Perindopril Erbumina Ranbaxy

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Pressão alta

Perindopril Erbumina Ranbaxy, para o que é indicado e para o que serve?

O perindopril erbumina é indicado no tratamento da hipertensão arterial, no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, na prevenção da recorrência do acidente vascular cerebral em associação com a indapamida em pacientes com doença cerebrovascular e na redução do risco de eventos cardiovasculares em pacientes portadores de doença arterial coronariana estável.

Como o Perindopril Erbumina Ranbaxy funciona?

O perindopril erbumina é um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA). Esse mecanismo de dilatação dos vasos sanguíneos torna mais fácil para o coração bombear o sangue através deles.

O perindopril erbumina age no controle da pressão arterial, com sua manutenção dentro dos limites fisiológicos. A atividade anti-hipertensiva de perindopril erbumina é máxima entre a 4ª e a 6ª hora após a administração de uma única dose e é mantida por no mínimo 24 horas.

Quais as contraindicações do Perindopril Erbumina Ranbaxy?

O perindopril erbumina não deve ser utilizado nas seguintes situações:

  • Se você é alérgico ao perindopril, a qualquer componente da fórmula (listados no item Qual a composição do Perindopril Erbumina Ranbaxy? ), ou a qualquer outro medicamento inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA);
  • Se você já teve sintomas, como chiado no peito, inchaço da face, língua ou garganta, coceira intensa ou erupções cutâneas graves com tratamento prévio com inibidores da ECA ou se você ou algum membro da sua família teve estes sintomas em qualquer outra circunstância (uma condição chamada angioedema );
  • Se você tiver mais de 3 meses de gravidez (também é melhor evitar perindopril erbumina no início da gravidez ver seção Gravidez);
  • Se você tem diabetes ou insuficiência renal e está sendo tratado com medicamento para redução da pressão arterial contendo alisquireno ;
  • Se você está fazendo diálise ou qualquer outro tipo de filtração de sangue. Dependendo da máquina que é usada, o perindopril erbumina pode não ser adequado para você;
  • Se você tem problemas renais onde o suprimento de sangue para os rins é reduzido (estenose da artéria renal);
  • Se você está sendo tratado com sacubitril/valsartana um medicamento para insuficiência cardíaca.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Como usar o Perindopril Erbumina Ranbaxy?

Sempre tome o medicamento exatamente como o seu médico ou farmacêutico o orientou. Se você estiver com dúvidas entre em contato com seu médico ou farmacêutico.

Tome o comprimido com um copo de água, preferencialmente na mesma hora todos os dias, pela manhã, antes de uma refeição. O seu médico irá decidir sobre a dose correta para você.

As doses recomendadas são as seguintes:

Hipertensão arterial essencial

A dosagem usual é de 4 mg por dia em uma tomada única pela manhã. Dependendo da resposta ao tratamento, a dosagem deve ser gradualmente ajustada em intervalos de 1 mês, até uma dose única máxima de 8 mg por dia. Em idosos, iniciar o tratamento com a menor dosagem (2 mg por dia, pela manhã, equivalente a metade de um comprimido perindopril erbumina 4 mg) e, se necessário, aumentar para 4 mg após 1 mês de tratamento.

Insuficiência cardíaca congestiva

A dose inicial recomendada é de 2 mg ao dia, (equivalente a metade de um comprimido perindopril erbumina 4 mg), após duas semanas, a dose pode ser aumentada para 4 mg uma vez ao dia, que é a dose máxima recomendada para insuficiência cardíaca, sempre em tomada única diária, preferencialmente pela manhã.

Prevenção da recorrência do acidente vascular cerebral (derrame)

Em pacientes com história de doença cerebrovascular, perindopril erbumina deve ser introduzido em uma dose inicial de 2 mg ao dia (equivalente a metade de um comprimido perindopril erbumina 4 mg), durante duas semanas. Em seguida, a dose deve ser aumentada para 4 mg ao dia, durante outras duas semanas e, então, associado à indapamida.

