Antigeron

Bula do Medicamento - Farmacologia do Remédio

Sistema Nervoso

Antigeron, para o que é indicado e para o que serve?

Este medicamento é indicado para o tratamento e prevenção dos sintomas vasculares da arteriosclerose (falta de flexibilidade das artérias) e espasmos (contrações aumentadas) nos vasos periféricos e/ou centrais, caracterizados por desordens da circulação do sangue no cérebro, tais como: transtornos de memória, cefaleias (dores de cabeça) vasculares, irritabilidade, depressão , astenia (dificuldade de concentração, alterações do apetite) e alterações do ritmo do sono.

Indicações Periféricas

Claudicações intermitentes (alteração da circulação do sangue nas pernas), tromboangeíte obliterante (doença vascular), doença de Raynaud (falta de circulação nas mãos e pés), diabetes , pré-gangrena, úlceras, parestesias (formigarnento), câimbras.

Indicações Labirínticas

Vertigens, zumbido , nistagmo (movimento involuntário e repetido dos olhos), náuseas, vômitos , síndrome de Méniere (que afeta a audição e o equilíbrio), cinetoses (náuseas, enjoos quando em movimento).

Como o Antigeron funciona?

Este medicamento promove o alívio dos distúrbios da circulação do sangue tanto centralmente (no cérebro) quanto nos vasos periféricos, melhorando o fluxo sanguíneo e a oxigenação de tecidos e órgãos.

Os sinais de melhora nos sintomas são observados com o decorrer de algumas semanas de tratamento.

Quais as contraindicações do Antigeron?

Este medicamento não deve ser utilizado se você apresenta hipersensibilidade conhecida à substância cinarizina ou a qualquer componente da formulação.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Como usar o Antigeron?

Uso oral.

Uso adulto.

A dose média recomendada é de 1 comprimido de liberação prolongada de 75mg a cada 12 horas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que eu devo fazer quando esquecer de usar o Antigeron?

Em caso de esquecimento, retome o seu uso da maneira recomendada, não devendo dobrar a dose porque esqueceu de tomar a anterior.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Antigeron?

Este medicamento não deve ser usado em pacientes portadores de doença de Parkinson , a menos que o médico considere que os benefícios do tratamento superem os riscos de agravamento da doença.

A substância cinarizina, como outros antialérgicos , pode causar epigastralgia (dor no estômago). A ingestão deste medicamento após as refeições pode diminuir a irritação gástrica.

Este medicamento pode causar sonolência, principalmente no início do tratamento. Este medicamento pode diminuir sua atenção e reduzir sua capacidade de dirigir veículos, por isso você deve ter cuidado ao operar máquinas ou dirigir veículos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Também não deve ser utilizado durante a amamentação, a menos que seja expressamente recomendado pelo médico.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Antigeron?

Sonolência e distúrbios gastrintestinais podem ocorrer em alguns pacientes. Esses sintomas são geralmente transitórios e frequentemente podem ser prevenidos pelo aumento gradual da dose, até atingir a posologia ideal.

Foram relatados raros casos de cefaleia (dores de cabeça), boca seca, ganho de peso, transpiração ou reação alérgica e casos muito raros de líquen plano (doença cutânea que afeta a boca) ou sintomas semelhantes aos do lúpus (manchas, erupções avermelhadas na pele).

Foi descrito um caso isolado de icterícia colestática (refluxo da bile produzida pelo pâncreas).

Pessoas idosas sob tratamento prolongado podem apresentar sintomas extrapiramidais (incapacidade de se manter imóvel ou movimentos musculares irregulares e involuntários, geralmente na face) ou agravamento desses sintomas, às vezes associados com sentimentos de tristeza.

Nesses casos recomenda-se suspender o tratamento.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Apresentações do Antigeron

Comprimido revestido de liberação prolongada

Embalagem contendo 30 comprimidos.

Via de administração: oral.

Uso adulto.

Qual a composição do Antigeron?

Cada comprimido revestido de liberação prolongada contém:

Cinarizina

75mg

Excipientes q.s.p.

1 comprimido revestido

Excipientes: lactose monoidratada, amido, metacrilato RS, talco , estearato de magnésio, metacrilato E 100, dióxido de titânio, macrogol e corante vermelho FDC n°3 laca.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Antigeron maior do que a recomendada?

