Trulicity

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Sistema cardiovascular

Trulicity, para o que é indicado e para o que serve?

Monoterapia (terapia com um único medicamento)

Trulicity é indicado em adultos com diabetes mellitus tipo 2 para melhorar o controle da taxa de glicose (açúcar) no sangue, juntamente com dieta e exercício, em pacientes em que a metformina está contraindicada ou é considerada inadequada por intolerância.

Terapia de Associação

Trulicity é indicado em adultos com diabetes mellitus tipo 2 para melhora da taxa de glicose (açúcar) no sangue, em terapia de associação, juntamente com dieta e exercício, quando não há um controle da taxa de glicose no sangue.

Pode ser combinado aos seguintes medicamentos hipoglicemiantes (redutores de glicose):

  • Metformina;
  • Sulfonilureia com ou sem metformina;
  • Inibidores do co-transportador sódio-glicose 2 (iSGLT2) com ou sem metformina;
  • Tiazolidinediona e metformina;
  • Insulina basal com ou sem metformina;
  • Insulina prandial (na hora das refeições) com ou sem metformina.

Trulicity é indicado para a redução do risco de eventos cardiovasculares adversos maiores (morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal ou acidente vascular cerebral não fatal) em:

  • Adultos com diabetes mellitus tipo 2 que possuem múltiplos fatores de risco cardiovascular sem doença cardiovascular estabelecida.
  • Adultos com diabetes mellitus tipo 2 com doença cardiovascular estabelecida.

Como o Trulicity funciona?

Trulicity melhora o controle da glicemia (quantidade de açúcar no sangue) reduzindo a quantidade de glicose (açúcar) de jejum, pré-prandial (pré-refeição) e pós-prandial (pós-refeição) através:

  • Da liberação de insulina na presença de alta quantidade de glicose;
  • Da redução da quantidade de glucagon (hormônio responsável por aumentar a taxa de açúcar no sangue) e,
  • Do atraso do esvaziamento do estômago.

A melhora no controle da taxa de glicose começa após a primeira administração de Trulicity e é mantida durante uma semana, até sua próxima aplicação.

Quais as contraindicações do Trulicity?

Não utilize Trulicity caso seja alérgico à dulaglutida ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

Não utilize Trulicity caso tenha histórico pessoal ou familiar de Carcinoma Medular de Tireoide (tumor maligno da tireoide), ou seja, portador de Neoplasia Endócrina Múltipla (dois ou mais tumores benignos ou malignos, envolvendo glândulas endócrinas).

Como usar o Trulicity?

Você deve utilizar Trulicity uma vez por semana, a qualquer hora do dia, independente das refeições. A dose máxima recomendada é de 1,5 mg por semana.

Administrar Trulicity por via subcutânea (embaixo da pele) e sem diluição. Você pode aplicar Trulicity no abdome, coxa ou parte superior do braço.

Para maiores informações sobre como utilizar a caneta de uso único, ler e seguir atentamente as recomendações descritas nas Instruções de Uso que acompanham o produto.

Instruções de Uso

Caneta de Uso Único de 0,75 mg/0,5 mL

Uso semanal.

Leia todas estas Instruções de Uso e a Bula ao Paciente com cuidado antes de usar sua caneta Trulicity. Fale com seu médico sobre como injetar Trulicity corretamente.

  • Trulicity (caneta) é um dispositivo de liberação pré-preenchido e descartável pronto para uso. Cada caneta contém uma dose semanal de Trulicity (0,75 mg / 0,5 mL). Cada caneta deve ser utilizada somente uma vez.
  • Trulicity é administrado uma vez por semana. Você pode marcar em seu calendário para lembrá-lo quando administrar sua próxima dose.
  • Para ser fácil de usar, a caneta foi projetada com sugestões de pacientes.
  • Quando você pressionar o botão de injeção verde, a caneta irá inserir automaticamente a agulha em sua pele, injetar o medicamento e puxar de volta (retrair) a agulha assim que a injeção for concluída.
Antes de iniciar
  1. Remova do refrigerador. Não retire a tampa da base até que você esteja preparado para injetar. Para uma aplicação mais confortável, você pode deixar a caneta em temperatura ambiente por aproximadamente 30 minutos. Não a coloque no forno micro-ondas ou em água quente.
  2. Verifique o rótulo para assegurar que você possui o medicamento correto e que ele não está vencido.
  3. Inspecione a caneta para se certificar de que não está danificada e inspecione o medicamento para se certificar de que ele não esteja turvo, com a cor alterada, ou possua partículas.
  4. Prepare-se lavando suas mãos.
Escolha seu local de injeção
  • Seu médico pode ajudá-lo a escolher o local de injeção que seja melhor para você.
  • Você pode injetar o medicamento em sua barriga (abdome) ou em sua coxa.
  • Outra pessoa pode aplicar a injeção na parte superior de seu braço.
  • Troque (alterne) o local de injeção a cada semana. Você pode usar a mesma área de seu corpo, entretanto, se certifique de optar por um local de injeção diferente nesta área.
Lembre-se de:
  1. Retirar a tampa.
  2. Posicionar e destravar.
  3. Pressionar e segurar.

  1. Retirar a tampa:
    • Certifique-se de que a caneta esteja travada .
    • Retire a tampa da base cinza e descarte-a.
    • Não coloque a tampa da base de volta - isso pode danificar a agulha.
    • Não toque na agulha.
  2. Posicionar e destravar:
    • Posicione a base transparente plana e firmemente contra sua pele no local da aplicação.
    • Destrave girando o anel de travamento.
  3. Pressionar e segurar:
    • Pressione e segure o botão de injeção verde; você irá ouvir um estalo forte.
    • Continue segurando a base transparente firmemente contra sua pele até que você ouça um segundo estalo.
    • Isso ocorre quando a agulha começa a se retrair em aproximadamente 5-10 segundos.
    • Remova a caneta de sua pele.
    • Você saberá que sua injeção está finalizada quando a parte cinza estiver visível.
Informações importantes
  • Descarte da caneta.
  • Armazenamento e manuseio.
  • Perguntas frequentes.
  • Outras informações.
  • Onde aprender mais.
Descarte da caneta
  • Coloque a caneta em um recipiente para materiais perfurocortantes ou em um recipiente resistente de plástico com tampa segura.
  • Não recicle o recipiente cheio de material perfurocortante.
  • Pergunte ao seu médico sobre as opções disponíveis em sua região para descartar apropriadamente o recipiente de material perfurocortante.
  • As orientações quanto ao manuseio e descarte da caneta não pretendem substituir políticas locais, do médico ou institucionais.
Armazenamento e manuseio
  • A caneta contém partes de vidro. Manuseie-a com cuidado. Se você deixá-la cair em uma superfície dura, não a utilize. Use uma nova caneta para sua injeção.
  • Armazene sua caneta no refrigerador.
  • Quando a refrigeração não for possível, você pode manter sua caneta em temperatura ambiente (abaixo de 30°C) por até 14 dias.
  • Não congele sua caneta. Se a caneta congelar, não use .
  • Mantenha Trulicity fora da luz e do calor direto.
  • Para informações completas sobre o armazenamento adequado, leia a Bula ao Paciente.
Perguntas frequentes
  • E se eu observar uma bolha de ar na minha caneta?
    • Bolhas de ar são normais. Elas não causarão danos a você ou afetarão sua dose.
  • E se eu destravar a caneta e pressionar o botão de injeção verde antes de retirar a tampa da base?
    • Não retire a tampa da base. Descarte a caneta conforme orientado. Injete sua dose usando outra caneta.
  • E se houver uma gota de líquido na ponta da agulha quando eu remover a tampa da base?
    • Uma gota de líquido na ponta da agulha não é incomum e não afetará sua dose.
  • Eu preciso manter o botão de injeção pressionado até que a injeção esteja completa?
    • Isso não é necessário, mas isso pode ajudar você a manter a caneta estável e firme contra sua pele.
  • Eu ouvi mais do que dois estalos durante minha injeção - dois estalos mais fortes e um mais leve. Recebi minha injeção completa?
    • Alguns pacientes podem ouvir um estalo leve logo antes do segundo estalo alto. Este é o funcionamento normal da caneta. Não remova a caneta de sua pele até que você ouça o segundo estalo mais alto.
  • E se houver uma gota de líquido ou sangue na minha pele após minha injeção?
    • Isso não é incomum e não afetará sua dose.
  • Não tenho certeza se minha caneta funcionou corretamente:
    • Verifique se você recebeu sua dose. Sua dose foi aplicada corretamente caso a parte cinza esteja visível (Veja a etapa 3). Entre também em contato com o Lilly SAC 0800 701 0444, para obter instruções adicionais. Até lá, armazene sua caneta usada de maneira segura para evitar um acidente com a agulha.
Outras informações
  • Se você tiver problemas visuais, não use sua caneta sem a ajuda de uma pessoa treinada para usar a caneta Trulicity.
  • Mantenha a caneta fora do alcance de crianças.
Onde aprender mais
  • Caso você tenha alguma dúvida ou problema com sua caneta Trulicity, entre em contato com o Lilly SAC 0800 701 0444 ou procure seu médico.
  • Para mais informações sobre a caneta Trulicity, visite nosso site www.lilly.com.br ou entre em contato com o Lilly SAC.

