inclui: acinesia, bradicinesia, rigidez em roda denteada, produção de saliva aumentada, sintomas extrapiramidais, reflexo glabelar anormal, rigidez muscular, tensão muscular, rigidez musculoesquelética; edema inclui: edema generalizado, edema periférico, edema depressível.

As seguintes reações adversas foram observadas em < 1% dos pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos tratados com risperidona e/ou paliperidona:

Classe de sistema de órgãos Reações adversas
Infecções e infestações

Acarodermatite (inflamação da pele causada por ácaros), bronquite , cistite (infecção da bexiga), infecção de ouvido, infecção no olho, infecção, infecção localizada, onicomicose ( micose nas unhas), infecção no trato respiratório, tonsilite, infecção viral

Distúrbios do sangue e sistema linfático Contagem aumentada de eosinófilos , redução do hematócrito, neutropenia, contagem reduzida de leucócitos
Distúrbios endócrinos Presença de glicose na urina, hiperprolactinemia (aumento do hormônio prolactina no sangue, cujos sintomas podem incluir, nos homens, inchaço das mamas, dificuldade em obter ou manter ereções ou outra disfunção sexual, e, em mulheres, ausência de ciclos menstruais ou outros problemas com o ciclo menstrual)
Distúrbios metabólicos e nutricionais Anorexia (falta de apetite), aumento do colesterol sanguíneo, aumento dos triglicérides sanguíneo, hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), polidipsia (sede excessiva), diminuição do peso
Distúrbios psiquiátricos Embotamento afetivo (falta de emoção), depressão , redução da libido (desejo sexual), pesadelo, distúrbio do sono
Distúrbios do sistema nervoso Distúrbio vascular cerebral (problemas nos vasos sanguíneos do cérebro), convulsão*, coordenação anormal, coma diabético (coma devido à diabetes não controlada), hipoestesia (sensibilidade diminuída ao estímulo), perda da consciência, parestesia (sensação de formigamento , pontadas ou dormência na pele), hiperatividade psicomotora, discinesia tardia (contorções ou movimentos involuntários na face, língua, ou outras partes do corpo que você não pode controlar), ausência de resposta a estímulos
Distúrbios oftalmológicos Olhos secos, crise oculógira, crosta na margem da pálpebra, glaucoma (aumento da pressão dentro do globo ocular), aumento do lacrimejamento, hiperemia ocular (vermelhidão dos olhos)
Distúrbios do ouvido e labirinto Tinido, vertigem
Distúrbios cardíacos Bloqueio atrioventricular (interrupção da condução entre a parte superior e inferior do coração), bradicardia (batimentos lentos do coração), distúrbio de condução, eletrocardiograma anormal, eletrocardiograma com QT prolongado, arritmia sinusal
Distúrbios vasculares Rubor
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino Disfonia (dor ou dificuldade para falar), hiperventilação, pneumonia por aspiração, estertores, distúrbios respiratórios, congestão do trato respiratório, chiado
Distúrbios gastrintestinais Queilite (eritema e ulceração no canto da boca), incontinência fecal, flatulência , gastroenterite , inchaço da língua, dor de dente
Distúrbios hepatobiliares Aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas hepáticas, aumento das transaminases
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Eczema , descoloração da pele, distúrbio da pele, lesão da pele
Distúrbios do tecido musculoesquelético e conjuntivo Rigidez articular, fraqueza muscular, rabdomiólise (destruição das fibras musuculares e dor nos músculos)
Distúrbios renais e urinários Disúria (dificuldade ou dor ao urinar)
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas Amenorreia (ausência de menstruação), secreção das mamas, distúrbio da ejaculação, disfunção erétil , ginecomastia (aumento das mamas), distúrbio da menstruação*, disfunção sexual, secreção vaginal
Distúrbios gerais e condições no local de administração Redução da temperatura do corpo, calafrios, desconforto, síndrome de abstinência (retirada do medicamento), edema de face, mal-estar, frieza nas extremidades, sede
Lesões, envenenamento e complicações do procedimento

Dor do procedimento.

