Glibeta

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Sistema cardiovascular

Glibeta, para o que é indicado e para o que serve?

Glibeta é indicado como

  • Tratamento de segunda linha em adultos com diabetes tipo 2, quando não se obtém um controle de açúcar no sangue adequado com dieta, exercícios e tratamento inicial com um outro medicamento antidiabético (sulfonilureia ou metformina).
  • Em substituição ao tratamento anterior com medicamentos antidiabéticos à base de metformina e glibenclamida em adultos com açúcar no sangue estável e bem controlado.

Como o Glibeta funciona?


Glibeta atua diminuindo os níveis de açúcar ( glicose ) sanguíneo, em pacientes com diabetes tipo 2 (diabetes não insulino-dependente).

É composto por dois agentes antidiabéticos, um pertencente à classe de medicamentos chamados biguanidas ( cloridrato de metformina ), e o outro à classe das sulfonilureias (glibenclamida). A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que permite que tecidos do corpo absorvam a glicose (açúcar) do sangue e a usem para produzir energia ou armazená-la para uso posterior.

Os pacientes com diabetes tipo 2 (ou seja, diabetes não insulino-dependente) não produzem insulina suficiente em seu pâncreas ou o seu corpo não responde adequadamente à insulina que produz. Isso provoca um aumento do nível da glicose no sangue. Glibeta ajuda a reduzir a taxa de açúcar no sangue para níveis normais.

Quais as contraindicações do Glibeta?

Você não deve tomar Glibeta

  • Se tiver hipersensibilidade (alergia) à metformina, à glibenclamida (ou à outra sulfonilureia ou sulfonamidas) ou aos outros componentes da fórmula;
  • Se sofrer de diabetes tipo 1 (insulino-dependente), ou se ocorrer perda grave do controle do diabetes chegando ao pré-coma ou cetose (problema provocado por substâncias denominadas “corpos cetônicos” que se acumulam no sangue e que se pode notar pela respiração, que apresenta odor diferente, de fruta);
  • Se estiver com problema de funcionamento do fígado ;
  • Se estiver com problema de funcionamento grave dos rins (depuração de creatinina inferior a 30 ml/min ou Taxa de Filtração Glomerular estimada [TFGe] inferior a 30 ml/min/1,73m 2 );
  • Se estiver com infecção grave (por exemplo, infecção das vias aéreas ou do trato urinário);
  • Se estiver desidratado (por exemplo, em função de uma diarreia grave e persistente, vômitos repetidos);
  • Se estiver em tratamento para problemas cardíacos, tiver tido recentemente um ataque cardíaco , tiver problemas circulatórios graves ou dificuldades respiratórias;
  • Se sofrer de porfíria (doença hereditária rara decorrente da deficiência de uma enzima que faz com que o corpo produza e excrete excesso de porfirina, componente utilizado na produção do pigmento do sangue que transporta o oxigênio);
  • Se estiver utilizando miconazol (medicamento para o tratamento de determinadas micoses), mesmo em aplicação local;
  • Se ingerir bebidas alcoólicas em excesso (todos os dias ou esporadicamente);
  • Se estiver amamentando;
  • Se tiver que ser submetido à cirurgia eletiva de grande porte ou a exame radiológico utilizando meio de contraste contendo iodo .

Como usar o Glibeta?

Engula cada comprimido inteiro com um copo de água. Tome os comprimidos com uma refeição. A posologia deve ser ajustada de acordo com os seus hábitos alimentares. No entanto, toda tomada deverá ser seguida por uma refeição com níveis de carboidratos suficientes para prevenir uma baixa demasiada dos níveis de açúcar no sangue ( hipoglicemia ).

Evite bebidas alcoólicas quando for tomar Glibeta.

Tome os comprimidos de Glibeta

  • Uma vez por dia, de manhã (no café da manhã) se tomar 1 comprimido por dia;
  • Duas vezes por dia, de manhã (no café) e à noite (no jantar) se tomar 2 ou 4 comprimidos por dia;
  • Três vezes por dia, de manhã (no café), ao meio-dia (no almoço) e à noite (no jantar) se tomar 3 comprimidos por dia.

Posologia do Glibeta


Doses iniciais

Tratamento de segunda linha

A dose inicial é de 1 comprimido de Glibeta 500 mg/2,5 mg ou Glibeta 500 mg/5 mg uma vez ao dia. Para evitar hipoglicemia, a dose inicial não deve exceder as doses diárias que vinham sendo tomadas de metformina e glibenclamida (ou de outra sulfonilureia).

Em substituição ao tratamento anterior com medicamentos antidiabéticos à base de metformina e glibenclamida: a dose inicial não deve exceder as doses diárias que vinham sendo tomadas de metformina e glibenclamida (ou de outra sulfonilureia).

Aumento de dose

Um aumento gradual na dose pode ajudar na tolerância gastrointestinal e a evitar a ocorrência de hipoglicemia.

