Valerato de Betametasona Pharlab

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Infecções

Valerato de Betametasona Pharlab, para o que é indicado e para o que serve?

O valerato de betametasona é indicado para o tratamento de lesões inflamatórias da pele, tais como:

  • Eczemas ( dermatite ou inflamação da pele);
  • Psoríase (placas avermelhadas e grossas com descamação branco prateada, exceto para psoríase disseminada (quando as lesões estão muito espalhadas pelo corpo);
  • Líquen simples (placa avermelhada e grossa geralmente causada pelo ato de coçar repetidamente);
  • Líquen plano (pequenas placas de coloração escura, vermelho arroxeada com coceira intensa, geralmente encontradas na parte interna dos pulsos, pernas, tronco (parte central corpo) e órgãos sexuais);
  • Dermatite seborreica (placas avermelhadas geralmente encontradas no rosto e couro cabeludo, apresentando descamação e coceira);
  • Lúpus eritematoso discoide (doença crônica caracterizada por manchas arredondadas vermelhas de bordas bem definidas na pele, mais frequente no sexo feminino);
  • Dermatite de contato (inflamação na pele causada por alergia ou contato com agentes irritantes);
  • Adjuvante ao tratamento esteroide sistêmico de dermatite esfoliativa (tratamento auxiliar de doença caracterizada por vermelhidão e descamação generalizada na pele);
  • Picadas de inseto;
  • Miliária rubra (brotoejas).

O alívio dos principais sintomas e sinais da inflamação, tais como coceira, calor, dor, vermelhidão e inchaço ocorre logo após as primeiras aplicações do produto, desde que feitas de forma adequada.

Como o Valerato de Betametasona Pharlab funciona?

O medicamento contém como substância ativa o valerato de betametasona, um corticosteroide que apresenta grande atividade contra os sintomas de inflamação e coceira causados pelas doenças que atingem a pele e que respondem a este tipo de medicamento (corticosteroide tópico).

Quais as contraindicações do Valerato de Betametasona Pharlab?

O uso de valerato de betametasona é contraindicado em pacientes que apresentam alergia à qualquer um dos componentes do produto.

O uso deste medicamento também é contraindicado para o tratamento de infecções de pele; acne ; rosácea (manchas avermelhadas na região central do rosto, como por exemplo, nas bochechas, nariz, queixo e testa); dermatite perioral (lesões com vermelhidão próximas a boca); prurido (coceira) na pele sem inflamação; inflamação ou coceira nas regiões do ânus ou genital (pênis e vagina); doenças da pele em crianças com menos de 1 ano de idade, incluindo dermatite comum e dermatite de fraldas (inflamação causada pela urina acumulada na fralda ).

Este medicamento é contraindicado para menores de 1 ano de idade.

Como usar o Valerato de Betametasona Pharlab?

Creme

O valerato de betametasona creme é mais adequado para superfícies úmidas.

Aplicar uma camada fina e espalhar suavemente utilizando uma pequena quantidade, suficiente apenas para cobrir toda a área afetada.

