Lanogastro

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Aparelho Digestivo

Lanogastro, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é indicado para cicatrização e alívio sintomático de esofagite de refluxo (incluindo úlcera de Barrett e casos de resposta insatisfatória a antagonistas de receptores histamínicos H2), de úlcera duodenal e de úlcera gástrica , em tratamento de curto prazo.

Para tratamento a longo prazo de pacientes hipersecretores, portadores ou não de Síndrome de Zollinger-Ellison. Dados clínicos atuais indicam que lansoprazol foi seguro e eficaz nessas desordens em tratamentos de até 2,6 anos de duração.

Como o Lanogastro funciona?


Os sinais de melhora nos sintomas podem ocorrer em um prazo variável de dias, após início do tratamento. Seu médico é a pessoa adequada para dar-lhe maiores informações sobre o tratamento; siga sempre suas orientações.

Quais as contraindicações do Lanogastro?

Em hipersensibilidade conhecida ao lansoprazol ou a qualquer componente da fórmula.

Como usar o Lanogastro?

As cápsulas de Lanogastro ® devem ser ingeridas pela manhã, em jejum. No caso de duas tomadas diárias indicadas para doses de 120mg ou mais, na Síndrome de Zollinger-Ellison, a segunda tomada também deve ser em jejum.

As cápsulas devem ser ingeridas inteiras; o paciente deve ser advertido para não abrir ou mastigar as cápsulas.

Posologia do Lanogastro


Tratamento de esofagite de refluxo, incluindo úlcera de Barrett

30mg ao dia, por quatro a oito semanas.

Tratamento de úlcera duodenal

30mg ao dia, por duas a quatro semanas.

Tratamento de úlcera gástrica

30mg ao dia, por quatro a oito semanas.

Tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison

Dose inicial de 60mg ao dia, por três a seis dias.Adose deve ser então titulada ascendentemente, até conseguir-se um paciente assintomático com secreção ácida basal inferior a 10mEq/h em pacientes com Síndrome de Zollinger-Ellison não gastrectomizados e em hipersecretores sem a Síndrome. Em pacientes com a Síndrome, previamente gastrectomizados, a secreção ácida basal recomendada como alvo é igual ou inferior a 5mEq/h. Se o paciente requerer 120mg ou mais de lansoprazol ao dia, as doses devem ser divididas em duas tomadas equivalentes.

Uma vez que o alvo seja atingido, o paciente deve ser monitorado, para determinar se a dose deve ser ajustada para mais ou para menos.

Pacientes com insuficiência renal / idosos / disfunção hepática

Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal. Não é necessário ajuste da dose inicial para idosos e portadores de disfunção hepática leve a moderada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Quais cuidados devo ter ao usar o Lanogastro?

Lanogastro ® deve ser ingerido pela manhã, em jejum.

Os pacientes devem ser advertidos para que não abram ou mastiguem as cápsulas; elas devem ser deglutidas inteiras.

Por ser eliminado predominantemente por via biliar, o perfil farmacocinético de lansoprazol pode ser modificado por insuficiência hepática moderada a severa, bem como os idosos. Deve-se ter cautela na prescrição de Lanogastro ® apacientes idosos com disfunção hepática.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Uso durante a Gravidez e Amamentação

Estudos em animais não mostraram potencial teratogênico para lansoprazol. Entretanto, não existem estudos adequados ou bem controlados na gestação humana. Lanogastro ® somente deve ser administrado durante a gravidez se, em criteriosa avaliação médica, os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto.

Não é conhecido se lansoprazol é excretado pelo leite materno. Como vários fármacos são excretados pelo leite materno, deve-se ter cautela na administração de Lanogastro ® a mulheres no período de amamentação.

Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica.

Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Lanogastro?

Os eventos adversos mais frequentemente relatados em estudos de curto prazo (até 8 semanas de duração) e consideradas possíveis ou prováveis de estarem relacionados com o uso de lansoprazol, foram:

  • Diarreia , cefaleia , tontura , náuseae constipação .

As seguintes reações adversas foram relatadas em estudos com pacientes que receberam 15mg ou 30mg de lansoprazol, durante 12 meses, para tratamento de manutenção de esofagite erosivacicatrizadae úlceras gástricas e duodenais cicatrizadas:

  • Gerais: dor abdominal, cefaleia, síndrome gripal, ferimentos acidentais, dor, dor no peito , infecção;
  • Sistema digestivo: diarreia, anomalias gastrintestinais (pólipos), vômitos , alterações dentárias, náusea, gastroenterites, alterações retais;
  • Sistema musculoesquelético: artralgia.