Tratamento de segunda linha: o aumento da dose não deve exceder ao equivalente a 500 mg de cloridrato de metformina e 5 mg de glibenclamida por dia a cada 2 semanas ou mais, até o alcance da dose mínima eficaz para um controle adequado da glicemia.

Em substituição ao tratamento anterior com medicamentos antidiabéticos à base de metformina e glibenclamida: o aumento da dose não deve exceder ao equivalente a 500 mg de cloridrato de metformina e 5 mg de glibenclamida por dia a cada 2 semanas ou mais, até o alcance da dose mínima eficaz para um controle adequado da glicemia.É necessário acompanhamento cuidadoso para sinais e sintomas de hipoglicemia.

O seu médico irá informar como tomar Glibeta se você tiver que administrá-lo em combinação com medicamento utilizado para baixar o colesterol (sequestrante de ácidos biliares). Glibeta deve ser tomado pelo menos 4 horas antes do medicamento utilizado para baixar o colesterol (sequestrante de ácidos biliares).

Dose máxima

A dose máxima é de 2.000 mg + 20 mg por dia.

Pacientes com insuficiência renal

Glibeta pode ser empregado em pacientes com insuficiência renal moderada estágio 3 (depuração de creatinina entre 30 e 59 ml/min ou Taxa de Filtração Glomerular estimada [TFGe] entre 30 e 59 ml/min/1,73 m 2 ) somente na ausência de outras condições que possam aumentar o risco de acidose láctica e com os seguintes ajustes na posologia:

Pacientes com depuração de creatinina entre 30 e 59 ml/min ou TFGe entre 45 e 59 ml/min/1,73m 2

A dose máxima de metformina é de 1.000 mg ao dia. A função renal deve ser cuidadosamente verificada a cada 3-6 meses.

Pacientes com depuração de creatinina entre 30 e 59 ml/min ou TFGe entre 30 e 44 ml/min/1,73m 2

Não é recomendável iniciar tratamento com Glibeta, porém Glibeta pode ser mantido em pacientes já sob tratamento, desde que a dose máxima diária de metformina não seja superior a 1.000 mg. A função renal deve ser cuidadosamente verificada a cada três meses.

Caso a depuração de creatinina ou a TFGe caiam para valores abaixo de 30 ml/min ou 30 ml/min/1,73m 2 respectivamente, o uso do Glibeta deve ser imediatamente interrompido.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Glibeta?


Não tome uma dose dobrada para compensar uma dose que se esqueceu de tomar. Tome a dose seguinte na hora habitual.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Glibeta?

Tome cuidado com o uso do Glibeta se

  • Sentir sintomas de uma condição denominada acidose láctica (vômitos, dores de estômago, dores musculares e uma sensação de mal-estar geral com cansaço intenso e dificuldade respiratória). No caso destes sintomas ocorrerem, pare imediatamente de tomar este medicamento e informe o seu médico;
  • Sentir sintomas de níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia). Os sinais de aviso podem ocorrer de repente, incluindo suores frios, pele pálida e fria, tonturas, dores de cabeça, batimentos cardíacos rápidos, mal-estar, fome excessiva, alterações temporárias na visão, sonolência, cansaço e fraqueza incomuns, nervosismo ou tremores, sensação de ansiedade , sensação de confusão, dificuldade na concentração. Se sentir quaisquer destes sintomas, procure ingerir algum alimento com teor alto de açúcar (mel, doces, biscoitos, sucos de fruta) e pare imediatamente de tomar este medicamento, informando logo o médico, pois pode haver necessidade de hospitalização para melhor controle dos níveis de açúcar no sangue. Depois, descanse. Avise sua família e amigos de que o devem virar de lado e chamar ajuda médica imediatamente no caso de você ficar inconsciente. Alimentos e bebidas não devem ser administrados quando se está inconsciente devido ao risco de sufocação. Um nível baixo de açúcar no sangue pode ocorrer se: comer muito pouco ou pular uma refeição; a sua dieta contiver níveis insuficientes ou desequilibrados de açúcar; ingerir bebidas alcoólicas; fizer mais exercício do que o habitual; tiver problemas hepáticos, renais ou determinados problemas hormonais; a dosagem do seu medicamento estiver muito alta; for uma pessoa idosa; tomar determinados medicamentos juntamente com Glibeta;
  • Sofrer de alguma doença infecciosa tal como gripe , infecção das vias aéreas ou infecção do trato urinário;
  • Necessitar submeter-se a exame radiológico ou outro que requeira a injeção de meios de contraste contendo iodo, ou necessitar submeter-se a cirurgia eletiva de grande porte (nestes casos, o uso do Glibeta deverá ser interrompido durante um determinado tempo antes e depois do exame ou da cirurgia). O seu médico decidirá se necessita de outro tratamento durante este período.
  • Você deve ter a função de seus rins avaliada antes de iniciar tratamento com Glibeta (depuração de creatinina ou Taxa de Filtração Glomerular estimada [TFGe]) e regularmente depois:
  • Pelo menos uma vez ao ano se estiver com depuração de creatinina acima de 60 ml/min ou TFGe acima de 60 ml/min/1,73m 2 ;
  • Pelo menos duas a quatro vezes ao ano se apresentar depuração de creatinina entre 45 e 59 ml/min ou TFGe entre 45 e 59 ml/min/1,73m 2 , e também se você for um paciente idoso;
  • Pelo menos quatro vezes ao ano se apresentar depuração de creatinina entre 3 O e 44 ml/min ou TFGe entre 30 e 44 ml/min/1,73m 2 . No caso de depuração de creatinina ou TFG < 45 ml/min/1,73m 2 , não é recomendável iniciar tratamento com Glibeta.

