Basaglar

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Sistema cardiovascular

Basaglar, para o que é indicado e para o que serve?

Basaglar é indicado para o tratamento de Diabetes mellitus tipo 2 em adultos e também para o tratamento de Diabetes mellitus tipo 1 em adultos e em crianças com 2 anos de idade ou mais que necessitam de insulina basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue).

Como o Basaglar funciona?

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas (glândula situada perto do estômago). Este hormônio é necessário para o aproveitamento do açúcar pelo organismo. O diabetes ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente para suprir as necessidades do organismo ou quando produz insulina, porém esta não é capaz de agir de forma efetiva.

Para controlar o diabetes, é importante que o médico o classifique primeiro. No caso do Diabetes mellitus tipo 2, o tratamento medicamentoso pode ser composto por antidiabéticos orais isoladamente, antidiabéticos orais associados à antidiabéticos injetáveis como os análogos de GLP-1 ou à insulina, ou apenas insulina. Já o Diabetes mellitus tipo 1 possui seu tratamento medicamentoso baseado no uso da insulina. O objetivo do tratamento do diabetes independe do seu tipo, havendo como meta a manutenção das taxas de glicose (açúcar) no sangue próximas ao normal. O controle adequado do diabetes requer constante cooperação do paciente com o médico.

Apesar do diabetes, o paciente pode levar uma vida ativa e saudável se seguir uma dieta diária balanceada, exercitar-se regularmente e seguir adequadamente o tratamento medicamentoso determinado pelo médico, seja ele com medicações antidiabéticas orais, injetáveis ou insulina. Para o paciente é importante constantemente portar uma identificação que contenha a informação de ser diabético e o tratamento utilizado, para que seja possível prestar um atendimento adequado caso ocorra qualquer complicação quando estiver fora de casa.

Tal como acontece com todas as preparações insulínicas, o tempo de ação de Basaglar pode variar em diferentes pacientes ou, às vezes, no mesmo indivíduo dependendo de muitas condições, incluindo o local da injeção, fluxo sanguíneo neste local e a temperatura corpórea.

Quais as contraindicações do Basaglar?

Basaglar não é indicado para pacientes alérgicos à insulina glargina ou qualquer um dos componentes da fórmula do medicamento.

Como usar o Basaglar?

Basaglar e Basaglar KwikPen

Basaglar é administrado por injeção tecidual subcutânea. Não deve ser administrado intravenosamente. Dentro de uma determinada área de injeção (abdome, coxa ou deltoide), deve ser escolhido um diferente local para cada injeção. A absorção de insulina glargina não é diferente entre as áreas de injeção subcutânea do abdome, coxa ou deltoide. Os locais de injeção devem ser alternados para que o mesmo local não seja utilizado mais do que uma vez por mês, de modo a reduzir o risco de lipodistrofia (alteração do desenvolvimento do tecido adiposo - gordura) e amiloidose cutânea localizada (acúmulo de proteínas insolúveis na pele). Não injetar em áreas com lipodistrofia ou amiloidose cutânea localizada. Assim como para todas as insulinas, a taxa de absorção e consequentemente o início e duração da ação podem ser afetados por exercício e outras variáveis.

A prolongada duração de ação da insulina glargina é dependente da injeção no espaço subcutâneo.

A administração intravenosa da dose subcutânea usual pode resultar em hipoglicemia severa. Inspecionar cada refil antes do uso. Somente utilizar se a solução estiver límpida, incolor, sem a presença de partículas visíveis e se estiver com o aspecto de água.

O rótulo da insulina deve ser sempre verificado antes de cada injeção para evitar erros (trocas) de medicação entre Basaglar e outras insulinas.

Dosagem

Insulina glargina é uma nova insulina humana recombinante análoga, equipotente à insulina humana.

Devido ao perfil de redução de glicose sem pico com duração de ação prolongada de Basaglar, a dose é administrada por via subcutânea uma vez ao dia. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no mesmo horário todos os dias. Os níveis desejados de glicemia (nível de glicose no sangue), bem como as doses e intervalos das medicações antidiabéticas devem ser determinados e ajustados individualmente.

Os ajustes na dose podem também ser necessários, por exemplo, se houver alterações de peso, estilo de vida, planejamento da dose de insulina dos pacientes, ou outras circunstâncias que possam promover aumento na susceptibilidade à hipoglicemia ou hiperglicemia. Qualquer alteração de dose deve ser feita somente sob supervisão médica.

Em regimes de injeção basal em bolus, geralmente 40-60% da dose diária é administrada como insulina glargina para cobrir os requerimentos de insulina basal. Em um estudo clínico com pacientes com diabetes tipo 2, sob tratamento com antidiabético oral, foi iniciada terapia com dose de 10 UI de insulina glargina, uma vez ao dia, e subsequentemente o tratamento foi ajustado individualmente.

Basaglar não é a insulina de escolha para o tratamento de cetoacidose diabética (circunstância que ocorre toda vez que não há insulina em quantidades suficientes para metabolizar a glicose). Insulina intravenosa de curta duração deve ser o tratamento preferido.

Se a conversão for de Lantus ® para Basaglar, a dose inicial pode ser na base de uma unidade para uma unidade, ou seja, manter a dose usada anteriormente de Lantus ® .

Quando ocorrer a alteração de um tratamento com insulina intermediária ou uma insulina de longa-duração para um tratamento com Basaglar, pode ser necessário ajuste na quantidade e intervalo da insulina de curta duração ou da insulina análoga de ação rápida ou da dose de qualquer antidiabético oral.

Para reduzir o risco de hipoglicemia, quando os pacientes são transferidos de insulina glargina 300 UI/mL uma vez ao dia, para Basaglar 100 UI/mL uma vez ao dia, a dose inicial recomendada de Basaglar 100 UI/mL é de 80% da dose de insulina glargina 300 UI/mL que será descontinuada.

Nos estudos clínicos realizados quando os pacientes foram transferidos de insulina NPH uma vez ao dia ou insulina ultralenta para Basaglar administrado uma vez ao dia, a dose inicial utilizada foi geralmente inalterada (por exemplo: quantidade de unidades, UI, de Basaglar por dia foi igual às UI de insulina NPH). Para aqueles que foram transferidos de insulina NPH duas vezes ao dia para Basaglar uma vez ao dia, a dose inicial (UI) foi geralmente reduzida em aproximadamente 20% (comparada com a dose total diária em UI de insulina NPH) e então ajustada com base na resposta do paciente, de forma a reduzir o risco de hipoglicemia.

Um programa de monitorização metabólica cuidadosa, sob supervisão médica, é recomendado durante a transferência, e nas semanas iniciais subsequentes. Assim como com todas as insulinas análogas, isso é particularmente verdadeiro se você, devido aos anticorpos à insulina humana, necessita de altas doses de insulina e pode apresentar uma resposta acentuadamente melhor com insulina glargina.

Um controle metabólico melhor pode resultar em aumento da sensibilidade à insulina (necessidades reduzidas de insulina) podendo ser necessário posterior ajuste das doses de Basaglar e outras insulinas ou antidiabéticos orais.

A monitorização da glicemia é recomendada para todos os pacientes com diabetes.

População especial

Uso pediátrico

Assim como nos pacientes adultos, a dose de Basaglar dos pacientes pediátricos deve ser individualizada pelo médico baseada nas necessidades metabólicas e na monitorização frequente dos níveis de glicose (açúcar). O perfil de segurança para pacientes menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança disponíveis em pacientes com idade abaixo de 2 anos de idade.

Uso em idosos

Recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia em idosos.

Uso em pacientes com insuficiência renal (diminuição da capacidade de funcionamento dos rins) e hepática (diminuição da capacidade de funcionamento do fígado )

Pode ser necessária uma redução na dose de Basaglar em pacientes com insuficiência renal e hepática, por apresentarem redução do metabolismo da insulina, de forma semelhante às outras insulinas.

Não use qualquer outro tipo de insulina sem a orientação médica.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Exclusivo Basaglar

Basaglar não deve ser misturado ou diluído com qualquer outra insulina, pois existe risco de alterar o perfil de tempo/ação do Basaglar ou causar a sua precipitação. Não encher os refis vazios.

Os refis de 3 mL Lilly são para uso somente com canetas reutilizáveis Lilly.

O refil de Basaglar deve ser utilizado com caneta reutilizável compatível e a aplicação de insulina deve ser feita de acordo com o mecanismo de injeção da caneta escolhida. O usuário deve saber operar a caneta em questão corretamente e ter conhecimento dos possíveis problemas e medidas corretivas a serem seguidas (ler as instruções de uso ao adquirir a caneta).

Para prevenir uma possível transmissão de doença, cada refil de Basaglar deve ser usado por um único paciente, mesmo que a agulha da caneta para administração de insulina seja trocada.

As canetas para aplicação de insulina diferem no seu modo de usar. É importante ler, entender e seguir as instruções de uso da caneta de insulina que você possui. Nunca compartilhe canetas de insulina, refis ou agulhas.

Exclusivo Basaglar KwikPen

Basaglar KwikPen não deve ser misturado ou diluído com qualquer outra insulina, pois existe risco de alterar o perfil de tempo/ação do Basaglar KwikPen ou causar a sua precipitação.

Recomenda-se anotar a data do primeiro uso da caneta.

Basaglar KwikPen libera insulina em quantidades de 1 UI até uma dose única máxima de 80 UI.

Para prevenir uma possível transmissão de doença, cada caneta deve ser usada por um único paciente, mesmo que a agulha da caneta seja trocada. As canetas Basaglar KwikPen vazias não devem ser reutilizadas, devendo ser adequadamente descartadas.

Para maiores informações sobre como utilizar a caneta aplicadora descartável, ler e seguir atentamente as recomendações descritas nas Instruções de uso que acompanha o produto.

Instruções de uso da Basaglar KwikPen

Basaglar ® KwikPen ® insulina glargina (100 unidades/mL, caneta de 3 mL).

Por favor, leia estas instruções antes de usar.

