Rapaflo

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Saúde do homem

Rapaflo, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é indicado para o tratamento dos sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB), que é um aumento benigno da próstata.

Como o Rapaflo funciona?


Rapaflo relaxa a musculatura da próstata e da uretra e, desse modo, melhora o fluxo urinário.

Quais as contraindicações do Rapaflo?

Você não deve usar este medicamento se:

  • Tiver alergia à silodosina ou a algum outro componente do medicamento;
  • Tiver insuficiência hepática (doença do fígado ) grave;
  • Tiver insuficiência renal (doença dos rins) grave.

Você também não deve usar Rapaflo se fizer uso de algum dos medicamentos abaixo:

  • Medicamentos que são metabolizados pelo fígado e são chamados de inibidores potentes do CYP3A4, como cetoconazol , claritromicina , itraconazol , ritonavir ;
  • Medicamentos para tratamento de pressão alta , como prazosina , terazosina e doxazosina .

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres.

Como usar o Rapaflo?

As cápsulas de Rapaflo devem ser ingeridas inteiras, por via oral, uma vez ao dia, juntamente com uma refeição.

A dose usual de Rapaflo é de 8 mg por dia.

No caso de pacientes com insuficiência renal moderada, a dose deve ser reduzida para 4 mg por dia.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Rapaflo?


Caso você se esqueça de tomar uma dose de Rapaflo no horário habitual, poderá tomá-la mais tarde no mesmo dia. Se você não tomar a dose esquecida no mesmo dia, deve tomar a próxima dose no dia seguinte no horário habitual. Nunca tome uma dose dobrada para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Rapaflo?

Tenha cuidado ao dirigir ou operar máquinas, pois, no início do tratamento com Rapaflo, você pode apresentar queda de pressão arterial. Aos primeiros sinais de pressão baixa ao se levantar, como tontura e fraqueza, você deve sentar-se ou deitar-se até o desaparecimento dos sintomas.

Avise seu médico se você tem cirurgia de catarata programada, pois há relatos de ocorrência, durante a realização da cirurgia de catarata, da “Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória (IFIS)”, em alguns pacientes em tratamento, ou que haviam sido tratados, anteriormente, com medicamentos como a silodosina. Avise seu oftalmologista que você está em tratamento com Rapaflo.

Rapaflo deve ser usado com cuidado se você faz tratamento com medicamentos para pressão alta, para dificuldade de ereção, com verapamil , diltiazem ou eritromicina .

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Rapaflo?

Durante o uso de Rapaflo, é comum que os pacientes apresentem ejaculação retrógrada, que é quando o homem atinge o orgasmo e ejacula para dentro da bexiga, em vez de para fora do corpo como é normal. Esse efeito não causa nenhum mal à saúde e para de acontecer quando o tratamento é interrompido.

Outras reações observadas com o uso de Rapaflo foram:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Tontura, diarreia , queda de pressão ao levantar, dor de cabeça , inflamação na garganta e congestão nasal (nariz entupido).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Desmaio e perda da consciência.

Também ocorreram casos de Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória (acontece quando a pupila deixa de se dilatar durante a realização da cirurgia de catarata), erupções na pele e problemas no fígado.

Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória (Intraoperative Floppy Iris Syndrome, IFIS)

A IFIS (uma variante da síndrome da pupila pequena) foi observada durante a cirurgia às cataratas em alguns doentes em tratamento ou previamente tratados com bloqueadores α1. A IFIS pode causar um aumento das complicações relacionadas com o procedimento durante a operação. O início da terapêutica com Rapaflo não é recomendado em doentes para os quais está programada cirurgia às cataratas.

Recomenda-se a interrupção do tratamento com um bloqueador α1 1 a 2 semanas antes da cirurgia às cataratas, no entanto, o benefício e duração da suspensão da terapêutica antes da cirurgia às cataratas ainda não foram estabelecidos.

Durante a avaliação pré-operatória, os oftalmologistas e as equipes de oftalmologia devem considerar se os doentes programados para cirurgia às cataratas estão a ser ou foram tratados com Rapaflo, de modo a garantir que serão tomadas as medidas apropriadas para controlar a IFIS durante a cirurgia.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

População Especial

Crianças

Rapaflo não deve usado por mulheres e crianças.

Qual a composição do Rapaflo?

Apresentações

Embalagens comerciais contendo 30 cápsulas gelatinosas duras brancas de 4 mg ou 8 mg.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada cápsulas de Rapaflo 4 mg contém:

Silodosina 4 mg.