Caneta de Uso Único de 1,5 mg / 0,5 mL

Uso semanal.

Leia todas estas Instruções de Uso e a Bula ao Paciente com cuidado antes de usar sua caneta Trulicity. Fale com seu médico sobre como injetar Trulicity corretamente.

  • Trulicity (caneta) é um dispositivo de liberação pré-preenchido e descartável pronto para uso. Cada caneta contém uma dose semanal de Trulicity (1,5 mg / 0,5 mL). Cada caneta deve ser utilizada somente uma vez.
  • Trulicity é administrado uma vez por semana. Você pode marcar em seu calendário para lembrá-lo quando administrar sua próxima dose.
  • Para ser fácil de usar, a caneta foi projetada com sugestões de pacientes.
  • Quando você pressionar o botão de injeção verde, a caneta irá inserir automaticamente a agulha em sua pele, injetar o medicamento e puxar de volta (retrair) a agulha assim que a injeção for concluída.
Antes de iniciar
  1. Remova do refrigerador. Não retire a tampa da base até que você esteja preparado para injetar. Para uma aplicação mais confortável, você pode deixar a caneta em temperatura ambiente por aproximadamente 30 minutos. Não a coloque no forno micro-ondas ou em água quente.
  2. Verifique o rótulo para assegurar que você possui o medicamento correto e que ele não está vencido.
  3. Inspecione a caneta para se certificar de que não está danificada e inspecione o medicamento para se certificar de que ele não esteja turvo, com a cor alterada, ou possua partículas.
  4. Prepare-se lavando suas mãos.
Escolha seu local de injeção
  • Seu médico pode ajudá-lo a escolher o local de injeção que seja melhor para você.
  • Você pode injetar o medicamento em sua barriga (abdome) ou em sua coxa.
  • Outra pessoa pode aplicar a injeção na parte superior de seu braço.
  • Troque (alterne) o local de injeção a cada semana. Você pode usar a mesma área de seu corpo, entretanto, se certifique de optar por um local de injeção diferente nesta área.
Lembre-se de:
  1. Retirar a tampa.
  2. Posicionar e destravar.
  3. Pressionar e segurar.

  1. Retirar a tampa:
    • Certifique-se de que a caneta esteja travada .
    • Retire a tampa da base cinza e descarte-a.
    • Não coloque a tampa da base de volta - isso pode danificar a agulha.
    • Não toque na agulha.
  2. Posicionar e destravar:
    • Posicione a base transparente plana e firmemente contra sua pele no local da aplicação.
    • Destrave girando o anel de travamento.
  3. Pressionar e segurar:
    • Pressione e segure o botão de injeção verde; você irá ouvir um estalo forte.
    • Continue segurando a base transparente firmemente contra sua pele até que você ouça um segundo estalo.
    • Isso ocorre quando a agulha começa a se retrair em aproximadamente 5-10 segundos.
    • Remova a caneta de sua pele.
    • Você saberá que sua injeção está finalizada quando a parte cinza estiver visível.
Informações importantes
  • Descarte da caneta.
  • Armazenamento e manuseio.
  • Perguntas frequentes.
  • Outras informações.
  • Onde aprender mais.
Descarte da caneta
  • Coloque a caneta em um recipiente para materiais perfurocortantes ou em um recipiente resistente de plástico com tampa segura.
  • Não recicle o recipiente cheio de material perfurocortante.
  • Pergunte ao seu médico sobre as opções disponíveis em sua região para descartar apropriadamente o recipiente de material perfurocortante.
  • As orientações quanto ao manuseio e descarte da caneta não pretendem substituir políticas locais, do médico ou institucionais.
Armazenamento e manuseio
  • A caneta contém partes de vidro. Manuseie-a com cuidado. Se você deixá-la cair em uma superfície dura, não a utilize. Use uma nova caneta para sua injeção.
  • Armazene sua caneta no refrigerador.
  • Quando a refrigeração não for possível, você pode manter sua caneta em temperatura ambiente (abaixo de 30°C) por até 14 dias.
  • Não congele sua caneta. Se a caneta congelar, não use .
  • Mantenha Trulicity fora da luz e do calor direto.
  • Para informações completas sobre o armazenamento adequado, leia a Bula ao Paciente.
Perguntas frequentes
  • E se eu observar uma bolha de ar na minha caneta?
    • Bolhas de ar são normais. Elas não causarão danos a você ou afetarão sua dose.
  • E se eu destravar a caneta e pressionar o botão de injeção verde antes de retirar a tampa da base?
    • Não retire a tampa da base. Descarte a caneta conforme orientado. Injete sua dose usando outra caneta.
  • E se houver uma gota de líquido na ponta da agulha quando eu remover a tampa da base?
    • Uma gota de líquido na ponta da agulha não é incomum e não afetará sua dose.
  • Eu preciso manter o botão de injeção pressionado até que a injeção esteja completa?
    • Isso não é necessário, mas isso pode ajudar você a manter a caneta estável e firme contra sua pele.
  • Eu ouvi mais do que dois estalos durante minha injeção - dois estalos mais fortes e um mais leve. Recebi minha injeção completa?
    • Alguns pacientes podem ouvir um estalo leve logo antes do segundo estalo alto. Este é o funcionamento normal da caneta. Não remova a caneta de sua pele até que você ouça o segundo estalo mais alto.
  • E se houver uma gota de líquido ou sangue na minha pele após minha injeção?
    • Isso não é incomum e não afetará sua dose.
  • Não tenho certeza se minha caneta funcionou corretamente:
    • Verifique se você recebeu sua dose. Sua dose foi aplicada corretamente caso a parte cinza esteja visível (Veja a etapa 3). Entre também em contato com o Lilly SAC 0800 701 0444, para obter instruções adicionais. Até lá, armazene sua caneta usada de maneira segura para evitar um acidente com a agulha.
Outras informações
  • Se você tiver problemas visuais, não use sua caneta sem a ajuda de uma pessoa treinada para usar a caneta Trulicity.
  • Mantenha a caneta fora do alcance de crianças.
Onde aprender mais
  • Caso você tenha alguma dúvida ou problema com sua caneta Trulicity, entre em contato com o Lilly SAC 0800 701 0444 ou procure seu médico.
  • Para mais informações sobre a caneta Trulicity, visite nosso site www.lilly.com.br ou entre em contato com o Lilly SAC.

Quando Trulicity é adicionado à terapia com metformina e/ou pioglitazona, as doses de metformina e/ou pioglitazona podem ser mantidas. Quando Trulicity é adicionado à terapia existente com metformina e/ou com medicamentos inibidores do co-transportador sódio-glicose 2 (iSGLT2) (como por exemplo, a empaglifozina), a dose atual de metformina e/ou de iSGLT2 pode ser mantida. Quando é adicionado à terapia com uma sulfonilureia ou insulina, pode-se considerar uma redução da dose da sulfonilureia ou da insulina para diminuir o risco de hipoglicemia .

Geralmente não é necessário ajuste de dose com base na idade, insuficiência renal ou hepática.

Monoterapia

A dose inicial recomendada é de 0,75 mg uma vez por semana. A dose pode ser aumentada para 1,5 mg uma vez por semana nos casos em que seja necessário controle da taxa de glicose (açúcar) adicional.

Terapia de associação

A dose recomendada é de 1,5 mg uma vez por semana.

Mudando seu esquema posológico semanal

Você pode mudar o dia da administração semanal de Trulicity, se necessário, desde que você tenha aplicado a última dose há 3 dias ou mais.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Trulicity?

Caso você se esqueça de utilizar Trulicity, você deve administrar o medicamento o quanto antes,se restarem no mínimo 3 dias (72 horas) até a próxima dose planejada. Se restarem menos de 3 dias para a próxima dose, a dose perdida deve ser pulada e você deve administrar a dose seguinte no dia marcado. Em ambos os casos, você pode reiniciar seu esquema posológico normal de uma dose por semana.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Trulicity?