Caso a depuração da creatinina ou TFGe seja inferior a 30 ml/min ou 30 ml/min/1,73m 2 respectivamente, Glibeta é contraindicado.

A diminuição da função renal em pacientes idosos é frequente e assintomática. É necessária cautela especial em situações nas quais a função renal possa estar marcantemente prejudicada, como devido à desidratação ( diarreia ou vômitos graves ou prolongados) ou quando se inicia tratamento com fármacos que possam comprometer a função renal agudamente, como antihipertensivos, diuréticos e anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs ). Nas condições agudas mencionadas, a metformina deve ser imediata e temporariamente interrompida.

Mantenha sua dieta e faça exercícios regularmente enquanto tomar este medicamento.

Consulte o seu médico regularmente para verificar os seus níveis de açúcar no sangue e a sua função renal.

Se você for portador de uma doença hereditária (deficiência de G6PD) na qual os seus glóbulos vermelhos não produzem quantidade suficiente da enzima G6PD, o uso de Glibeta poderá provocar uma destruição rápida dos glóbulos vermelhos ( anemia hemolítica). Se tiver essa doença informe o seu médico, uma vez que o Glibeta poderá não ser indicado para você.

Pacientes debilitados, e desnutridos

Recomenda-se que esses pacientes não recebam a dose máxima de Glibeta a fim de evitar o risco de hipoglicernia.

Interações medicamentosas

Durante tratamento com Glibeta você não deve fazer uso dos seguintes medicamentos

  • Miconazol (mesmo para aplicação local);
  • Meios de contraste contendo iodo.

Podem ser necessárias precauções especiais se tomar Glibeta e qualquer dos seguintes medicamentos ao mesmo tempo

  • Inibidores da enzima de conversão da angiotensina, que podem aumentar o efeito hipoglicemiante da glibenclamida (recomenda-se o autoacompanhamento da glicose sanguínea);
  • Diuréticos (especialmente os de alça), que podem aumentar o risco de acidose láctica (recomendam-se exames regulares dos rins);
  • Betabloqueadores, clonidina , reserpina, guanetidina ou medicamentos simpaticomiméticos, que podem ocultar os sintomas de aviso de uma hipoglicemia, sendo que a maioria dos betabloqueadores não cardiosseletivos aumentam a incidência e a gravidade da hipoglicemia (recomenda-se o autoacompanhamento da glicose sanguínea, especialmente no início do tratamento);
  • Bosentana , que aumenta o risco de problemas no fígado, sendo que o efeito hipoglicêmico da glibenclamida também pode ser reduzido (recomenda-se evitar essa associação);
  • Agonistas beta-2, que aumentam os níveis de açúcar no sangue (recomenda-se o autoacompanhamento da glicose sanguínea e considerar-se o tratamento com insulina);
  • Corticosteroides e tetracosactida, que aumentam os níveis de açúcar no sangue (recomendase o autoacompanhamento da glicose sanguínea e considerar-se o ajuste da dose do Glibeta durante e após o tratamento);
  • Fenilbutazona , que aumenta o efeito hipoglicêmico da glibenclamida (se esta associação não puder ser evitada, recomenda-se o autoacompanhamento da glicose sanguínea e considerarse o ajuste da dose do Glibeta);
  • Fluconazol , que aumenta o risco de hipoglicemia (se esta associação não puder ser evitada, recomenda-se o autoacompanhamento da glicose sanguínea e considerar-se o ajuste da dose do Glibeta durante e após o tratamento);
  • Clorpromazina e danazol , que podem aumentar o nível de açúcar no sangue (se estas associações não puderem ser evitadas, recomenda-se o autoacompanhamento da glicose sanguínea e considerar-se o ajuste da dose do Glibeta durante e após o tratamento);
  • Desmopressina , que pode ter seu efeito antidiurético reduzido pelo Glibeta;
  • Ciprofloxacino, um antibiótico que pode aumentar a ação hipoglicemiante da glibenclamida
  • Sequestrantes de ácidos biliares (medicamentos utilizados para reduzir quantidade de colesterol no sangue).

Evite bebidas alcoólicas e medicamentos que contenham álcool em sua fórmula. Pode ocorrer intolerância ao álcool. O álcool pode aumentar determinados efeitos secundários, tais como a acidose láctica e baixos níveis de açúcar no sangue.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Glibeta?

