Pivast

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Sistema cardiovascular

Pivast, para o que é indicado e para o que serve?

Pivast ( pitavastatina cálcica ) é indicado como terapia complementar à dieta, para reduzir os níveis elevados de colesterol total, “colesterol ruim” (LDL-C), apolipoproteína B, triglicérides e para aumentar os níveis de “colesterol bom” (HDL-C) em pacientes adultos com excesso de substâncias gordurosas no sangue.

Este medicamento só deve ser usado quando a resposta à dieta restrita de gorduras saturadas e colesterol, e outras medidas não farmacológicas forem inadequadas.

Como o Pivast funciona?

A pitavastatina cálcica pertence à classe de medicamentos denominados inibidores da hidroximetilglutarilcoenzima A (HMG-CoA) redutase. Ela inibe a produção de colesterol no fígado (a maior fonte de colesterol no organismo) e aumenta a remoção do “colesterol ruim” do sangue pelo fígado, diminuindo o colesterol total.

As concentrações plasmáticas máximas de pitavastatina são atingidas cerca de 1 hora após a administração oral.

Quais as contraindicações do Pivast?

Pivast (pitavastatina cálcica) é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente desse produto, doença hepática (no fígado ) ativa, mulheres grávidas, ou em idade fértil, mulheres amamentando, e a coadministração com ciclosporina (por exemplo: Sandimmun Neoral ® ) e eritromicina .

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Como usar o Pivast?

A variação de dose para pitavastatina cálcica é de 2 a 4 mg, por via oral, uma vez ao dia, a qualquer hora do dia, com ou sem alimento. A dose inicial recomendada de Pivast (pitavastatina cálcica) é de 2 mg e a dose máxima é de 4 mg.

Não exceder a dose de 4 mg de Pivast (pitavastatina cálcica), uma vez ao dia.

Em pacientes com insuficiência renal

  • A dose de pitavastatina deve ser individualizada em pacientes com insuficiência renal moderada e severa não recebendo hemodiálise , bem como em pacientes com doença renal em estágio terminal recebendo hemodiálise, sendo a dose máxima de Pivast (pitavastatina cálcica) 2 mg, uma vez ao dia.

Uso com rifampina

  • Em pacientes tomando rifampina, a dose de pitavastatina cálcica de 2 mg, uma vez ao dia, não deve ser excedida.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Pivast?

Caso o paciente se esqueça de tomar uma dose de Pivast (pitavastatina cálcica), deverá tomá-la assim que lembrar.

Entretanto, se for quase a hora da próxima dose, o paciente deverá pular a dose esquecida e tomar imediatamente a dose planejada. Não tome duas doses de Pivast (pitavastatina cálcica) ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Pivast?

Efeitos no Músculo

Casos de miopatia (doença muscular) e rabdomiólise (lesão grave do músculo) com problemas renais foram relatados com inibidores da HMG-CoA redutase, incluindo pitavastatina cálcica e na administração concomitante com colchicina .

Pivast (pitavastatina cálcica) deve ser prescrito com cautela para pacientes com fatores de predisposição para miopatia, função renal comprometida, idosos ou quando usado concomitantemente com fibratos (por exemplo: Lopid ® e Lipidil ® ). Em casos de dor, sensibilidade ou fraqueza muscular inexplicáveis, acompanhadas por malestar, febre ou se sinais e sintomas musculares persistirem após a descontinuação do tratamento com Pivast (pitavastatina cálcica), procure seu médico.

Foram relatados casos raros de miopatia necrotizante imunomediada (doença muscular com morte de tecido resultante de atividade anormal do sistema imune) associada com o uso de estatinas (por exemplo: sinvastatina e atorvastatina ).

Insuficiência hepática

Foram relatados aumentos nas enzimas do fígado com inibidores da HMG-CoA redutase, incluindo pitavastatina cálcica. Na maior parte dos casos, as elevações foram transitórias e se resolveram, ou melhoraram, com a continuação do tratamento ou após uma breve interrupção do tratamento.

Este medicamento deve ser usado com cautela em pacientes que consomem quantidades substanciais de álcool.