Leia as Instruções de Uso antes da primeira vez que for utilizar uma Basaglar KwikPen e a cada vez que você iniciar o uso de uma outra Basaglar KwikPen. Podem existir novas informações. Estas informações não substituem as orientações do seu médico sobre a sua condição de saúde ou seu tratamento.

Basaglar KwikPen (“Caneta”) é uma caneta pré-preenchida, descartável, contendo 300 unidades de Basaglar (insulina glargina [origem ADNr]). Você pode fazer várias aplicações (múltiplas doses) usando uma caneta. A caneta seleciona as unidades de 1 em 1. Você pode aplicar de 1 a 80 unidades de insulina em uma única aplicação.

Se a sua dose for maior que 80 unidades, você terá que aplicar mais de uma injeção.

O êmbolo só se move um pouco em cada aplicação, e você pode não perceber que ele se move. O êmbolo só vai chegar ao fim do refil quando tiver usado todas as 300 unidades da caneta. Não compartilhe a sua caneta com outra pessoa, mesmo que a agulha tenha sido trocada.

Não reutilize ou compartilhe suas agulhas com outra pessoa. Você pode transmitir uma infecção a outras pessoas ou adquirir uma infecção grave delas.

Esta caneta não é recomendada para pessoas com deficiência total ou parcial de visão, sem a assistência de uma pessoa treinada sobre a utilização da caneta.

Partes da Kwikpen

Como reconhecer a sua Basaglar KwikPen:
  • Cor da caneta: cinza claro.
  • Botão seletor de dose: cinza claro com anel verde na extremidade.
  • Rótulo: cinza claro com barras verdes.
Materiais necessários para aplicação:
  • Basaglar KwikPen.
  • Agulhas compatíveis: recomenda-se o uso da caneta KwikPen com agulhas da marca Becton, Dickinson and Company (BD).
  • Algodão com álcool.
Preparação da sua Caneta
  • Lave as mãos com água e sabão.
  • Certifique-se de que você está usando o tipo correto de insulina. Este cuidado é especialmente importante se você usar mais de um tipo de insulina.
  • Não use a caneta caso já tenha passado o prazo de validade descrito no rótulo ou após 28 dias do primeiro dia de uso da caneta.
  • Utilize sempre uma nova agulha em cada aplicação para ajudar a prevenir infecções e entupimento da agulha.
Etapa 1
  1. Puxe a tampa da caneta para fora. Não remova o rótulo da caneta.
  2. Utilize um algodão com álcool para limpar o lacre de borracha.

    Verifique se Basaglar está clara e incolor. Não utilize se ela estiver turva, colorida ou com partículas ou aglomerados.
Etapa 2
  1. Pegue uma nova agulha.
  2. Remova o protetor de papel da tampa externa da agulha.
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Etapa 3
  1. Empurre a agulha encapada em direção à caneta e rosqueie a agulha até firmar.
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Etapa 4
  1. Puxe a tampa externa. Não a jogue fora.
  2. Puxe a tampa interna e jogue-a fora.
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Regulagem da Caneta

Regule antes de cada aplicação.

  • Regular sua caneta significa remover o ar da agulha e refil que pode ser acumulado em decorrência do uso rotineiro e garante que a caneta está funcionando corretamente.
  • Se você não regular a caneta antes de cada aplicação, você pode receber uma dose bem maior ou bem menor de insulina.
Etapa 5
  1. Para regular sua caneta, selecione 2 unidades girando o botão seletor de dose.
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Etapa 6
  1. Coloque a caneta com a agulha virada para cima. Bata levemente no suporte do refil para posicionar as bolhas de ar no topo.
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Etapa 7
  1. Continue segurando sua caneta com a agulha para cima. Empurre o botão seletor de dose até parar e aparecer “0” no visor de dose. Segure o botão seletor de dose e conte lentamente até 5. Você deverá ver a insulina na ponta da agulha.
  • Se a insulina não aparecer, repita as etapas de regulagem, mas não por mais de 4 vezes.
  • Se a insulina continuar não aparecendo, troque a agulha e repita as etapas de regulagem.
    Pequenas bolhas de ar são normais e não afetarão a sua dose.

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Seleção da dose
  • Você pode aplicar de 1 a 80 unidades de insulina em uma única aplicação.
  • Se a sua dose for maior que 80 unidades, você precisará utilizar mais de uma aplicação.
    • Se você precisar de ajuda para decidir como dividir a dose, pergunte ao seu médico.
    • Você deve usar uma agulha nova para cada aplicação e repetir a etapa de regulagem.
Etapa 8
  1. Gire o botão seletor de dose para o número de unidades de insulina que você precisa aplicar. O indicador de dose deve estar alinhado com a sua dose.
  • A caneta seleciona as unidades de uma em uma.
  • O botão seletor de dose faz um clique quando é girado.
  • Não selecione sua dose pela contagem dos cliques porque você pode marcar a dose errada.
  • A dose pode ser corrigida girando o botão seletor de dose em qualquer direção até a dose correta estar alinhada ao indicador de dose.
  • Os números pares estão impressos no indicador.
  • Os números ímpares, após o número um, são demonstrados sob a forma de linhas.
  • Sempre verifique o número no visor de dose para ter certeza que você selecionou a dose correta.


  • A caneta não permitirá que você selecione uma dose maior do que o número de unidades que restam na caneta.
  • Se a sua dose for maior que o número de unidades restantes na caneta, você deve:
    • Aplicar a quantidade que sobrou na caneta atual e, então, utilizar uma nova caneta para completar a sua dose, ou
    • Aplicar a dose completa com o uso de uma nova caneta.
  • É normal restar na caneta uma pequena quantidade de insulina que você não consegue aplicar.
Aplicando sua injeção
  • Aplique sua insulina conforme o seu médico demonstrou.
  • Mude (alterne) os locais da aplicação a cada injeção.
  • Não tente mudar sua dose durante a aplicação.
Etapa 9

Escolha o local da aplicação.

  1. Basaglar é injetado sob a pele (por via subcutânea) na região abdominal, nádegas, coxas ou parte superior dos braços.
  2. Limpe a pele com um algodão umedecido com álcool e deixe o local da aplicação secar antes de aplicar sua dose.
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Etapa 10
  1. Insira a agulha na pele.
  2. Empurre o botão seletor de dose até ele parar de se mover.
  3. Segure o botão seletor de dose e conte lentamente até 5 antes de remover a agulha da pele.

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Não tente aplicar a insulina girando o botão seletor de dose. Você não receberá a insulina girando o botão seletor de dose.

Etapa 11
  1. Remova a agulha da pele. É normal ficar uma gota de insulina na ponta da agulha. Isso não irá afetar a sua dose.
  2. Verificar o número no visor de dose.
    1. Se você visualizar o “0” no visor de dose, você recebeu a sua dose completa.
    2. Se você não visualizar o “0” no visor de dose, não gire novamente. Insira a agulha na pele e termine a aplicação.
    3. Se você acha que ainda não recebeu a sua dose completa, não comece novamente ou repita a aplicação. Monitore sua glicemia conforme orientado pelo seu médico.
    4. Se você normalmente precisa receber 2 aplicações para sua dose completa, sempre se certifique de ter aplicado a sua segunda aplicação.

O êmbolo só se move um pouco em cada aplicação e você pode não perceber que ele se move.

Após a retirada da agulha de sua pele, se você visualizar sangue, pressione o local da aplicação da injeção levemente com um pedaço de gaze ou algodão umedecido com álcool. Não esfregue a região.

Após sua aplicação
Etapa 12
  1. Cuidadosamente, recoloque a tampa externa na agulha.
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Etapa 13
  1. Desrosqueie a agulha tampada e descarte-a conforme descrito abaixo (ver a seção Descarte das canetas e agulhas).
  2. Não armazene a caneta com a agulha fixada para prevenir vazamento, entupimento da agulha e entrada de ar na caneta.
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Etapa 14
  1. Recoloque a tampa da caneta alinhando o clipe da caneta com o indicador de dose e a empurre em direção à caneta.
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Descarte das canetas e agulhas

  • Descarte as agulhas usadas em um recipiente que possa ser fechado após o uso, resistente a objetos perfurocortantes. Não jogue as agulhas diretamente no seu lixo doméstico.
  • A caneta usada pode ser descartada no seu lixo doméstico após a remoção da agulha.
  • Não reciclar o recipiente para objetos perfurocortantes quando estiver cheio.
  • Pergunte ao seu médico sobre as opções disponíveis para realizar apropriadamente o descarte dos recipientes para objetos perfurocortantes.
  • As instruções sobre manuseio da agulha não devem substituir as recomendações dos profissionais de saúde locais ou orientações da instituição de saúde.

Armazenamento da caneta

Caneta não usada
  • As canetas que não estiverem sendo utilizadas devem ser armazenadas no refrigerador em temperaturas entre 2 e 8°C.
  • Não congelar Basaglar KwikPen. Não usar a caneta se tiver sido congelada.
  • Canetas não usadas podem ser utilizadas até a data de validade impressa no rótulo, se a caneta foi mantida na geladeira.
Caneta em uso
  • A caneta que você está usando atualmente deve ser mantida à temperatura ambiente (abaixo de 30°C) e longe do calor e da luz.
  • A caneta que você está usando deve ser descartada após 28 dias de uso, mesmo que ela ainda contenha insulina.

Informações gerais sobre o uso seguro e eficaz da caneta

  • Mantenha a sua caneta e agulhas fora da visão e do alcance das crianças.
  • Se qualquer uma das partes de sua caneta parecer quebrada ou danificada, não a utilize.
  • Tenha sempre uma caneta reserva para a aplicação de insulina, em caso de dano ou perda.

Solução de Problemas

  • Se você está tendo dificuldade para remover a tampa, gire-a levemente para frente e para trás para realinhá-la e, então, puxe a tampa da caneta.
  • Se estiver difícil empurrar o botão seletor de dose:
    • Pressione mais lentamente o botão seletor de dose para tornar este procedimento mais fácil.
    • Sua agulha pode estar obstruída. Fixe uma nova agulha e regule a caneta.
    • Você pode ter sujeira, comida ou líquido dentro da sua caneta. Substitua a caneta que você estiver usando por uma caneta nova.