Como todos os medicamentos, Glibeta pode causar algumas reações desagradáveis; no entanto, estas não ocorrem em todas as pessoas. Caso você tenha uma reação alérgica, deve parar de tomar o medicamento.

Podem ocorrer as seguintes reações desagradáveis descritas a seguir

No início do tratamento, Glibeta pode provocar alterações da visão devido a um nível mais baixo de açúcar no sangue; contudo, esta reação costuma desaparecer após algum tempo.

Hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue)

Vide item Precauções.

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Distúrbios do estômago e do intestino, como náuseas, vômitos, diarreia, dores de barriga e perda do apetite. Estas reações ocorrem mais frequentemente após o início do tratamento e regridem espontaneamente na maioria das vezes. Distribuir as doses durante o dia e tomar os comprimidos com uma refeição pode ajudar.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Alterações do paladar.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Níveis anormais de ureia e de creatinina no sangue, que demonstram alterações no modo como os rins estão funcionando. Pode ocorrer uma crise de determinadas formas de porfíria (porfíria hepática ou porfíria cutânea).

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Redução no número de glóbulos brancos no sangue, o que aumenta a probabilidade de infecções; redução das plaquetas sanguíneas que aumenta o risco de hemorragias; reações da pele incluindo coceira, urticária e erupção cutânea.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Acidose láctica; redução grave do número de glóbulos brancos (agranulocitose), anemia devido a uma destruição extensa dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica), carência ou número insuficiente de células sanguíneas novas produzidas pela medula óssea (aplasia da medula óssea) e redução muito grave do número de células sanguíneas (pancitopenia), que pode tornar a pele pálida, provocar fraqueza ou falta de ar, aumentar o risco de hemorragias ou aumentar a probabilidade de infecções; alterações nos exames da função do fígado ou inflamação do fígado ( hepatite , que pode provocar cansaço, perda de apetite, perda de peso, com ou sem amarelecimento da pele ou do branco dos olhos), neste caso, deve suspender-se o uso de Glibeta; sensibilidade cutânea excessiva ao sol, reações alérgicas graves da pele ou dos vasos sanguíneos; intolerância ao álcool (com sintomas tais como uma sensação geral de desconforto, vermelhidão da face, batimentos cardíacos rápidos); níveis baixos de sódio, que podem provocar cansaço e confusão, convulsões musculares, ataques ou coma; níveis baixos de vitamina B12 no sangue.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial

Uso pediátrico

Não foi estabelecida a segurança e eficácia em pacientes pediátricos. Glibeta destina-se somente para uso em adultos.

Pacientes idosos

Idades de 65 anos e acima tem sido identificadas como um fator de risco para hipoglicemia em pacientes tratados com sulfonilureias. Hipoglicemia pode ser de dificil reconhecimento emidosos. Em pacientes com 65 ou mais, as doses iniciais e de manutenção da glibenclamida devem ser cuidadosamente ajustadas para reduzir o risco de hipoglicemia.

O tratamento deve ser iniciado com a dose mais baixa disponível e aumentada gradualmente, se necessário. Recomenda-se que esses pacientes não recebam a dose máxima de Glibeta a fim de evitar o risco de hipoglicemia. É necessária avaliação regular da função renal.

Gravidez e amamentação

Informe seu médico se estiver grávida, com suspeita de gravidez ou se planeja engravidar. Durante a gravidez, o diabetes deve ser tratado com insulina. Se descobrir que está grávida durante tratamento com Glibeta consulte o seu médico para que este possa alterar o seu tratamento. Glibeta é cont r a indi c ado dur ant e a amament a ç ão . Não tome Glibeta se estiver amamentando ou se tiver intenção de amamentar.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não dirija veículos ou opere máquinas se tiver a visão turva (isto pode acontecer no início do tratamento devido a um nível mais baixo de açúcar no sangue) ou se sentir que os sintomas de níveis baixos de açúcar no sangue começam a aparecer.

Qual a composição do Glibeta?

Apresentações

Comprimidos revestidos 500 mg + 2,5 mg. Embalagem com 30 comprimidos.

Comprimidos revestidos 500 mg + 5 mg. Embalagem com 30 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada comprimido revestido de Glibeta 500 mg + 2,5 mg contém:

Cloridrato de metformina 500 mg
Glibenclamida 2,5 mg

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona , estearato de magnésio, hipromelose , macrogol, dióxido de titânio, talco e amarelo crepúsculo laca.

Cada comprimido revestido de Glibeta 500 mg + 5 mg contém:

Cloridrato de metformina 500 mg
Glibenclamida 5 mg

Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco e óxido de ferro amarelo.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Glibeta maior do que a recomendada?

Se você tomar mais comprimidos de Glibeta do que deveria poderá desenvolver acidose láctica ou níveis baixos de açúcar no sangue.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Glibeta com outros remédios?

Associações contraindicadas

Relacionadas com a glibenclamida

Miconazol (via sistêmica ou gel oral)

Aumento do efeito hipoglicemiante com possível aparecimento de manifestações hipoglicêmicas, ou mesmo coma.