Dosagem

Adultos, idosos e crianças a partir de 1 ano de idade
  • Aplicar na área afetada uma ou duas vezes ao dia por até 4 semanas e durante este período reduzir a frequência de aplicação ou mudar para uma preparação menos potente, conforme orientação do seu médico.
  • Dê tempo suficiente para a absorção após cada aplicação antes de passar um hidratante.
  • Nas lesões mais resistentes, o efeito de valerato de betametasona creme pode ser aumentado, se necessário, conforme orientação do seu médico, cobrindo a área tratada com uma película de polietileno (filme plástico como aqueles utilizados para cobrir alimentos); em geral basta que você faça isso à noite para conseguir resultado satisfatório. Depois disso, na maioria das vezes você pode manter a melhora sem necessidade dessa cobertura.
  • Se piorar ou não houver uma melhora dentro de 2 a 4 semanas o tratamento e o diagnóstico devem ser reavaliados pelo seu médico.
  • O tratamento com valerato de betametasona creme deve ser descontinuado gradualmente quando se obtiver o controle da lesão.
  • Se o tratamento for interrompido repentinamente, pode ocorrer a recaída de uma dermatose pré-existente.
Pacientes com recaídas frequentes
  • Uma vez que um episódio agudo foi tratado de forma eficaz com uso contínuo de valerato de betametasona creme, um tratamento intermitente (1 vez por dia, 2 vezes por semana, sem oclusão) pode ser considerado.
  • A aplicação deve continuar em todos os locais anteriormente afetados ou em locais conhecidos de potencial para recaída. Este regime deve ser combinado com o uso frequente de hidratantes e o quadro reavaliado pelo seu médico regularmente.
Crianças
  • O valerato de betametasona creme é contraindicado a crianças menores de 1 ano de idade.
  • Cuidados devem ser tomados quando valerato de betametasona creme for utilizado em crianças para garantir que a quantidade aplicada é a mínima necessária para levar a melhora.
  • A duração do tratamento deve ser limitada à 5 dias e o curativo oclusivo (fechado) não deve ser usado.
Idosos
  • Deve ser usada uma quantidade mínima de valerato de betametasona creme pelo menor tempo possível de duração do tratamento para alcançar o efeito clínico desejado.
Insuficiência renal e hepática
  • Deve ser usada uma quantidade mínima de valerato de betametasona creme pelo menor tempo possível de duração do tratamento para alcançar o efeito clínico desejado.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Pomada

O valerato de betametasona pomada é adequado para lesões secas, escamosas ou liquenificadas.

Aplicar uma camada fina e espalhar suavemente utilizando uma pequena quantidade, suficiente apenas para cobrir toda a área afetada.

Dosagem

Adultos, idosos e crianças a partir de 1 ano de idade
  • Aplicar na área afetada uma ou duas vezes ao dia por até 4 semanas e durante este período reduzir a frequência de aplicação ou mudar para um tratamento menos potente, conforme orientação do seu médico.
  • Dê tempo suficiente para a absorção após cada aplicação antes de passar um hidratante.
  • Nas lesões mais resistentes, o efeito de valerato de betametasona pomada pode ser aumentado, se necessário, cobrindo a área tratada com uma película de polietileno (filme plástico como aqueles utilizados para cobrir alimentos); em geral basta que você faça isso à noite para conseguir resultado satisfatório.
  • Depois disso, na maioria das vezes você pode manter a melhora sem necessidade dessa cobertura.
  • Se piorar ou não houver uma melhora dentro de 2 a 4 semanas o tratamento e o diagnóstico devem ser reavaliados pelo seu médico.
  • O tratamento com valerato de betametasona deve ser descontinuado gradualmente quando se obtiver o controle da lesão.
  • Se o tratamento for interrompido repentinamente, pode ocorrer a recaída de uma dermatose pré-existente.
Pacientes com recaídas frequentes
  • Uma vez que um episódio agudo foi tratado de forma eficaz com uso contínuo de valerato de betametasona, um tratamento intermitente (1 vez por dia, 2 vezes por semana, sem oclusão) pode ser considerado.
  • A aplicação deve continuar em todos os locais anteriormente afetados ou em locais conhecidos de potencial para recaída. Este regime deve ser combinado com o uso frequente de hidratantes e o quadro reavaliado pelo seu médico regularmente.
Crianças
  • O valerato de betametasona pomada é contraindicado a crianças menores de 1 ano de idade.
  • Cuidados devem ser tomados quando valerato de betametasona pomada for utilizado em crianças para garantir que a quantidade aplicada é a mínima necessária para levar a melhora.
  • A duração do tratamento deve ser limitada à 5 dias e o curativo oclusivo (fechado) não deve ser usado.
Idosos
  • Deve ser usada uma quantidade mínima de valerato de betametasona pomada pelo menor tempo possível de duração do tratamento para alcançar o efeito clínico desejado.
Insuficiência renal e hepática
  • Deve ser usada uma quantidade mínima de valerato de betametasona pomada pelo menor tempo possível de duração do tratamento para alcançar o efeito clínico desejado.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Valerato de Betametasona Pharlab?