Trulicity não deve ser utilizado por pacientes que tenham diabetes mellitus tipo 1 ou para o tratamento de cetoacidose diabética (complicação do diabetes ocasionada por deficiência de insulina e caracterizada por aumento na glicose e de substâncias ácidas no sangue).

O uso de medicamentos da mesma classe de Trulicity, conhecidos como agonistas do receptor GLP-1, pode estar relacionado com a presença de reações adversas gastrointestinais, que incluem náusea (vontade de vomitar), vómito e diarreia . Essas reações podem levar a desidratação , que pode acarretar numa deterioração da função renal, incluindo insuficiência renal aguda.

Não é recomendado que você utilize Trulicity caso tenha doença gastrointestinal grave (doença dos órgãos digestivos ), incluindo gastroparesia grave (diminuição da velocidade da passagem de alimentos pelo estômago), pois Trulicity não foi estudado em pacientes com essas doenças.

Eventos de pancreatite (inflamação aguda do pâncreas) foram relatados após o uso de Trulicity e de medicamentos dessa mesma classe. Se houver suspeita de pancreatite, você deve descontinuar seu tratamento com Trulicity até que ocorra confirmação ou não do diagnóstico. Caso o diagnóstico seja confirmado, você deve descontinuar Trulicity permanentemente.

Trulicity está associado com aumentos na quantidade das enzimas do pâncreas, amilase e/ou lipase, em relação ao início do tratamento. Na ausência de sinais e sintomas de pancreatite aguda, os aumentos isolados das enzimas do pâncreas não predizem a ocorrência de pancreatite.

É desconhecido se Trulicity irá causar tumores de células C da tireoide em humanos. Caso você apresente nódulos na tireoide, observados durante exame físico ou imagem de pescoço, consulte um médico para uma avaliação adicional.

Caso você esteja grávida ou amamentando, somente utilizar Trulicity se o benefício do tratamento justificar o risco para o bebê.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

A segurança e o efeito de Trulicity não foram estabelecidos em pacientes com menos de 18 anos de idade.

Geralmente não é necessário ajuste de dose de Trulicity com base na idade, sexo, raça, etnia, peso corporal ou insuficiência hepática. No entanto, para populações potencialmente vulneráveis, pode-se considerar uma dose inicial de 0,75 mg. Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal leve, moderada ou grave. A experiência em pacientes com doença renal em fase terminal é muito limitada, e, portanto, não é recomendada a utilização de Trulicity nesta população.

Se você estiver utilizando Trulicity junto com uma sulfonilureia ou insulina, tenha cuidado para evitar hipoglicemia enquanto você dirige ou opera máquinas.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Trulicity?

Durante os estudos clínicos que foram conduzidos com Trulicity, as seguintes reações adversas foram identificadas:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Náusea (vontade de vomitar), diarreia (incluindo volume fecal aumentado e movimentos intestinais frequentes), vômito [incluindo ânsia (vontade de vomitar) e vômito em excesso], dor abdominal (incluindo desconforto abdominal, dor abdominal baixa e alta, sensibilidade abdominal e dor gastrointestinal), hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue) quando utilizado com insulina ou secretagogos (medicamentos que aumentam a produção de insulina, por exemplo, glimepirida ) com e sem metformina, hipoglicemia quando utilizado sem secretagogos junto com metformina.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Diminuição do apetite, dispepsia ( indigestão ), constipação (intestino preso) (incluindo volume fecal reduzido e movimentos intestinais infrequentes), flatulência (gases), distensão abdominal (distensão do abdome causada por excesso de gases), doença do refluxo gastroesofágico (retorno do alimento do estômago para o esôfago), eructação (arroto), fadiga ( cansaço ) [incluindo astenia (fraqueza) e mal-estar], taquicardia sinusal (aumento do batimento cardíaco), bloqueio atrioventricular de primeiro grau [a condução do impulso no coração (do átrio para o ventrículo) é atrasada e ocorre mais lentamente], hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue) quando utilizado sem secretagogos, como monoterapia ou junto com: metformina mais pioglitazona, ou um SGLT2i (com ou sem metformina).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação no local da injeção [incluindo eritema (lesão avermelhada na pele), irritação, prurido (coceira), edema (inchaço) e erupção (lesões)].

Hipoglicemia

Quando Trulicity foi utilizado junto a um não-secretagogo (medicamentos que não aumentam a produção de insulina), nenhum paciente apresentou hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue) grave. Quando Trulicity foi utilizado junto com um secretagogo (uma sulfonilureia ou uma sulfonilureia com metformina) ou com uma insulina, poucos pacientes apresentaram eventos de hipoglicemia grave.

Distúrbio gastrointestinal

Os eventos gastrointestinais relatados [náusea (vontade de vomitar), vômito e diarreia] foram de leves a moderados em gravidade. As duas primeiras semanas de tratamento com Trulicity apresentaram maior intensidade dos eventos adversos: náusea, vômito e diarreia. Esses eventos rapidamente diminuíram durante as 4 semanas seguintes de tratamento e ficaram constantes com o passar das semanas. A maioria dos eventos gastrointestinais ocorreu 2 a 3 dias após a dose inicial com diminuição nas doses subsequentes.

Reações no local da injeção

Os eventos adversos causados no local da injeção [como por exemplo, erupção cutânea (feridas na pele) e eritema] nos pacientes que fizeram uso de Trulicity foram geralmente leves e ocorreram em 0,7% dos pacientes que receberam dulaglutida.

Aumento na frequência cardíaca

Trulicity pode causar pequenos aumentos na frequência cardíaca (aumento dos batimentos do coração).

Descontinuação devido a um evento adverso

Nos estudos de Trulicity as reações adversas mais comuns que levaram o paciente a descontinuar o tratamento foram: náusea (vontade de vomitar), vômito e diarreia. Essas reações foram geralmente informadas dentro das primeiras 4 a 6 semanas de tratamento.

Enzimas pancreáticas

Trulicity está associado com aumentos na quantidade das enzimas do pâncreas, amilase e/ou lipase, em relação ao início do tratamento.

Hipersensibilidade

Eventos de hipersensibilidade sistêmica, como por exemplo, urticária (reação da pele caracterizada por vermelhidão e coceira) e angioedema (coceira seguida de inchaço nas camadas mais profundas da pele) foram informados por 0,5% dos pacientes que receberam Trulicity nos estudos clínicos do produto.

Dados pós-comercialização

A reação adversa seguinte foi baseada em relatos pós-comercialização.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação anafilática (reação alérgica grave generalizada / reação de hipersensibilidade imediata e sistêmica).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Apresentações do Trulicity

Trulicity é uma solução injetável, estéril, límpida e incolor, contendo 0,75 mg ou 1,5 mg de dulaglutida em 0,5 mL.

Trulicity é disponibilizado na forma de caneta para uso único, em embalagens contendo 4 canetas com 0,75 mg de dulaglutida e embalagens contendo 2 canetas com 1,5 mg de dulaglutida.

Uso subcutâneo.

Uso adulto.

Qual a composição do Trulicity?

Cada 0,5 mL contém:

0,75 mg ou 1,5 mg de dulaglutida.

Excipientes: citrato de sódio di-hidratado, ácido cítrico, manitol e polissorbato 80 em água para injetáveis .

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Trulicity maior do que a recomendada?

Os efeitos da superdose de Trulicity nos estudos clínicos do medicamento incluíram distúrbios gastrointestinais e hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue).

No caso de superdose, um tratamento de suporte adequado deve ser iniciado conforme os sinais e sintomas clínicos do paciente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de maiores orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Trulicity com outros remédios?

Trulicity poderá afetar a ação dos medicamentos que são tomados por via oral, pois ele torna o esvaziamento do estômago mais lento.

Nos estudos clínicos, Trulicity não afetou a ação dos medicamentos orais que foram testados, como por exemplo, varfarina , metformina, lisinopril , metoprolol, digoxina , paracetamol , norelgestromina, etinilestradiol, sitagliptina e atorvastatina . Não é necessário realizar ajuste da dose dos medicamentos utilizados junto com Trulicity

Nenhum estudo foi conduzido para investigar possível interação entre Trulicity e plantas medicinais, álcool, nicotina e realização de exames laboratoriais e não laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Trulicity (Dulaglutida)?

Resultados de Eficácia


Dulaglutida foi estudado como monoterapia e em associação com metformina, sulfonilureia com ou sem metformina, inibidores do co-transportador sódio-glicose 2 (SGLT2i) com ou sem metformina, metformina e tiazolidinediona, insulina basal com ou sem metformina e insulina prandial com ou sem metformina.

Dulaglutida também foi estudada em paciente com diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal moderada a grave.