Em caso de dúvidas ou problemas com sua Basaglar KwikPen, consulte o seu médico e/ou entre em contato com o Lilly SAC 0800 701 0444. Para maiores informações sobre Basaglar KwikPen e insulina, visite nosso site www.lilly.com.br.

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Basaglar?

Caso tenha esquecido de administrar uma dose de Basaglar ou caso tenha administrado uma dose muito baixa de Basaglar, o nível de glicose no sangue pode se elevar demasiadamente.

Checar o nível de glicose no sangue frequentemente e questionar o médico sobre qual procedimento adotar.

Em casos de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Basaglar?

O tratamento com insulina geralmente requer habilidades apropriadas para o autocontrole do diabetes, incluindo monitorização da glicemia (nível de glicose no sangue), técnicas de injeção adequadas, medidas para o reconhecimento e controle de aumentos ou reduções nos níveis glicêmicos (hiperglicemia - nível elevado de açúcar no sangue ou hipoglicemia - nível baixo de açúcar no sangue). Adicionalmente, você deve aprender como lidar com situações especiais como administração de doses de insulina inadvertidamente aumentadas, doses inadequadas ou esquecidas, ingestão inadequada de alimentos ou perda de refeições. O grau de sua participação no próprio controle do diabetes é variável e é geralmente determinado pelo seu médico.

O tratamento com insulina requer atenção constante para a possibilidade de hiperglicemia e hipoglicemia. Você e seus familiares devem conversar com seu médico para saber quais passos tomar se ocorrer suspeita de hiperglicemia ou hipoglicemia e devem saber quando informar o médico.

Mudanças no regime de insulina (por exemplo, alterações na concentração, fabricante, tipo ou método de administração) podem afetar o controle da glicemia e levar à hiperglicemia ou hipoglicemia. Qualquer mudança no regime de insulina deve ser feita somente com orientação médica e com um aumento na frequência de monitoramento da glicemia. Pacientes que utilizam Basaglar poderão requerer mudança na dose de insulina ou ajuste na terapia concomitante com antidiabético oral.

Repetidas injeções de insulina em áreas com lipodistrofia (alteração do desenvolvimento do tecido adiposo – gordura) ou amiloidose cutânea localizada (acúmulo de proteínas insolúveis na pele) foram relatadas por resultar em hiperglicemia, e uma mudança repentina no local da injeção (para uma área não afetada) foi relatada por resultar em hipoglicemia.

Hipoglicemia [nível baixo de glicose (açúcar) no sangue]

O tempo para a ocorrência da hipoglicemia depende do perfil de ação das insulinas usadas e pode, portanto, alterar quando o tratamento é substituído.

Assim como com todas as insulinas, você deve ter cuidado particular e monitoração intensificada da glicemia quando houver sequelas de episódios hipoglicêmicos, como por exemplo, casos de estenoses (estreitamentos) significativas das artérias do coração ou das veias sanguíneas que suprem o cérebro (risco de complicações cardíacas ou cerebrais da hipoglicemia), bem como pacientes com retinopatia proliferativa (tipo de lesão das células da retina), particularmente quando não tratados com fotocoagulação (tratamento para retinopatia), devido ao risco de cegueira transitória após hipoglicemia.

Os sintomas iniciais que indicam o início da hipoglicemia ("sintomas de aviso") podem se alterar, ser menos pronunciados ou ausentes em algumas situações, como controle glicêmico acentuadamente melhor, hipoglicemia de desenvolvimento gradual, idade avançada, na presença de neuropatia autonômica (doença que afeta um ou vários nervos), em pacientes com história longa de diabetes, em pacientes com doenças psiquiátricas ou que estejam sob uso concomitante de outros medicamentos. Nestas circunstâncias, a hipoglicemia severa (ou mesmo a perda de consciência) pode desenvolver-se sem que você perceba.

O efeito prolongado da insulina glargina subcutânea pode atrasar a recuperação de hipoglicemia.

Para reduzir o risco de hipoglicemia, é importante que você esteja aderido ao tratamento, respeite a dose prescrita e restrições na dieta, administre corretamente a insulina e reconheça os sintomas da hipoglicemia.

Caso ocorram alguns destes fatores que aumentam a susceptibilidade à hipoglicemia, comunique seu médico, pois ele poderá fazer ajuste de dose:

  • Alteração da área da injeção;
  • Aumento na sensibilidade à insulina (por exemplo: remoção dos fatores de stress);
  • Atividade física aumentada ou prolongada ou falta de hábito no exercício físico;
  • Doenças intercorrentes (por exemplo: vômito ou diarreia );
  • Ingestão inadequada de alimentos;
  • Consumo de álcool;
  • Certos distúrbios endócrinos (hormonais) não compensados;
  • Uso concomitante de outros medicamentos.

Hipoglicemia pode ser corrigida geralmente pela ingestão imediata de carboidrato (como suco de laranja, açúcar, balas, etc). Pelo fato da ação corretiva inicial ter que ser tomada imediatamente, você deve transportar consigo pelo menos 20 g de carboidrato durante todo o tempo, bem como alguma informação que o identifique como diabético.

Doenças intercorrentes

O médico deve ser informado caso ocorram doenças intercorrentes, uma vez que a situação necessita da intensificação da monitoração metabólica. Em muitos casos é necessário ajuste de dose da insulina. A necessidade de insulina é frequentemente aumentada. Em pacientes com diabetes tipo 1, o suprimento de carboidrato deve ser mantido mesmo se os pacientes forem capazes de comer ou beber apenas um pouco ou nenhum alimento, ou estiverem vomitando, etc; em pacientes com diabetes do tipo 1 a insulina não deve nunca ser omitida completamente.

Precauções ao viajar

Antes de viajar, consultar o médico para se informar sobre:

  • A disponibilidade da insulina no local de destino;
  • O suprimento de insulina, seringas, etc;
  • A correta armazenagem da insulina durante a viagem;
  • O ajuste das refeições e a administração de insulina durante a viagem;
  • A possibilidade da alteração dos efeitos em diferentes tipos de zonas climáticas;
  • A possibilidade de novos riscos à saúde nas cidades que serão visitadas.

Erros de medicação

O rótulo do refil de insulina deve ser verificado antes de cada injeção para evitar erros (troca) de medicação entre Basaglar e outras insulinas.

Uso de tiazolidinedionas (TZD) - classe de antidiabético oral para o tratamento do Diabetes mellitus tipo 2

O uso de TZDs em combinação com insulina está associado com o aumento do risco de edema (inchaço) e insuficiência cardíaca (coração com dificuldade de bombear sangue para o corpo), especialmente em pacientes com doença cardíaca prévia.

Hipersensibilidade e reação alérgica

O uso de Basaglar pode ocasionar alergia, incluindo anafilaxia (reação alérgica grave e generalizada, com risco à vida). Se ocorrer reação de hipersensibilidade, converse com o seu médico sobre a necessidade de descontinuar Basaglar.

Hipocalemia (baixa quantidade de potássio no sangue)

Informe seu médico se você faz uso de medicamentos que podem reduzir o potássio no sangue para que seja feito um monitoramento adequado, uma vez que Basaglar, assim como as demais insulinas, pode causar alteração do potássio no sangue.

Uso em pacientes com insuficiência renal (diminuição da capacidade de funcionamento dos rins) e hepática (diminuição da capacidade de funcionamento do fígado)

Em pacientes com insuficiência dos rins, as necessidades de insulina podem ser menores devido ao metabolismo de insulina reduzido. Em idosos, a deterioração progressiva da função renal (dos rins) pode levar a uma redução estável das necessidades de insulina. Em pacientes com insuficiência severa do fígado, as necessidades de insulina podem ser menores.

Gravidez e amamentação

Mulheres com diabetes preexistente ou gestacional devem manter um bom controle metabólico durante a gravidez para prevenir resultados adversos associados com a hiperglicemia.

Insulina glargina pode ser utilizada durante a gravidez, se clinicamente necessária. Nos três primeiros meses, as necessidades de insulina podem diminuir e geralmente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres. Imediatamente após o parto, as necessidades de insulina diminuem rapidamente (aumento do risco de hipoglicemia). Portanto, você deve monitorar cuidadosamente a glicemia.

Caso você esteja grávida ou planejando engravidar, informe o seu médico.

Ajustes das doses de insulina e dieta podem ser necessários em mulheres que estão amamentando.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou amamentando, sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe seu médico se ocorrer gravidez durante o tratamento com Basaglar.

Crianças

Insulina glargina pode ser administrada em crianças com 2 anos de idade ou mais. Ainda não foi estudada a administração em crianças abaixo de 2 anos de idade. O perfil de segurança para pacientes menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança disponíveis em pacientes com idade abaixo de 2 anos de idade.

Pacientes idosos

Recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia em idosos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Como resultado de hipoglicemia, hiperglicemia ou visão prejudicada, a habilidade de concentração e reação pode ser afetada, possivelmente constituindo risco em situações onde estas habilidades são de particular importância.

Você deve conversar com seu médico sobre como tomar precauções para evitar hipoglicemia enquanto dirige.

Você deve conversar com o médico sobre a prudência de dirigir se apresentar episódios hipoglicêmicos frequentes ou redução ou ausência de sinais de advertência de hipoglicemia.

Este medicamento pode causar doping.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Basaglar?

Dados de Lantus ®

Hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue)

Pode ocorrer hipoglicemia (em geral a reação adversa mais frequente da terapia com insulina), caso a dose de insulina seja muito alta em relação às necessidades de insulina. Os ataques hipoglicêmicos severos, especialmente se recorrentes, podem levar a distúrbios neurológicos. Episódios hipoglicêmicos severos ou prolongados podem ser de risco à vida. Em muitos pacientes, os sinais e sintomas de neuroglicopenia (escassez de glicose no cérebro) são precedidos por sinais de contrarregulação adrenérgica.