Relacionadas com a metformina

Meios de contraste iodados

Dependendo da função renal, Glibenclamida + Cloridrato de Metformina tem que ser interrompido 48 horas antes do exame ou no momento da administração intravascular do meio de contraste iodado.

Associações não recomendadas

Relacionadas com sulfonilureias

Álcool

Síndrome antabuse (intolerância ao álcool) tem ocorrido muito raramente após o uso concomitante de álcool e glibenclamida. A ingestão de álcool pode aumentar a ação hipoglicemiante (via inibição de reações de compensação ou retardando sua inativação metabólica), o que pode facilitar o aparecimento de coma hipoglicêmico. Evitar o consumo de álcool e medicamentos contendo álcool.

Fenilbutazona (via sistêmica)

Aumento do efeito hipoglicemiante das sulfonilureias (deslocamento da sulfonilureias dos locais de ligação às proteínas e/ou diminuição da sua eliminação). Recomenda-se o uso de outro agente anti-inflamatório com menos interações, ou então advertir o paciente e aumentar o automonitoramento; se necessário, a dose poderá ser ajustada durante o tratamento com o anti-inflamatório e após sua interrupção.

Relacionadas com a glibenclamida

Bosentana

Risco aumentado de hepatotoxicidade caso a bosentana seja administrada com a glibenclamida, recomendando-se que seu uso seja evitado; o efeito hipoglicêmico da glibenclamida também pode ser reduzido.

Relacionadas com a metformina

Álcool

Aumento do risco de acidose láctica no caso de intoxicação alcoólica aguda, especialmente em situações de jejum ou má nutrição e falência hepatocelular. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool.

Associações a serem empregadas com cautela

Relacionadas com todos os agentes antidiabéticos

Medicamentos com atividade hiperglicêmica intrínseca, como glicocorticoides, tetracosactida (vias sistêmica e local), agonistas beta-2, danazol , clorpromazina em altas doses de 100 mg ao dia, diuréticos:

Pode ser necessário um controle mais frequente da glicose sanguínea, notadamente no início do tratamento. Caso necessário, ajustar a dose de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina durante tratamento com o outro medicamento e após sua interrupção.

Relacionadas com a metformina

Diuréticos, especialmente os de alça, podem aumentar o risco de:

Acidose láctica devido ao seu potencial para diminuir a função renal (além do seu efeito hiperglicêmico intrínseco, conforme descrito acima).

Transportadores de cátions orgânicos (OCT):
A metformina é um substrato tanto de transportadores OCT1 quanto de OCT2. A coadministração de metformina com:
  • Substratos/inibidores de OCT1 (como verapamil ) podem reduzir a eficácia de metformina.
  • Indutores do OCT1 (como a rifampicina ) podem aumentar a absorção gastrointestinal e a eficácia.
  • Substratos/inibidores de OCT2 (como cimetidina , dolutegravir, crizotinibe , olaparibe , daclatasvir , vandetanibe) podem diminuir a eliminação renal da metformina e assim levar a uma concentração aumentada de metformina no plasma.

Portanto, recomenda-se cautela quando estes fármacos são coadministrados com metformina e um ajuste de dose pode ser considerado, particularmente em pacientes com insuficiência renal.

Relacionadas com a glibenclamida

Betabloqueadores

Todos os betabloqueadores mascaram alguns dos sintomas da hipoglicemia: palpitações e taquicardia. A maioria dos betabloqueadores não cardiosseletivos aumenta a incidência e gravidade da hipoglicemia. Advertir o paciente e aumentar o automonitoramento da glicemia, principalmente no início do tratamento.

Clonidina , reserpina, guanetidina ou agentes simpaticomiméticos

Podem mascarar os sintomas de advertência de uma crise hipoglicêmica. Advertir o paciente e aumentar o automonitoramento da glicemia, principalmente no início do tratamento.

Fluconazol

Aumento do tempo de meia-vida da sulfonilureia com possível início de manifestações hipoglicêmicas. Advertir o paciente e aumentar o automonitoramento da glicemia, e se necessário ajustar a dose do antidiabético durante o tratamento com fluconazol e após sua interrupção.

Desmopressina

Redução da atividade antidiurética.

Colesevelam

Quando coadministrado simultaneamente, a concentração plasmática de glibenclamida é reduzida, o que pode levar a uma diminuição do efeito hipoglicemiante. Este efeito não foi observado quando a administração da glibenclamida respeitar certo intervalo de tempo. É recomendado que Glibenclamida + Cloridrato de Metformina seja administrado pelo menos 4 horas antes de colesevelam, a fim de minimizar o risco de absorção reduzida.

Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (como captopril e enalapril )

Inibidores da ECA podem reduzir os níveis de glicose sanguínea Caso necessário, ajustar a dose de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina durante tratamento com inibidor da ECA e após sua descontinuação.