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Qual a composição do Lanogastro?

Cada cápsula gelatinosa dura com microgrânulos de liberação retardada contém:

Lansoprazol pellets (equivalente a 30mg de lansoprazol)

365,85mg

Excipiente q.s.p.

1 cápsula

Excipientes: manitol , croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, fosfato de sódio dibásico, sacarose, hipromelose , ftalato de hipromelose, álcool cetílico, dióxido de titânio, acetona e álcool isopropílico.

Apresentação do Lanogastro


Cápsula gelatinosa dura com microgrânulos de liberação retardada 30mg. Embalagens contendo 7, 14, 28 e 210 cápsulas.

Uso adulto.

Uso oral.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Lanogastro maior do que a recomendada?

Até o momento não há informação disponível sobre superdose em humanos. Em ratos e camundongos, a administração oral de doses até 5000mg/kg (aproximadamente 250 vezes a dose em humanos), não resultou em morte de animais, mas somente afetou a cor da urina em camundongos. O lansoprazol não é removido da circulação por hemodiálise .

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Lanogastro com outros remédios?

O lansoprazol é metabolizado pelo sistema do citocromo P450. Estudos clínicos mostraram que lansoprazol não tem interações clínicas com varfarina , antipirina, indometacina , aspirina, ibuprofeno , fenitoína , prednisona , antiácidos a base de hidróxido de alumínio e magnésio, ou diazepam , em indivíduos sãos. Quando lansoprazol é administrado concomitantemente com teofilina , um pequeno aumento (10%) na depuração de teofilina foi observado.

Devido à pequena magnitude e à direção desse efeito sobre a depuração da teofilina, dificilmente esta interação representará preocupação do ponto de vista clínico. Mesmo assim alguns casos individuais podem necessitar titulação adicional da dose de teofilina, quando lansoprazol for iniciado ou interrompido, para assegurar níveis sanguíneos clinicamente efetivos. Administração concomitante de lansoprazol e sucralfato retarda a absorção de lansoprazol e reduz sua biodisponibilidade em aproximadamente 30%. Portanto, Lanogastro ® deve ser tomado pelo menos 30 minutos antes do sucralfato. Não há diferença estatisticamente significante no Cmax quando lansoprazol é administrado uma hora após preparados antiácidos com hidróxido de alumínio e magnésio.

Como lansoprazol causa inibição profunda e duradoura da secreção ácida gástrica, é teoricamente possível que possa interferir na absorção de fármacos em que o pH gástrico seja um importante determinante da biodisponibilidade (por ex.: cetoconazol , ésteres da ampicilina, sais de ferro , digoxina ).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Lanogastro (Lansoprazol)?

Resultados de Eficácia


O Lansoprazol suprime a secreção gástrica através da inibição específica do sistema da enzima (H+, K+)- ATPase, na superfície secretora das células parietais gástricas. Dois estudos duplo-cegos e randomizados avaliaram a eficácia do Lansoprazol, na dose de 30 mg, uma vez ao dia, em relação à ranitidina (150 mg, duas vezes ao dia) e ao omeprazol (10 mg, uma vez ao dia), no alívio da queimação e da dor epigástrica em mais de 800 pacientes dispépticos (1). Outros estudos avaliaram a eficácia do Lansoprazol, também em relação ao placebo. O Lansoprazol na dose de 30 mg ao dia foi significativamente mais efetivo que a ranitidina no alívio dos sintomas, após duas e quatro semanas de tratamento (55% x 33% e 69% x 44%; p=0,001, análise por protocolo). Todos os pacientes que receberam Lansoprazol precisaram significantemente de menos uso paralelo de antiácidos do que aqueles com omeprazol ou ranitidina. Quando comparado ao uso de placebo, Lansoprazol foi significantemente mais efetivo na eliminação dos sintomas dispépticos (1) .

Referências Bibliográficas

1. Eisig JN, Barbuti RC. Doença do refluxo gastroesofágico . In: Federação Brasileira de Gastroenterologia - Condutas em Gastroenterologia. Ed Revinter 2004. Cap 2, pg 12-17.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Quimicamente, Lansoprazol é 2 - [ [ [ 3 - metil – 4 - (2,2,2-trifluoroetoxi) - 2 piridil] metil] sulfinil] benzimidazol.

