Streptase

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Sistema cardiovascular

Streptase, para o que é indicado e para o que serve?

Administração sistêmica

  • Infarto agudo transmural do micárdio (não mais que 12 horas) com elevação persistente do segmento ST ou recente bloqueio do ramo esquerdo;
  • Trombose venosa profunda (não mais que 14 dias);
  • Embolia pulmonar maciça aguda;
  • Trombosa aguda e subaguda das artérias periféricas;
  • Doença arterial obstrutiva crônica (não mais que 6 semanas);
  • Oclusão de artéria ou veia central da retina (oclusões arteriais de não mais que 6 a 8 horas, oclusões venosas de não mais que 10 dias).

Administração local

  • Infarto agudo do miocárdio para a reabertura dos vasos coronários (não mais que 12 horas);
  • Trombose aguda, subaguda e crônica, bem como embolia (bloqueio) de veias periféricas e vasos arteriais.

Nota: não há relatos sobre resultado da terapia na administração fora das faixas de tempo indicadasd acima.

Como o Streptase funciona?


A estreptoquinase , substância ativa do medicamento Streptase, é uma proteína obtida de bactérias.

A estreptoquinase ativa um complexo sistema no sangue, gerando enzimas envolvidas na issolução de coágulos sanguíneos.

Quais as contraindicações do Streptase?

Streptase não deve ser utilizado em casos de reações alérgicas graves à preparação.

Devido ao maior risco de hemorragia (sangramento), Streptase não é indicado nas seguintes situações:

  • Hemorragia interna, recente ou já existente;
  • Todas as formas de coagulação sanguínea reduzida, em particular fibrinólise espontânea e distúrbios graves de coagulação;
  • Acidente vascular cerebral (derrame) recente, cirurgia intracraniana ou intraespinhal (na parte interna do crânico ou coluna espinhal);
  • Neoplasia intracraniada (turmo dentro do crânio);
  • Trauma recente na cabeça;
  • Malformação arteriovenosa ou aneurisma (dilatação de um vaso arterial);
  • Neoplasia (turmo) conhecida com risco de hemorragia;
  • Pnacreatite aguda (inflamção aguda no pâncreas);
  • Hipertensão arterial grave com valores sistólicos acima de 200 mm Hg e/ou diastólicos acima de 100 mm Hg ou alterações hipertensivas retinianas Grau III/IV;
  • Implantação recente de uma prótese de vasos sanguíneo;
  • Tratamento simultâneo com anticoagulentes orais (medicamentos que inibem a coagulação do sangue) (RNI> 1,3);
  • Danos graves no fígado ou nos rins;
  • Endocardite (inflamção da camada interna do coração) ou pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração). Casos isolados de uma pericardite, diagnosticada de forma errada como infarto agudo do miocárdio e tratada com Streptase, resultaram em derrames pericárdicos incluindo tamponamento;
  • Tendência conhecida à hemorraia;
  • Cirurgias de grande porte recentes (6 o ao 10 o dia pós-operatório, dependendo da gravidade da intervenção cirúrgica);
  • Cirurgias invasivas, por exemplo, biópsia recente do órgão, massagem cardíaca com tórax fechado a longo prazo (traumática).

Essas contraindicações também são consideradas no caso da administração local, pois na administração local também é possível um efeito sistêmico.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento não é indicado para menores de 18 anos de idade.

Como usar o Streptase?

A administração deve ser feita por um profissional de saúde.

Streptase é administrado por via intravenosa ou intra-arterial. A duração do tratamento depende da natureza e extensão da obstrução vascular e difere de acordo com a indicação.

Streptase é apresentado como um liofilizado branco. Após a reconstituição com solução fisiológica, é obtida uma solução límpida, incolodar a amareçada.

Para garantir que o conteúdo do frasco seja rápida e completamente reconstituído, 5 mL de solução salina fisiológica devem ser injetados no frasco de Streptase contendo vácuo e vácuo residual eliminado soltando-se por um instante a agulha da seringa.

Para a administração com uma bomba de infusão, podem ser utilizados como diluentes:

  • Solução salina fisiológica;
  • Solução de Ringer-lactato;
  • Solução de glicose 5%;
  • Solução de levulose.

Incompatibilidades

Não são conhecidas incompatibilidades.

Para posterior diluição da solução reconstitúida, são recomendadas soluções especiais para infusão.