Os estudos avaliaram o uso de dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg. Titulação não foi realizada em nenhum dos estudos; pacientes foram iniciados e mantidos em 0,75 mg ou 1,5 mg durante todo o período dos estudos.

Em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, dulaglutida produziu reduções a partir do período inicial na HbA 1c comparado ao placebo. Não há diferenças globais na eficácia glicêmica observada entre os subgrupos demográficos (idade, sexo, raça/etnia, duração do diabetes).

Monoterapia

Em um estudo duplo-cego de 52 semanas (desfecho primário de 26 semanas), 807 pacientes tratados não adequadamente controlados, com dieta e exercícios, ou com dieta e exercícios e um agente antidiabético usado na dose submáxima, foram randomizados para dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana, dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana ou metformina 1.500-2.000 mg/dia após duas semanas sem medicação. Setenta e cinco por cento (75%) da população randomizada estava em tratamento com um agente antidiabético na consulta de triagem. A maioria dos pacientes previamente tratados com um agente antidiabético estava recebendo metformina (~90%) a uma dose média diária de 1.000 mg e aproximadamente 10% estavam recebendo sulfonilureia.

Os pacientes tinham uma idade média de 56 anos e uma duração média do diabetes tipo 2 de 3 anos. Quarenta e quatro por cento (44%) eram do sexo masculino. Brancos, negros e asiáticos representavam 74%, 7% e 8% da população racial, respectivamente. Vinte e nove por cento (29%) da população do estudo eram dos Estados Unidos.

O tratamento com dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg uma vez por semana resultou na redução de HbA 1c a partir do período inicial no momento da avaliação primária de 26 semanas (Tabela 1). A diferença na magnitude do efeito observado entre dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg, respectivamente, e metformina neste estudo excluiu a margem de não inferioridade pré-especificada de 0,4%.

Tabela 1: Resultados da semana 26 em um estudo de dulaglutida como monoterapia a

-

Avaliação primária de 26 semanas

Dulaglutida 0,75 mg

Dulaglutida 1,5 mg

Metformina 1.500 - 2.000 mg

População (N) com intenção de tratar (ITT)

270 269

268

HbA 1c (%) (Média)

Período inicial

7,6 7,6

7,6

Alteração a partir do período inicial b

-0,7 -0,8

-0,6

Glicemia em jejum (mg/dL) (Média)

Período inicial

161 164

161

Alteração a partir do período inicial b

-26 -29

-24

Peso corporal (Kg) (Média)

Período inicial

91,8 92,7

92,4

Alteração a partir do período inicial b

-1,4 -2,3

-2,2

Abreviação: HbA 1c = hemoglobina A 1c .
a População com intenção de tratar. Última observação realizada (LOCF) foi utilizada para imputar os dados que faltavam. Dados pós-início da terapia de resgate são tratados como ausência. Na Semana 26, a eficácia primária estava ausente em 10%, 12% e 14% dos indivíduos randomizados para dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e metformina, respectivamente.
b Média ajustada dos mínimos quadrados para o valor do período inicial e outros fatores de estratificação.
Indivíduos incluídos na análise é um subconjunto da população ITT que tiveram pelo menos uma avaliação após o período inicial. A análise primária incluiu 265 indivíduos em cada um dos braços de tratamento.

Terapia de associação

Adicionada à metformina

Neste estudo de 104 semanas, controlado por placebo, duplo-cego (desfecho primário de 52 semanas), 972 pacientes foram randomizados para placebo, dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana, dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana, ou sitagliptina 100 mg/dia (após 26 semanas, os pacientes no grupo de tratamento com placebo receberam sitagliptina 100 mg/dia, de forma cega, para o restante do estudo), todas adicionadas à metformina. A randomização ocorreu após 11 semanas para permitir um período de estabilização glicêmica de 6 semanas após a titulação da metformina. Os pacientes tinham uma idade média de 54 anos, duração média do diabetes tipo 2, de 7 anos, 48% do sexo masculino. Brancos, negros e asiáticos representavam 53%, 4% e 27% da população racial, respectivamente e 24% da população estudada eram dos Estados Unidos. Na semana 26 do estudo controlado por placebo, a mudança na HbA 1c foi de 0,1%, -1,0%, -1,2% e -0,6% para placebo, dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e sitagliptina, respectivamente. A porcentagem de pacientes que alcançaram HbA 1c <7,0% foi de 22%, 56%, 62% e 39% para o placebo, dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e sitagliptina, respectivamente. Nas 26 semanas, houve uma redução média de peso de 1,4 Kg, 2,7 Kg, 3,0 Kg e 1,4 Kg para placebo, dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e sitagliptina, respectivamente. Houve uma redução média da glicemia de jejum de 9 mg/dL, 35 mg/dL, 41 mg/dL e 18 mg/dL para o placebo, dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e sitagliptina, respectivamente.

O tratamento com dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg uma vez por semana resultou em uma redução estatisticamente significativa na HbA 1c em comparação ao placebo (com 26 semanas) e em comparação com sitagliptina (com 26 e 52 semanas), todos em combinação com metformina (Tabela 2 e Figura 1).

Tabela 2: Resultados do estudo de 52 semanas de dulaglutida comparado com sitagliptina, adicionadas à metformina a

-

Avaliação primária de 52 semanas

Dulaglutida 0,75 mg

Dulaglutida 1,5 mg

Sitagliptina 100 mg

População (N) com intenção de tratar (ITT)

281 279

273

HbA 1c (%) (Média)

Período inicial

8,2 8,1

8,0

Alteração a partir do período inicial b

-0,9 -1,1

-0,4

Diferença a partir da sitagliptina b (95% CI)

-0,5 (-0,7, -0,3) †† 0,7 (-0,9, -0,5) †† -

Percentual de pacientes HbA 1c <7,0%

49 ## 59 ##

33

Glicemia em jejum (mg/dL) (Média)

Período inicial

174 173

171

Alteração a partir do período inicial b

-30 -41

-14

Diferença a partir da sitagliptina b (95% CI)

-15 (-22, -9) -27 (-33, -20) -

Peso corporal (Kg) (Média)

Período inicial

85,5 86,5

85,8

Alteração a partir do período inicial b

-2,7 -3,1

-1,5

Diferença a partir da sitagliptina b (95% CI)

-1,2 (-1,8, -0,6) -1,5 (-2,1, -0,9)

-

Abreviação: HbA 1c = hemoglobina A 1c .
a Todos os pacientes com intenção de tratar randomizados após determinação da dose do estudo. Última observação realizada (LOCF) foi utilizada para imputar os dados ausentes. Na Semana 52 a eficácia primária estava ausente para 15%, 19% e 20% dos indivíduos randomizados para dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e sitagliptina, respectivamente.
b Média ajustada dos mínimos quadrados (MQ) para o valor do período inicial e outros fatores de estratificação.
Indivíduos incluídos na análise é um subconjunto da população ITT que tiveram pelo menos uma avaliação após o período inicial. A análise primária incluiu 276, 277 e 270 indivíduos randomizados para dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e sitagliptina, respectivamente.
†† Multiplicidade ajustada do valor de p unilateral <0,001, para a superioridade de dulaglutida comparada com sitagliptina, avaliada somente para HbA 1c .
## p<0,001 dulaglutida comparado à sitagliptina, avaliada somente para HbA 1c <7,0%.

Figura 1: Alteração no ajuste médio de HbA 1c em cada período (ITT, MMRM) e na semana 52 (ITT, LOCF)

Número de indivíduos com dados observados

Placebo

139 108 -

Dulaglutida 0,75 mg

281 258 238

Dulaglutida 1,5 mg

279 249 225

Sitagliptina

273 241 219

Alteração média a partir do período inicial ajustada para a HbA 1c inicial.
MMRM: medida repetida do modelo de efeito misto.

Adicionada à sulfonilureia

Neste estudo de superioridade de 24 semanas controlado por placebo, duplo-cego, 299 pacientes foram randomizados para receber placebo ou dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana, ambos adicionados à glimepirida. Os pacientes tinham uma idade média de 58 anos, duração média do diabetes tipo 2 de 8 anos e 44% eram do sexo masculino. Brancos, negros e asiáticos representavam 83%, 4% e 2% da população racial, respectivamente, e 24% da população do estudo eram dos Estados Unidos.

Ao fim de 24 semanas, o tratamento com dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana resultou numa redução estatisticamente significativa na HbA 1c em comparação com o placebo (Tabela 3).