Mecanismo de Ação

O Lansoprazol é um benzimidazol substituído, uma categoria de substâncias antisecretoras que não apresentam propriedades anticolinérgicas ou antagônicas de receptores H2 da histamina, mas que suprimem a secreção gástrica por inibição específica do sistema da enzima (H+, K+) ATPase, na superfície secretora das células parietais gástricas. O Lansoprazol é primeiramente transferido para a região secretora de ácido das células parietais da mucosa gástrica e transformada na forma ativa através da reação de conversão por ácido. Este produto de reação combina com os grupos-SH do (H+K+)- ATPase que é localizado na região secretora de ácido e desempenha uma função na bomba de próton, suprimindo a atividade enzimática com objetivo de inibir a secreção de ácido. Como esse sistema enzimático é conhecido como a bomba ácida (de prótons), do interior das células parietais, Lansoprazol é caracterizado como inibidor da bomba de ácido, ou bomba de prótons, do estômago, bloqueando o passo final da secreção ácida. Esse efeito é dose-dependente e leva à inibição da secreção ácido-gástrica, tanto basal quanto estimulada, independentemente do estímulo. A inibição da secreção ácido-gástrica persiste por até 36 horas após uma dose única. Assim, a meia-vida de eliminação plasmática de Lansoprazol não reflete a duração da sua supressão da secreção ácido-gástrica. As cápsulas contêm microgrânulos com cobertura entérica, pois o Lansoprazol é lábil em meio ácido, de forma que a liberação e a absorção do fármaco iniciam-se somente no duodeno.

Atividade inibitória da secreção ácido-gástrica
Para secreção ácido-gástrica estimulada pela pentagastrina

Através da administração oral única ou através da administração oral de 30 mg de Lansoprazol por 7 dias em adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica, sustentada por 24 horas após a administração.

Para secreção ácido-gástrica estimulada pela insulina

Através da administração oral de 30 mg de Lansoprazol uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica.

Para secreção ácido-gástrica noturna

Através da administração oral de 30 mg de Lansoprazol uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica.

Para secreção ácido-gástrica de 24 horas

Através da administração oral de 30 mg de Lansoprazol uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica durante o dia em um teste de amostragem de suco gástrico de 24 horas.

Monitoramento do pH gástrico por 24 horas

Através da administração oral de 30 mg de Lansoprazol uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis ou em pacientes com úlcera duodenal em período de cicatrização, foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica durante o dia.

Monitoramento do pH esofágico inferior por 24 horas

Através da administração oral de 30 mg de Lansoprazol uma vez ao dia por 7 a 9 dias consecutivos em pacientes com esofagite de refluxo, foi observada uma inibição importante do refluxo gastroesofágico.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

A absorção do Lansoprazol é rápida, com C máx média ocorrendo aproximadamente 1,7 horas após a dose oral e a biodisponibilidade absoluta é de mais de 80%. Em indivíduos saudáveis, a meia-vida plasmática média (± DP) foi de 1,5 (± 1,0) horas. A C máx e a AUC são reduzidas em aproximadamente 50% a 70% caso o Lansoprazol seja administrado 30 minutos após a refeição quando comparado com a condição de jejum. A refeição não exerce efeito significativo caso o Lansoprazol seja administrado antes das refeições.

Distribuição

A ligação proteica do Lansoprazol é de 97%. A ligação às proteínas plasmáticas é constante acima da variação de concentrações de 0,05 a 5 μg/mL.

Metabolismo e Excreção

O Lansoprazol é extensivamente metabolizado no fígado, primariamente pelo citocromo P450 isoenzima CYP2C19 para a forma 5-hidroxil-Lansoprazol e para CYP 3 a 4 para a forma Lansoprazol-sulfona. Dois metabólitos foram identificados em quantidades mensuráveis no plasma (os derivados do Lansoprazol sulfinil hidroxilados e sulfonas). Estes metabólitos têm muito pouca ou nenhuma atividade antisecretoras.

Acredita-se que o Lansoprazol seja transformado em duas espécies ativas, as quais inibem a secreção ácida pelo bloqueio da bomba de prótons [sistema enzimático (H+ K+) ATPase] na superfície secretória das células parietais gástricas. Estas duas espécies ativas não estão presentes na circulação sistêmica. A meiavida de eliminação plasmática do Lansoprazol não reflete a duração da supressão da secreção ácidogástrica.

Assim, a meia-vida de eliminação plasmática é de menos de 2 horas, enquanto que o efeito inibidor ácido, dura mais que 24 horas.

Eliminação

Após administração de uma dose oral única de Lansoprazol, quase não houve excreção urinária da forma inalterada do fármaco. Em um estudo, após dose única oral de Lansoprazol marcado com C14, aproximadamente um terço da radiação administrada foi excretada na urina e dois terços foram recuperados nas fezes. Isso implica em excreção biliar significativa dos metabólitos.

A farmacocinética do Lansoprazol não se altera com doses múltiplas e não ocorre acúmulo.