Geralmente, quanto mais rápido e maior o declínio na glicemia (nível de glicose no sangue), mais acentuados são os fenômenos de contrarregulação e os seus sintomas.

Visão

Uma alteração acentuada nos níveis glicêmicos pode causar distúrbios visuais temporários. O controle glicêmico diminui o risco de progressão de retinopatia diabética (lesão nas células da retina em função do baixo controle da glicemia). Contudo, a terapia intensificada com insulina com melhora repentina nos níveis de glicemia pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética. Em pacientes com retinopatia proliferativa, particularmente se não forem tratados com fotocoagulação, episódios hipoglicêmicos severos podem causar perda transitória da visão.

Lipodistrofia (alteração da distribuição da gordura)

Pode ocorrer lipodistrofia no local da injeção e retardo da absorção da insulina. Em estudos clínicos, foi observada lipohipertrofia (aumento do tecido gorduroso) em 1 a 2% dos pacientes, enquanto que lipoatrofia (diminuição do tecido gorduroso) era incomum. A rotação contínua do local de injeção dentro de determinada área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.

Local da injeção e reações alérgicas

Em estudos clínicos, reações no local das injeções foram observadas em 3 a 4% dos pacientes. Assim como com qualquer terapia com insulina, tais reações incluem rubor (vermelhidão), dor, coceira, urticária (erupção na pele), inchaço, inflamação. A maioria das pequenas reações geralmente é resolvida em poucos dias ou poucas semanas.

Reações alérgicas do tipo imediata são raras. Tais reações à insulina ou aos excipientes podem, por exemplo, ser associadas com reações cutâneas generalizadas, angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica), broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), hipotensão (pressão baixa) e choque, podendo ser de risco à vida.

Outras reações

A administração de insulina pode causar a formação de anticorpos. Em casos raros, a presença de tais anticorpos pode necessitar ajuste de dose da insulina para corrigir a tendência à hiperglicemia ou hipoglicemia. Raramente, a insulina pode causar retenção de sódio e edema (acúmulo de líquido).

Misturas acidentais entre insulina glargina e outras insulinas, particularmente insulinas de ação curta, foram relatadas. De modo a evitar erros de medicação entre insulina glargina e outras insulinas você deve sempre verificar o rótulo da insulina antes de cada injeção.

População pediátrica

Em geral, o perfil de segurança para pacientes menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes maiores de 18 anos.

As reações adversas reportadas no período pós-comercialização incluem relativamente com maior frequência em crianças e adolescentes (≤18 anos) que nos adultos reações no local da injeção e reações na pele [ rash (erupção cutânea), urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira)].

Dados de estudos clínicos (Basaglar)

Eventos adversos que ocorreram nos estudos com Basaglar e Lantus ® em pacientes com Diabetes mellitus tipo 1:

Basaglar

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue), reação alérgica e reação no local da aplicação

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Retinopatia (alterações graves da retina), lipohipertrofia (aumento local do tecido gorduroso) e edema periférico (inchaço nas mãos, pés e pernas)

Lantus ®

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue), reação alérgica e reação no local da aplicação

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Retinopatia (alterações graves da retina), mialgia (dor muscular) e edema periférico (inchaço nas mãos, pés e pernas)

Eventos adversos que ocorreram nos estudos com Basaglar e com Lantus ® em pacientes com Diabetes mellitus tipo 2:

Basaglar

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação alérgica, reação no local da aplicação e edema periférico (inchaço nas mãos, pés e pernas)

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue), disgeusia (alteração do paladar), retinopatia (alterações graves da retina), mialgia (dor muscular) e edema (inchaço)

Lantus ®

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação alérgica, reação no local da aplicação e edema periférico (inchaço nas mãos, pés e pernas)

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue), deficiência visual, retinopatia (alterações graves da retina), lipohipertrofia (aumento local do tecido gorduroso), mialgia (dor muscular) e edema (inchaço)

Reações alérgicas

Em estudos clínicos comparando Basaglar com Lantus ® em pacientes adultos com Diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos de tratamento na ocorrência de reações alérgicas locais ou sistêmicas.

Outras reações

Em estudos clínicos de fase 3 comparando Basaglar e Lantus ® , níveis semelhantes de produção de anticorpos foram observados entre os dois grupos de tratamento.

Dados espontâneos

Lipodistrofia e amiloidose cutânea localizada (acúmulo de proteínas insolúveis na pele) ocorreram no local da injeção. Repetidas injeções de insulina em áreas com lipodistrofia ou amiloidose cutânea localizada foram relatadas por resultar em hiperglicemia; e uma mudança repentina para um local de injeção não afetado foi relatada por resultar em hipoglicemia.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Basaglar

Basaglar

Basaglar é uma solução injetável, estéril, límpida e incolor. Está disponível em embalagem com 2 ou 5 refis de 3 mL para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina.

Uso subcutâneo.

Uso adulto e pediátrico acima de 2 anos.

Basaglar KwikPen

Basaglar Kwikpen é uma solução injetável, estéril, límpida e incolor. É apresentado sob a forma de caneta aplicadora descartável (sistema de aplicação descartável) contendo um refil de vidro de 3 mL. Está disponível em embalagem com 5 canetas aplicadoras descartáveis, cada qual acoplada a um refil individual. A caneta de Basaglar Kwikpen pode dispensar até 80 unidades.

Uso subcutâneo.

Uso adulto e pediátrico acima de 2 anos.

Qual a composição do Basaglar?

Cada mL contém:

100 UI de insulina glargina derivada de ADN* recombinante, equivalente a 3,64 mg de insulina glargina.

Excipientes: óxido de zinco , metacresol, glicerol e água para injetáveis . O pH é ajustado por adição de soluções aquosas de ácido clorídrico e hidróxido de sódio.

*ADN = Ácido Desoxirribonucleico.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Basaglar maior do que a recomendada?

A utilização de uma dose maior que a indicada do medicamento pode causar hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue) grave, prolongada e com risco de vida.

Os casos de hipoglicemia leve podem ser tratados geralmente com ingestão oral de carboidratos , e ajustes na dose da medicação (insulina), na dieta alimentar ou nos exercícios físicos podem também ser necessários. Episódios mais graves com convulsões (contração involuntária e intensa dos músculos), coma (inconsciência e sem respostas a estímulos) ou dano neurológico podem ser tratados com glucagon via intramuscular/subcutânea ou com glicose concentrada via intravenosa.

Pode ser necessária uma ingestão contínua de carboidratos (açúcares e amido) e observação, uma vez que a hipoglicemia pode recorrer após uma aparente recuperação clínica.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Basaglar com outros remédios?

Vários medicamentos podem afetar o metabolismo da glicose (açúcar) e podem requerer ajuste da dose de insulina e um monitoramento particularmente cuidadoso.

Converse com o seu médico caso tome algum destes medicamentos:

  • Antidiabéticos orais, pramlintide, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), disopiramida, fibratos, fluoxetina , inibidores da monoaminoxidase, propoxifeno, pentoxifilina , salicilatos, análogos de somatostatina e antibióticos sulfonamidas, devido à possibilidade de aumentar o efeito da insulina de redução da glicemia (açúcar no sangue);
  • Corticoides , niacina, danazol , diazóxido , diuréticos , agentes simpaticomiméticos (por exemplo: epinefrina , salbutamol e terbutalina ), glucagon, isoniazida , derivados das fenotiazinas, somatropina , hormônios da tireoide , estrógenos, progestágenos, inibidores da protease e medicações antipsicóticas atípicas (por exemplo: olanzapina e clozapina ), devido à possibilidade de ocorrer uma diminuição no efeito da insulina de redução da glicemia;
  • Beta-bloqueadores, clonidina , sais de lítio e álcool, podem tanto aumentar quanto diminuir o efeito de redução da glicemia pela insulina:
  • Pentamidina, pode causar hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue), seguida algumas vezes por hiperglicemia (alta quantidade de açúcar no sangue);
  • Medicamentos simpatolíticos como, por exemplo, beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, podem reduzir os sinais de hipoglicemia ou torná-los inexistentes.

O consumo de bebidas alcoólicas pode causar hipoglicemia em usuários de insulina.

Nenhum estudo foi conduzido para investigar a possível interação entre Basaglar e plantas medicinais, nicotina , exames laboratoriais e não laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Basaglar (Insulina Glargina)?

Resultados de Eficácia


A eficácia e a segurança geral de Insulina Glargina 300 U/mL uma vez ao dia no controle glicêmico foi comparada com a de Insulina Glargina 100 U/mL uma vez ao dia em estudos paralelos, abertos, randomizados, de controle ativo de até 26 semanas de duração, incluindo 546 pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (Tabela 1) e 2.474 pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (Tabela 2).

Os resultados de todos os estudos clínicos com Insulina Glargina 300 U/mL indicaram que as reduções de HbA1c do basal até o final do estudo foram não-inferiores às de Insulina Glargina 100 U/mL.

A proporção de pacientes que atingiram o valor-alvo de HbA1c (abaixo de 7%) foi semelhante em ambos os grupos de tratamento.

As reduções de glicose plasmática ao final do estudo com Insulina Glargina 300 U/mL foram semelhantes às de Insulina Glargina 100 U/mL com uma redução mais gradual durante o período de titulação com Insulina Glargina 300 U/mL.

O controle glicêmico foi semelhante quando Insulina Glargina 300 U/mL foi administrado uma vez ao dia, pela manhã ou à noite.

O horário de administração flexível (dentro de 3 horas antes ou após o horário de administração usual do paciente) não afetou o controle da glicemia.

Observou-se alteração na média de peso corporal de menos de 1 kg ao final do período de 6 meses nos pacientes tratados com Insulina Glargina 300 U/mL.

Melhora da HbA1C não foi afetada por sexo, etnia, idade, duração do diabetes (<10 anos e ≥10 anos), valor da HbA1c no basal (< 8% ou ≥8%) ou índice de massa corporal (IMC) basal.