Excipientes: manitol , estearato de magnésio, amido e laurilsulfato de sódio.

Cada cápsulas de Rapaflo 8 mg contém:

Silodosina 8 mg.

Excipientes: manitol, estearato de magnésio, amido e laurilsulfato de sódio.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Rapaflo maior do que a recomendada?

Se grandes quantidades desse medicamento forem ingeridas, pode haver queda da pressão sanguínea, o que pode causar tontura, dores de cabeça e até desmaio, principalmente quando você se levanta depois de estar sentado ou deitado. Caso isso aconteça, mantenha-se sentado ou deitado até a pressão voltar ao normal. Se isso não resolver, procure ajuda médica imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Rapaflo com outros remédios?

Inibidores do CYP3A4

Em um estudo de inibição metabólica, demonstrou-se que a administração concomitante de silodosina com 400 mg de cetoconazol (inibidor potente do CYP3A4) provocou aumento na ASC e C máx da silodosina. O uso de outros inibidores potentes, como itraconazol ou ritonavir , pode aumentar as concentrações de silodosina, portanto a administração concomitante de Silodosina com inibidores potentes do CYP3A4 é contraindicada.

O efeito do uso de inibidores moderados do CYP3A4 (por exemplo: diltiazem , eritromicina , verapamil ) na farmacocinética da silodosina não foi estudado. Seu uso concomitante pode aumentar as concentrações de Silodosina. É indicado o monitoramento de eventos adversos nos pacientes em tratamento simultâneo com Silodosina e algum inibidor moderado do CYP3A4.

Inibidores da glicoproteína P (P-gp)

Estudos in vitro mostraram que a silodosina é substrato para a P-gp e que a sua inibição pode levar a um aumento na concentração de silodosina. Dessa forma, não se recomenda o uso de Silodosina em pacientes em tratamento com inibidores potentes da P-gp, como a ciclosporina .

Alfa-bloqueadores

As interações farmacodinâmicas entre silodosina e outros alfa-bloqueadores não foram estudadas. Entretanto, uma vez que essas interações podem ocorrer, Silodosina não deve ser usado em combinação com outros alfa-bloqueadores.

Digoxina

Não é necessário ajuste de dose.

Inibidores da fosfodiesterase específica tipo 5 (PDE5)

A administração conjunta de Silodosina com uma dose única de 100 mg de sildenafila ou 20 mg de tadalafila foi avaliada em um estudo com 24 homens sadios. Durante o período de monitoramento (24 horas), o número de resultados positivos no teste ortostático foi maior no grupo recebendo Silodosina mais o inibidor de PDE5, que no grupo recebendo apenas Silodosina . Não houve relato de sintomas ortostáticos ou vertigem nos sujeitos que receberam Silodosina mais um inibidor da PDE5.

Anti-hipertensivos

As interações farmacodinâmicas entre a silodosina e anti-hipertensivos não foram rigorosamente estudadas em um estudo clínico. Entretanto, aproximadamente um terço dos pacientes nos estudos clínicos usava algum medicamento anti-hipertensivo concomitantemente com Silodosina . A incidência de vertigem e hipotensão ortostática nesses pacientes foi maior que na população em geral fazendo uso de silodosina (4,6% versus 3,8% e 3,4% versus 3,2%, respectivamente). Dessa forma, o uso concomitante de anti-hipertensivos e silodosina deve ser avaliado com cuidado e monitorado para verificação de eventos adversos.

Resultados de exames laboratoriais

Não foram observadas interações com exames laboratoriais durante as avaliações clínicas. O tratamento com Silodosina por até 52 semanas não teve nenhum efeito no antígeno prostático específico (PSA).

Interação alimentícia: posso usar o Rapaflo com alimentos?

O efeito de uma dieta moderada em termos de teor de gordura e calorias na farmacocinética da silodosina foi variável e reduziu C máx (18 a 43%) e ASC (4 – 49%) em três estudos diferentes. Os estudos de eficácia e segurança doSilodosina sempre foram conduzidos com alimentos. Os pacientes devem ser instruídos a tomar silodosina com uma refeição para reduzir o risco de aparecimento de eventos adversos.

Qual a ação da substância do Rapaflo (Silodosina)?

Resultados de Eficácia

Dois estudos clínicos com 12 semanas de duração, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo e multicêntricos foram conduzidos com 8 mg de silodosina por dia. Nesses estudos, 923 pacientes (idade média de 64,9 anos, caucasianos [89,3%], hispânicos [4,9%], negros [3,9%], asiáticos [1,2%], outros [0,8%]) foram randomizados e 466 pacientes receberam Silodosina 8 mg diariamente. Os dois estudos tinham desenhos idênticos, com exceção de amostras para determinação farmacocinética feita no estudo 1.