O tratamento deve ser iniciado a qualquer momento após o evento inicial (AVC ou ataque isquêmico transitório) de duas semanas até vários anos.

Redução do risco de eventos cardiovasculares em pacientes portadores de doença arterial coronariana (DAC) estável

Em pacientes com história prévia de DAC, o perindopril erbumina deve ser administrado na dose de 8 mg, sempre em uma única tomada, preferencialmente pela manhã. O tratamento deve ser iniciado a qualquer momento após o evento coronário inicial, podendo ser mantido até vários anos.

Como o tratamento com perindopril erbumina 4 mg normalmente é crônico, você deve falar com seu médico antes de interromper o uso deste medicamento. Se você tem outras dúvidas em relação ao uso deste medicamento, pergunte ao médico ou farmacêutico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Perindopril erbumina 4 mg não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Perindopril Erbumina Ranbaxy?

É importante tomar seu medicamento todos os dias, uma vez que o tratamento realizado de maneira regular apresenta melhores resultados. Entretanto, caso você se esqueça de tomar perindopril erbumina 4 mg tome a próxima dosagem, na hora habitual. Não tome o medicamento duas vezes para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Perindopril Erbumina Ranbaxy?

Se alguma das seguintes condições se aplicar a você, por favor informe ao seu médico, farmacêutico ou enfermeiro antes de tomar perindopril erbumina:

  • Se você tem estenose da aorta (estreitamento do principal vaso que leva o sangue do coração) ou cardiomiopatia hipertrófica (doença do músculo cardíaco) ou estenose da artéria renal (estreitamento da artéria que fornece o sangue aos rins);
  • Se você tem algum outro problema cardíaco;
  • Se você tem problemas no fígado ;
  • Se você tem problemas renais ou se está fazendo diálise;
  • Se você tem os níveis aumentados anormalmente de um hormônio chamado aldosterona em seu sangue (aldosteronismo primário);
  • Se você sofre de doença vascular do colágeno tal como lúpus eritematoso ou esclerodermia ;
  • Se você estiver em uma dieta restrita de sal ou usa substitutos do sal que contêm potássio;
  • Se você tem diabetes;
  • Se você vai se submeter à anestesia geral e/ou cirurgia de grande porte;
  • Se você sofreu recentemente de diarreia ou vômitos , ou está desidratado;
  • Se você está recebendo tratamento de dessensibilização para reduzir os efeitos de alergia a abelha ou vespa;
  • Se você vai se submeter à aférese de LDL (remoção do colesterol do seu sangue por uma máquina);
  • Se você foi informado pelo seu médico que possui intolerância a alguns açúcares;
  • Se você estiver tomando algum dos seguintes medicamentos utilizados para tratar a pressão arterial elevada:
    • Alisquireno;
    • “Bloqueador do receptor da angiotensina II" (BRAs) - por exemplo, valsartana , telmisartana , irbesartana ), em particular, se você tem problemas renais relacionadas ao diabetes.
      O seu médico pode verificar a sua função renal, pressão arterial e a quantidade de eletrólitos (por exemplo, potássio) no sangue em intervalos regulares.
  • Se você é de origem negra, pode ter um maior risco de angioedema e este medicamento pode ser menos eficaz na redução da sua pressão arterial do que em pacientes não-negros;
  • Se você estiver tomando qualquer uma das seguintes medicações, o risco de angioedema é aumentado:
    • Racecadotril (usado no tratamento da diarreia);
    • Sirolimus, everolimus, temsirolimus e outros fármacos pertencentes à classe dos chamados inibidores de mTOR (usados para evitar a rejeição a orgãos transplantados);
    • Sacubitril (disponível como combinação de dose fixa com valsartana), usado para tratar a insuficiência cardíaca a longo prazo.

Angioedema

Angioedema (uma reação alérgica grave com inchaço da face, lábios, língua ou garganta com dificuldade em engolir ou respirar) tem sido relatada em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo o perindopril erbumina.