Aplique o medicamento tão logo se lembre e em seguida continue com o esquema prescrito. Não aplique valerato de betametasona extra para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Valerato de Betametasona Pharlab?

Antes de aplicar o medicamento leia atentamente as observações abaixo:

Conte ao seu médico se você tem alergia (hipersensibilidade) ao valerato de betametasona ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Reações de alergia local podem assemelhar-se aos sintomas da doença em tratamento.

Só use valerato de betametasona durante o tempo recomendado pelo seu médico. Se você não melhorar entre 2 e 4 semanas, fale com seu médico.

Os corticosteroides são hormônios produzidos nas glândulas suprarrenais, sendo responsáveis por manter o bom funcionamento do organismo. O valerato de betametasona contém betametasona, uma substância da família dos corticosteroides, e desta forma o uso deste medicamento pode levar a efeitos característicos do aumento dos corticosteroides no organismo ( Síndrome de Cushing ). Além disso, o uso de valerato de betametasona pode levar a diminuição da produção destes hormônios pelas glândulas suprarrenais. Se você observar algumas destas manifestações, informe imediatamente ao seu médico, interrompa o uso do medicamento aos poucos, diminuindo a quantidade de vezes que você o aplica, ou substituindo por um corticosteroide menos potente, somente conforme orientação do seu médico. A interrupção repentina do tratamento pode resultar em uma diminuição na produção de corticosteroides no seu organismo.

Fatores de risco para aumento dos efeitos sistêmicos que podem favorecer as manifestações acima:

  • Potência e formulação do esteroide tópico;
  • Duração da exposição;
  • Aplicação em área de grande extensão;
  • Uso sob curativos oclusivos (ou fechados) que cobrem completamente a área afetada (em recém-nascidos a fralda pode atuar como um curativo oclusivo);
  • Aumento da hidratação da pele ;
  • Uso em áreas de pele fina, como o rosto;
  • Uso em pele machucada ou em outras condições em que a barreira da pele pode estar prejudicada;
  • Em comparação com adultos, crianças e bebês podem absorver proporcionalmente maiores quantidades de corticosteroides tópicos e assim têm mais chances de apresentar os efeitos adversos sistêmicos.

Alterações visuais

Se sua visão ficar embaçada ou se você apresentar outras dificuldades para enxergar, informe ao seu médico.

Crianças

Em bebês e crianças menores de 12 anos de idade, a duração do tratamento deve ser limitada a 5 dias e os curativos oclusivos não devem ser usados; o tratamento contínuo, com aplicação de corticosteroides na pele por longo tempo, deve ser evitado sempre que possível porque pode ocorrer insuficiência na glândula adrenal.

Este medicamento é contraindicado para menores de 1 ano de idade.

Risco de infecção com oclusão

Infecções bacterianas são estimuladas pelo calor e umidade nas dobras da pele ou causadas por curativos oclusivos (fechados). Ao usar curativos, a pele deve ser limpa antes de fazer uma nova oclusão.

Uso no tratamento da Psoríase

Corticosteroides tópicos devem ser usados com cautela no tratamento da psoríase, pois, em alguns casos, têm sido relatados o reaparecimento dos sintomas, o desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase pustulosa generalizada e desenvolvimento de toxicidade local ou sistêmica, devido ao comprometimento da função de barreira da pele. Se valerato de betametasona for utilizado no tratamento de psoríase é importante que você seja cuidadosamente supervisionado pelo seu médico.

Aplicação no rosto

Tenha cuidado ao aplicar valerato de betametasona no rosto durante um longo período de tempo, pois pode causar afinamento na pele.

Aplicação nas pálpebras

Tenha cuidado ao aplicar valerato de betametasona nas pálpebras para não entrar em contato com seu olho, pois o uso em excesso pode causar catarata e glaucoma .