Posologia do Streptase


A decisão da sua dose é responsabilidade do seu médico. Seu médico irá verificar a quantidade de medicamento e a frequência ideal para você.

Nota: quando a terapia trombolítica é necessária ou quando uma elevada concentração de anticorpos contra estreptoquinase estiver presente, ou quando a terapia com estreptoquinase foi adminsitrada recentemente (mais de 5 dias e menos de um ano, previamente), fibrinolíticos homólogos devem ser utilizados.

Infarto aguda transmural do miocárdio com elevação persistente do segmento ST ou recente bloqueio do ramo esquerdo

Administração sistêmica

Na lise de curto prazo para o tratamento do inferto agudo do micárdio, administrar 1.500.000 UI de Streptase dentro de 60 min.

Administração local

Em pacientes com infarto agudo no miocárdio é administrado, em média, um bolo intracoronário de 20.000 UI de Streptase e uma dose de manutenção de 2.000 UI a 4.000 UI por minuto durante 30 min. a 90 min.

Trombose aguda, subaguda e crônica / embolia de vasos arteriais e venosos periféricos e doença arterial obstrutiva crônica

Administração sistêmica

Na trombólise de curto, adultos com obstruções de vasos arteriais e venosos periféricos / embolias recebem uma dose inicial de 250.000 UI de Streptase dentro de 30 min., seguido por uma dose de manutenção de 1.500.000 UI por hora ao longo de um período máximo de seis horas.

A infusão por seis horas de Streptase pode ser repetida no dia seguinte, dependendo do sucesso terapêutico da lise. No entanto, a repetição do tratamento não deve, em hipótese alguma, ser realizada depois de 5 dias após a primeira aplicação.

Como uma alternativa para a lise de curto prazo, uma lise de longo prazo para o tratamento de oclusões periféricas pode ser considerada. Uma dose inicial de 250.000 UI de Streptase é adminsitrada dentro de 30 min., seguida por uma dose de manutenção de 100.000 UI por uma hora.

A duração do tratamento depende da extensão de localização da oclusao vascular. Na oclusão vascular periférica, a duração máximo é de 5 dias.

Administração local

Pacientes com trombose aguda, subaguda ou crônica e embolia periférica recebem 1.000 UI a 2.000 UI de Streptase em intervalo de 3 a 5 min. A duração da administração depende da extensão e localização da oclusão vascular, totalizando em até 3 horas uma dose de, no máximo, 120.000 UI de Streptase.

A angioplastia transluminal percutânea pode ser realizada simultaneamente, se necessário.

Oclusões de artérias ou veias centrais da retina

Administração sistêmica

Em caso de trombose dos vasso centrais da retina, a lise de oclusões arteriais deve ser limitada ao máximo de 24 horas e de oclusões venosas ao máximo de 72 horas.

Se for inidcada a continuação da trombólise devido a oclusões trombóticas extensas, a terapia deve ser interrompida por um dia, seguida pela administação de um fibrinolítico homólogo.

Dose para recém-nascidos lactentes e crianças

Não há experiência suficiente do tratamento de crianças com Streptase. O benefício do tratamento deve ser avaliado em função dos riscos potenciais que podem agravar a situação de risco à vida.

Controle do tratamento

Administração sistêmica

Em caso de lise de curto prazo, deve-se administrar heparina por seis horas durante ou após a infusão de Streptase quando o tempo de trombina (TT) ou o tempo de tromboplastina parcial (TTPa) atingirem menos de duas ou 1,5 vezes o valor de referência normal, respectivamente. O TT e o TTPa devem er prolongados pra 2 a 4 vezes e 1,5 a 2,5 vezes o valor normal, respectivamente, a fim de assegurar uma proteção suficiente contra retrombose.

Se a infusão de Streptase não for repetida, a terapia com hperina deve ser instituída simultaneamente com administração de anticoagulantes orais .

A lise de longo prazo é controlada com o tempo de trombina (TT). Deve-se buscar um prolongamento de tempo de trombina (TT) de 2 a 4 vezes, considerado como uma proteção anticoagulante suficiente. Portanto, uma administração simultânea de heparina pode tornar-se necessária a partir da 16 a hora do tratamento. Se o TT após a 16 a hora ainda for prolongado por mais de 4 vezes o valor de referência normal, a dose de manutenão de Streptase deve ser dobrada por várias horas até que o TT retroceda.