O parâmetro primário de eficácia foi o Escore Internacional de Sintomas Prostáticos (IPSS) que avaliou os sintomas irritativos (frequência, urgência e noctúria) e obstrutivos (hesitação, esvaziamento incompleto, intermitência e jato fraco). O parâmetro secundário foi a taxa máxima de fluxo urinário (Q máx ).

Em ambos os estudos, as mudanças médias no IPSS dos valores basais até a última medida foram estatisticamente significantes e maiores para os grupos tratados com Silodosina do que para aqueles tratados com placebo (Tabela 1 e Figuras 2 e 3).

Tabela 1 – Mudanças médias nos valores basais do IPSS em dois estudos, randomizados, duplo-cegos, controlados


LOCF – última observação feita, para aqueles que não tinham dados na semana 12.

Figura 1 – Mudanças médias nos valores basais do IPSS por grupo de tratamento e visita no Estudo 1

B – determinação dos valores basais feita no dia 1 do estudo, antes da primeira dose. Os valores subsequentes são dados observados, com exceção dos valores LOCF.
LOCF – última observação feita, para aqueles que não completaram as 12 semanas de tratamento.

O escore IPSS total médio para os grupos em tratamento com Silodosina uma vez ao dia mostrou uma queda, que se iniciou na primeira observação programada e permaneceu por todo o período (12 semanas) de tratamento nos dois estudos.

Nos dois estudos, Silodosina produziu aumentos estatisticamente significantes na taxa máxima de fluxo urinário dos valores basais até a última observação (semana 12) em comparação com placebo (tabela 2 e figuras 3 e 4). Em ambos os estudos, o pico médio do fluxo aumentou, iniciando na primeira observação programada no dia 1, e se manteve maior que os valores basais durante as 12 semanas de tratamento.

Tabela 2 – Mudança média (DP) nos valores basais da taxa de fluxo urinário máximo (mL/s) em dois estudos randomizados, controlados, duplocegos


LOCF – última observação feita, para aqueles que não tinham dados na semana 12.

Figura 4 – Mudanças médias nos valores basais de Q máx (mL/s) por grupo de tratamento e visita no estudo 1


B – determinação dos valores basais feita no dia 1 do estudo, antes da primeira dose. Os valores subsequentes são dados observados, com exceção dos valores LOCF. LOCF – última observação feita, para aqueles que não completaram as 12 semanas de tratamento.
Nota – A primeira avaliação de Qmáx no dia 1 foi feita 2 – 6 horas após a administração da primeira dose.
Nota – As medidas a cada visita foram marcadas para 2 – 6 horas após a administração do medicamento (aproximadamente no pico de concentração plasmática da silodosina).

Figura 5 – Mudanças médias nos valores basais de Qmáx (mL/s) por grupo de tratamento e visita no estudo 2


B – determinação dos valores basais feita no dia 1 do estudo, antes da primeira dose. Os valores subsequentes são dados observados, com exceção dos valores LOCF. LOCF – última observação feita, para aqueles que não completaram as 12 semanas de tratamento.
Nota – a primeira avaliação de Q máx no dia 1 foi feita 2 – 6 horas após a administração da primeira dose.
Nota – as medidas a cada visita foram marcadas para 2 – 6 horas após a administração do medicamento (aproximadamente no pico de concentração plasmática da silodosina).

Características Farmacológicas

Mecanismo de ação

A silodosina é um antagonista seletivo dos receptores α1-adrenérgicos pós-sinápticos, localizados na próstata, base da bexiga, colo da bexiga, cápsula prostática e uretra prostática. O bloqueio destes receptores α1-adrenérgicos causa o relaxamento do músculo liso destes tecidos, resultando em melhora do fluxo urinário e redução dos sintomas da HPB.

Um estudo in vitro avaliou a afinidade da silodosina por três subtipos de receptores α1-adrenérgicos (α1A, α1B e α1D). Os resultados desse estudo demonstram que a silodosina tem alta afinidade de ligação ao receptor subtipo α1A.

Propriedades Farmacodinâmicas

Efeitos ortostáticos

Foi conduzido um teste para verificação de hipotensão postural após 2 a 6 horas da primeira dose em dois estudos clínicos, duplo-cegos e controlados por placebo. Após permanecer em repouso em posição supina por 5 minutos, foi solicitado ao paciente que se levantasse. A pressão sanguínea e a frequência cardíaca foram medidas em 1 e 3 minutos após levantar. Resultado positivo foi definido como redução de > 30 mmHg na pressão sistólica, ou uma redução de > 20 mmHg na pressão diastólica, ou um aumento de 20 bpm na frequência cardíaca.