Alterações das Funções Endócrinas

Aumento nos níveis de HbA1c (hemoglobina glicosilada) e glicemia em jejum foram relatados com os inibidores da HMG-CoA redutase, incluindo pitavastatina cálcica.

Insuficiência renal

Pacientes com insuficiência renal moderada e severa não recebendo hemodiálise e doença renal em estágio terminal recebendo hemodiálise devem receber pitavastatina cálcica com cautela e em dosagens diferentes.

Sistema Cardiovascular

O efeito de pitavastatina cálcica na morbidade e mortalidade cardiovascular não foi determinado.

Gravidez Categoria X - Efeitos Teratogênicos

Pivast (pitavastatina cálcica) é contraindicado em mulheres grávidas pois a segurança em mulheres grávidas não foi determinada e não há benefício aparente do tratamento com Pivast (pitavastatina cálcica) durante a gravidez. Pivast (pitavastatina cálcica) pode causar dano fetal quando administrado em mulheres grávidas Pivast (pitavastatina cálcica) deve ser descontinuado se a paciente engravidar.

O risco estimado de maiores defeitos de nascimento e aborto espontâneo para a população indicada é desconhecido.

Efeitos adversos na gravidez ocorrem independentemente da saúde da mãe ou do uso de medicamentos.

Lactação

Pivast (pitavastatina cálcica) é contraindicado durante a amamentação. Não há informação disponível sobre os efeitos do medicamento no bebê amamentado ou sobre os efeitos na produção do leite materno. Não se sabe se a pitavastatina é excretada no leite materno humano, contudo, foi demonstrado que uma outra droga dessa classe passa para o leite materno. Devido ao risco potencial de reações adversas graves no bebê amamentado, as pacientes devem ser aconselhadas de que a amamentação não é recomendada durante o tratamento com Pivast.

Contracepção

Pivast (pitavastatina cálcica) pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas. Mulheres com potencial reprodutivo devem ser aconselhadas a utilizar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento com Pivast (pitavastatina cálcica).

Uso Pediátrico

A segurança e a eficácia de pitavastatina cálcica em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Uso Geriátrico

Não foram observadas diferenças significativas na eficácia ou segurança entre os pacientes idosos e os mais jovens. Contudo, a maior sensibilidade de alguns indivíduos mais velhos não pode ser excluída.

Efeito sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Não existe um padrão nos eventos adversos que sugira que os pacientes utilizando pitavastatina cálcica não apresentem nenhum comprometimento na capacidade de dirigir e utilizar máquinas perigosas, mas deve-se levar em consideração que há relatos de tontura e sonolência durante o tratamento com pitavastatina cálcica.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.

Este medicamento contém lactose. Portanto, deve ser usado com cautela em pacientes que apresentem intolerância à lactose .

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Pivast?

Foram relatadas as seguintes reações adversas sérias com pitavastatina cálcica:

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam pitavastatina cálcica)

  • Rabdomiólise (lesão grave do músculo) com mioglobinúria (presença de mioglobina na urina), insuficiência renal aguda, miopatia (doença muscular) (incluindo miosite - inflamação muscular) e anormalidades das enzimas hepáticas.

Os eventos adversos obtidos a partir de experiência nos estudos clínicos foram:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam pitavastatina cálcica)

  • Dor nas costas , constipação (intestino preso), diarreia , mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações), cefaleia ( dor de cabeça ), gripe e nasofaringite (inflamação no nariz e faringe).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam pitavastatina cálcica)

  • Dor nas extremidades e elevação de algumas enzimas do organismo (transaminases e creatina fosfoquinase).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam pitavastatina cálcica)

  • Elevação de algumas enzimas do organismo (fosfatase alcalina e bilirrubina) e da glicose .

As reações adversas mais comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam pitavastatina cálcica) que levaram à descontinuação do tratamento foram:

  • Elevação da enzima creatina fosfoquinase e mialgia (dor muscular).
  • Reações de hipersensibilidade incluindo erupções cutâneas (feridas na pele), prurido (coceira) e urticária (reação da pele caracterizada por vermelhidão e coceira) também foram relatadas com pitavastatina cálcica.