Foram observados vômitos, sonolência, tremor, hipotonia (diminuição do tônus muscular) em caso de superdosagem com 2100mg ingeridos por uma criança de 4 anos de idade, que recuperou-se sem problemas. Não existe antidoto especifico.

Devem-se realizar condutas padrão, como esvaziamento gástrico e tratamento geral de apoio.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro medico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Antigeron com outros remédios?

Depressores do SNC

Sistema nervoso central (Ex: diazepam , benzodiazepina, lorazepam , clorodiazepóxido, flunitrazepam , pentobarbital, fenobarbital ), álcool e antidepressivos tricíclicos ( amitriptilina , clomipramina , imipramina, doxepina) administrados simultaneamente com a cinarizina podem potencializar os efeitos sedativos destes e da própria cinarizina.

Interações em Testes de Laboratório

A cinarizina pode, devido ao seu efeito antialérgico, interferir na leitura de testes intradérmicos caso seja administrada até 4 dias antes do teste cutâneo.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Antigeron (Cinarizina)?

Resultados de Eficácia


Profilaxia de Enxaqueca

Em estudo duplo-cego, randomizado e considerando o valproato de sódio como comparador, Togha não conseguiu demonstrar diferenças significantes entre a Cinarizina e o valproato de sódio. Em ambos os grupos, o número, a intensidade e a duração das crises foram significativamente reduzidos (p <0,05). A única diferença significativa observada entre os grupos foi uma redução significativa demonstrada pela Cinarizina na linha de base que foi verificada na 3ª e 4ª visitas do estudo. Dois pacientes descontinuaram o tratamento prematuramente no grupo Cinarizina com significante ganho de peso e três pacientes no grupo valproato de sódio com ganho significativo de peso e tremores graves.

Em estudo duplo-cego com a flunarizina como comparador, Drillisch mostrou que após três meses de tratamento, a frequência de crises de enxaqueca caiu de forma significativa, em 56% para Cinarizina e 42% para flunarizina. A duração das crises também caiu significativamente (de 77% para Cinarizina e 72% para flunarizina).

O estudo conduzido por Cerny considerou 2 comparadores, a flunarizina e a diidroergotamina. A eficácia foi medida pela cura (paciente livre da enxaqueca) e revelou que a Cinarizina demonstrou equivalência à di-idroergotamina, porém foi menos eficaz que a flunarizina.

Em estudo conduzido por Rossi, os resultados demonstraram que a Cinarizina pode ser eficaz na profilaxia da enxaqueca.

Em outro estudo realizado por Togha, neste caso aberto e sem comparador, a Cinarizina reduziu a frequência mensal de crises de enxaqueca após 14 semanas de tratamento. A redução percentual na frequência mensal de enxaqueca foi de 35% depois de duas semanas, 74% após 6 semanas, 74% após 10 semanas e 75% após 14 semanas de tratamento. A redução significativa na duração e gravidade da crise também foi observada. Nenhum evento adverso grave foi observado.

O estudo conduzido por Radovic demonstrou que depois de um mês de tratamento, 28 dos 30 pacientes tiveram uma diminuição na gravidade, frequência e duração das crises. Após 3 meses de tratamento, todos os pacientes foram tratados com sucesso com Cinarizina 25 mg duas vezes ao dia.

Distúrbios do equilíbrio

Profilaxia e tratamento dos sintomas dos distúrbios do equilíbrio

Em estudo realizado por Philipszoon, em comparação com placebo, a Cinarizina foi eficaz em aliviar sintomas de paciente com vertigem.

Em estudo conduzido por Mangabeira, em comparação com placebo, a Cinarizina foi eficaz no tratamento periférico de doenças vasculares. Vertigem e zumbido foram os sintomas que mais melhoraram com o tratamento.

Em estudo realizado por Castellini, em comparação com o placebo, a Cinarizina teve ação eficaz na terapia de vertigem de origem periférica e apresentou tolerância geralmente satisfatória.

Em estudo conduzido por Stok, em comparação com o placebo, a vertigem melhorou em todos os pacientes tratados com Cinarizina (desaparecimento completo em 9 pacientes e melhora nos outros 3), enquanto que houve melhora em apenas dois pacientes que receberam placebo. Zumbido no ouvido e hipoacusia melhoraram em 5 dos 12 pacientes tratados com Cinarizina, enquanto que nenhum dos pacientes tratados com placebo apresentaram melhora nesses sintomas.

