Calmador

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Dor Febre e Contusão

Calmador, para o que é indicado e para o que serve?

Calmador ® é indicado como analgésico e antipirético, especialmente para o tratamento de dores, redução da febre e dor de cabeça .

Como o Calmador funciona?

Este medicamento é um analgésico com ação antipirética, portanto, atua aliviando a dor e a febre.

Por possuir a substância cafeína potencializa a ação analgésica do ácido acetilsalicílico.

A cafeína apresenta ainda um efeito estimulante no humor, no estado de alerta e na atenção, promove a constrição (diminuição do calibre) dos vasos sanguíneos do cérebro, o que pode contribuir para o alívio das dores de cabeça.

Quais as contraindicações do Calmador?

Contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico , a outros salicilatos ou a qualquer outro componente da fórmula do produto.

Este medicamento é contraindicado para pacientes predispostos a dispepsias ( indigestão ), ou sabidamente portadores de alguma lesão da mucosa gástrica (úlceras).

Também é contraindicado para pacientes com intolerância gástrica ao ácido acetilsalicílico e portadores de lesão hepática grave, além de pacientes hemofílicos (com problemas de sangramento).

Deve-se tomar cuidado em pacientes com função renal comprometida.

Calmador ® é contraindicado nos três primeiros meses de gravidez, e após esse período, só deve ser empregado nos casos de absoluta necessidade e sob orientação médica. Sua utilização também é contraindicada em grávidas no final da gestação por prolongar o tempo de sangramento favorecendo a ocorrência de hemorragias.

Este medicamento não pode ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

A terapia com ao ácido acetilsalicílico deverá ser suspensa, no mínimo, 2 semanas antes de cirurgias.

Este medicamento é contraindicado em caso de suspeita de dengue , pois pode aumentar o risco de sangramentos.

Como usar o Calmador?

Uso oral.

Uso Adulto

Tomar 1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir de 4 em 4 horas, até o limite de 6 comprimidos ao dia.

Dose máxima diária recomendada

6 comprimidos/dia que equivale a 3 g/dia de ácido acetilsalicílico e 180 mg/dia de cafeína.

Tomar preferencialmente após as refeições, com um pouco de água.

Este medicamento não deve ser administrado em altas doses, ou por períodos prolongados, sem controle médico.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvida sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Calmador?

Não há motivos significativos para se preocupar caso esqueça de tomar uma dose do medicamento.

Caso necessite utilizá-lo novamente, retome o seu uso da maneira recomendada, respeitando os intervalos e horários estabelecidos, não devendo dobrar a dose porque esqueceu de tomar a anterior.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Calmador?

Não use este medicamento caso tenha asma ou úlcera no estômago.

O uso de ácido acetilsalicílico em crianças ou adolescente pode causar a Síndrome de Reye, uma doença rara, mas grave. A Síndrome de Reye pode manifestar-se de 3 a 5 dias após o início ou durante a fase de recuperação de qualquer infecção viral, tendo sua frequência aumentada após exposição a medicamentos que contenham salicilatos.

O tratamento com este medicamento não deve se prolongar por mais de 7 dias, a menos que recomendado pelo médico, pois pode causar problemas nos rins, estômago, intestino, coração e vasos sanguíneos.

O uso de ácido acetilsalicílico deve ser interrompido pelo menos 2 semanas antes de qualquer procedimento cirúrgico.

Durante o tratamento, recomenda-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas. A ação irritante do álcool no estômago é aumentada quando é ingerido com este medicamento, podendo aumentar o risco de úlcera e sangramento.

Pacientes com intolerância ao álcool, ou seja, pacientes que reagem até mesmo a pequenas quantidades de certas bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e rubor pronunciado da face, demonstram que podem ser portadores de síndrome de asma analgésica prévia não diagnosticada.

Em tratamentos prolongados, recomenda-se o controle periódico do quadro sanguíneo através de seu médico. Este medicamento, por possuir ácido acetilsalicílico pode inibir a função plaquetária e prolongar o tempo de sangramento (favorecer a hemorragia), sendo este efeito reversível com a suspensão do medicamento. Assim, deve-se ter cautela em pacientes portadores de doenças intrínsecas da coagulação ou em uso de anticoagulantes, tais como os cumarínicos (fenindiona, warfarina ).

Atenção especial deve ser dada para pacientes que possuem:

  • Problemas hematológicos (sanguíneos) e tomam anticoagulantes.
  • Diabetes que tomam hipoglicemiantes ( glibenclamida , clorpropamida , tolazamida, glicazida, fenformina).
  • Portadores de úlcera péptica .
  • Lúpus eritematoso.
  • Angina (dores fortes no peito).
  • Problemas renais e hepáticos.
  • Suspeita de dengue.