Relatos pós-comercialização

As reações adversas relatadas associadas ao tratamento com pitavastatina cálcica desde sua introdução no mercado são as seguintes:

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam pitavastatina cálcica)
  • Náusea (vontade de vomitar), mal-estar, tontura, hipoestesia (perda das sensações, adormecimento e formigamento em partes do corpo) e espasmos musculares (contração involuntária do músculo).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam pitavastatina cálcica)
  • Desconforto abdominal, dor abdominal, dispepsia ( indigestão ), astenia (fraqueza), fadiga ( cansaço ) e insônia .
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam pitavastatina cálcica)
  • Hepatite (inflamação das células do fígado), icterícia (pele amarelada em função do aumento de bilirrubina), insuficiência hepática (diminuição da capacidade de funcionar do fígado) fatal e não fatal, depressão , doença intersticial pulmonar e disfunção erétil .
Reação com frequência desconhecida
  • Neuropatia periférica.

Houve relatos pós-comercialização de casos raros (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam pitavastatina cálcica) de comprometimento cognitivo (por exemplo: perda de memória, esquecimento, amnésia, deterioração da memória e confusão) associados com o uso de estatina. Estes problemas cognitivos têm sido relatados para todas as estatinas. Os relatos são geralmente não graves e reversíveis com a descontinuação da estatina, com tempos variáveis para o início (1 dia a anos) e resolução dos sintomas (mediana de 3 semanas).

Foram relatados casos raros de miopatia necrotizante imunomediada (doença muscular com morte de tecido resultante de atividade anormal do sistema imune).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Pivast

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

Comprimido revestido 2 mg

Embalagens com 10 ou 30 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto acima de 18 anos.

Qual a composição do Pivast?

Cada comprimido revestido de 2 mg contém:

Pitavastatina cálcica

2,09 mg*

**Excipientes q.s.p

1 comprimido revestido

*Cada 2,09 mg de pitavastatina cálcica equivale a 2 mg de pitavastatina em base livre.
**Excipientes: lactose monoidratada, lactose anidra, celulose microcristalina, hipromelose , silicato de alumínio e magnésio, hiprolose, estearato de magnésio, dióxido de titânio, citrato de trietila.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Pivast maior do que a recomendada?

Não há um tratamento específico conhecido no caso de superdose de pitavastatina cálcica. O tratamento de superdosagem deve ser sintomático. Medidas apropriadas de suporte podem ser instituídas, se necessário.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Pivast com outros remédios?

A coadministração de ciclosporina e de eritromicina com pitavastatina cálcica é contraindicada.

A pitavastatina cálcica deve ser administrada com cautela quando usada concomitantemente com: colchicina, rifampina, niacina ou outros fibratos.

A administração concomitante de pitavastatina cálcica e genfibrozila deve ser evitada.

A pitavastatina cálcica não tem nenhuma interação com varfarina .

Com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante entre a pitavastatina e enalapril , pitavastatina e diltiazem ou pitavastatina e atazanavir.

Não foram realizados estudos para investigar a possível interação entre pitavastatina e plantas medicinais ou nicotina . Além disso, não há dados disponíveis da interação com testes laboratoriais. Assim como outros inibidores da HMG-CoA redutase, pitavastatina cálcica deve ser usada com cautela em pacientes que consomem quantidades substanciais de álcool.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Pivast (Pitavastatina Cálcica)?

Resultados de Eficácia


Pitavastatina Cálcica não foi estudado especificamente em pacientes com dislipidemias de Fredrickson Tipo I, III e V.

Hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista

Estudo de variação de dose

Foi realizado um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, de variação de dose para avaliar a eficácia de Pitavastatina Cálcica comparado com placebo em 251 pacientes com hiperlipidemia primária. Pitavastatina Cálcica administrado como uma dose única diária por 12 semanas reduziu significativamente o LDL-C, CT, TG e Apo-B plasmáticos comparado com placebo e foi associado com aumentos variáveis no HDL-C na variação de dose.