*Convulsão inclui: convulsão do tipo grande mal. Distúrbio da menstruação inclui: menstruação irregular , oligomenorreia (menstruação escassa).

As seguintes reações adversas foram relatadas com risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não relatadas por pacientes tratados com este medicamento:

Classe de sistema de órgãos Reações adversas
Distúrbios do sistema imunológico Reação anafilática (reação alérgica grave com inchaço que pode envolver a garganta e levar a dificuldade em respirar)
Distúrbios metabólicos e nutricionais Hiperinsulinemia (aumento da insulina no sangue)
Distúrbios psiquiátricos Anorgasmia (incapacidade de alcançar o orgasmo)
Distúrbios do sistema nervoso Instabilidade da cabeça, síndrome neuroléptica maligna (confusão, redução ou perda da consciência, febre alta, e rigidez muscular grave)
Distúrbios oftalmológicos Distúrbio do movimento dos olhos, fotofobia (hipersensibilidade dos olhos à luz)
Distúrbios cardíacos Síndrome da taquicardia postural ortostática
Distúrbios gastrintestinais Obstrução intestinal
Distúrbios da pele e do tecido subcutânea Erupção medicamentosa, urticária
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas Desconforto das mamas, ingurgitamento das mamas, aumento das mamas, atraso na menstruação
Distúrbios gerais e condições no local de administração Endurecimento

Dados pós-comercialização

As reações adversas observadas com a risperidona e/ou paliperidona durante a experiência após o início da comercialização de risperidona estão descritas a seguir.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento), incluindo relatos isolados:

Classe de sistema de órgãos Reações adversas
Distúrbios do sangue e do sistema linfático Agranulocitose (redução de um tipo de células brancas do sangue), trombocitopenia (redução das plaquetas, células do sangue que auxiliam na interrupção do sangramento)
Distúrbios endócrinos Secreção inapropriada do hormônio antidiurético (hormônio que controla o volume de urina)
Distúrbios metabólicos e nutricionais Diabetes mellitus , cetoacidose diabética (complicações da diabetes não controlada que podem ser fatais), hipoglicemia (diminuição do nível de açúcar no sangue), intoxicação por água
Distúrbios psiquiátricos Mania (humor eufórico)
Distúrbios do sistema nervoso Disgeusia (perda do paladar ou sensação de gosto estranho)
Distúrbios oftalmológicos Síndrome de íris flácida (intraoperatória), uma condição que pode ocorrer durante a cirugia de catarata em pacientes que utilizam ou já utilizaram risperidona
Distúrbios cardíacos Fibrilação atrial (ritmo anormal do coração)
Distúrbios vasculares Trombose venosa profunda (coágulos de sangue nas pernas), embolia pulmonar (coágulos de sangue nos pulmões)
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino Síndrome da apneia do sono (dificuldade para respirar durante o sono)
Distúrbios gastrintestinais Pancreatite (inflamação do pâncreas), íleo (obstrução do intestino)
Distúrbios hepatobiliares Icterícia (pele e olhos amarelados)
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo Angioedema (reação alérgica grave caracterizada por febre, inchaço da boca, face, lábio ou língua, falta de ar, coceira, erupção cutânea e, algumas vezes, queda na pressão arterial), alopecia ( queda de cabelo )
Distúrbios renais e urinários Retenção urinária
Gravidez, puerpério e condições perinatais Síndrome de abstinência neonatal (síndrome de retirada do medicamento que ocorre em recém-nascidos)
Distúrbios do sistema reprodutor e das mamas Priapismo (ereção prolongada e dolorosa do pênis)
Distúrbios gerais Hipotermia (redução da temperatura do corpo)

Deve-se enfatizar que muitas pessoas não terão nenhum desses problemas. Então, não hesite em relatar qualquer efeito indesejável ao seu médico ou farmacêutico. Além disso, informe seu médico ou farmacêutico se você notar qualquer efeito adverso não mencionado nesta bula.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Viverdal

Comprimido revestido 1 mg

Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.

Comprimido revestido 2 mg

Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.

Comprimido revestido 3 mg

Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 5 anos.

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

Qual a composição do Viverdal?

Cada comprimido revestido de 1 mg contém:

Risperidona 1,0 mg.