A reação de choque anafilático ( urticária /coceira, inchaço dos lábios e olhos, congestão nasal, tontura , dificuldade de respirar) pode ocorrer principalmente em indivíduos sensíveis. Portanto, o ácido acetilsalicílico deve ser prescrito com cuidado a pacientes asmáticos ou atópicos.

Uso na gravidez e amamentação

Este medicamento é absolutamente contraindicado nos três primeiros meses de gravidez e após esse período, só deve ser empregado nos casos de absoluta necessidade e sob orientação médica.

No caso particular do ácido acetilsalicílico, que devido a vários mecanismos prolonga o tempo de sangramento, a sua atividade e utilização é contraindicada em grávidas no fim da gestação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

A amamentação deve ser evitada durante e até 48 horas após o uso deste medicamento devido a possível excreção pelo leite materno.

Durante o período de aleitamento materno ou doação de leite humano, só utilize medicamentos com o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista, pois alguns medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis no bebê.

Uso em idosos

Não foi relatado restrições quanto ao uso do produto em pacientes com mais de 65 anos de idade.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Calmador?

Ao classificar a frequência das reações, utilizamos os seguintes parâmetros:

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reações comuns

  • Reação alérgica; ressecamento da pele; irritação estomacal; náuseas, vômitos ; Síndrome de Stevens-Johnson.

Reações raras

  • Hipoglicemia : (suor em excesso, sonolência, fraqueza, tremores, visão dupla ou turva, fome súbita, confusão mental); choque anafilático (urticária/coceira, inchaço dos lábios e olhos, congestão nasal, tontura, dificuldade de respirar); destruição das plaquetas; anemia hemolítica; hemorragia silenciosa no estômago; úlcera péptica com ou sem hemorragia; otoxicidade (inflamação do ouvido), sendo mais comum quando há a utilização de altas doses e por tempo prolongado; insuficiência renal, principalmente em pacientes que dependem das prostaglandinas para funcionamento renal; asma: tem sido reportados casos de crise asmática, particularmente em pacientes com intolerância ao ácido acetilsalicílico; angina (dores no peito): pode piorar os ataques de angina aumentando a sua frequência; em doenças virais pode ser manifestada a Síndrome de Reye.
  • Doses elevadas de cafeína podem provocar taquicardia, náuseas, vômitos, dor no estômago, dores de cabeça, insônia , tremores e raramente, ritmo cardíaco irregular, arritmias, úlcera gastroduodenal, convulsões, distúrbios visuais e abortamento.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Riscos

Não use este medicamento em caso de gravidez, gastrite ou úlcera do estômago e suspeita de dengue ou catapora .

Apresentações do Calmador

Comprimidos de 500,0 mg + 30,0 mg

Display contendo 25 envelopes com 4 comprimidos.

Via de administração: oral.

Uso adulto.

Qual a composição do Calmador?

Cada comprimido contém:

Ácido acetilsalicílico

500,0mg

Cafeína

30,0mg

Excipientes* q.s.p.

1 comprimido

*Amidoglicolato de sódio e celulose microcristalina.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Calmador maior do que a recomendada?

Doses elevadas de cafeína podem provocar taquicardia, náuseas, vômitos, dor no estômago, dores de cabeça, insônia, tremores e raramente, ritmo cardíaco irregular, arritmias, úlcera gastroduodenal, convulsões, distúrbios visuais e abortamento.

Não devem ser utilizadas doses superiores às recomendadas. No caso de superdose acidental, procurar orientação médica para obter o tratamento necessário, de acordo com a gravidade da intoxicação.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Calmador com outros remédios?