Resposta à Dose em Pacientes com Hipercolesterolemia Primária (Alteração % Média Ajustada em Relação ao Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG

HDL-C

Placebo

53 -3 -2 -2 1 0

Pitavastatina Cálcica 1 mg

52 -32 -25 -23 -15 8

Pitavastatina Cálcica 2 mg

49 -36 -30 -26 -19 7

Pitavastatina Cálcica 4 mg

51 # -43 -35 -31 -18 5

# O número de indivíduos para Apo-B foi 49.

Estudos com comparadores ativos

Todos os estudos de Pitavastatina Cálcica com comparadores ativos foram randomizados, multicêntricos, duplo-cegos, duplo-mascaramentos, com controle ativo, fase 3 de não inferioridade. Em todos os estudos, os pacientes participaram de um período introdutório de 6 a 8 semanas de eliminação/dieta e depois foram randomizados para uma dose uma vez ao dia de Pitavastatina Cálcica ou o comparador ativo por 12 semanas. A não-inferioridade de Pitavastatina Cálcica foi considerada demonstrada se o limite inferior do IC (intervalo de confiança) 95% para a diferença média de tratamento foi maior que -6% para a alteração percentual média no LDL-C.

Estudo com comparador ativo - atorvastatina (NK-104-301)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a atorvastatina, em um estudo com 817 pacientes com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. As comparações foram assim pareadas: Pitavastatina Cálcica 2 mg versus atorvastatina 10 mg e Pitavastatina Cálcica 4 mg versus atorvastatina 20 mg. As diferenças médias de tratamento (IC 95%) foram 0% (-3%, 3%) e 1% (-2%, 4%), respectivamente.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Atorvastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDL-C

Não-HDL-C

Pitavastatina Cálcica 2 mg diariamente

315 -38 -30 -28 -14 4

-35

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

298 -45 -35 -32 -19 5

41

Atorvastatina 10 mg diariamente

102 -38 -29 -28 -18 3

-35

Atorvastatina 20 mg diariamente

102 -44 -36 -33 -22 2

-41

Atorvastatina 40 mg diariamente

Não Estudado

Atorvastatina 80 mg diariamente

Não Estudado

Estudo com comparador ativo - sinvastatina (NK-104-302)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a sinvastatina, em um estudo com 843 pacientes com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista. Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. As comparações foram assim pareadas: Pitavastatina Cálcica 2 mg versus sinvastatina 20 mg e Pitavastatina Cálcica 4 mg versus sinvastatina 40 mg. As diferenças médias de tratamento (IC 95%) foram 4% (1%, 7%) e 1% (-2%, 4%), respectivamente.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Sinvastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDL-C

Não-HDLC

Pitavastatina Cálcica 2 mg diariamente

307 -39 -30 -28 -16 6

-36

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

319 -44 -35 -32 -17 6

-41

Sinvastatina 20 mg diariamente

107 -35 -27 -25 -16 6

-32

Sinvastatina 40 mg diariamente

110 -43 -34 -31 -16 7

-39

Sinvastatina 80 mg diariamente

Não Estudado

Estudo com comparador ativo, pravastatina, em idosos (NK-104-306)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a pravastatina, em um estudo com 942 pacientes idosos (≥ 65 anos) com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. Pitavastatina Cálcica reduziu significativamente o LDL-C comparado à pravastatina como demonstrado pelas seguintes comparações pareadas da dose: Pitavastatina Cálcica 1 mg versus pravastatina 10 mg, Pitavastatina Cálcica 2 mg versus pravastatina 20 mg e Pitavastatina Cálcica 4 mg versus pravastatina 40 mg. As diferenças médias de tratamento (IC 95%) foram 9% (6%, 12%), 10% (7%, 13%) e 10% (7%, 13%), respectivamente.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Pravastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista (Alteração % Média do Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDLC

Não-HDL-C

Pitavastatina Cálcica 1 mg diariamente

207 -31 -25 -22 -13 1

-29

Pitavastatina Cálcica 2 mg diariamente

224 -39 -31 -27 -15 2

-36

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

210 -44 -37 -31 -22 4

-41

Pravastatina 10 mg diariamente

103 -22 -17 -15 -5 0

-20

Pravastatina 20 mg diariamente

96 -29 -22 -21 -11 -1

-27

Pravastatina 40 mg diariamente

102 -34 -28 -24 -15 1

-32

Pravastatina 80 mg diariamente

Não Estudado

Estudo com comparador ativo, sinvastatina, em pacientes com ≥ 2 fatores de risco para doença coronariana cardíaca (NK-104-304)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a sinvastatina, em um estudo com 351 pacientes com hiperlipidemia primária ou dislipidemia mista com ≥ 2 fatores de risco para doença coronariana cardíaca.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. Pitavastatina Cálcica 4 mg foi não-inferior à sinvastatina 40 mg para a alteração percentual do basal até o desfecho no LDL-C. A diferença média de tratamento (IC 95%) foi 0% (-2%, 3%).