Lesões inflamatórias que tornaram-se infectadas

Caso as lesões inflamatórias que estão sendo tratadas apresentem sinais de infecção, uma terapia antiinfecciosa deve ser iniciada, conforme orientação do seu médico. Se não houver sinais de melhora significa que a infecção não está sendo controlada e por isso o uso de valerato de betametasona deverá ser descontinuado somente sob supervisão médica, mantendo-se apenas o uso do medicamento anti-infeccioso.

Úlceras crônicas nas pernas

Corticosteroides tópicos às vezes são usados no tratamento de dermatites em torno de úlceras crônicas nas pernas. O valerato de betametasona não deve ser aplicado diretamente na úlcera , aplicar na área da dermatite, ao redor da úlcera. No entanto, este uso pode estar associado a elevada ocorrência de reações alérgicas locais e aumento do risco de infecção ao redor da úlcera.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não há estudos sobre o efeito de valerato de betametasona sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. No entanto, não se espera que essas atividades sejam afetadas, considerando as reações adversas apresentadas pelo medicamento.

Gravidez e lactação

Em animais grávidos o uso de corticosteroides na pele pode causar problemas no desenvolvimento do feto, já em humanos não há dados relevantes. A administração de valerato de betametasona durante a gravidez só deve ser considerada se a melhora esperada para a mãe superar o risco para o feto. Uma quantidade mínima do medicamento deve ser usada pelo menor tempo possível.

Se você está grávida, acha que pode estar, está planejando ficar grávida, ou está amamentando, não inicie o tratamento sem falar com o seu médico primeiro.

A administração de valerato de betametasona durante a amamentação só deve ser considerada se a melhora esperada para a mãe superar o risco para o feto. Se você estiver amamentando e estiver usando valerato de betametasona, não aplique nos seios para garantir que o bebê não irá engolir o medicamento acidentalmente.

Informe seu médico se, durante o tratamento ou depois que ele terminar, ocorrer gravidez ou estiver amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou do cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Valerato de Betametasona Pharlab?

Como todos os medicamentos, valerato de betametasona pode causar reações adversas, mas nem todos os pacientes apresentam.

Reações adversas podem afetar sua pele e outras partes do seu corpo se uma quantidade suficiente de medicamento for absorvida pela pele e entrar na sua corrente sanguínea.

Se o estado da sua pele piorar ou ficar inchada durante o tratamento, você pode ser alérgico ao medicamento, ter uma infecção ou precisar de outro tratamento.

Dados pós-comercialização

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Coceira, dor e queimação local na pele.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

O uso de valerato de betametasona por um longo período de tempo, ou em um curativo oclusivo (fechado), pode causar os seguintes sintomas:
  • Aumento de peso;
  • Cara de lua/arredondamento da face (exemplos de características da Síndrome de Cushing);
  • Obesidade ;
  • Afinamento da pele;
  • Enrugamento da pele;
  • Ressecamento da pele;
  • Estrias ;
  • Aparecimento de vasos sanguíneos dilatados sob a superfície da pele;
  • Alterações na cor da sua pele;
  • Aumento de pelos no corpo;
  • Perda de cabelo, falta de crescimento do cabelo, cabelos com aspecto danificado/quebradiço;
  • Reação alérgica no local da aplicação;
  • Piora dos sintomas já apresentados;
  • Dor e irritação no local da aplicação;
  • Vermelhidão;
  • Erupção cutânea;
  • Urticária ;
  • Se você tem psoríase pode obter protuberâncias com pus sob a pele. Isso pode acontecer muito raramente, durante ou após o tratamento, e é conhecido como psoríase pustulosa;
  • Infecções oportunistas (doenças que aparecem quando o sistema de defesa do organismo apresenta alguma fraqueza).
Algumas reações muito raras podem aparecer nos exames de sangue ou quando seu médico te examinar:
  • Diminuição no nível do hormônio cortisol no sangue;
  • Aumento dos níveis de açúcar no seu sangue ou urina;
  • Pressão arterial elevada;
  • Opacidade nos olhos (catarata);
  • Aumento da pressão dos olhos (glaucoma);
  • Enfraquecimento dos ossos devido à perda gradual de minerais ( osteoporose ), testes adicionais podem ser necessários após exame médico para confirmar se você tem osteoporose.