Interações medicamento-medicamento

  • Ácido acetilsalicílico aumenta a ação de: warfarina; fenindiona; heparina; glimepirida ; hidrocortisona e aldosterona; metrotexato; insulina (deve-se ajustar a dosagem desta substância); tiludronato e anticonvulsivantes.
  • Ácido acetilsalicílico diminui a ação de: esmolol; sotalol; bisoprolol; carvedilol ; metoprolol; betaxolol; carteolol; levobunolol; metilpranolol; timolol ; atenolol ; metoprolol; propranolol ; captopril ; enalapril ; furosemida ; naproxeno ; cetoprofeno ; ibuprofeno ; piroxicam ; tenoxicam ; meloxicam ; diclofenaco ; aceclofenaco ; sulindac; nimesulida ; fentiazac; fenitoína ; probenecida; espironolactona , sulfinpirazona.
  • Ácido acetilsalicílico tomado juntamente com:
    • Alendronato de sódio : pode resultar no aumento de náuseas e diarreia ;
    • Drogas corticosteroides: a hidrocortisona e a aldosterona podem aumentar o risco de úlceras pépticas; Diltiazem: risco de aumento de sangramento;
    • Anti-hipertensivos: podem mascarar seus benefícios terapêuticos, especialmente aqueles que são diuréticos , tais como a furosemida, espironolactona, ou tiazídicos;
    • Lítio : o ácido acetilsalicílico pode aumentar a concentração de lítio no sangue;
    • Vacina contra a varicela: pode resultar na síndrome de Reye, doença rara, mas grave. Recomenda-se tomar ácido acetilsalicílico e seus derivados somente 6 meses após tomar a vacina;
    • Verapamil : pode aumentar o risco de sangramento;
    • Zafirlukast: pode aumentar a concentração deste medicamento no sangue, aumentando seus efeitos colaterais;
    • Barbituratos ( fenobarbital ) e outros sedativos (lexotam, bromazepam ): podem mascarar os sintomas respiratórios da superdosagem com o ácido acetilsalicílico.
  • Drogas que aumentam os efeitos do ácido acetilsalicílico: acetazolamida , cimetidina , ácido paraaminobenzóico.
  • Drogas que diminuem os efeitos do ácido acetilsalicílico: antiácidos (uso contínuo), colestiramina (deve-se tomar somente após 30 minutos da tomada do ácido acetilsalicílico).
  • A cafeína aumenta: a cafeína aumenta a excreção renal do lítio.
  • A cafeína tomada juntamente com: ansiolíticos – bromazepam: podem ter a sua ação ansiolítica anulada; ginkgo biloba : aumenta o sangramento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Qual a ação da substância do Calmador (Ácido Acetilsalicílico + Cafeína)?

Resultados de Eficácia

A eficácia analgésica do ácido acetilsalicílico é bem documentada, sendo utilizado amplamente há muitos anos para diversas condições dolorosas, inclusive em associações analgésicas, como em associação com a cafeína. Trezentos e cinquenta pacientes participaram de um estudo duplo cego, randomizado que procurou avaliar a eficácia analgésica de 650 mg de ácido acetilsalicílico, 65 mg de cafeína, a associação de 650 mg de ácido acetilsalicílico + 65 mg de cafeína e placebo em pacientes submetidos a extração do terceiro molar. O uso de 1000 mg de ácido acetilsalicílico também foi incluído na análise como controle positivo para prover informações adicionais.

Através de um formulário de auto-avaliação, os pacientes graduaram a dor e o alívio propiciado após o uso da medicação a cada uma hora, até completar 6 horas da avaliação pós-uso. Com base nos relatórios, foram avaliados os seguintes critérios: somatória das diferenças de intensidade da dor, diferença da intensidade do pico de dor, alívio total, pico de alívio e horas com 50% de alívio.

Todos os tratamentos ativos, exceto o uso isolado de cafeína, foram significativamente superiores ao placebo. A comparação pareada indicou que a associação cafeína + ácido acetilsalicílico foi estatisticamente superior ao uso de 650 mg de ácido acetilsalicílico isoladamente para o critério horas de 50% de alívio entre os pacientes que apresentavam dor intensa inicial.

Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não esteroidais, com propriedade analgésica, antipirética e anti-inflamatória. Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da enzima cicloxigenase envolvida na produção de prostaglandinas.

O ácido acetilsalicílico, em doses orais de 0,3 a 1,0 g, é usado para alívio de dores e estados febris leves, como gripes ou resfriados, para controle da temperatura e alívio de dores articulares e musculares. Também é usado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos, tais como artrite reumatoide , osteoartrite e espondilite anquilosante . O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária, bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. A cafeína é um derivado da xantina que, em doses terapêuticas, age principalmente como um antagonista dos receptores de adenosina . Desta forma, a ação inibitória da adenosina no SNC é reduzida. A curto prazo, alivia os sintomas da fadiga e melhora a capacidade psicológica para o trabalho.

Efeitos diretos da cafeína ocorrem por aumento do tônus e da resistência dos vasos sanguíneos cerebrais que, em determinados tipos de cefaleia, podem ajudar no alívio da dor.

Não há evidência de que a cafeína possa aumentar uma possível dependência de analgésicos.