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Sinvastatina em Pacientes com Hiperlipidemia Primária ou Dislipidemia Mista com ≥ 2 Fatores de Risco para Doença Coronariana Cardíaca (Alteração % Média em Relação ao Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDL-C

Não-HDL-C

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

233 -44 -34 -31 -20 7

-40

Sinvastatina 40 mg diariamente

118 -44 -34 -31 -15 5

-39

Sinvastatina 80 mg diariamente

Não Estudado

Estudo com comparador ativo, atorvastatina, em pacientes com diabetes mellitus tipo II (NK-104- 305)

Pitavastatina Cálcica foi comparado com o inibidor da HMG-CoA redutase, a atorvastatina, em um estudo com 410 indivíduos com diabetes mellitus tipo II e dislipidemia concomitantes.

Os resultados lipídicos são mostrados na tabela abaixo. A diferença de tratamento (IC 95%) para a alteração percentual no LDL-C em relação ao basal foi -2% (-6,2%, 1,5%). Os dois grupos de tratamento não foram estatisticamente diferentes para o LDL-C. Contudo, o limite inferior do IC foi -6,2%, excedendo levemente o limite de não-inferioridade de -6%, assim o objetivo de nãoinferioridade não foi atingido.

Resposta por Dose de Pitavastatina Cálcica e Atorvastatina em Pacientes com diabetes mellitus Tipo II e Dislipidemia Combinada (Alteração % Média em Relação ao Basal na Semana 12)

Tratamento

N LDL-C Apo-B CT TG HDL-C

Não-HDLC

Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente

274 -41 -32 -28 -20 7

-36

Atorvastatina 20 mg diariamente

136 -43 -34 -32 -27 8

-40

Atorvastatina 40 mg diariamente

Não Estudado

Atorvastatina 80 mg diariamente

Não Estudado

As diferenças de tratamento na eficácia na alteração do LDL-C em relação ao basal entre Pitavastatina Cálcica e os controles ativos nos estudos Fase 3 são resumidas na Figura abaixo.

Diferença do Tratamento na Alteração Percentual Média Ajustada no LDL-C

NL = limite de não inferioridade.

Características Farmacológicas


Descrição

Pitavastatina Cálcica, um agente redutor de lipídeos sintético para administração oral, é um inibidor da HMG-CoA redutase. O nome químico da Pitavastatina Cálcica é (+)monocálcio bis{(3R, 5S, 6E)-7-[2-ciclopropil-4-(4-fluorofenil)-3-quinolil]-3,5-dihidroxi-6-heptenoato}.

A fórmula empírica da Pitavastatina Cálcica é C50H46CaF2N2O8 e o peso molecular é 880,98. A Pitavastatina Cálcica é inodora e apresentada como um pó branco a amarelo claro. É muito solúvel em piridina, clorofórmio, ácido clorídrico diluído e tetrahidrofurano, solúvel em etilenoglicol, moderadamente solúvel em octanol, levemente solúvel em metanol, muito pouco solúvel em água ou etanol e praticamente insolúvel em acetonitrila ou éter dietílico. A Pitavastatina Cálcica é higroscópica e levemente instável na luz.

Propriedades farmacodinâmicas

A Pitavastatina Cálcica inibe competitivamente a HMG-CoA redutase, que é uma enzima determinante da velocidade de reação envolvida na biossíntese do colesterol, numa forma de competição com o substrato, inibindo assim a síntese de colesterol no fígado . Como resultado, a expressão dos receptores de LDL seguida pela captação de LDL do sangue para o fígado é acelerada e depois o CT plasmático diminui. Além disso, a inibição contínua da síntese de colesterol no fígado diminui as concentrações das lipoproteínas de densidade muito baixa.