Administração local

Comumente em angiografias, a heparina é administrada, se necessário, antes da angiografia como meio de proteção contra trombose induzida por cateter. O sucesso do tratamento pode ser determinado pela angiografia. Com um fluxo sanguíneo suficiente por mais de 15 minutos, a terapia pode ser considerada bem sucesidade e, em seguida, finalizada.

Acompanhamento do tratamento

Depois de cada série da terapia com estreptoquinase, um acompnhamento do tratamento com anticoagulantes ou inibidores de agregação plaquetária, pode ser instituído como uma prevenção de retrombose.

Na terapia com heparina, em especial, deve-se considerar um risco aumentado de hemorragia. A terapia com heparina é controlada individualmente com TT ou TTPa. Deve-se buscar um prolongamento do TT de 2 a 4 vezes e do TTPa de 1,5 a 2,5 vezes.

Para a profilaxia a longo prazo, anticoagulantes orais como, por exemplo, derivados da cumarina ou inibidores da agregação plaquetária podem ser usados.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Streptase?


O esquema terapêutico é definido pelo médico. Em caso de esquecimento de dose, procure orientação médica. O esquecimento de doses pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em casos de dúvidas, procure orientação do farmacêutico.

Quais cuidados devo ter ao usar o Streptase?

Em caso de eventos tromboembólicos que ameaçam a vida, particularmente hemorragias, seu médico irá avaliar o risco da terapia contra o benefício esperado em casos como:

  • Hemorragia gastrointestinal (na região do estômago e intestivo) grave recente, por exemplo, úlcera gástrica ativa);
  • Risco de hemorragia local grave, por exemplo, em caso de aortografia (visualização da artéria aorta por radiorafia) por via lombar (angiografia da artéria principal da seção das vértebas lombares);
  • Trauma recente (lesão grave) e ressuscitação cardiopulmonar;
  • Cirurgias invasivas, como, por exemplo, intubação recente;
  • Punção de vasos não-compreensíveis, injeções intramusculares;
  • Parto recento, aborto (incluindo aborto espontâneo);
  • Doenças no trato urogenital (região urinária e genital) com sangramento ou potencial risco de sangramento (cateter da bexiga implantado);
  • Doenças do trato urogenital (região urinária e genital) com sangramento ou potencial risco de sangramento (cateter da bexiga implantado);
  • Doença trombótica séptica conhecida (formação de coágulos em casos de envenenamento sanguíneo);
  • Degeneração aterosclerótica (das artérias) grave, doenças cerebrovasculares;
  • Doenças com cavidade (por exemplo, tuberculose aberta);
  • Defeitos da válvula mitral (válvula do coração) ou fibrilação atrial (batimentos anormais do coração).

Administração local

As advertências especial mencionadas acima também devem ser consideradas para a administração local, pois na administração local também é possível um efeito sistêmico.

Anticorpos antiestreptoquinase

O retratamento com Streptase ou produtos contendo estreptoquinase pode não ser eficaz se você for tratado como Streptase há mais de 5 dias (em especial entre 5 dias e 12 meses) após o antiestreptoquinase, e assim você apresentará resistência ao medicamento e o tratamento não será mais eficaz.

Da mesma forma, o efeito da terapia com Streptase pode ser menor em pacientes que tiveram infecções estreptocócicas (infecção bacteriana na garganta), febre reumática aguda, glomerulonefrite aguda (inflamção nos rins).

Velocidade de infusão e prevenção com corticosteroides

No início do tratamento, a queda na pressão do sangue, o aumento ou a diminuição da frequência cardíaca (em casso individuais, chegando até choque) são frequentemente observados. Assim, a infusão deve ser feita lentamente no início da terapia.

Medicamentos corticosteroides podem ser administrados como forma de prevenção.

Punção arterial

Caso seja necessária uma punção arterial durante a terapia intravenosa, os vasos superficiais são preferíveis. Após a punção, deve ser aplicada compressão local por pelo menos 30 minutos por meio de um curativo compressivo e o local da punção deve ser observado frequentemente para comprovar a ausência de sangramento.

Gravidez e lactação

Devido ao risco para o feto, Streptase deve ser adminsitrado durante a gravidez somente após uma avaliação cuidadosa dos riscos. Nas primeira 18 semanas de gravidez o uso de estreptoquinase deve ser restrito apenas em indicação vital.

Informação do uso de Streptase durante a amamentação não está disponível.