Tabela 3: Resultados do estudo de 24 semanas de dulaglutida comparado com placebo, adicionadas à glimepirida a

-

Avaliação primária de 24 semanas

Placebo

Dulaglutida 1,5 mg

População (N) com intenção de tratar (ITT)

60 239

HbA 1c (%) (Média)

Período inicial

8,4

8,4

Alteração a partir do período inicial b

-0,3

-1,3

Diferença a partir do placebo b (95% CI)

-

-1,1 (-1,4, -0,7) ††

Percentual de pacientes HbA 1c <7,0%

17

50 ††

Glicemia em jejum (mg/dL) (Média)

Período inicial

175

178

Alteração a partir do período inicial b

2

-28

Diferença a partir do placebo b (95% CI)

-

-30 (-44, -15) ††

Peso corporal (Kg) (Média) b

Período inicial

89,5

84,5

Alteração a partir do período inicial b

-0,2

-0,5

Diferença a partir do placebo b (95% CI)

-

-0,4 (-1,2, 0,5)

Abreviação: HbA 1c = hemoglobina A 1c .
a Análise por intenção de tratar. Dados pós-início da terapia de resgate são classificados como ausentes. Na Semana 24, a eficácia primária estava ausente em 10% e 12% dos indivíduos randomizados para dulaglutida 1,5 mg e placebo, respectivamente.
b Média dos mínimos quadrados (MQ) da ANCOVA foi ajustada para valores do período basal e outros fatores de estratificação. O modelo de imputação múltipla por placebo no que se refere aos valores do período basal, foi usado para moldar um efeito wash-out do tratamento naqueles pacientes com dados ausentes na Semana 24.
c Os pacientes com dados HbA 1c ausentes na Semana 24 foram considerados como não-respondedores.
†† p<0,001 para superioridade de dulaglutida 1,5 mg comparado com placebo, erro tipo I controlado.

Adicionada à metformina e sulfonilureia

Neste estudo comparativo aberto de 78 semanas (desfecho primário de 52 semanas) (duplo-cego em relação à designação de dose de dulaglutida), 807 pacientes foram randomizados e receberam dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana, dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana ou insulina glargina uma vez ao dia, todas adicionadas às doses máximas toleradas de metformina e glimepirida. A randomização ocorreu após um período de 10 semanas; durante as 2 semanas iniciais, os pacientes foram titulados para as doses máximas toleradas de metformina e glimepirida. Isto foi seguido por um período de estabilização glicêmica de 6 a 8 semanas antes da randomização.

Os pacientes randomizados para insulina glargina iniciaram com uma dose de 10 U uma vez ao dia. Os ajustes de dose da insulina glargina ocorreram duas vezes por semana pelas primeiras 4 semanas de tratamento com base na glicemia de jejum (GJ) automonitorada, seguida por uma titulação uma vez por semana até a semana 8 do tratamento do estudo, utilizando um algoritmo que objetivava a GJ alvo <100 mg/dL. Apenas 24% dos pacientes foram titulados para a meta no desfecho primário de 52 semanas. A dose de glimepirida poderia ser reduzida ou descontinuada após a randomização (a critério do investigador) na ocorrência de eventos hipoglicêmicos persistentes. A dose de glimepirida foi reduzida ou descontinuada em 28%, 32% e 29% dos pacientes randomizados com dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e glargina.

Os pacientes tinham uma idade média de 57 anos, duração média do diabetes tipo 2 de 9 anos e 51% eram do sexo masculino. Brancos, negros e asiáticos representaram 71%, 1% e 17% da população racial, respectivamente, e 0% da população do estudo era dos Estados Unidos.

O tratamento com dulaglutida uma vez por semana resultou em uma redução na HbA 1c a partir do período inicial em 52 semanas, quando utilizado em combinação com metformina e sulfonilureia (Tabela 4). A diferença no tamanho do efeito observado entre dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg, respectivamente, e glargina neste estudo excluiu a margem de não inferioridade préespecificada de 0,4%.

Tabela 4: Resultados do estudo de 52 semanas de dulaglutida comparado à insulina glargina, ambas adicionadas à metformina e sulfonilureia a

-

Avaliação primária de 52 semanas

Dulaglutida 0,75 mg

Dulaglutida 1,5 mg

Insulina glargina

População (N) com intenção de tratar (ITT)

272 273

262

HbA 1c (%) (Média)

Período inicial

8,1 8,2

8,1

Alteração do período inicial b

-0,8 -1,1

-0,6

Glicemia em jejum (mg/dL) (Média)

Período inicial

161 165

163

Alteração a partir do período inicial b

-16 -27

-32

Diferença a partir da insulina glargina b (95% CI)

16 (9, 23) 5 (-2, 12) -

Peso corporal (Kg) (Média)

Período inicial

86,4 85,2

87,6

Alteração do período inicial b

-1,3 -1,9

1,4

Diferença a partir da insulina b (95% CI)

-2,8 (-3,4, -2,2) -3,3 (-3,9, -2,7) -

Abreviação: HbA 1c = hemoglobina A 1c .
a População com intenção de tratar. Última observação realizada (LOCF) foi utilizada para imputar os dados ausentes. Dados após o início da terapia de resgate são tratados como ausentes. Na Semana 52, a eficácia primária estava ausente para 17%, 13% e 12% dos indivíduos randomizados para dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e glargina, respectivamente.
b Média dos mínimos quadrados (MQ) ajustados para o valor inicial e outros fatores de estratificação.
Indivíduos incluídos na análise é um subconjunto da população ITT que tiveram pelo menos uma avaliação após o período inicial. A análise primária incluiu 267, 263 e 259 indivíduos randomizados para dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e glargina, respectivamente.

Adicionada à inibidor SGLT2i com ou sem metformina

A segurança e a eficácia de dulaglutida associada a inibidores do co-transportador sódio-glicose 2 (SGLT2i) (96% com e 4% sem metformina) foram investigadas em um estudo controlado por placebo com 24 semanas de duração. Os pacientes tinham uma idade média de 57 anos, duração média do diabetes tipo 2 de 9,4 anos e 50% eram do sexo masculino. Brancos, negros e asiáticos representavam 89%, 3% e 0,2% da população racial, respectivamente.

O tratamento com dulaglutida 0,75 mg ou dulaglutida 1,5 mg em associação com a terapia com SGLT2i resultou em uma redução estatisticamente significativa da HbA 1c comparativamente ao placebo com a terapia com SGLT2i nas 24 semanas. Com ambos dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg, uma porcentagem significativamente maior de pacientes atingiu um alvo de HbA 1c de <7,0% e ≤6,5% em 24 semanas em comparação com placebo.

Tabela 5: Resultados do estudo de 24 semanas controlado com placebo com dulaglutida adicionada à SGLT2i

- HbA 1c no período basal Alteração média da HbA 1c

Pacientes na meta de HbA 1c

Alteração da Glicemia em jejum

Alteração do peso corporal

(%)

(%) <7,0%^ (%) ≤6,5% (%) (mmol/L)

(kg)

24 semanas

Dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana (n=141)

8,05 -1,19 ‡‡ 58,8 ‡‡ 38,9** -1,44

-2,6

Dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana (n=142)

8,04 -1,33 ‡‡ 67,4 ‡‡ 50,8** -1,77

-3,1

Placebo (n=140)

8,05 -0,51 31,2 14,6 -0,29

-2,3

‡‡ p<0,001 para a superioridade de dulaglutida em comparação com o placebo, com erro global do tipo I controlado.
** p<0,001 para o grupo de tratamento com dulaglutida em comparação com placebo.
^ Os pacientes que se retiraram do tratamento randomizado antes de 24 semanas foram considerados como não atingindo a meta.

As taxas de hipoglicemia sintomática documentada com dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e placebo foram de 0,15, 0,16 e 0,12 episódios/paciente/ano, respetivamente. Um paciente reportou hipoglicemia grave com dulaglutida 0,75 mg em associação com SGLT2i e nenhum com dulaglutida 1,5 mg ou placebo.

Adicionada à metformina e tiazolidinediona

Neste estudo de 52 semanas controlado por placebo (desfecho primário de 26 semanas), 976 pacientes foram randomizados e receberam placebo, dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana, dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana ou exenatida 10 mcg duas vezes ao dia, todos associados às doses máximas toleradas de metformina (≥1.500 mg por dia) e pioglitazona (até 45 mg por dia). Exenatida foi administrada em esquema aberto de tratamento enquanto o tratamento com dulaglutida 1,5 mg, dulaglutida 0,75 mg e placebo foram cegos. Após 26 semanas, os pacientes no grupo de tratamento com placebo foram randomizados para dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana ou para dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana para manter o caráter cego do estudo. A randomização ocorreu após 12 semanas; durante o período inicial de 4 semanas, os pacientes foram titulados para as doses máximas toleradas de metformina e pioglitazona; isto foi seguido por um período de estabilização glicêmica de 8 semanas antes da randomização. Os pacientes foram randomizados para exenatida a uma dose inicial de 5 mcg duas vezes ao dia por 4 semanas e, então, titulados para 10 mcg duas vezes ao dia. Os pacientes tinham uma idade média de 56 anos, duração média do diabetes tipo 2 de 9 anos e 58% eram do sexo masculino. Brancos, negros e asiáticos representavam 74%, 8% e 3% da população racial, respectivamente, e 81% da população do estudo eram dos Estados Unidos.