Em um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, de 4 vias paralelas com comparador ativo com moxifloxacina em 174 participantes saudáveis, Pitavastatina Cálcica não foi associado com prolongamento clinicamente significativo do intervalo QTc ou da frequência cardíaca em doses diárias de até 16 mg (4 vezes a dose diária máxima recomendada).

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

As concentrações plasmáticas máximas de Pitavastatina Cálcica são atingidas cerca de 1 hora após a administração oral. Tanto a C máx quanto a AUC 0-inf aumentaram de forma quase proporcional à dose com as doses únicas de Pitavastatina Cálcica de 1 a 24 mg uma vez ao dia. A biodisponibilidade absoluta da Pitavastatina Cálcica solução oral é de 51%. A administração de Pitavastatina Cálcica com uma refeição rica em gordura (50% de conteúdo de gordura) reduz a C máx de Pitavastatina Cálcica em 43% mas não reduz significativamente a AUC de Pitavastatina Cálcica. A C máx e a AUC da Pitavastatina Cálcica não diferiram após a administração da medicação à noite ou pela manhã. Em voluntários sadios recebendo 4 mg de Pitavastatina Cálcica, a alteração percentual do basal para o LDLC após a administração à noite foi levemente maior do que após a administração pela manhã. A Pitavastatina Cálcica foi absorvida no intestino delgado, mas muito pouco no cólon.

Distribuição

A Pitavastatina Cálcica é ligada a mais de 99% das proteínas no plasma humano, principalmente à albumina e à glicoproteína alfa 1-ácida, e o volume de distribuição médio é de aproximadamente 148 litros. A associação de Pitavastatina Cálcica e/ou seus metabólitos com as células sanguíneas é mínima.

Metabolismo

A Pitavastatina Cálcica é marginalmente metabolizada pelo CYP2C9 e em menor extensão pelo CYP2C8. O principal metabólito no plasma humano é a lactona, que é formada através de um conjugado glucuronida da Pitavastatina Cálcica tipo éster pela uridina 5'-difosfato (UDP) glucuronosiltransferase (UGT1A3 e UGT2B7).

Excreção

Uma média de 15% da radioatividade da dose única administrada oralmente de 32 mg de Pitavastatina Cálcica 14 C-marcado foi excretada na urina, enquanto uma média de 79% da dose foi excretada nas fezes dentro de 7 dias. A meia-vida de eliminação plasmática média é de aproximadamente 12 horas.

Farmacocinética em populações especiais

Etnia

Em estudos de farmacocinética, a C máx e AUC da Pitavastatina Cálcica foram 21% e 5% mais baixas, respectivamente nos negros ou afro-americanos voluntários sadios comparados aos voluntários sadios caucasianos. Na comparação farmacocinética entre voluntários caucasianos e japoneses, não houve nenhuma diferença significativa na C máx e AUC.

Sexo

Em um estudo farmacocinético que comparou voluntários sadios homens e mulheres, a C máx e a AUC da Pitavastatina Cálcica foram 60% e 54% mais altas, respectivamente nas mulheres. Isso não teve nenhum efeito na eficácia ou segurança de Pitavastatina Cálcica em mulheres nos estudos clínicos.

Idosos

Em um estudo farmacocinético que comparou voluntários jovens e idosos (≥ 65 anos) sadios, a C máx e a AUC da Pitavastatina Cálcica foram 10% e 30% mais altas, respectivamente, nos idosos. Isso não teve nenhum efeito na eficácia ou segurança de Pitavastatina Cálcica nos indivíduos idosos nos estudos clínicos.

Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal moderada (taxa de filtração glomerular de 30 - 59 mL/min/1,73 m 2 ) e doença renal em estágio terminal recebendo hemodiálise, a AUC0- inf da Pitavastatina Cálcica é 102% e 86% mais alta do que a de voluntários sadios, respectivamente, enquanto a C máx da Pitavastatina Cálcica é 60% e 40% mais alta do que a de voluntários sadios, respectivamente. Os pacientes receberam hemodiálise imediatamente antes da administração de Pitavastatina Cálcica e não fizeram hemodiálise durante o estudo farmacocinético. Os pacientes em hemodiálise tem aumentos de 33% e 36% na fração média não ligada de Pitavastatina Cálcica comparados com voluntários sadios e pacientes com insuficiência renal moderada, respectivamente.