Uso na profilaxia do enjoo

No estudo conduzido por Hargreaves, em comparação com placebo, a Cinarizina mostrou clara redução na incidência de enjoo entre um grupo de marinheiros inexperientes.

Em estudo realizado por Doweck, comparação com placebo, a Cinarizina demonstrou ser eficaz na prevenção do enjoo em mar agitado. Nenhum efeito significativo foi encontrado para 25mg de Cinarizina.

Em estudo conduzido por Macnair, a Cinarizina mostrou-se eficaz na profilaxia contra enjoo em carro em crianças, com níveis baixos de eventos adversos.

Referências bibliográficas:

1. LMD235905 - Togha M, Rahmat M, Nilavari K et al. Cinnarizine in refractory migraine prophylaxis: efficacy, and tolerability. A comparison with sodium valproate. Headache 47 (5), p. 792, 2007.
2. LMD20237 - Drillisch C, Girke W. Ergebnisse der behandlung von migraene-patienten mit cinnarizin und flunarizin. Die Medizinische Welt;31(51-52), p.1870-1872, 1980.
3. LMD64193 - Cerny R, Krejcova H, Bojar M. Effects of treatment with ergolides and calcium antagonists in patients with migraine. Proceedings of the 5th European Workshop On Clinical Neuropharmacology, Bratislava, Czechoslovakia, July 6-8, 1987. New Trends In Clinical Neuropharmacology, eds. D. Bartko et al, John Libbey & Co. Ltd., p.224-225, 1988.
​​​​​​4. LMD192949 - Rossi P, Fiermonte G, Pierelli F. Cinnarizine in migraine prophylaxis: efficacy, tolerability and predictive factors for therapeutic responsiveness. An open-label pilot trial. Functional Neurology 18(3), p.155-159, 2003.
5. LMD217993 - Togha M, Ashrafian H, Tajik P. Open-label trial of cinnarizine in migraine prophylaxis. Headache 46 (3), p. 498-502, 2006.
6. LMD2554 - Philipszoon AJ. Influence of cinnarizine on the labyrinth and on vertigo. Clinical Pharmacology and Therapeutics 3 (2), p.184-190, 1962.
7. LMD2610 - Mangabeira Albernaz PL, Gananca MM, Menon AD. O tratamento dos problemos de equilibrio e audicao com a cinnarizina (R00516). O Hospital 74 (3), p. 787-791, 1968.
8. LMD2627 - Castellini V. Esperienze cliniche ed elettronistagmografiche su un nuovo farmaco contenente cinnarizina nel trattamento delle vertigini. Bollettino delle Malattie dell'Orecchio, della Gola, del Naso 87, p. 107-131, 1969.
9. LMD8305 – Stok. Estudio a doble-ciego de la influencia de cinnarizina R516 en pacientes con trastornos Del equilibrio. Clinical Study Report, 1974
10. LMD20513 - Hargreaves J. A double-blind placebo controlled study of cinnarizine in the prophylaxis of seasickness. The Practitioner 224, p.547-550, 1980.
11. LMD104704 -Doweck I, Gordon CR, Spitzer O, et al. Effect of cinnarizine in the prevention of seasickness Aviation, Space, and Environmental Medicine 65, p.606-609, 1994.
12. LMD34992 – Macnair AL. Cinnarizine in the prophylaxis of car sickness in children Current Medical Research and Opinion 8(7), p.451-455, 1983.

Características farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de Ação

A Cinarizina inibe contrações das células musculares lisas da vasculatura através do bloqueio dos canais de cálcio. Além deste antagonismo direto ao cálcio, a Cinarizina diminui a atividade das substâncias vasoativas, como a norepinefrina e a serotonina , através do bloqueio do receptor dos canais de cálcio. O bloqueio do influxo celular de cálcio é tecido-seletivo, e resulta em propriedades antivasoconstritoras sem efeito na pressão sanguínea e frequência cardíaca.

A Cinarizina pode, adicionalmente, melhorar a microcirculação deficiente através do aumento da deformabilidade dos eritrócitos e diminuição da viscosidade sanguínea. A resistência celular à hipóxia aumenta.