Isto pode ocorrer em qualquer momento durante o tratamento. Se você desenvolver esses sintomas, você deve parar de tomar perindopril erbumina e consulte um médico imediatamente.

Você deve informar ao seu médico se acha que está grávida (ou poderá engravidar). O perindopril erbumina não é recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebê se utilizado a partir deste estágio.

Crianças e adolescentes

O uso de perindopril erbumina em crianças e adolescentes até os 18 anos não é recomendado.

Efeitos na capacidade de condução de veículos e operação de máquinas

O perindopril erbumina normalmente não afeta o estado de alerta, contudo podem ocorrer em alguns pacientes tonturas ou fraqueza devido à pressão arterial baixa. Se você foi afetado desta maneira, sua habilidade para dirigir ou operar máquinas pode estar comprometida.

Gravidez e Lactação

Se você está grávida ou amamentando, acha que pode estar grávida ou planejando engravidar, informe ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.

Gravidez

Você deve informar ao seu médico se acha que está grávida (ou poderá engravidar). O seu médico normalmente vai aconselhá-la a interromper o uso de perindopril erbumina antes de engravidar ou assim que você descobrir que está grávida, e a aconselhará a tomar outro medicamento em vez de perindopril erbumina.

O perindopril erbumina não é recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebê se utilizado a partir deste estágio.

Lactação

Informe ao seu médico se você está amamentando ou se vai começar a amamentar. O perindopril erbumina não é recomendado para mulheres que estejam amamentando, e seu médico poderá escolher outro tratamento, caso você deseje amamentar, especialmente se o bebê for recém-nascido ou prematuro.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Excipientes

O perindopril erbumina contém lactose. Se você foi informado pelo seu médico que você possui intolerância a alguns açúcares, informe ao médico antes de iniciar o tratamento com este medicamento.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Perindopril Erbumina Ranbaxy?

Como todos os medicamentos, podem ocorrer algumas reações adversas em determinados pacientes, embora nem todos apresentem.

Interrompa o uso deste medicamento ou procure um médico imediatamente, se você tiver alguma das seguintes reações adversas:

  • Inchaço da face, lábios, boca, língua ou garganta, dificuldade em respirar (angioedema) (incomum ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Tonturas graves ou desmaios devido a baixa da pressão arterial (comum- ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, dor no peito ( angina ) ou infarto (muito raro- ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Fraqueza nos braços ou pernas, ou problemas de fala, que pode ser sinal de um possível acidente vascular cerebral (muito rara- ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Chiado súbito na respiração, dor no peito, falta de ar ou dificuldade em respirar (broncoespasmo) (incomum ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Pâncreas inflamado que pode causar grave dor abdominal e nas costas acompanhado da sensação de mal-estar (muito rara- ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Coloração amarela da pele ou olhos ( icterícia ), que pode ser um sinal de hepatite (muito rara- ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);
  • Erupção cutânea que normalmente começa com manchas vermelhas que coçam no rosto, braços ou pernas (eritema multiforme) (muito rara- ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Por ordem decrescente de frequência, as reações adversas podem incluir:

  • Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Dor de cabeça , tontura , vertigem, sensação de formigamento , distúrbios de visão, zumbido (sensação de ruídos nos ouvidos), tosse , falta de ar (dispneia), alterações gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal, alteração do paladar, dispepsia ou dificuldade de digestão, diarreia, constipação ), reações alérgicas (tais como erupções cutâneas, comichão), câimbras musculares, sensação de fraqueza;
  • Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Alterações de humor, perturbações do sono, secura da boca, comichão ou erupção cutânea grave, formação de bolhas pela pele, problemas renais, impotência, sudorese, excesso de eosinofilia (tipo de células brancas sanguíneas), sonolência, desmaio , palpitações, taquicardia, vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), reação de fotossensibilidade (aumento da sensibilidade da pele ao sol), artralgia (dor nas articulações), mialgia (dor muscular), dor no peito, mal-estar, edema periférico, febre , queda, alteração nos parâmetros laboratoriais: nível sanguíneo elevado de potássio reversível com a descontinuação, baixo nível de sódio, hipoglicemia (nível muito baixo de açúcar no sangue) no caso de pacientes diabéticos, aumento da ureia no sangue e aumento da creatinina no sangue;
  • Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Alterações nos parâmetros laboratoriais: aumento do nível das enzimas no fígado, nível elevado de bilirrubina sérica. Agravação da psoríase ;
  • Reações muito raras (ocorre em menos 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Confusão, pneumonia eosinofílica (um tipo raro de pneumonia), rinite (nariz entupido ou escorrendo), insuficiência renal aguda, alterações em valores dos parâmetros sanguíneos, tais como um menor número de glóbulos brancos e vermelhos, baixa na hemoglobina, baixa de plaquetas;
  • Frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): descoloração, dormência e dor nos dedos das mãos ou dos pés (Fenômeno de Raynaud).

Urina concentrada (de cor escura), mal-estar, cãibras musculares, confusão mental e convulsões podem ser causadas por secreção inapropriada de ADH (hormônio antidiurético) e pode ocorrer com inibidores da ECA. Se você tiver estes sintomas, entre em contato com seu médico o mais rápido possível.

Reportando as reações adversas

Se você tiver alguma dessas reações adversas, informe seu médico ou farmacêutico. Isto inclui qualquer reação adversa possível não listada nesta bula.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

Apresentações do Perindopril Erbumina Ranbaxy

Comprimidos de 4 mg: embalagem com 30 comprimidos

Uso oral.

Uso adulto.

Medicamento genérico – Lei nº 9.787 de 1999.

Qual a composição do Perindopril Erbumina Ranbaxy?

Cada comprimido de 4 mg contém:

Perindopril erbumina

4 mg

Excipientes q.s.p.

1 comprimido

Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio, dióxido de silício.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Perindopril Erbumina Ranbaxy maior do que a recomendada?

Se você tomar muitos comprimidos procure o departamento de emergência mais próximo ou entre em contato com o seu médico imediatamente.

O efeito mais provável no caso de superdosagem de perindopril erbumina é a hipotensão arterial (pressão arterial baixa) que pode fazer com que você sinta tonteira ou desmaie. Se isto acontecer, deitar e ficar com as pernas elevadas pode ajudar.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Perindopril Erbumina Ranbaxy com outros remédios?

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver tomando, tiver tomado recentemente ou irá tomar qualquer medicamento.

O tratamento com perindopril erbumina pode ser afetado por outros medicamentos.

Seu médico pode precisar mudar sua dose e/ou tomar outras precauções. Estes incluem:

  • Outros medicamentos para hipertensão, incluindo bloqueador do receptor da angiotensina II (BRAs), alisquireno (veja mais informações nos itens " Quais as contraindicações do Perindopril Erbumina Ranbaxy? " e " Quais cuidados devo ter ao usar o Perindopril Erbumina Ranbaxy? ") ou diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina produzida pelos rins);
  • Medicamentos poupadores de potássio (ex: amilorida, triantereno), suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, outras drogas que podem aumentar os níveis potássio em seu corpo (como heparina e cotrimoxazol também conhecido como trimetoprim/sulfametoxazol);
  • Medicamentos poupadores de potássio utilizados no tratamento da insuficiência cardíaca: eplerenona e espironolactona em doses entre 12,5 mg a 50mg por dia;
  • Lítio para mania ou depressão ;
  • Medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (ex: ibuprofeno ) para alívio da dor ou aspirina em alta dose;
  • Medicamentos para tratar diabetes (como insulinas ou metformina);
  • Baclofeno (usado para tratar rigidez muscular em doenças como esclerose múltipla );
  • Medicamentos para tratar perturbações mentais tais como depressão, ansiedade , esquizofrenia , etc (ex: antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos);
  • Imunossupressores (medicamentos que reduzem o mecanismo de defesa do organismo) usados para o tratamento de alterações autoimunes ou em seguida a cirurgia de transplante (ex: ciclosporina , tacrolimus);
  • Trimetoprim (para o tratamento de infecções);
  • Estramustina (utilizado na terapia de câncer );
  • Medicamentos que são mais comumente usados para tratar diarreia (racecadotril) ou que evitam a rejeição a órgãos transplantados (sirolimus, everolimus, temsirolimus e outros fármacos pertencentes a classe dos denominados inibidores mTOR), ver seção 4;
  • Sacubitril/valsartana (usado para tratar a insuficiência cardíaca de longo prazo), ver as seções 3 e 4;
  • Alopurinol (para tratamento da gota );
  • Procainamida (para o tratamento do batimento cardíaco irregular);
  • Vasodilatadores incluindo nitratos (medicamentos que dilatam os vasos sanguíneos);
  • Medicamentos usados para o tratamento da pressão sanguínea baixa, choque ou asma (ex: efedrina , noradrenalina ou adrenalina);
  • Sais de ouro, especialmente com administração intravenosa (utilizada para tratamento dos sintomas de artrite reumatoide ).

Interações com alimentos

Tomar o perindopril erbumina preferencialmente antes da refeição.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.

Qual a ação da substância do Perindopril Erbumina Ranbaxy (Perindopril Erbumina)?

Resultados de eficácia

Hipertensão

O perindopril é ativo em todos os estágios da hipertensão: leve, moderada ou grave. Uma redução nas pressões arteriais sistólicas e diastólica é observada tanto no paciente em posição supina quanto ortostática.

O perindopril reduz a resistência vascular periférica, levando a uma redução na pressão arterial. Como consequência, o fluxo sanguíneo periférico aumenta, sem nenhum efeito na frequência cardíaca.

Geralmente ocorre o aumento no fluxo sanguíneo renal, enquanto a taxa de filtração glomerular (TFG) permanece inalterada.

A atividade anti-hipertensiva é máxima entre a 4ª e 6ª hora após a administração de uma dose única e é mantida por no mínimo 24 horas: os efeitos no vale são aproximadamente 87-100% dos efeitos no pico.

A diminuição da pressão arterial ocorre rapidamente. Em pacientes que respondem ao tratamento, a normalização da pressão arterial é alcançada dentro de 1 mês de tratamento e é mantida sem ocorrência de taquifilaxia.

A interrupção do tratamento não causa efeito rebote.

O perindopril reduz a hipertrofia ventricular esquerda.

Em humanos, o perindopril demonstrou propriedades vasodilatadoras, promovendo aumento da elasticidade das artérias de grande calibre e redução da relação média-luz das artérias de pequeno calibre.

Quando necessário, a combinação com um diurético tiazídico resulta em um efeito sinérgico aditivo. Esta associação de um inibidor da ECA com um tiazídico também pode diminuir o risco de hipocalemia induzida pelo tratamento diurético.

Insuficiência cardíaca

O perindopril reduz o trabalho cardíaco por uma diminuição na pré e pós-carga.

Estudos realizados em pacientes com insuficiência cardíaca demonstraram

  • Diminuição das pressões de enchimento ventricular esquerda e direita;
  • Redução da resistência vascular periférica total;
  • Aumento do débito cardíaco e melhoria do índice cardíaco.

Em estudos comparativos, a primeira administração de 2 mg de perindopril em pacientes com insuficiência cardíaca leve a moderada não foi associada a qualquer redução significativa da pressão arterial em comparação com o placebo.

Doença cerebrovascular

Um estudo multicêntrico, internacional, duplo cego, randomizado e controlado com placebo (Progress) avaliou o impacto de um esquema terapêutico de 4 anos (Perindopril Erbumina, sozinho ou em combinação com o diurético indapamida) sobre o risco de recorrência do AVC (acidente vascular cerebral) em pacientes com história de doença cerebrovascular.