Diabetes tipo 1 – Em adulto

Em um estudo aberto e controlado (EDITION 4), os pacientes com diabetes tipo 1 (n= 546) foram randomizados para tratamento basal-bôlus com Insulina Glargina 300 U/mL ou Insulina Glargina 100 U/mL e foram tratados por 26 semanas. Insulina Glargina 300 U/mL e Insulina Glargina 100 U/mL foram administrados uma vez ao dia pela manhã (período de tempo coberto desde antes do café da manhã até antes do almoço) ou à noite (período de tempo definido como antes da refeição noturna até antes de se deitar). A insulina análoga de ação rápida foi administrada antes de cada refeição.

Insulina Glargina 300 U/mL apresentou redução de HbA1c similar à de Insulina Glargina 100 U/mL.

Diferenças de horário de administração de Insulina Glargina 300 U/mL (manhã ou noite) não tiveram efeito sobre a HbA1c (data on file, SANOFI). 1

Tabela 1 - Resumo dos Principais Desfechos Terapêuticos do Estudo Clínico em Pacientes com Diabetes mellitus Tipo 1

Estudo A Insulina Glargina 300 U/mL

Insulina Glargina 100 U/mL

Duração do tratamento 26 semanas
Tratamento em combinação com Insulina análoga de ação rápida
Número de indivíduos tratados (mITT a ) 273 273
HbA1c
Média basal 8,13 8,12
Alteração Média Ajustada em relação
ao basal
-0,40 -0,44
Diferença Média Ajustada b 0,04
[Intervalo de Confiança 95%] [-0,098 a 0,185]
GJ c mg/dL
Média basal 185,86 199,27
Alteração Média Ajustada em relação
ao basal
-17,09 -20,54
Diferença Média Ajustada b 3,45
[Intervalo de Confiança 95%] [-9,657 a 16,558]
Dose de Insulina Basal (U/kg)
Média basal 0,32 0,32
Alteração Média Ajustada em relação ao basal 0,15 0,09
Dose total de insulina Basal d (U/kg)
Média basal 0,64 0,64
Alteração Média Ajustada em relação
ao basal
0,19 0,10
Peso corporal e (kg)
Média basal 81,89 81,80
Alteração Média Ajustada em relação
ao basal
0,46 1,02

a mITT: Intenção de tratamento modificada.
b Diferença de Tratamento: Insulina Glargina 300 U/mL – Insulina Glargina 100 U/mL.
c GJ: Glicemia de jejum.
d Alteração do basal até o Mês 6 (caso observado).
e Alteração do basal até o último valor principal durante o tratamento de 6 meses.

Diabetes tipo 2 – em adultos

Estudos de Insulina Glargina 100 U/mL em combinação com insulina prandial +/- antidiabéticos orais, como terapia subjacente

Em um estudo controlado, aberto de 26 semanas de duração (Estudo B, n= 804), adultos com diabetes tipo 2 foram randomizados para tratamento uma vez ao dia, à noite, com Insulina Glargina 300 U/mL ou Insulina Glargina 100 U/mL.

Também foram administrados análogos de insulina de curta ação no prandial com ou sem metformina. Insulina Glargina 300 U/mL foi associado a uma redução de HbA1c semelhante à de Insulina Glargina 100 U/mL (EDITION 2 e 3).

Estudos de Insulina Glargina 300 U/mL em combinação com hipoglicemiantes não-insulínicos, como terapia subjacente

Em dois estudos abertos e controlados (n= 1.670), adultos com diabetes mellitus tipo 2 foram randomizados para Insulina Glargina 300 U/mL ou Insulina Glargina 100 U/mL uma vez ao dia durante 26 semanas como parte de um regime de terapia de combinação com agentes hipoglicemiantes não-insulínicos. No momento da randomização, 808 pacientes foram tratados com insulina basal por mais de 6 meses (Estudo C) e 862 pacientes nunca haviam sido expostos à insulina (Estudo D).

Insulina Glargina 300 U/mL foi associado a uma redução de HbA1c semelhante à de Insulina Glargina 100 U/mL. (EDITION 2e3).

Tabela 2 - Resumo dos Principais Resultados de Eficácia do Estudo Clínico em Pacientes com Diabetes mellitus Tipo 2

Estudo B 2 Estudo C 3 Estudo D 4
Duração do tratamento 26 semanas 26 semanas 26 semanas
Tratamento em combinação com Análogo de insulina prandial +/- metformina Agentes hipoglicemiantes não insulínicos
Insulina Glargina 300 U/mL Insulina Glargina 100 U/mL Insulina Glargina 300 U/mL Insulina Glargina 100 U/mL Insulina Glargina 300 U/mL Insulina Glargina 100 U/mL
Número de indivíduos ratados (mITT a ) 404 400 403 405 432 430
HbA1c 2,3
Média basal 8,13 8,14 8,27 8,22 8,49 8,58
Alteração média ajustada em relação ao basal -0,90 -0,87 -0,73 -0,70 -1,42 -1,46
Diferença Média Ajustada b -0,03 -0,03 0,04
[Intervalo de Confiança 95%] [-0,144 a 0,083] [-0,168 a 0,099] [-0,090 a 0,174]
GJc (mg/dL) 2,3
Média basal 157,44 160,34 148,70 142,38 178,89 184,00
Alteração média ajustada em relação ao basal -29,40 -30,24 - 18,52 -21,57 -61,51 -68,50
Diferença Média Ajustada b 0,84 3.05 6.99
[Intervalo de Confiança 95%] [-5,276 a 6,947] [-3.249 a 9.349] [1.800 a 12.178]
Dose basal de insulina d (U/kg) 2,3,4
Média basal 0,67 0,67 0,64 0,66 0,19 0,19
Alteração média ajustada em lação ao basal 0,31 0,22 0,30 0,19 0,43 0,34

Dose total de insulina d (U/kg) 4

Média basal

1,19

1,19

- - - -

Alteração média ajustada em relação ao basal

0,35 0,27 - - - -

Peso corporal e (kg) 2,3,4

Média basal

106,11 106,50 98,73 98,17 95,14

95,65

Alteração média ajustada em relação ao basal

0,93 0,90 0,08 0,66 0,50

0,71

a População m-ITT: População de intenção de tratamento modificada.
b Diferença de Tratamento: Insulina Glargina 300 U/mL – Insulina Glargina 100 U/mL.
c Glicemia de jejum.
d Alteração do basal até o Mês 6 (caso observado).
e Alteração do basal até o último valor principal durante o tratamento de 6 meses.

O efeito sobre o risco de hipoglicemia de Insulina Glargina 300 U/mL foi comparado com o de Insulina Glargina 100 U/mL nos estudos clínicos em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e diabetes mellitus tipo 2 (Tabela 3) (EDITION 1,2, 3 e 4).

Em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, os resultados dos estudos clínicos demonstraram que a incidência de hipoglicemia severa e/ou confirmada de hipoglicemia sintomática documentada foi menor em pacientes tratados com Insulina Glargina 300 U/mL em comparação com pacientes tratados com Insulina Glargina 100 U/mL.

A superioridade de Insulina Glargina 300 U/mL em relação ao Insulina Glargina 100 U/mL, na redução do risco de hipoglicemia noturna severa e/ou confirmada foi demonstrada em pacientes previamente tratados com agentes hipoglicemiantes orais (23% de redução de risco) ou com insulina nas refeições (21% de redução de risco) durante o período da Semana 9 até o final do período de estudo em comparação com Insulina Glargina 100 U/mL.

Em pacientes pré-tratados com insulina, bem como em pacientes que nunca receberam insulina foi observada uma redução de risco hipoglicêmico e a redução foi maior durante as primeiras 8 semanas de tratamento (período de iniciação).

No geral, esses efeitos sobre o risco de hipoglicemia foram consistentemente observados independentemente da idade, sexo, raça, índice de massa corporal (IMC) e duração do diabetes (<10 anos e ≥10 anos) em pacientes tratados com Insulina Glargina 300 U/mL em comparação com pacientes tratados com Insulina Glargina 100 U/mL.

Em pacientes com diabetes tipo 1, a incidência de hipoglicemia foi similar em pacientes tratados com Insulina Glargina 300 U/mL em comparação com pacientes tratados com Insulina Glargina 100 U/mL. No entanto, a incidência de hipoglicemia noturna foi menor em pacientes tratados com Insulina Glargina 300 U/mL para todas as categorias da hipoglicemia durante o período de iniciação em comparação com os pacientes tratados com Insulina Glargina 100 U/mL.

Tabela 3 - Resumo dos episódios hipoglicêmicos do estudo clínico em pacientes com diabetes mellitus tipos 1 e 2

População de diabéticos

Diabetes mellitus tipo I
Previamente com insulina basal
Diabetes mellitus tipo 2
Previamente com insulina basal
Diabetes mellitus tipo II
Previamente com insulina basal ou nunca haviam recebido insulina

Tratamento em combinação com

Análogo de insulina prandial + /- agentes hipoglicemiantes orais Análogo de insulina na refeição +/- metformina