Em crianças também ficar atento aos seguintes sintomas:

  • Ganho de peso atrasado;
  • Crescimento lento.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Valerato de Betametasona Pharlab

Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999.

Creme dermatológico 1 mg/g

É apresentado em bisnaga de 30 g.

Uso tópico.

Uso adulto e pediátrico acima de 1 ano.

Pomada dermatológica 1 mg/g

É apresentado em bisnaga de 30g.

Uso tópico.

Uso adulto e pediátrico acima de 1 ano.

Qual a composição do Valerato de Betametasona Pharlab?

Cada 1 grama de creme contém:

Valerato de betametasona

1,21 mg*

Excipientes q.s.p

1 g

*Equivalente a 1 mg de betametasona.

Excipientes: cera autoemulsionante não-iônica, petrolato líquido, lanolina anidra, acetato de cetila, álcool de lanolina acetilado, propilenoglicol, edetato de sódio, metilparabeno, propilparabeno, petrolato branco, álcool etílico e água para injetáveis .

Cada 1 grama de pomada contém:

Valerato de betametasona

1,21 mg*

Excipientes q.s.p.

1 g

*Equivalente a 1 mg de betametasona.

Excipientes: petrolato líquido e petrolato branco.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Valerato de Betametasona Pharlab maior do que a recomendada?

É muito improvável que ocorra superdosagem aguda com o uso de valerato de betametasona.

Entretanto, no caso de doses excessivas serem usadas por muito tempo ou de o medicamento ser utilizado de forma imprópria, indícios de hipercortisolismo (Síndrome de Cushing), podem ocorrer.

Nesse caso, a frequência das aplicações de valerato de betametasona deve ser reduzida gradualmente ou o tratamento deve ser substituído por um corticosteroide tópico menos potente, conforme orientação do seu médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Valerato de Betametasona Pharlab com outros remédios?

Alguns medicamentos podem afetar o funcionamento de valerato de betametasona ou aumentar a chance de efeitos indesejáveis.

Fale com seu médico se você tiver fazendo uso de ritonavir ou itraconazol .

Há outros medicamentos que podem ter efeito similar. No entanto, é muito importante informar ao seu médico se você está tomando outros medicamentos, se você tomou recentemente, ou se você começou a tomar um novo. Isto inclui medicamentos comprados sem receita médica.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Valerato de Betametasona Pharlab (Valerato de Betametasona)?

Resultados de Eficácia


Pomada

Através de estudo clínico randomizado, comparativo e duplo-cego que comparou Valerato de Betametasona creme e pomada 0,1%, aplicado duas vezes ao dia durante duas semanas, foi demonstrada a eficácia no tratamento da dermatite de contato alérgica, dermatite irritativa, dermatite atópica e eczema de estase em 23 pacientes com idade de 17-66 anos. 1

Em um estudo randomizado, simples-cego e comparativo com 32 pacientes, sendo 19 indivíduos do sexo masculino e 13 do sexo feminino e com idade ˃12 anos, Valerato de Betametasona creme 0,1% foi eficaz no tratamento de eczema seco. 2

Referências Bibliográficas

1 . Thormann, J. et al. Dermatologica, 152 Suppl 1:209-214. 1976.
2 . Williamson, DM. J Int Med Res, 15(2): 99-105. 1987.