O tratamento com dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg uma vez por semana resultou em uma redução estatisticamente significativa na HbA 1c comparado ao placebo (com 26 semanas) e comparado à exenatida com 26 semanas (Tabela 6 e Figura 2). Ao longo do período do estudo de 52 semanas, a porcentagem de pacientes que necessitou de resgate glicêmico foi de 8,9% no grupo de tratamento com dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana com metformina e pioglitazona, 3,2% no grupo de tratamento com dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana com metformina e pioglitazona, e 8,7% no grupo de tratamento com exenatida duas vezes ao dia com metformina e pioglitazona.

Tabela 6: Resultados do estudo de 26 semanas de dulaglutida comparado ao placebo e exenatida, todas adicionadas à metformina e tiazolidinediona a

-

Avaliação primária de 26 semanas

Placebo

Dulaglutida 0,75 mg Dulaglutida 1,5 mg

Exenatida 10 mcg 2x/dia

População (N) com intenção de tratar (ITT)

141 280 279

276

HbA 1c (%) (Média)

Período inicial

8,1 8,1 8,1

8,1

Alteração a partir do período inicial b

-0,5 -1,3 -1,5

-1,0

Diferença a partir do placebo b (95% CI)

- -0,8 (-1,0, -0,7) ‡‡ -1,1 (-1,2, -0,9) ‡‡ -

Diferença a partir da exenatida b (95% CI)

- -0,3 (-0,4, -0,2) †† 0,5 (-0,7, -0,4) †† -

Percentual de pacientes HbA 1c <7,0%

43 66** ## 78** ##

52

Glicemia em jejum (mg/dL) (Média)

Período inicial

166 159 162

164

Alteração a partir do período inicial b

-5 -34 -42

-24

Diferença a partir do placebo b (95% CI)

- -30 (-36, -23) -38 (-45, -31) -

Diferença a partir da exenatida b (95% CI)

- -10 (-15, -5) -18 (-24, -13) -

Peso corporal (Kg) (Média)

Período inicial

94,1 95,5 96,2

97,4

Alteração a partir do período inicial b

1,2 0,2 -1,3

-1,1

Diferença a partir do placebo b (95% CI)

- -1,0 (-1,8, -0,3) -2,5 (-3,3, -1,8) -

Diferença a partir da exenatida b (95% CI)

- 1,3 (0,6, 1,9) -0,2 (-0,9, 0,4) -

Abreviações: 2x/dia = duas vezes ao dia; HbA 1c = hemoglobina A 1c .
a População com intenção de tratar. Última observação realizada (LOCF) foi utilizada para imputar os dados ausentes. Dados após o início da terapia de resgate são tratados como ausentes. Na semana 26, a eficácia primária estava ausente para 23%, 10%, 7% e 12% dos indivíduos randomizados com placebo, dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e exenatida, respectivamente.
b Média dos mínimos quadrados (MQ) ajustada para o valor do período inicial e outros fatores de estratificação.
Indivíduos incluídos na análise é um subconjunto da população ITT que tiveram pelo menos uma avaliação após o período inicial. A análise primária incluiu 119, 269, 271 e 266 indivíduos randomizados para placebo, dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e exenatida, respectivamente.
‡‡ Multiplicidade ajustada do valor p unilateral <0,001, para superioridade de dulaglutida comparada ao placebo, avaliada apenas para HbA 1c .
†† Multiplicidade ajustada do valor p unilateral <0,001, para superioridade de dulaglutida comparada à exenatida, avaliada apenas para HbA 1c .
** p<0,001 dulaglutida comparada ao placebo, avaliado somente para HbA 1c <7,0%.
## p<0,001 dulaglutida comparada à exenatida, avaliado somente para HbA 1c <7,0%.

Figura 2: Alteração no ajuste médio da HbA 1c em cada momento (ITT, MMRM) e na semana 26 (ITT, LOCF)

Número de indivíduos com dados observados

Placebo

141 108

Dulaglutida 0,75 mg

280 251

Dulaglutida 1,5 mg

279 259

Sitagliptina

276 242

Alteração média a partir do período inicial ajustada para a HbA 1c inicial.

Associada à insulina basal com ou sem metformina

Neste estudo de 28 semanas, duplo-cego, placebo-controlado, 300 pacientes foram randomizados para receber placebo ou dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana, associada a insulina glargina titulada (com ou sem metformina). Os pacientes tinham uma idade média de 60 anos, duração média do diabetes tipo 2 de 13 anos e 58% eram do sexo masculino. Brancos, negros e asiáticos representavam 94%, 4% e 0,3% da população racial, respectivamente, e 20% da população do estudo eram dos Estados Unidos.

A dose média inicial de insulina glargina foi de 37 unidades/dia para pacientes recebendo placebo e 41 unidades/dia para pacientes recebendo dulaglutida 1,5 mg. Na randomização, a dose inicial de insulina glargina em pacientes com HbA 1c <8,0% foi reduzida em 20%.

Na semana 28, a associação de dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana com insulina glargina resultou em uma redução estatisticamente significativa na HbA1c em comparação com o placebo (Tabela 7).

Tabela 7: Resultados do estudo de 28 semanas de dulaglutida comparado com placebo, adicionada à insulina basal a

-

Avaliação primária de 28 semanas

Placebo

Dulaglutida 1,5 mg

População (N) com intenção de tratar (ITT)

150

150

HbA 1c (%) (Média)

Período basal

8,3

8,4

Alteração a partir do período basal b

-0,7

-1,4

Diferença a partir do placebo b (95% CI)

-

-0,7 (-0,9, -0,5) ††

Percentual de pacientes HbA 1c <7,0% c

33

67 ††

Glicemia em jejum (mg/dL) (Média)

Período basal

156

157

Alteração a partir do período basal b

-30

-44

Diferença a partir do placebo b (95% CI)

-

-14 (-23, -4)

Peso corporal (Kg) (Média)

Período basal

92,6

93,3

Alteração a partir do período basal b

0,8

-1,3

Diferença a partir do placebo b (95% CI)

-

-2,1 (-2,9, -1,4) ††

Abreviação: HbA 1c = hemoglobina A 1c .
a Análise por intenção de tratar. Na semana 28, a eficácia primária estava ausente em 12% e 8% dos indivíduos randomizados para placebo e dulaglutida 1,5 mg, respectivamente.
b Média dos mínimos quadrados (MQ) da ANCOVA ajustada para o valor do período basal e outros fatores de estratificação. O modelo de imputação múltipla por placebo no que se refere aos valores do período basal, foi usado para moldar um efeito wash-out do tratamento naqueles pacientes com dados ausentes na Semana 28.
c Os pacientes com dados HbA 1c ausentes na Semana 28 foram considerados como não-respondedores.
†† p<0,001 para superioridade de dulaglutida 1,5 mg comparada ao placebo, erro tipo I controlado.
p≤0,005 para superioridade de dulaglutida 1,5 mg comparada ao placebo, erro tipo I controlado.

Adicionada à insulina prandial com ou sem metformina

Neste estudo comparativo de 52 semanas (desfecho primário de 26 semanas) (duplo-cego com relação às doses de dulaglutida), foram incluídos 884 pacientes com 1 ou 2 injeções de insulina por dia. A randomização ocorreu após um período inicial de 9 semanas; durante as duas semanas iniciais, os pacientes continuaram seu regime de insulina pré-estudo, mas poderiam iniciar e/ou titular a metformina, a critério do investigador; isto foi seguido por um período de estabilização glicêmica de 7 semanas antes da randomização.

Na randomização, os pacientes descontinuaram seu regime de insulina pré-estudo e foram randomizados para dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana, dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana ou insulina glargina uma vez ao dia, todos em associação com insulina lispro prandial 3 vezes ao dia, com ou sem metformina. A insulina lispro foi titulada em ambos os braços com base na glicemia pré-prandial e antes de deitar, e a insulina glargina foi titulada com base na glicemia de jejum de <100 mg/dL. Apenas 36% dos pacientes randomizados para glargina foram titulados para a meta da glicemia de jejum no desfecho primário de 26 semanas.