Excipientes: amido, lactose monoidratada, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose , macrogol e dióxido de titânio.

Cada comprimido revestido de 2 mg contém:

Risperidona 2,0 mg.

Excipientes: amido, lactose monoidratada, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e corante amarelo crepúsculo laca.

Cada comprimido revestido de 3 mg contém:

Risperidona 3,0 mg.

Excipientes: amido, lactose monoidratada, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e corante D&C amarelo n° 10 laca.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Viverdal maior do que a recomendada?

Na superdose, um ou mais dos seguintes sinais podem ocorrer: redução do nível de consciência, sonolência, sono, tremores excessivos, rigidez muscular excessiva, batimento cardíaco rápido e pressão arterial baixa. Foram relatados casos de condução elétrica anormal no coração (prolongamento do intervalo QT) e convulsão. A superdose pode acontecer se você tomar outros medicamentos juntos ao Viverdal. Se você apresentar os sintomas acima, contate o seu médico.

Enquanto isso, você sempre pode começar a tratar esses distúrbios com carvão ativado , o qual absorve qualquer medicamento ainda presente no estômago.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Viverdal com outros remédios?

Ingestão concomitante com outros medicamentos e álcool

Viverdal pode intensificar o efeito do álcool e de medicamentos que reduzem a capacidade para reagir ("tranquilizantes", analgésicos narcóticos, certos anti-histamínicos, certos antidepressivos ). Assim, não ingira bebidas alcóolicas e tome estes medicamentos apenas se seu médico prescrevê-los.

Informe seu médico se você está tomando remédios para tratar doença de Parkinson, pois alguns deles (agonistas dopaminérgicos, como a levodopa) podem agir contrariamente ao Viverdal.

Viverdal deve ser utilizado com precaução com medicamentos que aumentem a atividade do sistema nervoso central (psicoestimulantes como o metilfenidato).

Se você estiver tomando medicamentos para pressão alta, consulte o seu médico, uma vez que tomar esses medicamentos com Viverdal pode fazer com que a pressão arterial caia demais.

Viverdal deve ser usado com cuidado quando você estiver usando medicamentos que alteram a atividade elétrica do coração, como, entre outros, mas não restrito a: medicamentos para malária , distúrbios do ritmo cardíaco, alergias, outros antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos ou outros medicamentos que afetem os eletrólitos no organismo (sódio, potássio, magnésio).

Alguns medicamentos, quando tomados com Viverdal, podem aumentar ou diminuir o nível de Viverdal no seu sangue. Portanto, informe ao médico se você iniciar e/ou interromper o tratamento com algum dos medicamentos a seguir, pois pode ser necessário alterar a dose de Viverdal.

Medicamentos que podem aumentar o nível de risperidona em seu sangue

  • Fluoxetina e paroxetina , medicamentos utilizados principalmente no tratamento da depressão e de distúrbios da ansiedade; itraconazol e cetoconazol , medicamentos para tratar infecções causadas por fungos; certos medicamentos usados no tratamento da AIDS , tais como ritonavir ; verapamil , um medicamento usado para tratar pressão alta e/ou ritmo anormal do coração; sertralina e fluvoxamina , medicamentos usados para tratar depressão e outros transtornos psiquiátricos.

Medicamentos que podem diminuir o nível de risperidona no seu sangue

  • Carbamazepina , um medicamento usado principalmente para epilepsia ou neuralgia do trigêmeo (crises de dor intensa na face); rifampicina , um medicamento para tratar algumas infecções.

A cimetidina e a ranitidina, dois medicamentos para redução da acidez estomacal, podem aumentar levemente a quantidade de risperidona no sangue, mas é improvável que possam alterar os efeitos de Viverdal.

A eritromicina , um antibiótico , não apresenta efeito sobre o nível de risperidona no sangue.

O topiramato , um medicamento utilizado para tratar epilepsia e enxaqueca, não apresenta um efeito significativo sobre o nível de risperidona no sangue.

A galantamina e a donepezila, medicamentos utilizados no tratamento da demência, não apresentam efeitos sobre o Viverdal.