A Cinarizina inibe a estimulação do sistema vestibular, resultando em supressão do nistagmo e outros distúrbios autonômicos. Episódios agudos de vertigem podem ser prevenidos ou reduzidos pela Cinarizina.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Os níveis de pico plasmático de Cinarizina são obtidos entre 1 a 3 horas após a ingestão.

Distribuição

A ligação às proteínas plasmáticas da Cinarizina é de 91%.

Metabolismo

A Cinarizina é extensivamente metabolizada principalmente via CYP2D6.

Eliminação

A meia-vida de eliminação da Cinarizina relatada está na faixa entre 4 e 24 horas.

A eliminação de seus metabólitos é cerca de 1/3 na urina e 2/3 nas fezes.

Informação não clínica

Fertilidade, mutagenicidade e carcinogenicidade

Os valores de Dose letal50 (DL 50 ) com dose única em vários modelos animais mostram uma grande margem de segurança em mg/kg em comparação com a dose máxima recomendada em humanos (MRHD) de 100 mg/dia ou 2 mg/kg com base em uma pessoa de 50 kg. Os valores de DL 50 foram > 1000 mg/kg no camundongo após administrações orais, subcutâneas e intraperitoneais. Da mesma forma, os valores de DL 50 no rato e no cão foram > 640 mg/kg e > 160 mg/kg, respectivamente, para as três vias de administração. A DL 50 após administração intravenosa no camundongo e no rato foi de 22 mg/kg e 24 mg/kg, respectivamente. A DL 50 na cobaia foi > 40 mg/kg após administração oral e subcutânea. Os resultados de toxicidade aguda subcutânea, intraperitoneal e oral no camundongo ou no rato com sal diidrocloreto foram semelhantes aos resultados do composto original.

Os estudos de toxicidade com dose repetida oral (administrada na dieta) no rato mostraram alguma diminuição no consumo de alimentos e alterações na química do soro (diminuição do fósforo inorgânico, aumento da relação cálcio/fósforo), peso do órgão (diminuição do baço e coração, aumento de fígado , rim e cérebro) e histopatologia (degeneração centrilobular crônica e modificações pancreáticas). Essas observações ocorreram geralmente no grupo de dose alta (320 mg/kg ou cerca de 160 x MRHD) e foram mais pronunciadas após 18 meses de tratamento. Após 3 ou 12 meses de administração oral no cão, todas as observações foram semelhantes aos controles, exceto por alguma diminuição no peso corporal (após 3 meses a 80 mg/kg ou cerca de 40 x MRHD) ou alguns achados histopatológicos limitados (vacuolação nuclear focal e satelitose no SNC, aspecto hidrópico no fígado, modificações pancreáticas, depleção linfoide, inibição da espermatogênese e atrofia do trato genital feminino) após 12 meses com alta dose de 20 mg/kg (~ 10 x MRHD).

Em estudos de reprodução no rato, coelho e cão, não houve efeito na fertilidade e nem teratogenicidade. Em doses muito altas (80 a 320 mg/kg, cerca de 40-160 vezes a dose máxima recomendada em seres humanos) em ratos, a toxicidade materna resultou em redução do tamanho da ninhada, aumento da porcentagem de reabsorções e diminuição do peso fetal ao nascer.

O estudo de mutagenicidade in vitro com Salmonella typhimurium indicou que o composto precursor não é mutagênico até 10 umol/placa. No entanto, depois de reagir com nitrito e formar o produto nitrosa do, foi observada atividade mutagênica fraca. A carcinogenicidade não foi avaliada de forma específica. Entretanto, alterações pré-neoplásicas não foram evidentes durante a administração oral crônica por 18 meses em ratos, até uma dose de 160 vezes o nível da dose máxima em seres humanos.

Como devo armazenar o Antigeron?

Evitar calor excessivo (temperatura superior a 40°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Antigeron ® apresenta-se na forma de comprimido revestido rosa escuro, circular, biconvexo, com vinco em um dos lados e “F” no outro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Antigeron

Registro M.S. nº 1.7817.0032

Farm. Responsável:
Fernando Costa Oliveira
CRF-GO nº 5.220

Registrado por:
Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Avenida Ceci, nº 282, Módulo I
Tamboré - Barueri - SP
CEP 06460-120
C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4
Daia - Anápolis - GO
CEP 75132-02

Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide cartucho.

Venda sob prescrição médica.