O desfecho primário foi AVC.

Após um período de “ run in ” inicial com Perindopril Erbumina 2 mg durante duas semanas uma vez ao dia, 4 mg foram administrados por mais duas semanas quando necessário, a dose poderia ser ampliada para até 8 mg. Em seguida, 6105 pacientes foram randomizados para placebo (n=3054) ou Perindopril Erbumina sozinho ou associado à indapamida (n=3051). Indapamida foi associada exceto quando o paciente tinha uma indicação formal ou contraindicação para o uso de diurético.

Estes tratamentos eram prescritos em adição às terapias convencionais já em uso para tratamento do AVC e/ou hipertensão ou qualquer outra patologia associada.

Todos os pacientes randomizados tinham uma história pregressa de doença cerebrovascular (AVC ou Ataque Isquêmico Transitório) nos últimos 5 anos. Não havia critério para inclusão baseado em cifras tensionais: 2916 pacientes eram hipertensos e 3189 eram normotensos.

Após uma média de acompanhamento de 3,9 anos, houve uma redução da pressão arterial (sistólica e diastólica) em média de 9,0/4,0 mmHg e uma redução significativa de 28% (95% CI [17; 38], p<0.0001) no risco de recorrência do AVC (tanto isquêmico quanto hemorrágico) foi observada no grupo de pacientes tratados em comparação com o grupo placebo (10,1% vs 13,8%).

Além disso, ainda foram observadas reduções significativas no risco de:

  • AVC fatal ou incapacitante (4,0% vs 5,9% correspondendo a 33% de redução de risco);
  • Eventos cardiovasculares totais, definidos como morte vascular, infarto do miocárdio não fatal e AVC não fatal (15,0% vs 19,8% correspondendo a 26% de redução de risco);
  • Demência relacionada ao AVC (1,4% vs 2,1% correspondendo a uma redução de risco de 34%) e declínio cognitivo severo relacionado ao AVC (1,6% vs 2,8% correspondendo a 45% de redução de risco).

Estes benefícios terapêuticos foram observados independente do fato do paciente ser hipertenso ou não, independente da idade, sexo, subtipo do AVC ou presença de diabetes.

Os resultados do Progress demonstram que esta terapia por cinco anos resultaria em se evitar um AVC para cada 23 pacientes tratados e um evento cardiovascular maior a cada 18 pacientes tratados.

Doença arterial coronariana estável

O estudo EUROPA foi um estudo multicêntrico, internacional, randomizado, duplo cego e controlado por placebo que teve uma duração de 4 anos.

Doze mil duzentos e dezoito (12218) pacientes com idade superior a 18 anos foram randomizados para perindopril 8 mg (n=6110) ou placebo (n=6108).

A população em estudo apresentava evidências de doença arterial coronariana sem sinais clínicos de insuficiência cardíaca. De um modo geral, 90% dos pacientes tiveram um infarto prévio do miocárdio e/ou uma revascularização coronariana prévia. A maioria dos pacientes recebeu a medicação em estudo além da terapêutica convencional incluindo inibidores plaquetários, agentes hipolipemiantes e betabloqueadores.

O principal critério de eficácia foi composto por mortalidade cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal e/ou parada cardíaca com reanimação bem sucedida. O tratamento com perindopril 8 mg uma vez por dia resultou em uma significativa redução absoluta no desfecho primário de 1,9% (redução do risco relativo (RRR) de 20%, 95%IC [9,4; 28,6]–p<0,001).