Eletrofisiologia cardíaca

O efeito do Silodosina no intervalo QT foi avaliado em um estudo duplo-cego, paralelo, randomizado, com controle ativo (moxifloxacino) e placebo em 189 homens sadios, com idade entre 18 e 45 anos. Eles receberam Silodosina 8 mg, Silodosina 24 mg ou placebo uma vez ao dia por 5 dias, ou uma dose única de moxifloxacino 400 mg no dia 5. A dose de 24 mg de Silodosina foi escolhida por alcançar concentrações plasmáticas de silodosina que podem ser observadas na pior situação de exposição (ou seja, no aparecimento de doença renal concomitante ou no uso de inibidores potentes do CYP3A4). O intervalo QT foi medido durante um período de 24 horas após a dose no dia 5 (em estado de equilíbrio da silodosina).

O Silodosina não foi associado com aumento no intervalo QT individual corrigido (QTcI) em nenhum momento durante a medição, enquanto o moxifloxacino, o controle ativo, foi associado com um aumento máximo de 9,59 ms no QTcI.

Não há relatos de Torsades de Pointes na experiência pós-comercialização da silodosina.

Propriedades Farmacocinéticas

A farmacocinética da silodosina foi avaliada em homens adultos em doses de 0,1 a 24 mg por dia. A farmacocinética é linear nessa faixa de dosagem.

Absorção

As características farmacocinéticas da silodosina 8 mg administrada uma vez ao dia foram determinadas em um estudo de doses múltiplas com 7 dias de duração, conduzido em 19 homens sadios com idade > 45 anos. Nesse estudo, os valores máximos de concentração plasmática (C máx ) foram de 61,6 ± 27,54 ng/mL, alcançados em (Tmáx) 2,6 ± 0,9 horas. A meia-vida de eliminação da silodosina é de 13,3 ± 8,07 horas. A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 32%.

A administração concomitante com uma dieta moderada reduziu a C máx em cerca de 18 - 43% e a ASC em 4 – 49% em três estudos diferentes.

Distribuição

A silodosina apresenta um volume de distribuição aparente de 49,5L e ligação às proteínas plasmáticas de 97%.

Metabolismo

A silodosina sofre extenso metabolismo pelas vias da glucuronidação, desidrogenase e citocromo P450 3A4 (CYP3A4). O principal metabólito da silodosina é um conjugado glucuronídeo (KMD-3212G) que é formado via conjugação direta com UDP-glucuronosiltransferase 2B7 (UGT2B7). A administração concomitante com inibidores da UGT2B7 (probenecida, ácido valpróico , fluconazol ) pode aumentar a exposição à silodosina. O KMD- 3212G, que mostrou atividade in vitro , tem longa meia-vida de eliminação (aproximadamente 24h) e atinge níveis de exposição plasmática (ASC) aproximadamente 4 vezes maiores que a silodosina. O segundo principal metabólito (KMD-3293) é formado via desidrogenase alcoólica e aldeído desidrogenase e atinge níveis de exposição plasmática semelhantes aos da silodosina. Não se espera que o KMD-3293 contribua significativamente para a atividade farmacológica do Silodosina .

Excreção

Após administração oral de silodosina marcada ( 14 C), a recuperação de radioatividade após 10 dias foi aproximadamente de 33,5% na urina e 54,9% nas fezes. Após administração intravenosa, a depuração plasmática de silodosina foi de aproximadamente 10L/h.

Populações especiais

Raça:

Não foram conduzidos estudos clínicos específicos para avaliar o efeito de raça.

Entretanto, os dados clínicos disponíveis sugerem que não há diferenças de importância clínica.

Idosos:

Em um estudo comparando 12 homens idosos (média de 69 anos) com 9 homens jovens (média de 24 anos), a exposição (ASC) e a meia-vida de eliminação da silodosina foram aproximadamente 15% e 20% maiores, respectivamente, nos homens idosos. Não foram observadas diferenças na C máx .

Crianças:

Silodosina não foi testado em pacientes com menos de 18 anos.

Insuficiência renal:

Em um estudo com seis pacientes com insuficiência renal moderada, a ASC de silodosina total (livre e conjugada), C máx e meia-vida de eliminação foram 3,2; 3,1 e 2 vezes maiores, respectivamente, quando comparadas com sete sujeitos com função renal normal. A ASC e C máx de silodosina livre foram 2 e 1,5 vezes maiores, respectivamente, nos pacientes com insuficiência renal moderada quando comparados com controles normais.