Os pacientes tinham uma idade média de 59 anos, duração média do diabetes tipo 2 de 13 anos e 54% eram do sexo masculino. Brancos, negros e asiáticos representaram 79%, 10% e 4% da população racial, respectivamente, e 33% da população do estudo eram dos Estados Unidos.

O tratamento com dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg uma vez por semana resultou na redução da HbA 1c a partir do período inicial. A diferença no tamanho do efeito observado entre dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg, respectivamente, e glargina neste estudo excluiu a margem de não inferioridade pré-especificada de 0,4%.

Tabela 8: Resultados do estudo de 26 semanas de dulaglutida comparado à insulina glargina, ambas em associação com insulina lispro a

-

Avaliação primária de 26 semanas

Dulaglutida 0,75 mg

Dulaglutida 1,5 mg

Insulina glargina

População (N) com intenção de tratar (ITT)

293 295

296

HbA 1c (%) (Média)

Período inicial

8,4 8,5

8,5

Alteração do período inicial b

-1,6 -1,6 -1,4

Glicemia em jejum (mg/dL) (Média)

Período inicial

150 157 154

Alteração a partir do período inicial b

4 -5 -28

Diferença a partir da insulina glargina b (95% CI)

32 (24, 41) 24 (15, 32) -

Peso corporal (Kg) (Média)

Período inicial

91,7 91,0

90,8

Alteração do período inicial b

0,2 -0,9

2,3

Diferença a partir da insulina glargina b (95% CI)

-2,2 (-2,8, -1,5) -3,2 (-3,8, -2,6) -

Abreviação: HbA 1c = hemoglobina A 1c .
a População com intenção de tratar. Última observação realizada (LOCF) foi utilizada para imputar os dados ausentes. Dados após o início da terapia de resgate são tratados como ausentes. Na Semana 26, a eficácia primária estava ausente para 14%, 15% e 14% dos indivíduos randomizados para dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e glargina, respectivamente.
b Média dos mínimos quadrados (MQ) ajustada para o valor inicial e outros valores de estratificação.
Indivíduos incluídos na análise é um subconjunto da população ITT que tiveram pelo menos uma avaliação após o período inicial. A análise primária incluiu 275, 273 e 276 indivíduos randomizados para dulaglutida 0,75 mg, dulaglutida 1,5 mg e glargina, respectivamente.

Populações especiais

Uso em pacientes com comprometimento renal

Em um estudo de 52 semanas, dulaglutida 1,5 mg e 0,75 mg foram comparados com insulina glargina titulada, todos em associação com insulina lispro prandial, para avaliar o efeito no controle glicêmico e na segurança dos pacientes com doença renal crônica moderada à grave (TFGe [por CKD-EPI] <60 e ≥15 mL/min/1,73 m 2 ).

Os pacientes descontinuaram o seu regime de insulina pré-estudo no momento da randomização. No período basal, a TFGe média geral era de 38 mL/min/1,73 m 2 , 30% dos pacientes apresentavam TFGe <30 mL/min/1,73 m 2 .

Em 26 semanas, tanto dulaglutida 1,5 mg como 0,75 mg foram não inferiores à insulina glargina na redução da HbA 1c e este efeito foi mantido nas 52 semanas. Uma porcentagem semelhante de pacientes alcançaram a meta de HbA 1c <8,0% nas semanas 26 e 52 com ambas as doses de dulaglutida, bem como com insulina glargina.

Tabela 9: Resultados de um ensaio clínico de 52 semanas, controlado por comparador ativo, com duas doses de dulaglutida em comparação à insulina glargina (em pacientes com doença renal crônica moderada à grave)

- HbA 1c no período basal
(%)
Alteração média da HbA 1c
(%)
Pacientes na meta de HbA 1c
(%)
Alteração da Glicemia em jejum
(mmol/L)

Alteração do peso corporal
(kg)

26 semanas

Dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana (n=192)

8,60 -1,19 78,3 1,28 ##

-2,81 ##

Dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana (n=190)

8,58 -1,12 72,6 0,98 ##

-2,02 ##

Insulina glargina + uma vez ao dia (n=194)

8,56 -1,13 75,3 -1,06

1,11

52 semanas

Dulaglutida 1,5 mg uma vez por semana (n=192)

8,60 -1,10 69,1 1,57 ##

-2,66 ##

Dulaglutida 0,75 mg uma vez por semana (n=190)

8,58 -1,10 69,5 1,15 ##

-1,71 ##

Insulina glargina + uma vez por dia (n=194)

8,56 -1,00 70,3 -0,35

1,57

Valor de p unilateral <0,025, para não-inferioridade da dulaglutida versus insulina glargina.
## p <0,001 grupo de tratamento com dulaglutida em comparação com insulina glargina.
+ As doses de insulina glargina foram ajustadas utilizando um algoritmo com uma meta de glicemia em jejum de ≤8,3 mmol/L.

As taxas de hipoglicemia sintomática documentadas com dulaglutida 1,5 mg e dulaglutida 0,75 mg e insulina glargina foram 4,44, 4,34 e 9,62 episódios/paciente/ano, respetivamente. Nenhum paciente reportou casos de hipoglicemia grave com dulaglutida 1,5 mg, seis pacientes reportaram com dulaglutida 0,75 mg e dezessete com insulina glargina. O perfil de segurança de dulaglutida em pacientes com insuficiência renal foi semelhante ao observado em outros estudos com dulaglutida.

Avaliação Cardiovascular

Meta-análise de estudos de fase II e fase III

Em uma meta-análise de estudos de registro de fase II e III, um total de 51 pacientes [dulaglutida: 26 (n = 3.885); todos os comparadores: 25 (n= 2.125)] experimentaram pelo menos um evento cardiovascular (CV) (morte por causas cardiovasculares, infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral não fatal ou hospitalização por angina instável). Os resultados mostraram que não houve aumento no risco CV com o dulaglutida em comparação com as terapias de controle [HR (razão de risco): 0,57; IC: (0,30; 1,10)].

Resultado do Estudo cardiovascular

O estudo do desfecho cardiovascular a longo prazo de dulaglutida, REWIND (NCT01394952), foi um estudo clínico multinacional, multicêntrico, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Pacientes com diabetes mellitus tipo 2 foram aleatoriamente alocados para receber dulaglutida 1,5 mg (4.949) ou placebo (4.952), ambos em adição ao tratamento padrão para diabetes tipo 2. O tempo médio de acompanhamento do estudo foi de 5,4 anos.

Os pacientes elegíveis a serem incluídos no estudo tinham 50 anos ou mais de idade e diabetes mellitus tipo 2, e as características demográficas e da doença estavam equilibradas entre os grupos de tratamento no período basal. Os pacientes tinham uma idade média de 66 anos, sendo que o grupo de tratamento com dulaglutida, inclui pacientes com ≥65 anos (n = 2.619; 52,9%) e ≥75 anos (n = 484; 9,7%). Brancos, negros e asiáticos representaram 76%, 7% e 4% da população racial, respectivamente, a média do IMC foi de 32,3 kg/m² e 46,3% eram do sexo feminino. Haviam 6.221 (62,8%) pacientes com múltiplos fatores de risco cardiovascular (CV), mas sem doença cardiovascular estabelecida, e 3.114 (31,5%) pacientes com doença CV estabelecida. Foi considerado doença cardiovascular estabelecida pacientes com um histórico de pelo menos um dos seguintes fatores: infarto do miocárdio; isquemia miocárdica por um teste de esforço ou com imagem cardíaca; acidente vascular cerebral isquêmico; revascularização coronariana, carotídea ou de artéria periférica; angina instável; ou internação por angina instável com pelo menos um dos seguintes: alterações no ECG, isquemia miocárdica na imagem ou necessidade de intervenção coronariana percutânea.