Em pacientes com história de infarto do miocárdio e/ou revascularização, foi observada uma redução absoluta de 2,2% correspondente a uma RRR de 22,4% (95%IC [12,0; 31,6] – p<0,001) no desfecho primário em comparação com o placebo.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia do perindopril em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos não foram estabelecidas. Em um estudo clínico aberto, não comparativo em 62 crianças hipertensas com idade de 2 a 15 anos, com uma taxa de filtração glomerular > 30 ml / min / 1,73 m 2 , os pacientes receberam perindopril com uma dose média de 0,07 mg / kg. A dose foi individualizada de acordo com o perfil do paciente e a resposta da pressão sanguínea até uma dose máxima de 0,135 mg / kg / dia.

59 pacientes completaram o período de três meses, e 36 pacientes completaram o período de extensão do estudo, ou seja, foram seguidos, pelo menos, 24 meses (média de duração do estudo: 44 meses).

Pressão arterial sistólica e diastólica mantiveram-se estáveis desde a inclusão da última avaliação em pacientes previamente tratados com outros tratamentos anti-hipertensivos, e diminuiu em pacientes sem tratamento prévio.

Mais de 75% das crianças tiveram a pressão arterial sistólica e diastólica abaixo do 95° percentil na sua última avaliação.

A segurança foi consistente com o perfil de segurança conhecido do perindopril.

Dados de ensaios clínicos do duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona

Dois grandes estudos randomizados e controlados (ONTARGET ( ONgoing Telmisartan Alone and in combination with Ramipril Global Endpoint Trial ) e VA NEPHRON-D ( The Veterans Affairs Nephropathy in Diabetes ) têm examinado o uso da combinação de um inibidor da ECA com um bloqueador do receptor da angiotensina II.

ONTARGET foi um estudo realizado em pacientes com história de doença cardiovascular ou cerebrovascular, ou diabetes mellitus tipo 2 acompanhadas de evidência de lesão de órgãos-alvo. VA NEPHRON-D foi um estudo em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e nefropatia diabética.

Estes estudos não demonstraram qualquer efeito benéfico significativo na função renal e / ou resultados cardiovasculares e mortalidade, enquanto foi observado um aumento do risco de hipercalemia, lesão renal aguda e / ou hipotensão, em comparação com a monoterapia.

Dadas as suas propriedades farmacodinâmicas semelhantes, estes resultados são também relevantes para outros inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores da angiotensina II.

Inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores da angiotensina II não devem, portanto, serem utilizados concomitantemente em pacientes com nefropatia diabética.

ALTITUDE ( Aliskiren Trial in Type 2 Diabetes Using Cardiovascular and Renal Disease Endpoints ) foi um estudo destinado a testar o benefício da adição de alisquireno a uma terapia padrão de um inibidor da ECA ou um bloqueador do receptor da angiotensina II em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e doença renal crônica, doença cardiovascular, ou ambos.

O estudo foi interrompido precocemente devido a um risco aumentado de resultados adversos. Morte cardiovascular e acidente vascular cerebral foram numericamente mais frequentes no grupo de alisquireno do que no grupo do placebo e os eventos adversos e os eventos adversos graves de interesse (hipercalemia, hipotensão e disfunção renal) foram notificadas mais frequentemente no grupo do alisquireno do que no grupo placebo.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo farmacêutico: Inibidores da ECA.

Mecanismo de ação

O Perindopril Erbumina é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina I em angiotensina II (Enzima Conversora de Angiotensina - ECA). A enzima de conversão, ou quininase, é uma exopeptidase que permite a conversão da angiotensina I no vasoconstritor angiotensina II, assim como causa a degradação do vasodilatador bradicinina em um heptapeptídeo inativo.

A inibição da ECA resulta na redução da angiotensina II no plasma, que leva ao aumento da atividade da renina plasmática (pela inibição do feedback negativo de liberação da renina) e à redução da secreção de aldosterona. Uma vez que a ECA inativa a bradicinina, a inibição da ECA também resulta em um aumento da atividade dos sistemas calicreínacinina circulantes e locais (e consequentemente também ativando o sistema prostaglandina).