Categoria C: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientração médica ou do cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Streptase?

Informe seu médico sev ocê apresentar reações, mesmo que não mencionadas nessa bula.

As reações adversas a seguir são baseadas em estudos clínicos e na experiência pós-comercialização.

As seguintes categorias padrão de frequência são usadas:

  • Muito comum > 1/10;
  • Comum > 1/100 e < 1/10;
  • Incomum > 1/1.000 e <1/100;
  • Rara > 1/10.000 e < 1/1.000;
  • Muito rara < 1/10.000 (incluindo casos isolados relatados).

Distúrbios no sangue

Comuns

Hemorragias no local da injeção e equimoses (extravasamento de sangue na pele, resultando em pequenas manchas). Sangramento na região do estômgado e intestino ou urinária e genital, epistaxe (sangramento nasal).

Incomuns

Hemorragia cerebral com suas complicações e possíveis consquências fatai, hemorragias da retina, hemorragias graves (também com consequência fatal), incluindo hemorragias do fígado, sangramentos retroperitoniais (na região atrás da membrana que envolve os órgãos do abdômen), ruptura do baço. As transfusões de sangue são raramente necessárias.

Muito raros

Hemorragias no pericárdio (membrana que envolve o coração), incluindo a ruptura do miocárdio (músculo do coração) durante tratamento trombolítico de infarto agudo ou miocárdio.

Em complicações hemorrágicas graves, o tratamento com Streptase deve ser interrompido e um inibidor de proteinase, por exempl, aprotinina, deve ser administrado na seguinte dose:

Inicialmente 500.000 KIU (Unidade de Inativador de Calicreína), se necessário até 1 milhão de KIU, seguido por 50.000 KIU por horas através de gotejamento intravenoso até cessar o sangramento. Além disso, a combinação com antifibrinolíticos sintéticos é recomendada.

Se necessário, fatores de coagulação podem ser adminsitrados. A administração adicional de antifibrinolíticos sintéticos foi relatada como sendo eficaz em alguns casos isolaos de episódios hemorrágicos.

Doenças do sistema imunológico (sstema de defesa do corpo)

Muito comuns

Desenvolvimento de anticorpos antistreptoquinase.

Comuns

Reações alérgico-anafiláticas com erupções na pele, vermelhidão, coceira, urticária , edema angioneurótico (inchaço, eralmente na pele), dispneia (falta de ar), bronco espasmo (constrição das vias aéreas) ou queda da pressão do sangue.

Muito raras

Reações alérgicas tardias, tais como a doença do soro, artrite , vasculite (inflamação nas paredes dos vasos sanguíneos), nefrite (inflamação dos rins) e sintomas neuroalérgicos (polineuropatia, por exemplo, síndrome de Guillain Barré), nas reações alérgicas graves chegando até choque, incluindo parada respiratória.

Reações alérgicas leves ou moderadas podem ser controladas com o uso concomitante de medicamentos anti-histamínicos e/ou corticosteroides. Se uma reação alérgico-anafilática grave ocorrer, a administração de Streptase deve ser interrompida imediatamente e um tratamento adequado deve ser iniciado. Os padrões médicos atuais para o tratamento do choque devem ser observados.

A terapia de lise (dissolução do coágulo) deve ser continuada com outros medicamentos fibrinolíticos com ação semelhante ao Streptase.

Distúrbios do sistema nervoso

Raros

Sintomas neurológicos (por exemplo, tonturas, confusão, paralisia, hemiparesia (paralisia do lado esquerdo ou direito do corpo), agitação ou convulsões) no contexto das hemorragias cerebrais ou distúrbios cardiovasculares (relacionados ao coração e circulação) com hipoperfusão do cérebro (redução do fluxo de sangue no cérebro).

Cardiopatias e distúrbios vasculares

Comuns

No início do tratamento, queda da pressão arterial, taquicardia ou bradicardia (arritmias cardíacas caracterizadas por frequência cardíaco excessivamente baixa).

Muito raros

Embolia (bloqueio de um vaso sanguíneo) por cristais de colesterol .

No cenário do tratamento fibrinolítico (de dissolução do coágulo) com Streptase em pacientes com infarto do miocárdio, os seguintes eventos foram relatados como complicações de infarto do miocárdio e/ou sintomas de reperfusão (reabertura do vaso sanguíneo que estava fechado):

Muito comuns

Pressão baixa, distúrbios da frequência e do ritmo cardíaco, angina peitoral.