Agentes hipoglicemiantes não insulínicos

Insulina Glargina 300 U/mL

Insulina Glargina 100 U/mL

Insulina Glargina 300 U/mL

Insulina Glargina 100 U/mL

Insulina Glargina 300 U/mL

Insulina Glargina 100 U/mL

Incidência (%) de hipoglicemia a grave (n/N Total)
Período total do
estudo e
6,6
(18/274)
9,5
(26/275)
5,0
(20/404)
5,7
(23/402)
1,0
(8/838)
1,2
(10/844)
RR*: 0,69 [0,39, 1,23] RR: 0,87 [0,48, 1,55] RR: 0,82 [0,33, 2,00]
Pacientes ≥65 0
(0/29)
11,3
(3/26)
6,3
(8/127)
8,4
(10/119)
1,0
(2/200)
1,9
(4/213)
Não estimado RR: 0,74 [0,30, 1,80] RR: 0,64 [0,16, 2,54]
Período de iniciação 3,3
(9/274)
5,1
(14/275)
1,5
(6/404)
2,7
(11/402)
0,2
(2/838)
0,5
(4/844)
RR: 0,65 [0,29, 1,45] RR: 0,54 [0,20, 1,45] RR: 0,60 [0,15, 2,52]
Incidência (%) de hipoglicemia a grave e/ou confirmada (n/N Total)
Período total do
estudo
93,1
(255/274)
93,5
(257/275)
81,9
(331/404)
87,8
(353/402)
57,6
(483/838)
64,5
(544/844)
RR: 1,00 [0,95; 1,04] RR: 0,93 [0,88; 0,99] RR: 0,89 [0,83; 0,96]
Pacientes ≥65 86,2
(25/29)
92,3
(24/26)
82,7
(105/127)
88,2
(105/119)
64,5
(129/200)
71,4
(152/213)
RR: 0,91 [0,74; 1,13] RR: 0,94 [0,85; 1,05] RR: 0,92 [0,80; 1,04]
Período de iniciação 88,3
(242/274)
90,2
(248/275)
64,4
(260/404)
75,1
(302/402)
35,2
(295/838)
44,1
(372/844)
RR: 0,98 [0,92; 1,04] RR: 0,86 [0,78; 0,94] RR: 0,80 [0,71; 0,90]
Incidência (%) de hipoglicemia noturna d grave e/ou confirmada (n/N Total)
Período total do
estudo
68,6
(188/274)
70,2
(193/275)
44,6
(180/404)
57,5
(231/402)
22,9
(192/838)
31,4
(265/844)
RR: 0,98 [0,88; 1,09] RR: 0,78 [0,68; 0,89] RR: 0,73 [0,62; 0,85]
Pacientes ≥65 62,1
(18/29)
61,5
(16/26)
43,3
(55/127)
63,9
(76/119)
24,5
(49/200)
34,3
(73/213)
RR: 0,99 [0,61; 1,61] RR: 0,68 [0,53; 0,86] RR: 0,72 [0,53; 0,98]
Período de iniciação 46,7
(128/274)
57,1
(157/275)
26,2
(106/404)
33,3
(134/402)
10,1
(85/838)
17,1
(144/844)
RR: 0,82 [0,70; 0,96] RR: 0,79 [0,64; 0,98] RR: 0,59 [0,46; 0,76]
Incidência (%) de hipoglicemia c sintomática documentada (n/N Total)
Período total do
estudo
85,0
(233/274)
83,6
(230/275)
70,0
(283/404)
77,9
(313/402)
39,7
(333/838)
46,2
(390/844)
RR: 1,02 [0,95; 1,09] RR: 0,90 [0,83; 0,98] RR: 0,86 [0,77; 0,96]
Período de iniciação 78,1
(214/274)
77,1
(212/275)
49,5
(200/404)
61,7
(248/402)
21,2
(178/838)
28,3
(239/844)
RR: 1,01 [0,93; 1,11] RR: 0,80 [0,71; 0,91] RR: 0,75 [0,64; 0,89]

a Hipoglicemia grave: Episódio requerendo assistência de outra pessoa para administrar ativamente carboidratos , glucagon, ou outras ações de reanimação.
b Qualquer hipoglicemia grave e/ou hipoglicemia confirmada por valor de glicemia ≤70 mg/dl (3,9 mmol/L).
c Qualquer evento durante o qual os sintomas típicos de hipoglicemia foram acompanhados por uma medida de concentração plasmática de glicose ≤70 mg/dl (3,9 mmol/L).
d Hipoglicemia noturna: Episódio que ocorreu entre às 00:00 e 05:59 horas.
e Período de tratamento de 6 meses.
*Razão de risco estimada RR.

Flexibilização no horário de administração (data on file SANOFI 5,6 )

A segurança e a eficácia de Insulina Glargina 300 U/mL administrado com um horário fixo ou flexível de administração também foram avaliadas em 2 estudos clínicos randomizados, e abertos por um período de 3 meses. Pacientes com diabetes tipo 2 (n=194) receberam Insulina Glargina 300 U/mL uma vez ao dia, à noite, tanto no mesmo horário do dia (horário fixo de administração) como dentro de 3 horas antes ou após o horário habitual de administração (horário flexível de administração). O horário flexível de administração foi usado pelo menos 2 dias por semana.

O intervalo de tempo entre as 2 injeções foi de no mínimo 18 e no máximo 30 horas.

Em ambos os estudos, a administração uma vez ao dia de Insulina Glargina 300 U/mL com horário fixo ou flexível de administração apresentou efeitos semelhantes sobre a HbA1c, GJ e SMPG média pré-injeção. Além disso, nenhuma diferença na incidência de hipoglicemia em qualquer horário do dia ou de hipoglicemia noturna foi observada quando Insulina Glargina 300 U/mL foi administrado com um horário fixo ou flexível de administração.

Tabela 4 - Horário de administração Flexível no Diabetes Tipo 2

Tratamento Insulina Glargina 300 U/mL Insulina Glargina 300 U/mL
Tratamento em combinação com Análogo de insulina prandial + /-
metformina 188 189 190 191
Agente hipoglicemiante não
insulínico 192, 193,194, 195
Horário de administração Fixo
(a cada 24 horas)
Flexível
(a cada 24
horas ± 3 horas)
Fixo
(a cada 24 horas)
Flexível
(a cada 24
horas ± 3
horas)
Número de indivíduos tratados (população a mITT) 53 55 42 44
HbA 1c (%)
Basal (média) 7,17 7,21 7,47 7,41
Alteração média ajustada em relação ao basal 0,15 0,21 -0,25 -0,12
Diferença média ajustada* 0,05 0,13
[Intervalo de confiança 95%] [-0,189 a 0,298] [-0,152 a 0,415]
GJ b (mg/dL)
Basal (média) 120,95 132,11 128,43 127,54
Alteração média ajustada em relação ao basal 21,01 25,85 -4,47 -8,21
Diferença média ajustada* 4,85 - 3,74
[Intervalo de confiança 95%] [-10,622 a 20,304] [-21,609 a14,132]
SMPG Pré-injeção c (mg/dL)
Basal (média) 153,31 154,95 189,68 179,78
Alteração média ajustada em relação ao basal -8,14 -1,15 -23,97 -19,80
Diferença média ajustada* 6,99 4,17
[Intervalo de confiança 95%] [-4,338 a 18,309] [-10,370 a 18,708]

Incidência (%) de qualquer hipoglicemia d (n/N Total)

A qualquer hora do dia

66,0 (33/53) 57,1 (32/56) 41,9 (18/43)

36,4 (16/44)

Hipoglicemia noturna

22,6 (12/53) 26,8 (15/56) 23,3 (10/43)

15,9 (7/44)

*Diferença de Tratamento: horário flexível versus fixo de administração de Insulina Glargina 300 U/mL m-ITT: intenção de tratamento modificada.
a GJ: Glicemia de jejum.
b SMPG média pré-injeção: Glicemia auto-monitorada foi a glicemia medida pelos pacientes dentro de 30 minutos antes da injeção de insulina basal.
c Número (%) de pacientes com pelo menos um episódio de hipoglicemia durante o período de estudo de 3 meses.
d Hipoglicemia noturna foi definida como a hipoglicemia que ocorreu entre 00:00 e 05:59 horas.

Anticorpos

Os resultados dos estudos comparando Insulina Glargina 300 U/mL com Insulina Glargina 100 U/mL não indicam nenhuma diferença em termos de desenvolvimento de anticorpos à insulina, na eficácia, segurança ou dose de insulina basal entre os pacientes tratados com Insulina Glargina 300 U/mL e os pacientes tratados com Insulina Glargina 100 U/mL (EDITION 1,2,3 e 4).

Estudo ORIGIN (Estudo 4032) 8

O estudo ORIGIN (Outcome Reduction with Initial Glargine Intervention [Desfecho de Redução com Intervenção Inicial de Glargina]) foi um estudo internacional, multicêntrico, randomizado, de desenho fatorial 2x2 conduzido com 12.537 participantes com glicose de jejum comprometida (GJC), tolerância à glicose diminuída (TGD) ou diabetes mellitus tipo 2 recém diagnosticada e evidência de doença CV. Os participantes foram randomizados para receber Insulina Glargina 100 U/mL (n= 6264), titulada para uma GJ de 95 mg/dL (5,3 mM) ou menos, ou Tratamento Padrão (n= 6273). No basal, os participantes tinham uma idade média de 63,5 anos, duração média do diabetes de 5,8 anos para aqueles com diabetes preexistente e média de HbA1c de 6,4%. A duração média do acompanhamento foi de aproximadamente 6,2 anos.

No final do estudo, 81% dos participantes randomizados para receber Insulina Glargina 100 U/mL ainda estavam em tratamento.

Os valores médios de HbA1c durante o tratamento variaram de 5,9 a 6,4% no grupo da Insulina Glargina 100 U/mL, e de 6,2% a 6,6% no grupo de Tratamento Padrão ao longo de toda a duração do acompanhamento. A média de GJ no grupo da Insulina Glargina 100 U/mL estava na meta (≤95 mg/dL) após a titulação da dose para a duração do estudo.

As taxas de hipoglicemia severas (participantes afetados por 100 participante-anos de exposição) foram de 1,05 para a Insulina Glargina e 0,30 para o grupo de Tratamento Padrão. Em geral, hipoglicemia severa foi relatada por 3,7% dos participantes ao longo do curso deste estudo de 6 anos (aproximadamente 0,6% por participante/ano). A média da alteração de peso corporal do basal até a última visita durante o tratamento foi 2,2 kg maior no grupo da Insulina Glargina 100 U/mL do que no grupo de Tratamento Padrão.

O desfecho primário deste estudo foi examinar o efeito da Insulina Glargina 100 U/mL em dois desfechos coprimários compostos de eficácia. O primeiro deles foi o tempo para a primeira ocorrência de morte CV, infarto do miocárdio não-fatal (IM), ou acidente vascular cerebral não fatal, e o segundo foi o tempo para a primeira ocorrência de qualquer um dos primeiros eventos co-primários, ou procedimento de revascularização (cardíaca, carótida, ou periférica), ou hospitalização por insuficiência cardíaca .