A risperidona não demonstrou efeitos sobre o lítio e o valproato, dois medicamentos utilizados no tratamento da mania, ou sobre a digoxina , um medicamento para o coração.

Tomar Viverdal com furosemida, um medicamento utilizado para tratar condições como insuficiência cardíaca e hipertensão, pode ser uma associação perigosa em idosos com demência. Informe seu médico se você estiver tomando furosemida.

Informe seu médico se você está tomando qualquer outro medicamento. Ele decidirá quais os medicamentos que você pode utilizar com Viverdal.

Interação com alimentos

Os alimentos não afetam a absorção de Viverdal.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação alimentícia: posso usar o Viverdal com alimentos?

Os alimentos não afetam a absorção de Risperidona.

A Risperidona é metabolizada principalmente através da CYPD26 e, em menor extensão, através da CYP3A4. Tanto a Risperidona como seu metabólito ativo 9-hidróxi-Risperidona são substratos da glicoproteína-P (P-gp). As substâncias que modificam a atividade da CYP2D6 ou as substâncias que inibem ou induzem fortemente a atividade da CYP3A4 e/ou da glicoproteína-P podem influenciar a farmacocinética da fração antipsicótica da Risperidona.

Qual a ação da substância do Viverdal (Risperidona)?

Resultados de Eficácia


Esquizofrenia

A evidência de eficácia de curto prazo com Risperidona oral no tratamento de esquizofrenia é proveniente de 3 estudos clínicos duplo-cegos, comparados com ativo, que no total envolveram mais de 2.200 pacientes com esquizofrenia. Dois dos 3 estudos também tiveram um braço placebo. A eficácia da Risperidona oral no tratamento de manutenção da esquizofrenia foi demonstrada em 2 estudos duplo-cegos, comparados com ativo; 1 estudo com uma duração de 12 meses e 1 estudo com uma duração de 1 a 2 anos.

Para estabelecer a segurança e a eficácia do tratamento com Risperidona oral em um regime de dose única diária, 3 estudos duplo-cegos foram conduzidos. Um destes 3 estudos incluiu um braço placebo. Um total de 815 pacientes nestes estudos foram tratados com Risperidona, dos quais 328 receberam um regime posológico de duas doses diárias e 487 um regime posológico de uma dose diária. Ambos os estudos de curta e longa duração, e os estudos de regime posológico de dose única diária, incluíram pacientes adultos com um diagnóstico de esquizofrenia de acordo com o critério do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

Um estudo aberto de 12 semanas foi conduzido para avaliar a segurança e tolerabilidade da Risperidona oral em pacientes idosos com idade de 65 anos ou mais com um diagnóstico DSM de esquizofrenia.

Os estudos mencionados anteriormente utilizaram diversos instrumentos para avaliar os sinais e sintomas psiquiátricos, incluindo a Escala das Síndromes Positiva e Negativa (PANSS), a Escala de Avaliação Psiquiátrica Breve (BPRS), a Escala de Impressão Clínica Global de Mudança (CGI-C) e Gravidade (CGI-S), e a Escala de Avaliação de Sintomas Negativos (SANS).

Transtorno bipolar I

A evidência da eficácia e segurança da Risperidona em monoterapia no tratamento da mania do transtorno bipolar I é baseada nos resultados de 3 estudos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo. Dois destes estudos foram estudos de 3 semanas de duração e avaliaram a eficácia e segurança da Risperidona versus placebo. Todos os pacientes que completaram estes estudos puderam entrar em um estudo de extensão, aberto, de 9 semanas.

Um estudo teve um período de tratamento duplo-cego de 3 semanas (Risperidona, haloperidol ou placebo), seguido por um período de manutenção de 9 semanas, com tratamento tanto duplo-cego (Risperidona ou haloperidol) quanto aberto (Risperidona). Um braço de haloperidol foi incluído como uma referência interna em ambos os períodos - a fase aguda de três semanas e o período de manutenção consecutivo de nove semanas.