Comuns

Isquemia (falta de sangue em determinada área) recorrente, insuficiência cardíaca , reinfarto, choque cardiogênco (desencadeado por insuficiência cardíaca), pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração), edema pulmonar (acúmulo de líquidos nos pulmões).

Incomuns

Parada cardíaca (levando à parada respiratória), insuficinência mitral (uma das válvulas do coração não funciona corretamente), efusão pericárdica (acúmula de líquido purulento na membrana que envolve o coração), tamponamento cardíaco, ruptura do miocárdio, embolia pulmoar ou periférica).

Estas complicações cardiovasculares podem ser potencialmente fatais e podem levar à morte.

Durante a lise local de artérias periféricas, a embolização distal não pode ser excluída.

Distúrbios respiratórios

Muito raros

Edema pulmonar não-cardiogênico (acúmulo de líquios nos pulmões não desncadeado por insuficiência cardíaca), após terapia trombolítica intracoronária em pacientes com infarto do miocárdio extenso.

Distúrbios gastrointestinais

Comuns

Náusea, diarreia , dor epigástrica (dor na região superior do abdômen) e vômitos .

Perturbações gerais

Comuns

Dores de cabeça e nas costas, dor muscular, calafrios e/ou aumento da temperatura, bem como astenia (indisposição).

Exames

Comuns

Elevações transitórias das transaminases séricas (parâmetros da função do fígado), bem como bilirrubina.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de rações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Qual a composição do Streptase?

Apresentações

Streptase 250.000 UI

Embalagem contendo 1 frasco-ampola com 250.000 UI de pó liofilizado para solução injetável.

Streptase 750.000 UI

Embalagem contendo 1 frasco-ampola com 750.000 UI de pó liofilizado para solução injetável.

Streptase 1.500.000 UI

Embalagem contendo 1 frasco-ampola com 1.500.000 UI de pó liofilizado para solução injetável.

Via intravenosa e intra-arterial.

Uso adulto.

Composição

Cada frasco-ampola de pó liofilizado contém

Streptase 250.000 UI:

Estreptoquinase 250.000 UI.

Streptase 750.000 UI:

Estreptoquinase 750.000 UI.

Streptase 1.500.000 UI:

Estreptoquinase 1.500.000 UI.

Excipientes: albumina humana , glutamato de sódio monobásico, fosfato de sódio monobásico di-hidratado e fosfato de sódio dibásico di-hidratado.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Streptase maior do que a recomendada?

As consequência da administração de uma dose excessiva de Streptase não são conhecidas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Streptase com outros remédios?

O tratamento com anticogulantes (medicamentos que inibem a coagulação do sangue, por exemplo, heparina) e substâncias que inibem a formação ou a função plaquetária (por exemplo, inibidores da agregação plaquetária, dextranas) antes ou durante o uso de Streptase pode aumentar o risco de hemorragia (sangramento).

Antes de iniciar a lise (dissolução) sistêmica a longo prazo de trombose venosa profunda (coágulos formados dentro de uma veia) e oclusões arteriais (bloqueio do fluxo sanguíneo de artérias) com estreptoquinase, deve-se permitir que os efeitos dos mdicamentos que agem sobre a formação ou função plaquetária terminem.

Pré-tratamento com heparina ou derivados cumarínicos (medicamentos anticoagulantes)

Se o paciente está recebendo heparina , o paciente deverá receber sulfato de protamina antes do início da terapia com Streptase. O tempo de trombina não deve ser superior a duas vezes o valor de controle normal anterior ao início da terapêutica trombolítica.

Em pacientes previamente tratados com derivados cumarínicos, a RNI (Relação Normalizada Internacional) deve ser inferior a 1,3 antes do início da infusão de estreptoquinase.

Tratamento simultâneo com ácido acetilsalicílico

Foi observado um efeito mutuamente reforçador, positivo do ácido acetilsalicílico e estreptoquinase na expectativa de vida de pacientes com suspeita de infarto do miocárdio. A administração de ácido acetilsalicílico deve ser iniciada antes da terapia com estreptoquinase e deve continuar por pelo menos um mês.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Streptase (Estreptoquinase)?

Resultados de Eficácia


A produção de Estreptoquinase altamente purificada promoveu a nível mundial o uso clínico da substância para iniciar e manter uma atividade fibrinolítica adequada.