Os desfechos secundários foram:

  • Mortalidade por todas as causas;
  • Desfecho microvascular composto;
  • Desenvolvimento de diabetes tipo 2 em participantes com TGD e/ou GJA no início do estudo.

Os resultados dos desfechos primários e secundários, bem como os resultados de cada componente dos desfechos co-primários, são disponibilizados nas duas tabelas a seguir.

Tabela 5 - ORIGIN: Tempo para Início de cada Desfecho Primário e Secundário

Insulina Glargina 100 U/mL
n = 6264
Tratamento
padrão
n = 6273
Insulina Glargina 100 U/mL
x
Tratamento padrão
Participantes com
eventos
N (%)
Participantes
com eventos
N (%)
Razão de Risco
(95% IC)
Desfechos primários
Morte cardiovascular, infarto não-fatal do
miocárdio (IM) ou acidente vascular não-fatal
1041 (16,6) 1013 (16,1) 1,02 (0,94 – 1,11)
Morte cardiovascular, infarto não-fatal do
miocárdio (IM) ou acidente vascular não-fatal ou
hospitalização por insuficiência cardíaca ou
procedimento de revascularização
1792 (28,6) 1727 (27,5) 1,04 (097 – 1,11)
Desfechos secundários
Mortalidade por todas as causas 951 (15,2) 965 (15,4) 0,98 (0,90, 1,08)
Desfecho microvascular composto* 1323 (21,1) 1363 (21,7) 0,97 (0,90, 1,05)
Componentes de desfecho co-primário
Morte cardiovascular 580 (9,3) 576 (9,2) 1,00 (0,89, 1,13)
IM (fatal ou não-fatal) 336 (5,4) 326 (5,2) 1,03 (0,88, 1,19)
Acidente vascular (fatal ou não-fatal) 331 (5,3) 319 (5,1) 1,03 (0,89, 1,21)
Revascularizações 908 (14,5) 860 (13,7) 1,06 (0,96, 1,16)
Hospitalizações por insuficiência cardíaca 310 (4,9) 343 (5,5) 0,90 (0,77, 1,05)

*Com componentes de: fotocoagulação por laser ou vitrectomia ou cegueira por retinopatia diabética; albuminuria progressiva; duplicação da creatinina sérica ou desenvolvimento da necessidade de transplante renal.

Tabela 6 - Taxa de incidência de Diabetes no final do estudo de Teste Oral de Tolerância a Glicose (TOTG) a :

Tratamento (N) Insulina Glargina 100 U/mL
(6264)
Tratamento padrão
(6273)
Número de participantes** 737 719
Número de participantes que
desenvolveram diabetes (%)
182 (24,7) 224 (31,2)
Odds Ratio (95% IC) 0,72 (0,58 – 0,91)

a TOTG no final do estudo foi realizado 3-4 semanas após descontinuação da Insulina Glargina 100 U/mL.
**Os participantes com pré-diabetes (GJG ou TGD) no basal, com base em um TOTG realizado em seguida.

Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de tratamento na incidência global de câncer (todos os tipos combinados) ou morte por câncer. O tempo para o primeiro evento de qualquer câncer ou novo câncer durante o estudo foi semelhante entre os dois grupos de tratamento com as respectivas razões de risco de 0,99 (0,88 e 1,11) e 0,96 (0,85 e 1,09).

A participação no ORIGIN por uma média de aproximadamente 6,2 anos mostrou que o tratamento com a Insulina Glargina 100 U/mL não alterou o risco de desfechos cardiovasculares, mortalidade por todas as causas ou câncer, quando comparada à terapia padrão de redução de glicose. Adicionalmente, o controle metabólico foi mantido em um nível mais baixo de glicemia, com uma redução na porcentagem de participantes que desenvolveram diabetes, a um custo de um aumento modesto de hipoglicemia e ganho de peso.

Retinopatia diabética

Os efeitos da Insulina Glargina na retinopatia diabética foram avaliados em um estudo amplo de 5 anos, NPH-controlado, em que a progressão da retinopatia foi investigada por fotografia do fundo de olho utilizando um protocolo de classificação derivado do Estudo de Retinopatia Diabética de Tratamento Precoce (ETDRS). O desfecho primário neste estudo foi a progressão de 3 ou mais etapas na escala ETDRS do desfecho do estudo. Os resultados desta análise estão demonstrados na tabela a seguir para ambas as populações préprotocolo (primário) e intenção ao tratamento (ITT) e indicam não inferioridade da Insulina Glargina à NPH na progressão da retinopatia diabética conforme avaliado neste resultado.

Número (%) de pacientes com 3 ou mais etapas de progressão na escala ETDRS do desfecho

Insulina Glargina (%) NPH (%) Diferença a,b (SE) 95% IC para a
diferença
Pré-protocolo 53/374 (14,2%) 57/363 (15,7%) - 1,98% (2,57%) - 7,02% a 3,06%
Intenção ao tratamento 63/502 (12,5%) 71/487 (14,6%) - 2,10 (2,14%) - 6,29% a 2,09%

a Diferença = Insulina Glargina 100 U/mL - NPH.
b Utilizando um modelo linear generalizado (SAS GENMOD) com tratamento e estado basal HbA1c estratificada conforme classificação das variáveis independentes e com distribuição binomial e identificação da função de ligação (Rosenstock et al. 2009).

Sexo, raça

Nos estudos clínicos controlados em adultos (n= 3.096, população de segurança), a análise dos subgrupos baseada no sexo e na raça não demonstrou qualquer diferença na eficácia e segurança entre Insulina Glargina 300 U/mL e Insulina Glargina 100 U/mL.

Pacientes idosos

Em estudos clínicos controlados, no total, 716 pacientes (23% da população da segurança) com diabetes tipo 1 e tipo 2 com idade ≥ 65 anos e 97 (3%) com idade ≥ 75 anos. Nenhuma diferença global na eficácia e na segurança foi observada entre estes pacientes e pacientes mais jovens. Em pacientes idosos com diabetes, a dose inicial, incrementos de dose, e dose de manutenção devem ser conservadores para evitar reações hipoglicêmicas. Hipoglicemia pode ser difícil de ser reconhecida em idosos. Monitoramento rigoroso da glicemia é recomendado e a dose de insulina deve ser ajustada individualmente.

Pacientes pediátricos

A segurança e eficácia de Insulina Glargina 300 U/mL não foi estabelecida em pacientes pediátricos (menores de 18 anos).

Insuficiência renal

Nos estudos clínicos controlados (n=3.096, população da segurança), a análise dos subgrupos baseado na função renal (categorias basais estimadas de taxa de filtração glomerular <60 ou ≥60 mL/min/1,73m2 ) não demonstrou qualquer diferença na segurança e eficácia entre Insulina Glargina 300 U/mL e Insulina Glargina 100 U/mL. Monitoramento rigoroso da glicemia é recomendado e a dose de insulina deve ser ajustada individualmente.

Obesidade

Em estudos clínicos, a análise dos subgrupos baseada no índice de massa corpórea (até 63 Kg/m2) não demonstrou qualquer diferença na segurança e eficácia entre Insulina Glargina 300 U/mL e Insulina Glargina 100 U/mL.

Referências Bibliográficas

1. Home PD et al. New Insulin Glargine 300 Units/mL Versus Glargine 100 Units/mL in People With Type 1 Diabetes: A Randomized, Phase 3a, Open-Label Clinical Trial (EDITION 4). Diabetes Care published on line June17, 2015
2. Riddle MC et al. New Insulin Glargine 300 Units/mL Versus Glargine 100 Units/mL in People With Type 2 Diabetes Using Basal and Mealtime Insulin: Glucose Control and Hypoglicemia in a 6-month Randomized Controlled Trial (EDITION 1). Diabetes Care 2014; (37): 2755-2762
3. Yki-Jarvinen H et al. New Insulin Glargine 300 Units/mL Versus Glargine 100 Units/mL in People With Type 2 Diabetes Using Oral Agents and Basal Insulin: Glucose Control and Hypoglycemia in a 6-Month Randomized Controlled Trial (EDITION 2). Diabetes Care 2014; (37): 3235-3243
4. Bolli GB et al. New insulin glargine 300 U/ml compared with glargine 100 U/ml in insulin-naive people with type 2 diabetes on oral glucose-lowering drugs: a randomized controlled trial (EDITION 3). Diabetes, Obesity and Metabolism 2015; 17: 386-394.
5. Rosenstock J et al. Similar progression of diabetic retinopathy with insulin glargine and neutral protamine Hagedorn (NPH) insulin in patients with type 2 diabetes: a long-term, randomised, open-label study. Diabetologia, 52:1778–1788, 2009.
6. The ORIGIN Trial Investigators*.Basal Insulin and Cardiovascular and Other Outcomes in Dysglycemia N Engl J Med 2012;367:319-28.
7. Bolli G et al. Diabetes Care 35:2626–2630, 2012. Plasma Exposure to Insulin Glargine and Its Metabolites M1 and M2 After Subcutaneous Injection of Therapeutic and Supratherapeutic Doses of Glargine in Subjects With Type 1 Diabetes.
8. Lucidi P et al. Diabetes Care 35:2647–2649, 2012. Metabolism of Insulin Glargine After Repeated Daily Subcutaneous Injections in Subjects With Type 2 Diabetes.
9. Steinstraesser A1, Schmidt R, Bergmann K, Dahmen R, Becker RH. Investigational new insulin glargine 300 U/ml has the same metabolism as insulin glargine 100 U/ml. Diabetes Obes Metab. 2014 Feb 26. doi: 10.1111/dom.12283. [Epub ahead of print].

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Insulina Glargina 300 U/mL é um anti-hiperglicêmico que contém Insulina Glargina. A Insulina Glargina é uma insulina humana análoga produzida por tecnologia de DNA-recombinante, utilizando Escherichia coli (cepa K12) como organismo produtor.