Creme

Através de estudo clínico randomizado, comparativo e duplo-cego, que comparou Valerato de Betametasona creme e pomada 0,1%, aplicado duas vezes ao dia durante duas semanas, foi demonstrada a eficácia no tratamento da dermatite de contato alérgica, dermatite irritativa, dermatite atópica e eczema de estase em 23 pacientes com idade de 17-66 anos. 1

Em um estudo randomizado, simples-cego e comparativo com 32 pacientes, sendo 19 indivíduos do sexo masculino e 13 do sexo feminino e com idade >12 anos, Valerato de Betametasona 0,1% creme foi eficaz no tratamento de eczema seco. 2

Em estudo clínico aberto e randomizado que comparou a eficácia e tolerabilidade do pimecrolimus creme com o potente corticosteroide, 17-Valerato de Betametasona creme, no tratamento da dermatite seborreica, 9 pacientes, sendo 7 indivíduos do sexo masculino e 2 do sexo feminino e com idade entre 24-47 anos, foram tratados com 17-Valerato de Betametasona a 0,1%, por via tópica, duas vezes ao dia, em um período de 3 a 9 dias. O estudo concluiu que houve uma redução mais rápida da descamação, do eritema e do prurido com o uso de betametasona tópica. 3

Estudo clínico randomizado, duplo-cego, multicêntrico, prospectivo e paralelo comparou a eficácia, segurança e tolerabilidade do calcipotriol com 17-Valerato de Betametasona creme 0,1%. Nesse estudo, 211 pacientes foram tratados com 17-Valerato de Betametasona para psoríase crônica de leve a moderada durante 8 semanas. Ambas as drogas foram aplicadas duas vezes ao dia. O estudo mostrou redução do índice de área e severidade da psoríase (PASI) em 45,4% dos pacientes tratados com betametasona. 4

Estudo clínico randomizado, duplo-cego, multicêntrico, prospectivo e paralelo com 21 pacientes, sendo 12 indivíduos do sexo masculino e 9 do sexo feminino com idade 30-70 anos tratados com Valerato de Betametasona creme 0,1% aplicado duas vezes ao dia. O tratamento foi eficaz para psoríase crônica em placas. 5

Em estudo randomizado, duplo-cego e comparativo para avaliar a eficácia e a segurança de Valerato de Betametasona 0,1% creme, pimecrolimus 1% e calcipotriol 0,005% no tratamento da psoríase intertriginosa, 20 pacientes, sendo 15 indivíduos do sexo masculino e 5 do sexo feminino) com idade 32-75 anos, foram tratados com Valerato de Betametasona 0,1% uma vez ao dia durante quatro semanas, reduzindo em 86,4% o escore M-PASI e em 78% o prurido, de acordo com a escala visual analógica. 6

Estudo randomizado, duplo-cego, de grupos paralelos e comparativo de eficácia e segurança no tratamento de psoríase de moderada a severa, 179 pacientes, sendo 93 indivíduos do sexo masculino e 86 do sexo feminino com idade 16-79 anos foram tratados com Valerato de Betametasona creme 0,1%, por 28 dias. O estudo mostrou eficácia da apresentação. 7

Em um estudo piloto controlado, randomizado e duplo-cego, que comparou pimecrolimus 1% creme e Valerato de Betametasona 0,1% creme no tratamento do lúpus eritematoso discoide facial, cinco pacientes foram tratados com 17- Valerato de Betametasona 0,1%, por via tópica, duas vezes ao dia, durante 8 semanas. No final do tratamento 73% dos pacientes tratados com betametasona obtiveram uma melhora significativa das lesões faciais. 8

Em um estudo randomizado, prospectivo, duplo-cego e paralelo com 44 pacientes, sendo 17 indivíduos do sexo masculino e 27 do sexo feminino com idade 22-76 anos, comparou Valerato de Betametasona creme 0,1% aplicado uma vez versus duas vezes ao dia para o tratamento de eczema das mãos. O uso de Valerato de Betametasona duas vezes ao dia não foi superior à aplicação de uma vez ao dia e a avaliação clínica mostrou um benefício maior do tratamento de eczema das mãos quando o corticoide foi uma vez por dia. 9