A eficácia de Estreptoquinase no tratamento de doenças tromboembólicas foi estabelecida em investigações angiográficas amplas em numerosos estudos.

De acordo com "Consensus Development Conference" do Instituto Nacional de Saúde, E.U.A., a terapia trombolítica com Estreptoquinase pode atingir os objetivos de administração ideal como segue:

  • Lisar trombos e êmbolos e restaurar a circulação normal;
  • Normalizar os distúrbios hemodinâmicos e reduzir a morbidade;
  • Prevenir danos valvulares venosos e hipertensão venosa decorrente nas extremidades mais baixas;
  • Prevenir dano permanente do leito vascular pulmonar e reduzir a probabilidade de hipertensão pulmonar persistente.

Referências Bibliográficas

1 - WHITE, H.D. et al.: Effect of intravenous streptokinase on left ventricular function and early survival after acute myocardial infarction. N. Engl. J. Med,1987, 317: p.850-855.
2 - EMERAS Collaborative Group: Randomized trial of late thrombolysis in patients with suspected acute myocardial infarction. The Lancet, 1993, 8874: p.767-772.
3 - ISIS-2 Collaborative Group: Randomized trial of intravenous streptokinase, oral aspirin, both, or neither among 17.187 cases of suspected acute myocardial infarction: ISIS-2. The Lancet (1988), ii: p. 349-360.
4 - ISIS-3 Collaborative Group: ISIS-3 – a randomized comparison of streptokinase vs. tissue plasminogen activator vs. antistreplase and of aspirin plus heparin plus heparin vs. aspirin alone among 41.299 cases of suspected myocardial infarction. The Lancet, 1992, 339: p.753-770.

Características Farmacológicas


Estreptoquinase é uma proteína bacteriana altamente purificada extraída de filtrado de cultura de estreptococos beta-hemolíticos do Grupo C de Lancefield.

Propriedades Farmacodinâmicas

A ativação do sistema fibrinolítico endógeno é iniciada pela formação de um complexo estreptoquinase-plasminogênio.

Este complexo possui propriedades ativadoras e converte o plasminogênio em plasmina proteolítica e fibrinolítica ativa. Quanto mais o plasminogênio é ligado dentro deste complexo ativador, menos plasminogênio é deixado para ser convertido em sua forma enzimaticamente ativa.

Assim, altas doses de Estreptoquinase estão associadas a um menor risco de sangramento e vice-versa.

Após a administração intravenosa ou intra-arterial e neutralização do título individual de anticorpos antiestreptoquinase, a Estreptoquinase está imediatamente disponível sistemicamente ou localmente para a ativação do sistema fibrinolítico.

Propriedades Farmacocinéticas

Devido ao alto grau de afinidade e à rápida reação entre Estreptoquinase e anticorpos antiestreptoquinase, que possivelmente estão presentes no sangue dos pacientes, quantidades baixas de Estreptoquinase são eliminadas do sangue com uma meia-vida de 18 minutos. A meia-vida de eliminação da Estreptoquinase com base na formação do ativador é de cerca de 80 minutos.

A maior parte da Estreptoquinase é degradada a peptídeos e eliminada pelo intestino e rins.

Como devo armazenar o Streptase?

Streptase deve ser conservado em sua embalagem original sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8ºC). Não congelar. O prazo de validade é de 36 meses a partir da daa de fabricação.

Uma vez reconstituído com solução salina fisiológico, a estabilidade físico-química de Streptase é mantida durante 24 horas, entre 2 e 8 º C.

Do ponto de vista microbiológico, como Streptase não contém conservantes, o produto reconstituído deve ser utilizado imediatamente. Se não for administrado imediatamente, o armazenamento não deve exceder 24 horas, em temperatura entre 2 e 8 º C.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Streptase é apresentado como um liofilizado branco. Após a reconstituição com solução fisiológica é obtida uma solução límpida, incolor e amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance as crianças.

Dizeres Legais do Streptase

Reg. MS 1.0151.0116

Farm. Resp.:
Ulisses Soares de Jesus
CRF-SP 67.021

Fabricado por:
CSL Behring GmbH
Marburg - Alemanha

Importado por:
CSL Behring Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda.
Rua Olimpíadas, 134 - 9 o andar
CEP: 04551-000
São Paulo - SP
C.N.P.J 62.969.589/0001-98

Venda sob prescrição médica.

Uso estrito a hospitais.