Insulina Glargina 300 U/mL é uma insulina humana análoga desenhada para ter baixa solubilidade em pH neutro. Em pH 4 [como na solução injetável de Insulina Glargina 300 U/mL], é completamente solúvel. Após ser injetada no tecido subcutâneo, a solução ácida é neutralizada, levando a formação de um precipitado do qual pequenas quantidades de Insulina Glargina são liberadas continuamente.

A atividade fundamental da insulina, incluindo Insulina Glargina, é a regulação do metabolismo da glicose. A insulina e seus análogos diminuem os níveis glicêmicos estimulando a captação da glicose periférica, especialmente pelo músculo esquelético e tecido adiposo, e pela inibição da produção da glicose hepática.

Insulina inibe a lipólise no adipócito, inibe a proteólise e aumenta a síntese proteica.

Em estudos clínicos farmacológicos, o uso intravenoso de Insulina Glargina e insulina humana demonstraram ser equipotentes quando realizados nas mesmas doses.

A Insulina Glargina é metabolizada em 2 metabólitos ativos M1 e M2. Estudos in vitro indicam que a afinidade da Insulina Glargina e seus metabólitos M1 e M2 ao receptor de insulina humana é semelhante à da insulina humana (Bolli G et al e Lucidi P et al, 2012).

A afinidade da Insulina Glargina pelo receptor de IGF-1 humano é aproximadamente 5 a 8 vezes maior que a insulina humana (mas aproximadamente 70 a 80 vezes menor que a do IGF-1), enquanto o M1 e o M2 se ligam ao receptor de IGF-1 com uma afinidade um pouco menor em comparação com a insulina humana (Steinstraesser A1 et al, 2014).

A concentração terapêutica total da insulina (Insulina Glargina e seus metabólitos) encontrada em pacientes com diabetes tipo 1 foi consideravelmente menor do que a necessária para uma ocupação semi-máxima de receptores de IGF-1, e subsequente, ativação da via mitogênica proliferativa iniciada pelo receptor de IGF-1. As concentrações fisiológicas de IGF-1 endógeno podem ativar a via mitogênica proliferativa; no entanto, as concentrações terapêuticas encontradas na terapia com insulina, incluindo terapia com Insulina Glargina 300 U/mL, são consideravelmente mais baixas do que as concentrações farmacológicas necessárias para ativar a via do IGF-1.

Nos estudos de clamp euglicêmico em indivíduos saudáveis ou em pacientes com diabetes tipo 1, o início da ação do Insulina Glargina administrado via subcutâneo foi mais lento do que com a insulina humana NPH; e seu efeito foi suave e sem pico, com duração prolongada.

Como pode ser observado nos estudos de clamp euglicêmico, em pacientes com diabetes tipo 1, o efeito de redução da glicose do Insulina Glargina 300 U/mL foi mais constante e prolongado em comparação com Insulina Glargina 100 U/mL após injeção subcutânea. A Figura 1 mostra os resultados de um estudo cruzado com 18 pacientes com diabetes tipo 1 conduzido por um período máximo de 36 horas após a injeção. O efeito do Insulina Glargina 300 U/mL foi além de 24 horas (até 36 horas) em doses clinicamente relevantes.

O efeito prolongado de redução da glicose de Insulina Glargina 300 U/mL, além das 24 horas, permite uma melhor adaptação do horário de administração, uma vez ao dia, de Insulina Glargina 300 U/mL.

A diferença de perfil entre Insulina Glargina 300 U/mL e Insulina Glargina 100 U/mL é atribuível à modificação da liberação de insulina glargina a partir do precipitado.

Para a mesma quantidade de unidades injetadas de Insulina Glargina, o volume a ser injetado de Insulina Glargina 300 U/mL é um terço do volume de Insulina Glargina 100 U/mL. Isto leva a uma redução da área de superfície do precipitado que proporciona uma liberação mais constante de Insulina Glargina 300 U/mL em relação a Insulina Glargina 100 U/mL.

Figura 1 - Perfil de Atividade em Pacientes com DMT1 em um Estudo Clamp Euglicêmico de 36 Horas

Taxa de infusão de glicose

Determinada como a quantidade de glicose infundida para manter constantes os níveis plasmáticos de glicose (valores médios por hora). O final da observação foi de 36 horas.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção e Distribuição

Após a injeção subcutânea de Insulina Glargina 300 U/mL em indivíduos saudáveis e em pacientes diabéticos, as concentrações séricas de insulina indicaram uma absorção mais lenta e bem mais prolongada resultando em uma curva de tempo x concentração ainda mais plana por até 36 horas quando comparada a Insulina Glargina 100 U/mL. As concentrações foram consistentes com o perfil de tempo da atividade farmacodinâmica de Insulina Glargina 300 U/mL.

O estado de equilíbrio, dentro da faixa terapêutica, é atingido após 3-4 dias de administração diária de Insulina Glargina 300 U/mL.

Após injeção subcutânea de Insulina Glargina 300 U/mL, a variabilidade intra-individual, definida como o coeficiente de variação da exposição à insulina durante 24 horas foi menor no estado de equilíbrio (17,4%).

Metabolismo

Após injeção subcutânea de Insulina Glargina 300 U/mL em indivíduos saudáveis e pacientes com diabetes, a Insulina Glargina é rapidamente metabolizada no carboxil terminal da cadeia Beta com a formação de dois metabólitos ativos M1 (21-A- Gli-insulina) e M2 (21-A-Gli-des-30B-Thr-insulina). No plasma, o principal composto circulante é o metabólito M1. A exposição ao M1 aumenta com a dose administrada de Insulina Glargina 300 U/mL. Os achados farmacocinéticos e farmacodinâmicos indicam que o efeito da injeção subcutânea com Insulina Glargina 300 U/mL é baseado principalmente na exposição ao M1. A Insulina Glargina e o metabólito M2 não foram detectáveis na grande maioria dos indivíduos e, quando detectáveis, suas concentrações foram independentes da dose administrada e da formulação de Insulina Glargina.

Eliminação

A meia-vida do M1, o metabólito predominante de Insulina Glargina 300 U/mL após injeção subcutânea é de 18-19 horas independentemente da dose.

Sexo, raça

Não existem informações sobre o efeito do sexo e raça sobre o perfil farmacocinético da Insulina Glargina.

Pacientes idosos

O efeito da idade sobre a farmacocinética do Insulina Glargina 300 U/mL não foi estudado. Em pacientes idosos com diabetes, a dose inicial, incrementos de dose, e dose de manutenção devem ser conservadores para evitar reações hipoglicêmicas. Hipoglicemia pode ser difícil de ser reconhecida em idosos.

Monitoramento rigoroso da glicemia é recomendado e a dose de insulina deve ser ajustada individualmente.

Pacientes pediátricos

A farmacocinética do Insulina Glargina 300 U/mL não foi estabelecida em pacientes pediátricos.

Pacientes com insuficiência Renal

O efeito da insuficiência renal sobre a farmacocinética do Insulina Glargina 300 U/mL não foi estudado. No entanto, alguns estudos com insulina humana demonstraram um aumento dos níveis circulantes de insulina em pacientes com insuficiência renal. Monitoramento rigoroso da glicemia é recomendado e a dose de insulina deve ser ajustada individualmente.

Pacientes com insuficiência Hepática

O efeito da insuficiência hepática sobre a farmacocinética do Insulina Glargina 300 U/mL não foi estudado. No entanto, alguns estudos com insulina humana demonstraram um aumento dos níveis circulantes de insulina em pacientes com insuficiência hepática. Monitoramento rigoroso da glicemia é recomendado e a dose de insulina deve ser ajustada individualmente.

Como devo armazenar o Basaglar?

Deve-se guardar o refil fechado de Basaglar em um refrigerador (2 a 8°C), mas não no congelador. Não congelar. Não use Basaglar se tiver sido congelado.

A caneta e o refil de Basaglar em uso devem ser mantidos em lugar o mais fresco possível (abaixo de 30°C), longe do calor e da luz direta. Não refrigerar.

Após um período de 28 dias, devem-se descartar os refis em uso, mesmo se estes ainda contiverem produto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, válido por 28 dias.

Aspecto físico

Basaglar

Você encontra Basaglar em refil de vidro, com 3 mL de solução estéril, límpida, incolor e sem partículas visíveis.

Basaglar KwikPen

Basaglar KwikPen está disponível como uma caneta pré-preenchida com solução estéril, límpida, incolor e sem partículas visíveis para injeção.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Basaglar

Basaglar

Registro MS – 1.1260.0194

Farm. Resp.:
Márcia A. Preda
CRF-SP nº 19189

Fabricado por:
Lilly France S.A.S.
Fegersheim – França

Ou

Fabricado por:
Eli Lilly Italia S.p.A.
Sesto Fiorentino – Itália

Embalado por:
Lilly France S.A.S.
Fegersheim – França

Ou

Eli Lilly Italia S.p.A.
Sesto Fiorentino – Itália

Importado por:
Eli Lilly do Brasil Ltda.
Av. Morumbi, 8264 – São Paulo, SP
CNPJ 43.940.618/0001-44

Lilly SAC
0800 701 0444
sac_brasil@lilly.com

Venda sob prescrição médica.

Basaglar KwikPen

Registro MS – 1.1260.0194

Farm. Resp.:
Márcia A. Preda
CRF-SP nº 19189

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Lilly France S.A.S.
Fegersheim – França

Embalado por:
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Indianápolis – EUA

Ou

Lilly France S.A.S.
Fegersheim – França

Ou

Fabricado por:
Eli Lilly Italia S.p.A.
Sesto Fiorentino – Itália

Embalado por:
Lilly France S.A.S.
Fegersheim – França

Importado por:
Eli Lilly do Brasil Ltda.
Av. Morumbi, 8264 – São Paulo, SP
CNPJ 43.940.618/0001-44

Lilly SAC
0800 701 0444
sac_brasil@lilly.com

Venda sob prescrição médica.