Outras interações que devem ser levadas em consideração Ciprofloxacino :

Uma possível interação entre glibenclamida e ciprofloxacino, um antibiótico do grupo das fluoroquinolonas, tem sido reportada, resultando em uma potencialização da ação hipoglicêmica da glibenclamida. O mecanismo desta interação não é conhecido.

Qual a ação da substância do Glibeta (Glibenclamida + Cloridrato de Metformina)?

Resultados de Eficácia


A eficácia, segurança e tolerabilidade da associação fixa de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina foi comparada ao tratamento com glibenclamida ou metformina em monoterapia durante 16 semanas, demonstrando redução dos níveis de HbA1c 1,7% superior no grupo em uso da associação fixa versus o grupo em uso de glibenclamida em monoterapia e 1,9% superior no grupo em uso da associação fixa versus o grupo em uso de metformina em monoterapia. (1)

Um estudo multicêntrico, duplo-cego analisou pacientes com diabetes tipo 2 com controle glicêmico inadequado (HbA1c>7% e <12%) com apenas dieta e exercício e comparou os benefícios de uma terapia inicial com associação fixa de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina versus monoterapia de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina durante 16 semanas. A associação fixa de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina ocasionou uma redução da HbA1c na linha de base (-2,27%) versus metformina (-1,53%) e glibenclamida (-1,90%). A associação fixa reduziu significativamente a glicemia de jejum e pós-prandial de 2 horas comparado com a monoterapia. (2)

Um estudo retrospectivo que comparou as alterações na HbA1c de pacientes diabéticos tipo 2 novos à associação fixa de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina versus glibenclamida coadministrada com metformina (associação livre), demonstrou que o grupo tratado com associação fixa de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina obteve uma redução média na HbA1c 0,5% superior ao grupo em uso da Glibenclamida + Cloridrato de Metformina em associação livre. A associação fixa de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina melhora significativamente o controle glicêmico em comparação à associação livre da Glibenclamida + Cloridrato de Metformina em pacientes diabéticos tipo 2 novos à terapia combinada. (3)

Um estudo avaliou a eficácia e segurança de duas dosagens da associação fixa de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina , comparada às suas respectivas monoterapias em pacientes com diabetes tipo 2 inadequadamente controlados com o tratamento com metformina em monoterapia. O estudo demonstrou maiores reduções da HbA1c e da glicemia de jejum em pacientes que fizeram uso da associação fixa em comparação à monoterapia. (4)

Referências Bibliográficas:

(1) Blonde L et al - Glyburide/metformin combination product is safe and efficacious in patients with type 2 diabetes failing sulphonylurea therapy. Diabetes, Obesity and Metabolism, 4, 2002, 368-375
(2) Garber et al - Efficacy of glyburide/metformin tablets compared with initial monotherapy in type 2 diabetes - J Clin Endocrinol Metab 2003; 88: 3598-3604
(3) Blonde L et al - Greater reductions in A1C in type 2 diabetic patients new to therapy with glyburide/metformin tablets as compared to glyburide/metformin tablets as compared to glyburide co-administered wit metformin - Diabetes, Obesity and Metabolism 2003; 5: 424- 431.
(4) Marre M et al - Improved glycaemic control with metformin-glibenclamide combined tablet therapy (Glucovance ® ) in type 2 diabetic patients inadequately controlled on metformin – Diabetic Medicine, 2002; 19: 673-680.

Características Farmacológicas


Glibenclamida + Cloridrato de Metformina contém em sua formulação Glibenclamida + Cloridrato de Metformina, dois agentes com mecanismos de ação diferentes e complementares, usados no controle glicêmico em pacientes com diabetes do tipo 2.

Mecanismo de ação

A metformina é uma biguanida com efeito anti-hiperglicémico que permite reduzir a glicose plasmática basal e pós-prandial. Não estimula a secreção de insulina e, por isso, não produz hipoglicemia.

A metformina pode atuar através de 3 mecanismos:

  • Redução da produção de glicose hepática, por inibição da gliconeogênese e da glicogenólise;
  • No músculo, aumentando a sensibilidade à insulina, melhorando a captação e utilização de glicose periférica;
  • Retardando a absorção de glicose no intestino.

A metformina estimula a síntese de glicogênio intracelular atuando ao nível da glicogêniosintetase. A metformina aumenta a capacidade de transporte de todos os tipos de transportadores de glicose de membrana (GLUT).

No ser humano, independentemente da sua ação sobre a glicemia, a metformina exerce efeitos favoráveis sobre o metabolismo lipídico. Tal efeito foi demonstrado com doses terapêuticas em ensaios clínicos controlados, a médio e a longo prazo: a metformina reduz o colesterol total, o colesterol LDL e os níveis de triglicerídeos . Até o momento, estes efeitos favoráveis no metabolismo lipídico ainda não foram demonstrados em ensaios clínicos conduzidos com a associação da Glibenclamida + Cloridrato de Metformina.