É possível que este mecanismo contribua para ação hipotensora dos inibidores da ECA e seja parcialmente responsável por alguns dos seus efeitos adversos (como por exemplo, a tosse).

O Perindopril Erbumina age pelo intermédio de seu metabólito ativo, o perindoprilato. Os outros metabólitos não demostram nenhuma inibição da atividade da ECA in vivo .

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração oral, a absorção do perindopril é rápida e o pico de concentração é atingido em 1 hora. A meiavida plasmática do perindopril é de 1 hora.

Perindopril é uma pró-droga. Vinte e sete por cento (27%) da dose de perindopril administrado, chega à circulação sanguínea como perindoprilato, metabólito ativo. Além do perindoprilato ativo, o perindopril produz cinco metabólitos, todos inativos.

O pico de concentração plasmática do perindoprilato é atingido em 3 a 4 horas.

A ingestão de alimentos reduz a conversão em perindoprilato, consequentemente a sua biodisponibilidade, desse modo, o perindopril sal de terc-butilamina deve ser administrado por via oral, em dose única diária pela manhã, antes da refeição.

Foi demonstrada uma relação linear entre a dose de perindopril e sua exposição plasmática.

Distribuição

O volume de distribuição é próximo de 0,2 L/Kg para o perindoprilato livre A ligação do perindoprilato as proteínas plasmáticas é de 20%, principalmente à enzima conversora da angiotensina, mas é dependente da concentração.

Eliminação

Perindoprilato é eliminado na urina e a meia-vida terminal da fração livre é de aproximadamente 17 horas, resultando em um estado de equilíbrio em 4 dias.

População especial

A eliminação do perindoprilato é reduzida em pacientes idosos, e também nos pacientes com insuficiência cardíaca ou renal. O ajuste da dosagem na insuficiência renal é desejável dependendo do grau da insuficiência ( clearance de creatinina)

O clearance de diálise do perindoprilato é de 70ml/min.

Os parâmetros cinéticos do perindopril são modificados em pacientes com cirrose : o clearance hepático do perindopril é reduzido à metade. No entanto, a quantidade de perindoprilato formado não é reduzida e por essa razão não há necessidade de se fazer um ajuste na dosagem.

Dados de segurança pré-clínicos

Em estudos de toxicidade crônica oral (ratos e macacos), o órgão atingido foi o rim, com danos reversíveis.

Em estudos in vitro e in vivo não foi observada mutagenicidade.

Os estudos toxicológicos sobre a reprodução (camundongos, ratos, coelhos e macacos) não demonstraram sinais de embriotoxicidade ou teratogenicidade. Contudo, os inibidores da ECA, enquanto classe tem demonstrado provocar efeitos adversos no desenvolvimento fetal tardio, resultando em morte fetal e efeitos congênitos em roedores e coelhos: foram observadas lesões renais e um aumento na mortalidade peri e pós-natal. A fertilidade não foi prejudicada em ratos tanto em machos quanto fêmeas

Não foi observada carcinogenicidade em estudos a longo prazo em camundongos e ratos.

Como devo armazenar o Perindopril Erbumina Ranbaxy?

O perindopril erbumina deve ser guardado na sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em na sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Os comprimidos de perindopril erbumina são brancos a quase brancos, em formato de cápsula, gravados com “P5” em um lado e uma linha de quebra funda no outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Perindopril Erbumina Ranbaxy

MS.: 1.2352.0206

Farm. Resp.:
Adriana M. C. Cardoso
CRF - RJ N° 6750

Fabricado por:
Sun Pharmaceutical Industries Limited
Village Ganguwala, Paonta Sahib,
District Sirmour, Himachal Pradesh,
173025, Índia

Importado e Registrado por:
Ranbaxy Farmacêutica Ltda.
Av. Eugênio Borges, 1.060
Arsenal – São Gonçalo – RJ
CEP: 24751-000
CNPJ: 73.663.650/0001-90

SAC:
0800 704 7222

Venda sob prescrição médica.