A mediana da HbA 1c basal foi de 7,2%. A maioria dos pacientes apresentava valores basais de HbA1c entre 6,0% e 8,9% (percentil 10 - 90). A duração média do diabetes foi de 10,5 anos. A média de TFGe no período basal foi de 77,5 mL/min/1,73m 2 e 50,5% dos pacientes apresentavam insuficiência renal leve (TFGe ≥60, mas <90 mL/min/1,73m 2 ), 21,6% tinham insuficiência renal moderada (TFGe ≥30, mas <60 mL/min/1,73 m 2 ) e 1,1% dos pacientes apresentavam comprometimento renal grave (TFGe <30 mL/min/1,73 m 2 ). No período basal, 94,7% dos pacientes tomavam medicação antidiabética, sendo que 10,5% dos pacientes tomavam três ou mais antidiabéticos. Os antidiabéticos de base mais comuns utilizados no período basal foram metformina (81,2%), sulfonilureia (46,0%) e insulina (23,9%). No período basal, doenças cardiovasculares e fatores de risco eram tratados com inibidores da ECA ou bloqueadores dos receptores da angiotensina (81,5%), betabloqueadores (45,6%), bloqueadores dos canais de cálcio (34,4%), diuréticos (46,5%), estatina (66,1%), agentes antitrombóticos (58,7%) e aspirina (51,7%). Durante o estudo, os investigadores modificaram os medicamentos antidiabéticos e cardiovasculares para atingir os níveis padrão de tratamento no que diz respeito à glicose, lipídios e pressão sanguínea, e manejaram pacientes em recuperação de síndrome coronariana aguda ou acidente vascular cerebral conforme diretrizes locais de tratamento.

O desfecho primário foi o tempo desde a randomização até a primeira ocorrência de quaisquer eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE): morte CV, infarto do miocárdio não fatal ou acidente vascular cerebral não fatal. O status do resultado primário ou estado vital no final do estudo estava disponível para 99,7% dos participantes randomizados para dulaglutida e placebo. Dulaglutida reduziu significativamente o risco da primeira ocorrência no desfecho composto primário de MACE em comparação com placebo (Figura 3). Os pacientes tratados com dulaglutida tiveram uma menor taxa de MACE quando comparados ao placebo [HR (razão de risco): 0,88; IC 95% (0,79; 0,99)]. Cada componente MACE contribuiu para a redução de MACE, conforme mostrado na Figura 4. A razão de risco estimada foi consistentemente abaixo de 1,00 para todos os 3 componentes do MACE. A eficácia de dulaglutida no MACE foi consistente entre os principais subgrupos demográficos e de doenças, incluindo estado de doença cardiovascular anterior, HbA 1c basal, sexo, duração do diabetes, idade e TFGe.

Figura 3: Gráfico de tempo de Kaplan-Meier para a primeira ocorrência do desfecho composto: morte CV, infarto do miocárdio não fatal ou acidente vascular cerebral não fatal, no estudo com desfecho cardiovascular a longo prazo de dulaglutida

Figura 4: Gráficos exploratórios das análises dos tipos de eventos cardiovasculares individuais, todos as causas de morte, e subgrupos para o desfecho primário

Um total de 1.128 mortes foram registradas durante o estudo REWIND. A maioria das mortes no estudo foram julgadas como mortes cardiovasculares e mortes não cardiovasculares foram comparáveis entre os grupos de tratamento (4,4% em pacientes tratados com dulaglutida e 5,0% em pacientes tratados com placebo). A razão de risco estimada de tempo para todas as causas de morte de dulaglutida em comparação ao placebo foi de 0,90 (0,80; 1,01).

Uma significante e sustentada redução na HbA 1c foi observada desde o período basal até o mês 60 com dulaglutida versus placebo, em adição ao tratamento padrão [-0,29% versus 0,22%; diferença de tratamento estimada de -0,51% (-0,57; -0,45); p <0,001]. Houve significativamente menos pacientes no grupo dulaglutida que receberam uma intervenção glicêmica adicional em comparação com placebo [dulaglutida: 2.086 (42,2%); placebo: 2.825 (57,0%); p <0,001].

Características Farmacológicas


Descrição

Dulaglutida é um agonista do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon (GLP-1) de longa-duração que aumenta a secreção de insulina dependente de glicose e reproduz várias outras ações anti-hiperglicêmicas do GLP-1.

A molécula dulaglutida consiste de 2 cadeias idênticas unidas por pontes dissulfeto, cada uma contendo uma sequência N-terminal análoga ao GLP-1 ligada covalentemente à porção de uma cadeia pesada (Fc) da imunoglobulina G4 humana modificada (IgG4) por um pequeno peptídeo ligante, que foi produzido utilizando culturas celulares de mamíferos. A porção análoga de GLP-1 da dulaglutida é 90% homóloga ao GLP-1 humano nativo (7-37). Modificações estruturais foram introduzidas na sequência da molécula de GLP-1 que é responsável pela interação com a enzima dipeptidil-peptidase IV (DPP-4). Modificações adicionais foram feitas nas áreas potenciais de ligação de epítopos à célula T e nas porções da molécula Fc da IgG4, responsável por ligar aos receptores de alta afinidade da Fc e a formação de anticorpos parciais. O peso molecular global da dulaglutida é aproximadamente 63 quilodaltons.

Mecanismo de ação

A dulaglutida é um agonista do receptor peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) que apresenta várias ações anti-hiperglicêmicas do GLP-1. A dulaglutida aumenta o AMP cíclico intracelular (AMPc) nas células beta levando à liberação de insulina na presença de concentrações elevadas de glicose.

A dulaglutida restaura a primeira fase da secreção de insulina e melhora a segunda fase de secreção, bem como reduz as concentrações de glucagon em jejum e pós-prandiais e retarda o esvaziamento gástrico.

O GLP-1 natural (7-37) apresenta uma meia-vida de 1,5 a 2 minutos devido à degradação pela DPP-4 e depuração renal. Em contraste ao GLP-1 natural, a dulaglutida é resistente à degradação pela DPP-4 e tem um tamanho maior que lentifica a absorção e reduz a depuração renal. Estas características resultam em uma formulação solúvel e uma meia-vida prolongada de 4,7 dias, o que a torna apropriada para a administração subcutânea uma vez por semana.

Propriedades farmacodinâmicas

A dulaglutida melhora o controle glicêmico reduzindo as concentrações de glicose de jejum, pré-refeição e pósprandiais em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. A melhora no controle glicêmico começa após a primeira administração de dulaglutida e é sustentada ao longo do intervalo de administração semanal.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Após administração subcutânea a pacientes com diabetes mellitus tipo 2, a dulaglutida atinge concentrações plasmáticas máximas em 48 horas. A exposição máxima média (C máx ) e área sob a curva total (AUC) foram de aproximadamente 114 ng/mL e 14.000 ng·h/mL, respectivamente, após múltiplas doses subcutâneas de 1,5 mg de dulaglutida a pacientes com diabetes mellitus tipo 2. As concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio foram obtidas dentro de 2 e 4 semanas de administração uma vez por semana de dulaglutida 1,5 mg. As exposições após administração subcutânea de doses únicas de dulaglutida 1,5 mg no abdome, coxa ou parte superior do braço foram comparáveis. A biodisponibilidade absoluta média de dulaglutida após administração subcutânea única de uma dose de 0,75 mg e 1,5 mg foi de aproximadamente 65% e 47%, respectivamente.

Distribuição

O volume médio de distribuição após administração subcutânea de dulaglutida 0,75 mg e 1,5 mg para o estado de equilíbrio em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 foi de aproximadamente 19,2 L e 17,4 L, respectivamente.

Metabolismo

Presume-se que a dulaglutida seja degradada a seus componentes aminoácidos pelas vias gerais de catabolismo proteico.

Eliminação

O clearance médio aparente de dulaglutida em humanos em estado de equilíbrio foi de 0,111 L/h para a dose de 0,75 mg e 0,107 L/h para a dose de 1,5 mg, com uma meia-vida de eliminação de 4,7 dias.

Como devo armazenar o Trulicity?

Você deve manterTrulicity em sua embalagem original sob refrigeração de 2 a 8°C até o momento da utilização. Você pode guardarTrulicity sem refrigeração por até 14 dias, desde que a temperatura não ultrapasse 30°C.

Trulicity não deve ser congelado, portanto, você não deve utilizar o medicamento caso ele tenha sido congelado.

Trulicity é fotossensível (sensível à luz) e por isso ele deve ser protegido da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Trulicity é uma solução injetável, estéril, límpida e incolor, disponibilizado na forma de caneta para uso único.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Trulicity

Registro MS - 1.1260.0190

Farm. Resp.:
Márcia A. Preda
CRF-SP nº 19189

Fabricado por:
Eli Lilly and Company
Indianápolis - EUA

Ou

Vetter Pharma - Fertigung Gmbh & Co. Kg
Ravensburg – Alemanha

Embalado por:
Eli Lilly and Company
Indianápolis - EUA

Ou

Eli Lilly Italia S.p.A
Sesto Fiorentino - Itália

Importado por:
Eli Lilly and Company.
Av. Morumbi, 8264 - São Paulo, SP -Brasil
CNPJ 43.940.618/0001-44

Lilly SAC
0800 701 0444
sac_brasil@lilly.com
www.lilly.com.br

Venda sob prescrição médica.