Em outro estudo de farmacocinética, pacientes com insuficiência renal severa (taxa de filtração glomerular de 15 - 29 mL/min/1,73 m 2 ) não recebendo hemodiálise, foi administrada dose única de Pitavastatina Cálcica 4 mg. A AUC 0-inf e a C máx foram 36% e 18% mais alto, respectivamente, quando comparado com a dos voluntários sadios. Para ambos os pacientes, os com insuficiência renal severa e os voluntários sadios, a porcentagem média da fração não ligada de Pitavastatina Cálcica é de aproximadamente 0,6%.

O efeito da insuficiência renal leve na exposição da Pitavastatina Cálcica não foi estudado.

Insuficiência hepática

A disposição da Pitavastatina Cálcica foi comparada em voluntários sadios e pacientes com vários graus de insuficiência hepática. A razão da C máx da Pitavastatina Cálcica entre pacientes com insuficiência hepática moderada (Doença Child-Pugh B) e voluntários sadios foi de 2,7. A razão da AUC inf de Pitavastatina Cálcica entre pacientes com insuficiência hepática moderada e voluntários sadios foi de 3,8. A razão da C máx da Pitavastatina Cálcica entre pacientes com insuficiência hepática leve (Doença Child-Pugh A) e voluntários sadios foi de 1,3. A razão da AUC inf da Pitavastatina Cálcica entre pacientes com insuficiência hepática leve e voluntários sadios foi de 1,6. O tempo de meia-vida médio da Pitavastatina Cálcica para insuficiência hepática moderada, insuficiência hepática leve e indivíduos sadios foi de 15, 10 e 8 horas, respectivamente.

Interação droga-droga

A principal via de metabolismo da Pitavastatina Cálcica é a glucuronidação via UGTs hepáticas com formação subsequente de lactona de Pitavastatina Cálcica. Há apenas um metabolismo mínimo pelo sistema do citocromo P450.

Varfarina

A farmacodinâmica em estado de equilíbrio [razão internacional normalizada (INR) e o tempo de protrombina (PT)] e a farmacocinética da varfarina em voluntários sadios não foram afetadas pela coadministração de Pitavastatina Cálcica 4 mg diariamente. Contudo, os pacientes recebendo varfarina devem ter seu PT ou INR monitorados quando a Pitavastatina Cálcica for adicionada ao seu tratamento.

Atazanavir

Com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante entre a Pitavastatina Cálcica e o atazanavir.

Enalapril e diltiazem

Também com base nas informações atuais, não há nenhuma interação medicamentosa clinicamente significante entre Pitavastatina Cálcica e enalapril ou Pitavastatina Cálcica e diltiazem.

Efeito das Medicações Coadministradas na Exposição Sistêmica de Pitavastatina:

Medicação Coadministrada

Esquema Posológico Alteração na AUC*

Alteração na C máx *

Ciclosporina

Pitavastatina 2 mg QD por 6 dias + ciclosporina 2 mg/Kg no Dia 6 4,6 vezes

6,6 vezes

Eritromicina

Pitavastatina 4 mg dose única no Dia 4 + eritromicina 500 mg 4 vezes ao dia por 6 dias 2,8 vezes

3,6 vezes

Rifampina

Pitavastatina 4 mg QD + rifampina 600 mg QD por 5 dias 29%

2,0 vezes

Atazanavir

Pitavastatina 4 mg QD + atazanavir 300 mg diariamente por 5 dias 31%

60%

Darunavir /Ritonavir

Pitavastatina 4 mg QD nos Dias 1 – 5 e 12 – 16 + darunavir/ritonavir 800 mg/100 mg QD nos dias 6 - 16 26%

4%

Lopinavir/Ritonavir

Pitavastatina 4 mg QD nos Dias 1 – 5 e 20 – 24 + lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg BID nos dias 9 - 24 20%