Em um estudo randomizado, duplo-cego com 48 pacientes, sendo 31 indivíduos do sexo feminino e 17 do sexo masculino, com idade entre 12-71 anos, comparou-se a eficácia e segurança do butirato de clobetasol creme a 0,05% e Valerato de Betametasona creme a 0,1% em dermatite atópica ou dermatite de contato durante 2 e 4 semanas de tratamento. Ambas as drogas foram eficazes, sem diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos. Os eventos adversos foram raros e leves. 10

Referências Bibliográficas

1. Thormann, J. et al. Dermatologica, 152 Suppl 1:209-214. 1976.
2. Williamson, DM. J Int Med Res, 15(2): 99-105. 1987.
3. Rigopoulos, D. et al. Br J Dermatol, 151(5): 1071-1075. 2004.
4. Molin, L. et al. Br J Dermatol, 136(1): 89-93. 1997.
5. Wilkinson, RD. et al. Cutis, 45(6): 468-470. 1990.
6. Sommer, KA. et al. Arch Dermatol, 142(9): 1138-1143. 2006.
7. Callen, J. Cutis, 57(2 Suppl):45-50. 1996.
8. Barikbin, B. et al. Clin Exp Dermatol, 34(7):776-780. 2009
9. Lodén, M. et al. JEADV: 26(5): 597-601, 2012.
10. Fredriksson, T. et al. Curr Med Res Opin, 6(5): 322-324, 1979.

Loção

Estudo clínico aberto, randomizado comparou a eficácia no tratamento da dermatite seborreica no couro cabeludo. Um total de 27 pacientes com média de idade de 39 anos, foram tratados com loção contendo 0,1% de Valerato de Betametasona, aplicados duas vezes ao dia durante 4 a 8 semanas. O estudo mostrou eficácia da apresentação. 1

Em estudo aberto, multicêntrico, simples-cego, controlado, cruzado, randomizado com 241 pacientes com psoríase no couro cabeludo, a eficácia do Valerato de Betametasona mousse a 0,12% foi comparada com o tratamento padrão tópico de betametasona nas apresentações de creme, pomada e loção. O estudo mostrou eficácia de todas as apresentações. 2

Um estudo com 42 pacientes, sendo 27 indivíduos do sexo masculino e 17 do sexo feminino com idade entre 6-61 anos comparou-se a eficácia do Valerato de Betametasona versus calcipotriol. A eficácia do Valerato de Betametasona loção a 1% foi avaliada em 18 pacientes com psoríase de couro cabeludo. Os resultados demonstraram uma melhora importante das lesões em 72% dos pacientes tratados. 3

Um estudo randomizado, duplo-cego, comparativo, avaliou a eficácia de Locoid loção e Valerato de Betametasona loção a 1% no tratamento de 30 pacientes com dermatite seborreica ou dermatite atópica do couro cabeludo. Quinze pacientes, sendo 4 indivíduos do sexo masculino e 11 do sexo feminino) com idade entre 14-69 anos, foram tratados com Valerato de Betametasona loção com resolução das lesões ao final de 4 semanas de tratamento. 4

Referências Bibliográficas

1. Shin H, et al. J Dermatol, 36(3):131-137. 2009.
2. Andreassi, L. et al. Br J Dermatol, 148: 134–138. 2003.
3. Duweb, GA. et al. Int J Clin Pharmacol Res, 20(3-4): 65-68. 2000.
4. Turnbull, BC. N Z Med J. 95(718):738-40. 1982.