Em estudos clínicos controlados e não controlados, a incidência de hipotensão ortostática e vertigem foi maior nos pacientes com insuficiência renal moderada tratados com Silodosina 8 mg por dia que em sujeitos normais ou com insuficiência renal leve.

Insuficiência hepática:

Em um estudo comparando nove homens com insuficiência hepática moderada (escore de Child-Pugh de 7 a 9) com nove homens sadios, a farmacocinética em dose única de silodosina não foi significativamente alterada nos pacientes com insuficiência hepática.

Não é necessário fazer ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve ou moderada. A farmacocinética em pacientes com insuficiência hepática grave não foi estudada.

Interações com outros medicamentos

Inibidores do CYP3A4

Dois estudos de interação foram conduzidos nos quais uma única dose oral de silodosina foi administrada conjuntamente com cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, nas doses de 400 e 200 mg, respectivamente, uma vez ao dia por 4 dias. A administração concomitante de 8 mg de silodosina com 400 mg de cetoconazol levou a um aumento de 3,8 vezes na C máx e 3,2 vezes na ASC da silodosina.

A administração concomitante de 4 mg de silodosina com 200 mg de cetoconazol levou a aumentos semelhantes: 3,7 e 2,9 na C máx e ASC da silodosina, respectivamente.

Dessa forma, a silodosina é contraindicada para administração concomitante com inibidores potentes do CYP3A4. O efeito de inibidores moderados do CYP3A4 na farmacocinética da silodosina não foi estudado, mas devido ao risco potencial de aumento na exposição, deve ser tomado cuidado ao administrar a silodosina com inibidores moderados do CYP3A4, particularmente com aqueles que também inibem a glicoproteína P (por exemplo: verapamil e eritromicina ).

Inibidores da glicoproteína P (P-gp)

Estudos in vitro mostraram que a silodosina é substrato da P-gp. Estudos de interação com inibidores potentes da Pgp não foram realizados. Entretanto, no estudo realizado com cetoconazol, que também inibe a P-gp, foi observado um aumento significativo na exposição. A inibição da P-gp pode levar a aumentos na concentração de silodosina, portanto, a silodosina não é recomendada a pacientes em uso de inibidores potentes da P-gp (por exemplo: ciclosporina).

Digoxina

O efeito da silodosina na farmacocinética da digoxina foi avaliado num estudo de doses múltiplas em 16 homens, com idades entre 18 e 45 anos. Foram administradas duas doses iniciais de 0,5 mg de digoxina no primeiro dia, doses diárias de 0,25 mg de digoxina isolada nos setes dias subsequentes e 0,25 mg de digoxina concomitante com 4 mg de silodosina nos últimos sete dias. Não houve diferenças significativas entre as ASC e C máx da digoxina administrada isoladamente ou concomitantemente com silodosina.

Outras enzimas metabólicas e transportadores

Estudos in vitro indicaram que não é provável que a administração de silodosina iniba a atividade de CYP1A2, CYP2A6, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4, ou induza a atividade de CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP3A4 e P-gp.

Como devo armazenar o Rapaflo?

Você deve conservar Rapaflo em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

As cápsulas de Rapaflo 4 mg têm as seguintes características

Cápsula branca, opaca, com a gravação “WATSON 151” na tampa e “4 mg” no corpo. A gravação está disposta em torno da cápsula.

As cápsulas de Rapaflo 8 mg têm as seguintes característica

Cápsula branca, opaca, com a gravação “WATSON 152” na tampa e “8 mg” no corpo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Rapaflo

Reg. MS 1.0492.0204

Farm. Resp.:
Luis Carlos de Oliveira
CRF-RJ n° 7796

Fabricado por:
Watson Laboratories, Inc.
311 Bonnie Circle, Corona, CA,
92880-2882
Estados Unidos da América.

Ou

Fabricado por:
Balkanpharma-Dupnitsa AD
3 Samokovsko Shosse Street, Dupnitsa, 2600 Bulgária.

Importado e embalado por:
Actavis Farmacêutica Ltda.
Rua Barão de Petrópolis, 311, Rio de Janeiro - RJ
CEP 20.251-061
CNPJ 33.150.764/0001-12
Indústria Brasileira.

Sob licença de:
Kissei Pharmaceutical Co., Ltd.
Nagano, Japão.

Venda sob prescrição médica.