Natasha Assis Baruffi

Resumo: Ontem, recebi o pior atendimento que um médico pode oferecer a um paciente. Quando alguém busca um médico, especialmente com dor, espera-se que o profissional ofereça ajuda e orientação para aliviar suas enfermidades. No meu caso, tenho 54 anos e lido com uma doença causada por movimentos repetitivos. Tenho tendinite, LER, e agora fui diagnosticada com sinovite e tenossinovite. Essa foi a minha segunda consulta particular com a Dra. Natasha Baruffi. Minha mão está extremamente inchada e sinto muita dor. Durante a consulta, que durou menos de cinco minutos, a médica fez orientações rápidas e prescreveu a medicação. Quando ela perguntou se eu precisava de mais alguma coisa, solicitei um atestado médico, já que a dor me impede de realizar minhas atividades no trabalho, que envolvem o uso constante da mão direita para digitação e escrita. Na primeira consulta, ela havia me fornecido três dias de atestado. Para minha surpresa, de forma grosseira, a médica disse que era totalmente errado fornecer um atestado. Afirmou que todas as pessoas trabalham com dor, inclusive ela, e questionou que, se todos parassem de trabalhar por dor, não haveria mais trabalhadores no país. Ao final, ela emitiu o atestado, mas deixou claro que estava fazendo isso contra sua vontade. Ainda, de maneira rude, disse: "assina aí" a autorização da CID, sem nenhuma consideração. Ao lidar com médicos ou qualquer outros profissionais de saúde, é essencial que haja empatia, compreensão e um compromisso com o bem-estar do paciente. A resposta da médica em relação ao meu pedido de atestado é desproporcional e nada profissional; especialmente ao minimizar a minha dor e minhas limitações.