A glibenclamida é uma sulfonilureia de segunda geração com uma meia-vida mediana: causa uma queda acentuada da glicemia por estimulação da liberação de insulina pelo pâncreas, sendo este efeito dependente da presença de células beta funcionais nas ilhotas de Langerhans. A estimulação da secreção de insulina pela glibenclamida, em resposta à ingestão de uma refeição, tem grande importância.

A administração de glibenclamida em diabéticos induz um aumento da resposta pós-prandial estimulada pela insulina. Este aumento das respostas pós-prandiais à secreção de insulina e de peptídeo-C persistem após pelo menos 6 meses de tratamento.

A metformina e a glibenclamida têm mecanismos e locais de atuação diferentes, porém suas ações são complementares. A glibenclamida estimula o pâncreas a secretar insulina, enquanto que a metformina reduz a resistência das células à insulina atuando a nível periférico (músculo esquelético) e na sensibilidade hepática à insulina.

De acordo com o United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS), estudo multicêntrico randomizado que acompanhou por cerca de 10 anos mais de 7000 pacientes submetidos a diversos tratamentos para controle do diabetes Tipo 2, a metformina reduziu, de maneira significativa, as complicações e mortalidade associadas com a doença.

Estudos clínicos duplo-cegos e randomizados com Glibenclamida + Cloridrato de Metformina 500 mg/2,5 mg e 500 mg/5 mg, envolvendo pacientes portadores de diabetes tipo 2 [(a) não satisfatoriamente controlados somente com dieta e exercícios, (b) não satisfatoriamente controlados com dieta, exercícios e dose máxima de uma sulfonilureia, e (c) não satisfatoriamente controlados com dieta, exercícios e dose próxima da máxima de metformina], evidenciaram o efeito aditivo sinérgico da glibenclamida e da metformina quando administradas conjuntamente, numa formulação em dose-fixa como Glibenclamida + Cloridrato de Metformina: este tratamento proporcionou maiores reduções na HbA1c (hemoglobina glicosilada) FPG (glicemia de jejum) e PPG (glicemia pós-prandial), quando comparado com a administração isolada de Glibenclamida + Cloridrato de Metformina .

Farmacocinética

Relacionadas com a associação

A biodisponibilidade da associação da metformina com a glibenclamida é semelhante à observada quando um comprimido de metformina e um comprimido de glibenclamida são tomados simultaneamente. A biodisponibilidade da metformina na associação não é alterada pela ingestão de alimentos. A biodisponibilidade da glibenclamida na associação não é alterada pela ingestão de alimentos, mas a sua velocidade de absorção aumenta.

Relacionadas com a metformina

Absorção

Após uma dose oral de cloridrato de metformina, T max é alcançado em 2,5 horas. A biodisponibilidade absoluta de um comprimido de 500 mg ou 850 mg de metformina é de aproximadamente 50-60% em indivíduos saudáveis. Após uma dose oral, a fração não absorvida recuperada nas fezes foi de 20-30%.

Após administração oral, a absorção do cloridrato de metformina é saturável e incompleta. Presume-se que a farmacocinética da absorção do cloridrato de metformina é não-linear. Nas doses e esquemas de dosagem habituais do cloridrato de metformina, as concentrações plasmáticas no estado estacionário são atingidas no prazo de 24 a 48 horas e são geralmente inferiores a 1 μg/ml. Em estudos clínicos controlados, os níveis plasmáticos máximos do cloridrato de metformina (C max ) não excederam 4 μg/ml, mesmo com as doses máximas.

Distribuição

A taxa de ligação às proteínas plasmáticas é desprezível. O cloridrato de metformina distribuise pelos eritrócitos. O pico sanguíneo é mais baixo do que o pico plasmático e ocorrem aproximadamente ao mesmo tempo. Os glóbulos vermelhos representam, provavelmente, um compartimento secundário de distribuição. O volume de distribuição médio, Vd, situou-se entre 63 a 276 l.

Metabolismo

A metformina é excretada na urina, sob a forma inalterada. Não foram identificados quaisquer metabolitos em seres humanos.

Eliminação

A depuração renal do cloridrato de metformina é > 400 ml/min, o que indica que o cloridrato de metformina é eliminado por filtração glomerular e secreção tubular. Após uma dose oral, a meia-vida de eliminação terminal aparente é de aproximadamente 6,5 horas. No caso de insuficiência renal, a depuração renal diminui proporcionalmente à depuração da creatinina e, assim, a meia-vida de eliminação é prolongada, o que dá origem a níveis mais elevados de cloridrato de metformina no plasma.

Relacionadas com a glibenclamida

Absorção

A glibenclamida é rapidamente absorvida (> 95%) após administração oral. A concentração plasmática máxima é alcançada em aproximadamente 4 horas.

Distribuição

A glibenclamida liga-se extensivamente à albumina plasmática (99%) sendo a causa de certas interações medicamentosas.

Metabolismo

A glibenclamida é completamente metabolizada no fígado em dois metabolitos. A insuficiência hepatocelular diminui o metabolismo da glibenclamida e reduz significativamente sua excreção.