Populações Especiais

Uso em idosos

A depuração de Lansoprazol é reduzida em pacientes idosos, com meia-vida de eliminação aumentada em aproximadamente 50% a 100%. Uma vez que a meia-vida média em idosos permanece entre 1,9 e 2,9 horas, a administração repetida de doses diárias não resulta em acúmulo de Lansoprazol. Os níveis de pico plasmático não são aumentados em idosos. Não é necessário qualquer ajuste na dose nesta população de pacientes. Em pacientes idosos e pacientes com comprometimento hepático o clearence é diminuído.

Gênero

Não foram encontradas diferenças na farmacocinética e nos resultados de pH intragástrico em um estudo que comparou 12 pacientes do sexo masculino e 6 pacientes do sexo feminino que receberam Lansoprazol. Pacientes com Insuficiência Renal Em pacientes com insuficiência renal severa, a ligação às proteínas plasmáticas é reduzida em 1,0% a 1,5% após administração de 60 mg de Lansoprazol. Os pacientes com insuficiência renal apresentaram meia-vida de eliminação reduzida e redução na AUC total (livre ou ligada). Entretanto, a AUC para o Lansoprazol livre no plasma não estava relacionada com o grau de insuficiência renal; e a C máx e a T máx (tempo para atingir a concentração máxima) não foram diferentes do que a C máx e T máx dos pacientes com função renal normal. Não é necessário qualquer ajuste na dose de Lansoprazol em pacientes com disfunção renal.

Pacientes com Insuficiência Hepática

Em pacientes com vários distúrbios hepáticos crônicos, a meia-vida plasmática média foi prolongada de 1,5 horas para 3,2 a 7,2 horas. Um aumento de até 500% foi observado no estado de equilíbrio em pacientes com distúrbios hepáticos quando comparado a indivíduos saudáveis. Uma redução na dose de Lansoprazol deve ser considerada em pacientes com insuficiência hepática severa.

Uma comparação entre a farmacocinética de Lansoprazol em indivíduos saudáveis e em pacientes com cirrose hepática indica T máx discretamente aumentado, C máx e AUC significativamente aumentadas.

Raça

Os parâmetros farmacocinéticos médios agrupados de Lansoprazol de doze estudos de fase 1 nos Estados Unidos (N=513) foram comparados com os parâmetros farmacocinéticos médios de dois estudos asiáticos (N=20). As AUCs médias de Lansoprazol em pacientes asiáticos foram aproximadamente o dobro daquelas observadas nos dados agrupados dos pacientes dos Estados Unidos; entretanto, a variabilidade intra-individual foi alta. Os valores de C máx foram comparáveis.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Os dados pré-clínicos não revelaram quaisquer riscos para humanos com base nos estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de doses repetidas, toxicidade em reprodução e genotoxicidade.

Em dois estudos de carcinogenicidade em ratos, o Lansoprazol produziu uma hiperplasia da célula ELC (célula tipo-enterocromafin) gástrica de maneira dose-relacionada e carcinoides da célula ELC associadas com hipergastrinemia devido a inibição da secreção ácida. Também foi observada metaplasia intestinal, assim como hiperplasia de Célula de Leydig e tumores de Célula de Leydig benigno. Após 18 meses de tratamento, foi observada atrofia retinal. Isto não foi observado em macacos, cães e camundongos. Em estudos de carcinogenicidade em ratos foi observada hiperplasia de célula ELC gástrica dose-dependente assim como tumores hepáticos e adenoma da rede testicular ( rete testis ). A relevância clínica destes achados não é conhecida.

A DL50, em administração aguda a camundongos e ratos, por via intraperitonial, foi de 5000 mg/kg; entretanto, por vias oral e subcutânea não pode ser determinada, pois não houve mortes de animais com doses de até 5000 mg/kg, que foi a maior dose possível na prática. Doses de até 2000 mg/kg não produziram alterações tóxicas em cães beagle .

Como devo armazenar o Lanogastro?

Durante o consumo este produto deve ser mantido no cartucho de cartolina, conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Não use o medicamento com prazo de validade vencido.

Aspecto físico

Cápsula gelatinosa de cor branca e azul.

Características Organolépticas

As cápsulas de Lanogastro ® não apresentam características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outras cápsulas.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Lanogastro

Nº do lote e data de fabricação: vide cartucho.

Reg. M.S. n° 1.0370.0163

Farm. Resp.:
Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659

Laboratório Teuto Brasileiro S/A
CNPJ - 17.159.229/0001-76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 - DAIA
CEP 75132-140 - Anápolis - GO
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.