O desenho do estudo RIS-INT-69 para estabelecer a manutenção do efeito seguiu de maneira próxima o desenho que consistiu em uma comparação direta dos braços de tratamento ativo (produto teste e comparador ativo) cobrindo um período de 12 semanas. Os pacientes do grupo placebo que permaneceram no período duplo-cego após três semanas receberam Risperidona. As comparações estatísticas de 12 semanas incluíram apenas aqueles pacientes randomizados destinados à Risperidona ou ao haloperidol no início do estudo. Pacientes do grupo placebo que mudaram para Risperidona não foram incluídos nesta análise.

Dois estudos foram executados para avaliar a eficácia e a segurança da Risperidona em combinação com estabilizadores de humor (lítio ou valproato; e lítio, valproato e carbamazepina) versus placebo em combinação com estabilizadores de humor no tratamento de pacientes com episódios de mania do transtorno bipolar. O estudo também incluiu um braço de haloperidol apenas como uma referência interna para avaliar a validade do desenho e para facilitar a interpretação correta dos resultados dos estudos. Ambos os estudos incluíram um fase duplo-cega de 3 semanas, seguida por uma fase aberta, não controlada, de dez semanas.

Todos os estudos clínicos foram conduzidos em pacientes que tiveram transtorno bipolar I de acordo com os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição (DSM-IV). Os estudos RIS-INT-69 e RIS-USA-239 incluíram apenas pacientes com episódios de mania. Os estudos RIS-IND-2, RIS-USA-102 e RIS-INT-46 também incluíram pacientes com episódios mistos, ou seja, episódios de mania com sintomas concomitantes de depressão maior por ao menos sete dias.

Em todos os estudos clínicos, a Risperidona foi administrada em uma faixa de dose flexível de 1 a 6 mg.

Transtornos do comportamento em pacientes com demência

A Risperidona demonstrou sua segurança e eficácia no tratamento de um ou mais Sintomas Comportamentais e Psicológicos de Demência (BPSD) em três estudos duplo-cegos, controlados por placebo, em pacientes idosos com demência. A análise agrupada da eficácia destes estudos representa dados de 1.150 pacientes idosos internados em instituição (722 tratados com Risperidona). Dados de segurança de longo prazo (até 12 meses) com Risperidona em pacientes idosos com demência também estão disponíveis. A população em cada um destes estudos era de pacientes que estavam internados em uma casa de repouso ou hospital e apresentavam distúrbios comportamentais que foram pelo menos problemas moderados para os cuidadores ou perigosos para eles próprios.

Os estudos incluíram pacientes com uma ampla faixa de BPSD, baseado na pontuação total na BEHAVE-AD; o estudo RIS-AUS-5 especificamente considerou pacientes exibindo comportamento agressivo, baseado em uma pontuação mínima de agressão total na subscala do Inventário de Agitação de Cohen-Mansfield (CMAI). Os pacientes foram recrutados de um espectro completo de gravidade de demência e debilitação cognitiva e apresentavam demência de Alzheimer, demência vascular ou diagnóstico misto de acordo com os critérios do DSM-IV. Pacientes com demências de Lewy-body foram excluídos do RIS-AUS-5. Pacientes com outras demências ou outras condições neurológicas, as quais diminuem as funções cognitivas, foram excluídos de todos os estudos, assim como pacientes com outros distúrbios psicológicos.

Nos estudos controlados de fase 3, a eficácia foi avaliada por meio da BEHAVE-AD e CMAI para avaliar a gravidade e a frequência dos sintomas, respectivamente. A relevância das mudanças na escala de comportamento foi avaliada usando a escala CGI. Dois estudos adicionais, controlados por placebo, duplo-cegos, foram conduzidos em um subgrupo de pacientes com BPSD, no caso, pacientes com psicose na Doença de Alzheimer.

Autismo em crianças e adolescentes

A evidência de eficácia de Risperidona oral em crianças e adolescentes diagnosticadas com autismo, conforme definido pelos critérios DSM-IV, foi baseada principalmente em dois estudos duplo-cego, controlados por placebo, com duração de 8 semanas, em crianças e adolescentes com autismo ou outros Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). Um dos estudos era randomizado, duplo-cego, com grupo-paralelo, dose flexível, com duração de 8 semanas, de segurança e eficácia de Risperidona em crianças e adolescentes (com idade de 5 a 17 anos e 2 meses) com autismo. O estudo foi conduzido por uma rede de unidades de pesquisa de psicofarmacologia pediátrica e patrocinado pelo Instituto Nacional de Doenças Mentais.