Eliminação

A glibenclamida é excretada na forma de metabolitos por via biliar (60%) e na urina (40%), com a eliminação sendo completada após 45 a 72 horas. A sua meia-vida de eliminação terminal é de 4 a 11 horas. A excreção biliar dos metabolitos aumenta em casos de insuficiência renal, de acordo com a gravidade de insuficiência renal até uma depuração da creatinina de 30 ml/min. Assim, a eliminação da glibenclamida não é alterada em presença de insuficiência renal desde que a depuração da creatinina permaneça acima de 30 ml/min.

Farmacocinética em populações especiais

Insuficiência renal

Não há informação disponível sobre a farmacocinética de glibenclamida em pacientes com insuficiência renal. Em pacientes com função renal diminuída (com base na depuração da creatinina), a meia-vida plasmática e sanguínea do cloridrato de metformina é prolongada e a depuração renal é diminuída em proporção com a diminuição depuração da creatinina.

Insuficiência hepática

Estudos farmacocinéticos não foram conduzidos em pacientes com insuficiência hepática, tanto para glibenclamida quanto para o cloridrato de metformina.

Idosos

Não há informações sobre a farmacocinética de glibenclamida em pacientes idosos. Dados limitados de estudos farmacocinéticos controlados com cloridrato de metformina em idosos saudáveis sugerem que a depuração plasmática total é diminuída, a meia-vida é prolongada e o C max é aumentado, em comparação com indivíduos jovens saudáveis. Esses dados sugerem que a mudança na farmacocinética do cloridrato de metformina com o envelhecimento é principalmente atribuída a uma alteração na função renal.

Pediatria

Não houve diferenças na farmacocinética da glibenclamida e da metformina entre pacientes pediátricos e adultos saudáveis de igual peso e gênero.

Estudos de interação medicamentosa

Nifedipino

Estudo de interação em dose única metformina-nifedipino em voluntários sadios normais demonstrou que a coadministração destes dois fármacos aumentou o C max e a AUC da metformina no plasma em 20% e 9% respectivamente, e aumentou a quantidade de metformina excretada na urina. T max e a meia-vida de metformina não foram afetadas. O nifedipino parece aumentar a absorção de metformina. A metformina acarretou efeitos mínimos sobre a farmacocinética do nifedipino.

Furosemida

Estudo de interação em dose única de metformina-furosemida em indivíduos sadios demonstrou que os parâmetros farmacocinéticos de ambos os fármacos foram afetados pela coadministração. A furosemida aumentou o C max da metformina no plasma e no sangue em 22% e a AUC no sangue em 15%, sem nenhuma alteração significativa na depuração renal da metformina. Quando administrada com metformina, a furosemida apresentou C max e AUC respectivamente 31% e 12% menores do que quando administrada isoladamente, sendo que a meia-vida terminal foi reduzida em 32%, sem nenhuma alteração significativa na depuração renal da furosemida. Não existem informações disponíveis a respeito da interação entre metformina e furosemida quando administradas de forma crônica.

Antagonistas da vitamina K

Em um estudo de interação farmacocinética, a metformina aumentou a taxa de eliminação da varfarina .

Fármacos catiônicos

Além da interação com substratos/inibidores/indutores de OCT, outros fármacos catiônicos (como amilorida, digoxina , morfina, procainamida, quinidina, quinina, ranitidina, triantereno, trimetoprima ou vancomicina) que são eliminados por secreção tubular renal possuem teoricamente potencial para interagir com a metformina por meio da competição pelos sistemas comuns de transporte tubular renal.

Propranolol

Em voluntários sadios, as farmacocinéticas da metformina e do propranolol não foram afetadas quando em coadministração em um estudo de interação com dose única.

Ibuprofeno

Em voluntários sadios, as farmacocinéticas da metformina e do ibuprofeno não foram afetadas quando em coadministração em um estudo de interação com dose única.

Ciclosporina

O uso de glibenclamida com ciclosporina foi associado com um aumento significativo de 57% na concentração plasmática em estado estacionário da ciclosporina.

Como devo armazenar o Glibeta?

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Glibeta 500 mg + 2,5 mg

Comprimidos revestidos de coloração laranja claro, em formato de cápsulas, biconvexos, gravado com “ 2,5” em um dos lados e liso do outro lado.

Glibeta 500 mg + 5 mg

Comprimidos revestidos de coloração amarela, em formato de cápsulas, biconvexos, gravado com “5” em um dos lados e liso do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Glibeta

MS - 1.0525.0033

Farmacêutica Responsável:
Dra. Helena S. Komatsu
CRF-SP nº 19.714

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad- Índia

Ou

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Baddi- Índia

Ou

Fabricado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Baddi- Índia

Embalado por:
Torrent Pharmaceuticals Ltd.
Indrad- Índia

Importado por:
Torrent do Brasil Ltda.
Av. Tamboré, 1180 - Módulos A4, A5 e A6
Barueri - SP
CNPJ 33.078.528/0001-32

Venda sob prescrição médica.