Propriedades Farmacocinéticas

Após administração oral, o ácido acetilsalicílico é absorvido de forma rápida e completa no trato gastrintestinal. É convertido em seu principal metabólito ativo, o ácido salicílico , durante e após a absorção. Níveis plasmáticos máximos são alcançados após 10 a 20 minutos para o ácido acetilsalicílico e após 0,3 a 2 horas para o ácido salicílico, respectivamente. Tanto o ácido acetilsalicílico, quanto o ácido salicílico ligam-se amplamente às proteínas plasmáticas e são rapidamente distribuídos por todo o organismo. O ácido salicílico atravessa a barreira placentária e é excretado no leite. O ácido salicílico é eliminado redominantemente através do metabolismo hepático. Seus metabólitos são o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo salicilacílico, ácido gentísico e ácido gentisúrico. A cinética de eliminação do ácido salicílico é
dose-dependente, pois o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas. A meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas para baixas doses até 15 horas para doses altas. O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados, principalmente, por via renal.

A meia-vida de absorção da cafeína varia entre 2 a 13 minutos e, após administração oral, a cafeínaé quase completamente absorvida. Após a administração da dose de 5 mg/kg de peso corpóreo, valores de C max são alcançados em 30 a 40 minutos e resultam em 9 a 10 μg/mL. A biodisponibilidade da cafeína administrada por via oral é quase completa. A ligação às proteínas plasmáticas varia entre 30% e 40% e o volume de distribuição é de 0,52 a 1,06 L/kg. A cafeína é distribuída em todos os compartimentos, atravessa rapidamente a barreira hematoencefálica, a barreira placentária e é excretada no leite. A meia-vida plasmática varia entre 4,1 a 5,7 horas, entretanto, apresenta variações intra e interindividuais podendo ocorrer valores de até 9 a 10 horas.

A cafeína e seus metabólitos são eliminados principalmente por via renal. Até 86% da dose administrada é encontrada na urina de 48 horas, sendo 1,8% como cafeína inalterada. Os principais metabólitos são o ácido 1-metilúrico (12 a 38%), 1-metilxantina (8 a 19%) e 5-acetilamino-6- amino-3-metil-uracil (15%). As fezes contém somente 2 a 5% da dose. O principal metabólito encontrado nas fezes é o 1,7-ácido dimetilúrico, o qual corresponde a 44% da quantidade total.

Dados de segurança pré-clínica

O perfil de segurança pré-clínica do ácido acetilsalicílico está bem documentado.

Em estudos com animais, altas doses de salicilatos provocaram danos renais, mas nenhuma outra lesão orgânica. A mutagenicidade do ácido acetilsalicílico tem sido extensivamente estudada in vitro e in vivo ; nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico foi encontrada. O mesmo se aplica para os estudos de carcinogenicidade.

Os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos em estudos com animais de diferentes espécies.

Têm sido descritos defeitos de implantação, efeitos embriotóxicos, fetotóxicos e prejuízo da capacidade de aprendizado dos filhotes após exposição pré-natal.

O perfil de segurança pré-clínica da cafeína está bem documentado.

A DL50 oral aguda da cafeína é maior que 200 mg/kg em ratos, 230 mg/kg em hamsters e porquinhos da índia, 246 mg/kg em coelhos e 127 mg/kg em camundongos. A sensibilidade a efeitos letais da cafeína aumenta com a idade e maior toxicidade é observada em ratos machos do que em fêmeas.

O perfil teratogênico da cafeína é bem conhecido. Exposição fetal durante a gravidez é bem descrita em humanos. Um estudo revelou vários efeitos teratogênicos, reabsorção de fetos e redução do peso fetal e placentário em ratas grávidas expostas à cafeína. Porém, estudos subsequentes não identificaram uma associação entre malformações congênitas e consumo materno de cafeína em humanos.

Como devo armazenar o Calmador?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger umidade.

Número de lote, datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

Características do medicamento

Calmador ® é um comprimido circular, liso e branco.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Calmador

M.S.: 1.0049.0106.005-2

Farm. Responsável:
Manoela Michelon Grazziotin
CRF-RS nº 10225

Registrado por:
Laboratório Saúde Ltda
Av. Comendador Tavares, nº 84 e 89,
Porto Alegre - RS
C.N.P.J.: 91.671.792/0001-81
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Laboratório Saúde Ltda
Av. Comendador Tavares, nº 84 e 89 – Bairro Navegantes
Porto Alegre – RS

SAC
51 3024-4422

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: vide display.