Outro estudo era duplo cego, randomizado, com grupo-paralelo, controlado por placebo, dose flexível, de 8 semanas, de segurança e eficácia da Risperidona em crianças com idade entre 5 a 12 anos com autismo ou outros TIDs. A variável primária de eficácia em ambos estudos foi a mudança frente a linha de base no desfecho final na subescala de irritabilidade coprimária ou secundária de eficácia nestes estudos.

Os estudos demonstraram que a Risperidona, a uma dose oral mediana modal de 2,0 mg/dia, melhora significativamente os sintomas de autismo em crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos. A melhora foi observada na semana 2 e foi mantida nas semanas 4, 6 e 8. Os resultados do estudo indicaram que uma dose oral mediana modal de 0,04 mg/kg/dia de Risperidona melhora significativamente os sintomas de autismo ou outros TIDs em crianças com idade de 5 a 12 anos.

Uma melhora clinicamente significativa com Risperidona foi observada nas subescalas ABC que correspondem aos sintomas do autismo, incluindo os sintomas principais de prejuízo na interação social, prejuízo na comunicação, comportamentos repetitivos e esteriotipados, interesses e atividades associadas aos sintomas de hiperatividade, falta de atenção, agressividade para com os outros e consigo mesmo, e acessos de raiva. A eficácia foi observada independente dos subgrupos demográficos (idade/raça/sexo), presença/ausência de sonolência como um evento adverso, ou quociente de inteligência.

A Risperidona oral foi significativamente superior ao placebo para reduzir irritabilidade e melhorou significativamente os sintomas de autismo, conforme demonstrado por alterações nas diferenças dos quadrados mínimos da linha de base para todas as subescalas ABC (irritabilidade, letargia e reclusão social, comportamento estereotipado, hiperatividade e discurso inapropriado) e 3 subgrupos de subescalas ABC em autismo (irritabilidade, letargia e reclusão social, comportamento estereotipado, hiperatividade). Os resultados clínicos mensurados pela CGI-C confirmam que as alterações na ABC (mensuradas pelos pais ou cuidador) são clinicamente relevantes e a porcentagem de pacientes que foram responsivos à CGI-C (“muita melhora” ou “extrema melhora”) foi significativa com a Risperidona – aproximadamente mais 64,0% e 32,4% (subgrupo autismo) pacientes foram CGI-C responsivos com Risperidona do que com placebo. Aproximadamente mais 40,1% e 26,1% (subgrupo autismo) pacientes foram ABC responsivos com Risperidona do que com o placebo (diminuição ou melhora ≥ 50% da linha de base em pelo menos 2 subescalas ABC e nenhuma ABC demonstrou aumento ou piora ≥ 10%).

Referências

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Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

A Risperidona é um antagonista seletivo das monoaminas cerebrais, com propriedades únicas. Ela tem uma alta afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5-HT 2 e dopaminérgicos D 2 . A Risperidona liga-se igualmente aos receptores alfa-1 adrenérgicos e, com menor afinidade, aos receptores histaminérgicos H 1 e adrenérgicos alfa-2. A Risperidona não tem afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar de a Risperidona ser um antagonista D 2 potente, o que é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia, o seu efeito depressor da atividade motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os neurolépticos clássicos.

O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica sobre os sintomas negativos e afetivos da esquizofrenia.

Propriedades Farmacocinéticas

A solução oral e os comprimidos revestidos de Risperidona são bioequivalentes.

Absorção

A Risperidona é completamente absorvida após administração oral, alcançando um pico de concentrações plasmáticas em 1 a 2 horas. A absorção não é alterada pela alimentação, e, portanto, a Risperidona pode ser ingerida durante as refeições ou não.