Solução tópica

Em um estudo que avaliou 474 pacientes com psoríase de couro cabeludo, foi observado taxas de melhoria importante e clareamento das lesões de 75% dos pacientes que receberam betametasona tópica comparado a 58% de melhoria nos mesmos parâmetros observada em pacientes tratados com calcipotriol (p<0,001). 1

Em um estudo randomizado e duplo-cego, betametasona tópica demonstrou ser eficaz na redução das lesões de 15 pacientes com dermatite seborreica e dermatite atópica em couro cabeludo. 2

Estudo clínico duplo cego analisou a eficácia do 17-Valerato de Betametasona em solução alcoólica para o tratamento da dermatite seborreica. Um total de 10 pacientes foram tratados, aplicando duas vezes ao dia durante 4 semanas. O estudo mostra melhora significante nos pacientes tratados com betametasona. 3

Em estudo comparativo, a eficácia e a segurança da solução tópica de calcipotriol e da solução tópica de 17-Valerato de Betametasona foram avaliadas no tratamento de dermatite seborreica no couro cabeludo. Do total de 60 pacientes incluídos, 30 foram tratados com a solução de Valerato de Betametasona utilizada duas vezes ao dia durante 4 semanas. O estudo mostra que a solução de Valerato de Betametasona foi eficaz e estatisticamente superior à solução de calcipotriol (p<0,05). 4

Estudo comparativo entre solução de desoximetasona e ácido salicílico com solução de Valerato de Betametasona 0,1% foi realizado em pacientes com psoríase do couro cabeludo. Quatorze pacientes foram tratados com a solução de betametasona, aplicada duas vezes ao dia por três semanas, com melhora importante do quadro. 5

Referências Bibliográficas

1. Klaber, MR. et al. Br J Dermatol, 131(5): 678-83. 1994.
2. Turnbull, BC. N Z Med J, 95(718): 738-40. 1982.
3. Marks, R. et al. Acta Derm Venereol, 54(5): 373-375. 1974.
4. Basak, PY. et al. JEADV, 15:86-8, 2001.
5. Hillström, L. J Int Med Res, 12: 170-3, 1984.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

Corticosteroides tópicos atuam como agentes anti-inflamatórios, através de vários mecanismos para inibir reações alérgicas de fase tardia incluindo diminuição da densidade de mastócitos, diminuição da quimiotaxia e ativação dos eosinófilos , diminuição da produção de citocinas por linfócitos, monócitos, mastócitos e eosinófilos, e inibindo o metabolismo do ácido araquidônico.

Efeitos farmacodinâmicos

Corticosteroides tópicos apresentam propriedades anti-inflamatórias, antipruriginosas e vasoconstritoras.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Corticosteroides tópicos podem ser absorvidos sistemicamente pela pele intacta. A extensão da absorção percutânea de corticosteroides tópicos é determinada por vários fatores, incluindo o veículo e a integridade da barreira epidérmica. Oclusão, inflamação e/ou outras dermatoses podem aumentar a absorção percutânea.

Distribuição

O uso de parâmetros farmacodinâmicos para avaliar a exposição sistêmica de corticosteroides tópicos é necessário, pois os níveis na circulação são bem abaixo dos níveis de detecção.

Metabolismo

Uma vez absorvido pela pele, os corticosteroides tópicos apresentam uma farmacocinética similar aos corticosteroides sistêmicos e são metabolizados primariamente pelo fígado .

Eliminação

Corticosteroides tópicos são eliminados pelos rins. Além disso, alguns corticosteroides e seus metabólitos também são excretados na bile.

Como devo armazenar o Valerato de Betametasona Pharlab?

Mantenha o produto na embalagem original e em temperatura ambiente (15 a 30°C), protegido da luz. Após a aplicação de valerato de betametasona, mantenha a bisnaga bem fechada para preservar a estabilidade do produto.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos / Características organolépticas

Creme

O valerato de betametasona creme é um creme branco, homogêneo e macio.

Pomada

O valerato de betametasona pomada é uma pomada quase branca, homogênea, macia e translúcida.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Valerato de Betametasona Pharlab

M.S - 1.4107.0101

Farm. Resp.:
Geraldo Vinícius Elias
CRF/MG-13.661

Pharlab - Indústria Farmacêutica S.A
Rua Olímpio Rezende de Oliveira, 28
B. Américo Silva - CEP: 35590-000 - Lagoa da Prata/MG
CNPJ: 02.501.297/0001-02
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.