4%

Genfibrozila

Pitavastatina 4 mg QD + genfibrozila 600 mg BID por 7 dias 45%

31%

Fenofibrato

Pitavastatina 4 mg QD + fenofibrato 160 mg QD por 7 dias 18%

11%

Ezetimiba

Pitavastatina 2 mg QD + ezetimiba 10 mg por 7 dias 2%

0,2%

Enalapril

Pitavastatina 4 mg QD + enalapril 20 mg diariamente por 5 dias 6%

7%

Digoxina

Pitavastatina 4 mg QD + digoxina 0,25 mg por 7 dias 4%

9%

Diltiazem AP

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 11 – 15 e diltiazem AP 240 mg nos dias 6 – 15 10%

15%

Suco de Grapefruit

Pitavastatina 2 mg dose única no Dia 3 + suco de grapefruit por 4 dias 15%

12%

Itraconazol

Pitavastatina 4 mg dose única no Dia 4 + itraconazol 200 mg diariamente por 5 dias 23%

22%

* Os dados apresentados como alteração em x vezes representam a razão entre a coadministração e a Pitavastatina Cálcica sozinha (ou seja, 1 vez = sem alteração). Os dados apresentados como alteração % representam a diferença % em relação à Pitavastatina Cálcica sozinha (ou seja, 0% = sem alteração).
Considerado clinicamente significativo.
BID: duas vezes ao dia.
QD: uma vez ao dia.
AP: Ação Prolongada.

Efeito da Coadministração de Pitavastatina na Exposição Sistêmica a Outros Medicamentos:

Medicamento coadministrado

Esquema posológico Alteração na AUC*

Alteração na C máx *

Atazanavir

Pitavastatina 4 mg QD + atazanavir 300 mg diariamente por 5 dias 6%

13%

Darunavir

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 12 – 16 + darunavir/ritonavir 800 mg/100 mg QD nos dias 6 - 16 3%

6%

Lopinavir

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 20 – 24 + lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg BID nos dias 9 - 24 9%

7%

Ritonavir

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 20 – 24 + lopinavir/ritonavir 400 mg/100 mg BID nos dias 9 - 24 11%

11%

Ritonavir

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 12 – 16 + darunavir/ritonavir 800 mg/100 mg QD nos dias 6 - 16 8%

2%

Enalapril

Pitavastatina 4 mg QD + enalapril 20 mg diariamente por 5 dias Enalapril 12%

12%

Enalaprilato

1%

1%

Varfarina

Dose de manutenção individualizada de varfarina (2 - 7 mg) por 8 dias + Pitavastatina Cálcica 4 mg QD por 9 dias R-varfarina 7%

3%

S-varfarina

6%

3%

Ezetimiba

Pitavastatina 2 mg QD + ezetimiba 10 mg por 7 dias 9%

2%

Digoxina

Pitavastatina 4 mg QD + digoxina 0,25 mg por 7 dias 3%

4%

Diltiazem AP

Pitavastatina 4 mg QD nos dias 1 – 5 e 11 – 15 e diltiazem AP 240 mg nos dias 6 - 15 2%

7%

Rifampina

Pitavastatina 4 mg QD + rifampina 600 mg QD por 5 dias 15%

18%

* Os dados apresentados como alteração % representam a diferença % em relação à droga investigada sozinha (ou seja, 0% = sem alteração).
BID: duas vezes ao dia.
QD: uma vez ao dia.
AP: Ação Prolongada.

Como devo armazenar o Pivast?

Pivast (pitavastatina cálcica) deve ser mantido em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Pivast (pitavastatina cálcica) 2 mg apresenta-se na forma de comprimido revestido circular, biconvexo, sem vinco, branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Pivast

M.S - 1.9427.0066

Farm. Resp.:
Dra. Camila Aleixo de Lima Cardoso Ditura
CRF-SP 43.514

Fabricado por:
Eurofarma Laboratórios S.A
Rod. Pres. Castello Branco, km 35,6 – Itapevi – SP

Registrado por:
Momenta Farmacêutica Ltda
Rua Enéias Luis Carlos Barbanti, 216 - São Paulo - SP
CNPJ: 14.806.008/0001-54
Indústria Brasileira

SAC
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Venda sob prescrição médica.