Distribuição

A Risperidona é rapidamente distribuída. O volume de distribuição é de 1-2 L/kg. No plasma, a Risperidona se liga à albumina e à alfa1 glicoproteína ácida. A ligação da Risperidona à proteína plasmática é de 88% e 77% para a 9-hidróxi-risperidona.

Uma semana após a administração, 70% da dose é excretada na urina e 14% nas fezes. Na urina, a Risperidona mais 9-hidróxi-risperidona representam 35-45% da dose. O restante são metabólitos inativos.

Metabolismo

A Risperidona é metabolizada pela CYP2D6 em 9-hidróxi-risperidona, que apresenta uma atividade farmacológica similar à Risperidona. A fração antipsicótica ativa é assim formada pela Risperidona e pela 9-hidróxi-risperidona juntas. Outra via metabólica da Risperidona é a N-desalquilação.

Eliminação

Após administração oral a pacientes psicóticos, a Risperidona é eliminada com uma meia-vida de 3 horas. A meia vida de eliminação da 9-hidróxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa é de 24 horas.

Proporcionalidade de dose

O estado de equilíbrio é alcançado em um dia para a Risperidona e em 4-5 dias para a 9-hidróxi-risperidona, na maioria dos pacientes.

As concentrações plasmáticas de Risperidona são proporcionais à dose, dentro da faixa terapêutica.

Populações especiais

Pacientes pediátricos:

A farmacocinética da Risperidona, da 9-hidróxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa em crianças é similar àquela em adultos.

Insuficiência renal e hepática:

Um estudo com dose única mostrou concentrações plasmáticas ativas mais altas e uma diminuição na depuração plasmática da fração antipsicótica ativa de 30% em idosos e 60% em pacientes com insuficiência renal. As concentrações plasmáticas de Risperidona foram normais em pacientes com insuficiência hepática, mas a média da fração livre de Risperidona no plasma aumentou em cerca de 35%.

Dados pré-clínicos

Em estudos de toxicidade (sub)crônica, nos quais a administração foi iniciada em ratos e cães sexualmente imaturos, efeitos dose-dependentes estavam presentes no trato genital de machos e fêmeas e na glândula mamária. Estes efeitos estavam relacionados com os níveis aumentados de prolactina sérica, resultantes da atividade da Risperidona de bloqueio do receptor dopaminérgico D 2 .

Em um estudo de toxicidade juvenil em ratos, observou-se o aumento na mortalidade dos filhotes e o atraso no desenvolvimento físico.

Em um estudo de 40 semanas em cães jovens, a maturação sexual foi atrasada em cães jovens. O crescimento de ossos longos não foi afetado em uma dose semelhante à dose máxima para adolescentes humanos (6 mg/dia).

Efeitos foram observados em uma dose 4 vezes (com base na AUC) ou 7 vezes (com base em mg/m 2 ) a dose máxima em adolescentes humanos.

Como devo armazenar o Viverdal?

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C); proteger da umidade.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Você pode identificar a concentração dos comprimidos revestidos pela sua cor e tamanho. Isto é importante porque há 3 tipos de comprimidos revestidos, cada um contendo uma quantidade diferente de risperidona.

Aspecto físico

Comprimido revestido 1 mg

Comprimido revestido cor branca, circular, biconvexo, vincado, contendo núcleo branco.

Comprimido revestido 2 mg

Comprimido revestido cor salmão, circular, biconvexo, vincado, contendo núcleo branco.

Comprimido revestido 3 mg

Comprimido revestido cor amarela, circular, biconvexo, vincado, contendo núcleo branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Viverdal

Registro MS – 1.0497.1134

Registrado por:
União Química Farmacêutica Nacional S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira

Farm. Resp.:
Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP: 49136

Comprimido revestido de 1 mg, 2 mg e 3 mg

Fabricado na unidade fabril:
Trecho 1, Conjunto 11, Lotes 6/12
Polo de Desenvolvimento JK
Brasília – DF – CEP: 72549-555
CNPJ: 60.665.981.0007-03
Indústria Brasileira

Ou

Comprimido revestido de 1mg e 2 mg

Fabricado por:
Anovis Industrial Farmacêutica Ltda
Taboão da Serra – SP

SAC
0800 11 1559

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da receita.